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ENTRETERIMENTO

“Anitta será a próxima Ivete”, diz o presidente do Rock in Rio, Roberto Medina

O primeiro final de semana da oitava edição do Rock in Rio Lisboa terminou neste domingo com uma certeza: o festival já é tão português quanto brasileiro. No país, o evento já virou tradição e ajuda a movimentar a economia e o turismo local.

Neste primeiro final de semana, em que as principais atrações eram Muse e Bruno Mars, foi Anitta quem se destacou. Sem medo de encarar uma multidão de 85 mil pessoas, ela subiu no Palco Mundo e cumpriu o que havia prometido mais cedo: rebolar e botar funk para tocar.

Em conversa com o UOL, o presidente do Rock in Rio, Roberto Medina, foi enfático ao analisar o sucesso da cantora. “Eu tenho certeza que a Anitta será a próxima Ivete e é obrigação do Rock in Rio estar junto a ela”.

Medina minimizou ainda o fato de o festival nunca ter escalado uma funkeira antes. “Eu nunca tinha dito que não gostava de funk ou da Anitta. Eu faço pesquisas e na hora de escolher o que vai tocar no Rock in Rio não sigo o que eu gosto de ouvir. Não interfiro na programação”.

Além de Anitta, também tocaram neste final de semana os brasilerios Anavitória, Rael, Emicida e Manu Gavassi (que fez uma participação especial no show do português Agir). Na semana que vem, será a vez de Ivete Sangalo.
Rock in Rio ainda mais internacional

Além do Brasil e de Portugal, o Rock in Rio também já foi realizado em Madri, na Espanha, e em Las Vegas, nos Estados Unidos. Porém, nos dois lugares, o evento não vingou. “Quero voltar para os Estados Unidos, mas não para Las Vegas. Aquela cidade é uma coisa estranha. Há muita oferta e não conseguimos ter uma força”, contou Medina.

Sobre Madri, ele disse que não gostou do mercado de lá. “Mais da metade dos espanhóis não acredita na globalização. É muito difícil levar algo de fora para o país”.

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