Categorias
Uncategorized

Aplicativo usado para denunciar crimes ambientais é destaque em congresso na Itália

Estudantes de pós-graduação do Instituto Federal do Tocantins (IFTO) criaram um aplicativo de celular para que a população denuncie crimes ambientais, como queimadas. A iniciativa deu tão certo que o projeto foi apresentado num congresso científico internacional na Itália, no fim do mês passado, juntamente com outros dois projetos na área da educação e da música. (Veja o vídeo)

A ferramenta chamada de Preserve.TO está em fase de testes e ainda não foi disponibilizada para a população. O objetivo dos estudantes é contribuir com a sociedade. Todos os anos, o Tocantins enfrenta um sério problema com as queimadas. Esse ano, o estado já registrou mais de 2,4 mil focos.

“Todo tipo de infração pode ser denunciado pelo aplicativo. No caso, agora a gente está num período que está começando as queimadas. Ele também pode denunciar crimes contra a pesca, crimes contra a degradação tanto na área urbana, como rural”, explicou o estudante Mauro Antônio dos Santos.

Outro projeto aplaudido pela comunidade científica internacional foi criado pela turma da professora Walena Magalhães. Na ferramenta, aulas de um curso de música são reproduzidas numa plataforma. Assim, o aluno pode acompanhar pelo celular, de onde ele estiver.

“O aplicativo se chama Ritornello, que é um sinal musical que faz com que o músico retorne a uma sessão musical. Ele traz a ideia do aplicativo, de fazer o aluno retornar a um conteúdo que ele teve em sala de aula para poder estudar, se aprofundar, ter ilustrações desse conteúdo e fazer um teste, que diz o que ele errou, o que acertou”, explicou.

A sugestão da estudante Bianca Carvalho e dos colegas é voltada para a educação. Professores e gestores de Palmas podem usar um aplicativo para ter acesso ao resultado do Sistema de Avaliação da Educação de Palmas (Saep) e assim criar estratégias para melhorar o ensino.

“O professor, tendo acesso a esses resultados, consegue se planejar, ver, por exemplo: ‘meu aluno está com problema em matemática na matéria específica’. Ele consegue trabalhar em cima disso para que até a próxima prova o professor consiga ter resolvido o problema”.

Todos os trabalhos foram orientados pelo professor Cláudio Monteiro. Ele explica que as ideias surgiram depois que o curso de pós-graduação mudou a metodologia das aulas. Agora os estudantes têm mais liberdade criativa para pensar em soluções.

“A gente dá liberdade ao aluno nesse grupo multidisciplinar para identificar: ‘Qual é o problema que lhe aflige ou que aflige a comunidade que você vive?’ Tem trabalhos que saíram para verificação de área de preservação permanente, aulas que ajudam ao ensino”, explicou.

O professor disse que outra turma da pós-graduação também está desenvolvendo trabalhos que poderão ser apresentados na Grécia, com o mesmo objetivo: praticidade, economia e solução de problemas.

Veja mais notícias da região no G1 Tocantins.

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *