Produtores tiram dúvidas sobre como aumentar o rendimento em suas propriedades em Dia Técnico voltado a boas práticas na Bovinocultura Leiteira.
Fonte Prefeitura de Palmas
Na propriedade rural de 5,65 hectares do produtor de leite e queijo frescal Dirceu Martins de Azevedo, as boas práticas no trato dos bovinos estão rendendo resultados exitosos e lucrativos. No local existe um silo feito a partir do uso do capim capiaçu, resultado de um melhoramento genético do capim-elefante, que garante alimento de qualidade para os animais durante o período de estiagem.
Os resultados obtidos na propriedade com o uso do silo e gestão adequada da produção foram apresentados durante o Dia Técnico Sobre Boas Práticas na Bovinocultura Leiteira, na manhã de sexta-feira, 9, na programação de ações previstas durante o Agosto Verde, evento que objetiva expandir o acesso às tecnologias em prol da sustentabilidade e desenvolvimento da agricultura familiar.
Dezenas de produtores aproveitaram para tirar dúvidas sobre como aumentar o rendimento em suas propriedades. Além disso, o momento contou com a parte de orientação sobre crédito rural, importante instrumento que ajuda a viabilizar e realizar projetos que demandem investimento financeiro. As orientações foram repassadas por representantes do Instituto de Desenvolvimento Rural do Tocantins (Ruraltins), Sicoob Credipar, Banco da Amazônia e Banco do Brasil.
Resultados
Com a orientação técnica fornecida pela Secretaria de Desenvolvimento Rural de Palmas (Seder), Martins consegue retirar uma média diária de 85 litros de leite de 10 vacas em intenso período de lactação. E mesmo com a falta de água e secura provenientes da estiagem na região, a produção de leite não caiu, graças ao uso adequado do capiaçu na alimentação do gado.
A plantação do capim ocorreu em uma área de 0,7 hectare, passando pela colheita em maio desde ano. O produtor investiu em torno de R$ 3 mil para o plantio e montagem do silo.
A dinâmica para montagem do silo é bem simples, contando com a preparação do solo, plantio, colheita e estocagem. O material colhido deve ser devidamente compactado, coberto com lona própria para evitar a presença de umidade, e consequente perda do material.
Conforme o médico veterinário da Seder, Cláudio Sayão, é essencial o cumprimento de todas as etapas, que garantirão a qualidade do material e evitarão que ele estrague, pois estará acondicionado ao ar livre, apenas coberto e isolado pela lona.
Fotos: Regiane Rocha.