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Mesquita Al-Nuri foi destruída com explosivos pelo Estado Islâmico na semana passada.

Bandeira preta do EI foi hasteada durante a batalha por Mossul (Foto: Khalid al Mousily/Reuters)Bandeira preta do EI foi hasteada durante a batalha por Mossul (Foto: Khalid al Mousily/Reuters)

Bandeira preta do EI foi hasteada durante a batalha por Mossul (Foto: Khalid al Mousily/Reuters)

As forças iraquianas anunciaram nesta quinta-feira (29) que retomaram a emblemática mesquita de Mossul diante da qual o líder do grupo Estado Islâmico (EI), Abu Bakr al-Baghdadi, fez sua única aparição pública, em julho de 2014, segundo a France Presse.

O anúncio foi feito pelo exército iraquiano, mas um comandante das forças especiais do país informou à AFP que a mesquita Al-Nuri – destruída com explosivos pelo EI na semana passada – ainda não havia sido totalmente reconquistada, o que estava muito perto de acontecer.

A Grande Mesquita tem o nome do governante turco de Mossul e Aleppo, que ordenou sua construção em 1172, dois anos antes de sua morte.

Nur al-Din conquistou Damasco e pavimentou o sucesso de Saladin, que serviu como seu comandante no Egito antes de fundar a dinastia Ayyubid e retomar Jerusalém em 1187, segundo a BBC. Ele também é reverenciado pelos jihadistas por seus esforços para fazer a ortodoxia muçulmana sunita prevalecer sobre o xiismo.

A mesquita guardava do seu projeto inicial apenas uma minarete inclinada, algumas colunas e o mirabe, um nicho indicando a direção de Meca. A torre era coberta de um elaborado trabalho de tijolos inspirado pelo design iraniano e coberto com uma pequena cúpula de gesso branco.

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