Ramallah, Territórios palestinos, 14 dez 2018 (AFP) – As forças israelenses procuravam, nesta sexta-feira, os autores palestinos de uma série de ataques recentes, que acabou com meses de relativa calma na Cisjordânia e colocou sob pressão o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu.
Território ocupado há mais de 50 anos e onde 400.000 colonos israelenses mantém uma convivência muitas vezes conflituosa com mais de 2,5 milhões de palestinos, a Cisjordânia registrou na quinta-feira um terceiro ataque anti-israelense em dois meses.
A imprensa israelense questionava hoje “como evitar uma intifada”, em referência às revoltas palestinas passadas.
Dois soldados foram mortos e um soldado e um civil feridos gravemente na quinta, quando um homem saiu de um carro e atirou contra as pessoas em um ponto de ônibus perto do assentamento de Givat Assaf, perto de Ramallah. O atirador fugiu.
O Exército israelense anunciou o envio de reforços e Ramallah, sede das autoridades palestinas, foi bloqueada.
Confrontos entre palestinos e forças israelenses aconteceram em diferentes lugares. Colonos que gritavam vingança depredaram veículos palestinos. O motorista árabe de um ônibus público israelense foi espancado por judeus ultra-ortodoxos em Modiin Illit.