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Corpos de jovens assassinados após darem carona a desconhecidos são velados

Os corpos dos jovens que foram assassinados com golpes de faca após darem carona a desconhecidos em Lagoa da Confusão estão sendo velados nesta terça-feira (21). O caso aconteceu na madrugada de segunda-feira (20). Os suspeitos mataram os amigos supostamente para roubar o veículo.

O velório de Carlos Henrique da Silva, que tinha 22 anos, está sendo realizado na casa da família no setor Costa Esmeralda, em Araguaína. O enterro está previsto para às 15h, na cidade de Babaçulândia. Já o corpo de Wagno Ramo do Carmo, que tinha 29 anos, foi levado para a cidade de Confresa, no Mato Grosso, onde está sendo velado.

O crime

Uma terceira vítima do roubo Edison Luiz Roncaglio também foi atingido, mas conseguiu sair do veículo e correu para pedir socorro. Ele chegou a ser internado, mas já recebeu alta. Segundo a Polícia Militar, a vítima que sobreviveu contou que todos estavam em uma festa em Lagoa da Confusão, quando resolveram ir embora. Eles então deram carona para dois homens.

Em um determinado momento, segundo os relatos, os suspeitos começaram a esfaquear os ocupantes do carro. Os outros dois tiveram ferimentos no pescoço e morreram. Os suspeitos, sendo um maior e outro menor de idade, foram detidos pela PM horas depois, no município de Cristalândia. O carro também foi recuperado. Eles estão na delegacia de Paraíso do Tocantins e serão ouvidos pelo delegado.

Suspeitos

“Os autores, um jovem de 20 anos e um adolescente de 16, estavam curtindo uma festa na cidade de Lagoa da Confusão, quando viram as vítimas em um carro com um som muito caro”, contou o delegado Hismael Tranqueira, ao afirmar que eles se sentiram atraídos pelo aparelho de som automotivo.

Horas depois do crime, os suspeitos foram encontrados. Segundo a polícia, após o carro ficar sem gasolina eles saíram para comprar combustível e acabaram parando em um bar, onde dormiram em cima de uma mesa de sinuca. “Eles estavam bêbados e foram encontrados dormindo perto de Nova Rosalândia”, contou o delegado.

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Homem morre após ser baleado pela polícia na zona rural de Araguatins

Um jovem de 25 anos, que não teve o nome divulgado, morreu após ser baleado pela Polícia Militar em um assentamento na zona rural de Araguatins. O caso aconteceu na noite desta segunda-feira (20), por volta das 22h50. Segundo a PM, ele chegou a ser socorrido, mas não resistiu aos ferimentos.

De acordo com a polícia, o jovem tinha três mandados de prisão pelo crime de latrocínio, que é roubo seguido de morte. Além disso, ele é suspeito de matar o sargento da Polícia Militar Hudson Conrado, de 46 anos, em Macapá (AP) no dia 18 de outubro. Ele foi baleado dentro do próprio carro.

Ao perceber a presença dos policiais, o suspeito entrou em uma casa. A polícia informou que o jovem estava em um quarto escuro e disparou contra os militares, que revidaram e atingiram o jovem. No local, foram apreendidas um revólver e duas armas artesanais que estavam com o suspeito.

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Com BRT questionado, Paço entrega escrituras a impactados; desapropriação ainda é criticada

O projeto do BRT de Palmas [sigla em inglês para transporte rápido por ônibus] já foi considerado ilegal pela Justiça Federal e como tendo um potencial de dano ao erário de R$ 227 milhões pelo Tribunal de Contas da União (TCU), mas a prefeitura segue com o planejamento de implantação e iniciou a entrega de escrituras para as famílias impactadas. Neste momento receberam a documentação 34 famílias que possuíam lotes nas Quadras 125-A e 170-A no Jardim Aureny III.

Titular da Secretaria de Desenvolvimento Urbano, Regularização Fundiária e Serviços Regionais (Sedurf), Ricardo Ayres (PBS) explica que as famílias fizeram um “acordo amigável” e receberão além do lote, um valor em dinheiro. Em material da prefeitura, uma destas moradoras, Marli Pereira Araújo, comemorou a negociação. “Eu gostei muito, foi mais rápido do que eu imaginava. Agora eu recebi um lote até melhor que o meu, e com a indenização já estou construindo minha casa”, disse.

Críticas
Entretanto, a satisfação não é unânime. Miriam Duarte que residia na Quadra 170-A critica o processo de desapropriação. Em resumo, a palmense questiona os valores da negociação. “A prefeitura nos pagou do jeito que quis, da maneira que quis, e agora liberou a escritura. Mas o dinheiro que passaram foi muito irrisório. Comparado com o que a gente tinha na outra casa, não conseguimos fazer nada. Não fui indenizada, eu fui lesada pelo município”, defende.

O critério de avaliação dos terrenos foi um dos pontos questionados. “A prefeitura pagou muito mal por aquilo que era nosso. O lote que a gente tinha antes, calcularam em R$ 36 mil, e na hora de repassar o dela para mim, o cálculo foi em R$ 71 mil. Sendo que é no mesmo bairro, praticamente na mesma direção”, questionou a impactada.

Segundo Miriam Duarte, o acordo de desapropriação foi realizado em 2015, mas sem qualquer previsão para o pagamento, o que no seu caso, aconteceu somente em maio deste ano. A partir do recebimento dos valores, a então moradora da Quadra 170-A teve apenas 120 dias para se dirigir ao novo endereço, onde já reside.

Entre as promessas não cumpridas está a questão dos projetos para as novas residências. Segundo relata, o Paço só foi pagar as taxas para liberar o plano arquitetônico dos novos endereços depois de decorridos 60 dias do prazo de mudança. “Então paguei projetista, engenheiro porque a prefeitura só liberava as delas”, reclamou a impactada, justificando que assumiu os custou para conseguir mudar no tempo estipulado pelo próprio Executivo.

Miriam Duarte também critica a cobrança do Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) feito pela prefeitura pelos anos resididos na Quadra 170-A da Aureny III. Esta medida diminui em R$ 4 mil a sua indenização. Segundo a palmense, o Executivo não deveria ter feito isso porque o lote era de propriedade de uma Organização Não Governamental (ONG) chamada Habitat, que deveria ter isenção do tributo.

“A Prefeitura de Palmas nos fez várias promessas. Prometeu caminhão, lote com aterro, reaproveitar a questão do esgoto, e tudo nós pagamos. Então começamos do zero. Tudo isso foi tirado já do nosso bolso, e o dinheiro foi muito pouco. Ninguém constrói casa com R$ 35 mil, R$ 19 mil, R$ 29, mil”, acrescentou Miriam Duarte, citando exemplos dos valores de indenizações da região.

Por fim, Miriam Duarte relatou que alguns moradores da Quadra 170-A do Aureny III ingressaram com ação na Justiça contra a Prefeitura de Palmas para garantir o ressarcimento ou a correta indenização pela desapropriação.

Projeto questionado
O BRT é um dos principais objetivos da administração do prefeito Carlos Amastha (PSB), entretanto, o projeto vem sendo questionado. Em maio do ano passado, a Justiça Federal determinou o cancelamento de sua instalação. A decisão foi proferida pelo juiz Adelmar Aires Pimenta da Silva, que declarou ilegal toda a proposta e determinou que a Caixa Econômica devolvesse recursos respectivos ao orçamento da União que seriam destinados à construção.

Segundo o magistrado, a escolha do modelo desse tipo de transporte não foi devidamente justificada e poderá trazer dano de difícil reparação ao erário federal, municipal e à população local. “A longo prazo, esse dano se estenderá à coletividade, corporificado em tarifas de ônibus mais altas. Como costuma acontecer no país, a população pobre, dependente do transporte público, será a mais prejudicada”, resumiu. Anteriormente a Justiça Federal já tinha suspendido os repasses para partes do projeto.

Depois de uma série de manifestações contrárias à obra, o Tribunal de Contas da União (TCU) determinou a paralisação das obras. O ministro-substituto André Luís de Carvalho reafirmou as irregularidades que já tinham sido encontradas anteriormente pelo órgão e disse que o BRT de Palmas tem um potencial de dano ao erário de R$ 227 milhões. Para o magistrado, são necessárias medidas corretivas por parte da prefeitura para a continuidade.

O BRT da Capital foi uma das 11 obras com irregularidades graves que o TCU mandou que fossem paralisadas no Brasil, ao aprovar, por unanimidade, o relatório anual de consolidação das fiscalizações, o Fiscobras. O documento foi apreciado na sessão plenária do dia 8 de novembro e já encaminhado ao Congresso Nacional. As informações deverão auxiliar a Comissão Mista de Planos, Orçamentos Públicos e Fiscalização (CMO) para definir a distribuição dos recursos orçamentários para o próximo ano.

Conforme o Tribunal de Contas da União, a recomendação de paralisação não se aplica à totalidade de cada obra, mas especificamente aos contratos fiscalizados. Segundo o órgão, cabe ao Congresso Nacional decidir se suspende ou não os recursos e se inclui cada contrato no bloqueio da Lei Orçamentária Anual de 2018.

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Secad publica edital de credenciamento para prestadores de serviço ao Plansaúde

Os prestadores de serviço que quiserem dar continuidade a sua participação no Plansaúde após o fim do contrato com a Unimed Centro-Oeste e Tocantins devem realizar o credenciamento em até 15 dias, conforme publicação datada do último Diário Oficial, de sexta-feira, 17, n° 4.992, em edital.

Conforme publicação, podem se credenciar empresas/cooperativas que prestam serviços no Tocantins, Goiás e Maranhão. Nos casos de urgência e emergência, poderão participar cooperativas que prestem serviços em todo o território nacional.

“Esta medida emergencial é um importante passo para que haja a garantia de continuidade dos atendimentos aos usuários do plano” afirma Geferson Barros, secretário da administração.

O Governo adiantou a publicação do edital, que estava prevista para a próxima terça.

Credenciamento

Os interessados em participar do processo deverão preencher o formulário (anexo IV ou V) disponível no link e encaminhar os documentos exigidos via correio para a sede do PLANSAÚDE, na Quadra 104 sul, Rua SE 07, Lote 40, CEP nº 77.020-022, Palmas – TO, ou dirigir-se diretamente ao referido endereço, com os documentos listados no Edital de Chamamento Público, no prazo improrrogável de 15 (quinze) dias, contados da publicação deste edital.

 Novo plano

O credenciamento visa a continuidade da prestação de serviços na área de saúde e diagnósticos, serviços hospitalares, serviços de atendimento nas especialidades médicas, serviços de radioterapia, serviços de oncologia, serviços de terapia renal substitutiva e demais serviços e procedimentos previstos e atualizados pelo rol de procedimentos e eventos em saúde do Plansaúde.

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Vicentinho Alves cobra do presidente do Banco do Brasil a reabertura de agências

Em audiência nesta segunda-feira, 20, em Brasília, o senador Vicentinho Alves, líder do PR no Senado Federal e coordenador da Bancada do Tocantins no Congresso Nacional, cobrou do presidente do Banco do Brasil, Paulo Caffarelli, uma solução urgente para a reabertura de diversas agências da instituição fechadas recentemente no Estado.

As agências do banco em Fátima, Filadélfia, Natividade, Taguatinga e Brejinho de Nazaré foram fechadas e, conforme pontuou o senador, os prejuízos para a população são enormes. “São pessoas simples, aposentados, pensionistas, servidores públicos, beneficiários de programas sociais, comerciantes e pessoas da zona rural que estão sendo obrigados a fazer deslocamentos de longa distância para buscar atendimento”, disse Vicentinho.

Na audiência, o senador fez pesadas críticas ao superintendente do Banco do Brasil no Tocantins, Marcos Antônio Kruger, “cuja gestão está sendo marcada pelo total descaso com a população, fechando sumariamente agências lucrativas alegando falta de segurança, apesar da disposição dos prefeitos, câmara de vereadores, comerciantes e comunidade no sentido de intensificar a adoção de medidas de segurança para proteger os servidores do banco e usuários”, esclareceu.

O senador manifestou ainda a intenção de convocar o superintendente ao Senado Federal para apresentar um plano de reabertura das agências fechadas. “O Banco do Brasil é uma instituição secular que cumpre importante função social como principal agente financeiro no Estado. A sua capilaridade é essencial para levar atendimento aos municípios. O banco possui um alto lucro, o dinheiro é segurado, precisa aprimorar a gestão de convênios com o Governo Estadual, Municipal e ações de inteligência para a melhoria da segurança”, afirmou o senador.

Ainda conforme Vicentinho, “o que está faltando é o espírito de diálogo para a melhor solução. Portanto, me propus no que tiver ao nosso alcance para esta interlocução”, finalizou.

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Em audiência, deputados debatem reparacelamento da dívida do Igeprev em 200 vezes

Entidades sindicais e representativas de diversos segmentos ligados aos servidores públicos do Tocantins se posicionaram contra o Projeto de Lei nº 40/2017 que propõe o reparcelamento da dívida bilionária que o instituto acumula. Em audiência pública convocada pelo relator do projeto, deputado Augusto Pugliesi, na manhã desta terça-feira, 21, na Assembleia Legislativa, deputados, representantes sindicais e do próprio Igeprev debateram a viabilidade de aumentar o número de parcelas para quitar a dívida. Pugliesi esclareceu que o objetivo da audiência é ouvir as partes envolvidas para que possa embasar seu relatório.

O projeto de lei encaminhado pelo governador Marcelo Miranda à AL prevê o reparcelamento em até 200 parcelas (quase 17 anos), todas as dívidas junto ao instituto, inclusive as que já foram parcelas em anos anteriores. O representante do Sisepe, Rorilândio Nunes afirmou categoricamente que a entidade é contrária ao reparcelamento e que o Estado deve cumprir com suas obrigações. “O estado tem que cumprir com suas obrigações legais. Se ele afirma que já está pagando os outros compromissos firmados porque pedir para parcelar de novo? Chega de parcelamento, se não vamos chegar ao ponto do governo não pagar nada. Se desconta do nosso contra cheque o governo tem que repassar para o Igeprev. Para onde está indo o dinheiro então”, questionou o servidor público.

Presente na audiência, o auditor do Tribunal de Contas do Tocantins, Nilson Alves, avaliou a situação do Igeprev como extremamente preocupante. “Só a folha do Igeprev é de R$ 80 milhões com uma receita prevista de R$ 70 milhões. Já tivemos outros parcelamentos. No projeto deve estar bem claro a forma de compensação. O que deve ser avaliado aqui é a legalidade ou ilegalidade de descontar do servidor e não repassar para o Igeprev. É preciso ter certeza que quando o servidor terminar a sua vida ativa ele vai continuar recebendo”, ponderou.

Na ocasião, o presidente do Igeprev, Jacques Silva avaliou como desnecessário o pedido de reparcelamento, uma vez que os parcelamentos anteriores estão sendo honrados e cobrou uma resposta do secretário da Fazenda. “Acho que a retirada do projeto do Executivo deverá acontecer em breve. Agora eu acho que faltou aqui a presença do secretário da Fazenda para explicar as dificuldades dele e porque não está repassando a contribuição dos servidores”, disse.

Jacques Silva ainda defendeu-se de críticas, pontuando os cuidados que está tomando na sua gestão e afirmou que está cumprindo o dever de casa. “Estamos tendo um enorme cuidado nesta administração. Reformamos um prédio só com os recursos que conseguimos juntar de pagamentos irregulares. Reformamos um prédio em Gurupi que estava há mais de oito anos parado e alugamos, para conseguir aumentar a arrecadação”, detalhou o gestor.

Conclusão

No final da audiência, o relator do projeto concluiu que o PL nº 40 está defasado. “Me baseando na auditoria do Tribunal de Contas, que durou um ano e quatro meses e reportou a responsabilidade ao secretário da Fazenda, ficou claro para mim que o não repasse não é de responsabilidade dos gestores do Igeprev, mas sim do governo. Vou fazer hoje ainda um requerimento em regime de urgência para convocar o secretário da Fazenda para explicar tudo o que debatemos aqui, sobre Igeprev, Plansaúde, porque este é o papel desta Assembleia. Vou aguardar ainda um posicionamento do governo para retirada desse projeto que já ficou defasado e inócuo”, encerrou Pugliesi.

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Investigados pela PF, médicos Ibsen e Andrés deixam CPP de Palmas após pagarem fiança

Os médicos cardiologistas Ibsen Suetônio Trindade e Andrés Sanchez Esteva, que estavam presos na Casa de Prisão Provisória de Palmas desde o último dia 7, foram soltos na noite de ontem, 20, após pagarem fiança estipulada em cerca de 300 salários mínimos.

Conforme informações da Justiça Federal ao T1 Notícias na manhã desta terça-feira, 21, a decisão é do juiz federal Adelmar Aires Pimenta, que ainda determinou que os médicos deverão retornar imediatamente às suas atividades no Hospital Geral de Palmas e não poderão ainda mudar de endereço residencial e profissional enquanto ocorrem as investigações. Os investigados também tiveram seus passaportes confiscados pela Justiça.

Ibsen e Andrés são investigados pela Polícia Federal na Operação Marcapasso. Eles estariam envolvidos em esquema criminoso relacionado à compra superfaturada de Órteses, Próteses e Materiais Especiais (OPME’s). Outro foco da investigação foram fraudes no Plansaúde. Durante a investigação, ainda foi descoberto que houve a retirada de vários equipamentos caros do Hospital Geral de Palmas (HGP) para serem utilizados em clínicas da rede privada.

A Polícia Federal cumpriu no último dia 7 a prisão temporária de 13 pessoas no Tocantins. Ao todo 137 mandados judiciais foram expedidos pela 4ª Vara Criminal Federal de Palmas, sendo 12 mandados de prisão temporária expedidos, 41 mandados de condução coercitiva contra empresários e 84 mandados de busca e apreensão no Tocantins, Distrito Federal, São Paulo, Goiás, Paraná, Bahia, Ceará, Pará, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul.

A investigação começou quando os sócios da empresa Cardiomed Comércio e Representação de Produtos Médicos e Hospitalares Ltda-Epp foram presos em flagrante por terem, na qualidade de proprietários da empresa, fornecido à Secretaria de Saúde do Tocantins produtos destinados a fins terapêuticos ou medicinais cujos prazos de validade de esterilização estavam vencidos.

T1 Notícias