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Alianças e derrota em SP fazem Haddad virar alvo em debate com vices 78

O candidato à Presidência pelo PT, Fernando Haddad, foi o principal alvo no debate entre as candidatas a vice-presidente promovido nesta terça-feira (2) pelo UOL em parceria com a “Folha de S.Paulo” e o SBT.

A campanha da chapa PT-PCdoB norteou os principais embates travados entre a vice de Haddad, Manuela D’Ávila (PCdoB), a de Ciro Gomes (PDT), Kátia Abreu (PDT), e de Geraldo Alckmin (PSDB), Ana Amélia (PP). Também convidados, o vice de Marina Silva (Rede), Eduardo Jorge (PV), e de Jair Bolsonaro (PSL), Hamilton Mourão (PRTB), optaram por não participar do debate.

Ex-prefeito de São Paulo e ex-ministro da Educação do governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Haddad foi criticado por Kátia e por Ana Amélia pelo o que elas consideraram falta de capacidade técnica e de experiência política do candidato.

Ações futuras de combate à corrupção, frente a críticas do PT à Operação Lava Jato, e os apoios buscados por Haddad junto a apoiadores do impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT) –como Eunício Oliveira e Renan Calheiros, ambos do MDB –também foram motivos de críticas.

A vice de Ciro adotou um tom irônico ao mencionar a experiência de Haddad no Ministério da Educação, citada pela campanha petista para justificar experiência política dele, e ao citar o resultado da eleição de 2016, quando Haddad buscava a reeleição na Prefeitura de São Paulo, mas perdeu no primeiro turno.

“Em que pese ele [Haddad] ter as melhores intenções, ele não conseguiu ser um bom prefeito e agradar a população. Demonstrou não ser o gestor que São Paulo esperava e fica sempre escapando por seus bons feitos no Ministério da Educação”, disse Kátia.

“O PT está brincando à beira do abismo. Não há nenhuma condição de Haddad assumir, ele não soube governar São Paulo, foi reprovado, não terminou o ensino médio e agora quer fazer a graduação. A Presidência não é escola para ninguém”, completou.

Haddad e Ciro são adversários diretos na briga por uma vaga no segundo turno. As últimas pesquisas de intenção de voto têm sido lideradas por Jair Bolsonaro (PSL), com o petista isolado no segundo lugar e Ciro em terceiro – em empate técnico com Alckmin.

Para refutar a senadora, Manuela citou derrotas eleitorais de Ciro e Alckmin –o pedetista, por exemplo, em outras duas tentativas ao Planalto; o tucano, na derrota para Lula em 2006.

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