A polícia de Thousand Oaks, cidade dos EUA a 65 km de Los Angeles, identificou Ian David Long, um ex-fuzileiro naval de 28 anos, como o atirador que matou 12 pessoas e feriu cerca de 21 em um bar na noite de quarta-feira (7).
Long esteve na ativa como militar norte-americana de agosto de 2008 a março de 2013, conforme registros do Departamento de Defesa.
Munido de uma pistola .45 e bombas de fumaça, o atirador entrou em um bar na noite de quarta-feira efetuando disparos. O suspeito foi encontrado morto antes da chegada da polícia.
Segundo o xerife do condado de Ventura, Geoff Dean, não foi a primeira vez que o ex-fuzileiro teve problemas com as autoridades. Em abril deste ano, policiais foram até sua casa após receberem uma denúncia, mas não consideraram que era o caso de levar o suspeito para a delegacia.
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“Eles (os policiais) conversaram com ele, que estava irritado por alguma coisa, agindo um pouco irracional. Então chamaram a equipe de intervenção em crises, e nossos especialistas em saúde mental se encontraram com ele, conversaram e o liberaram”, disse o xerife.
Ainda não se sabe quais foram as motivações de Long. Testemunhas contam que o atirador entrou no bar vestindo um casaco preto e óculos escuros e por volta das 23h20 (horário local, 4h20 desta quinta em Brasília) começou a atirar.
O xerife Dean disse que os primeiros disparos foram nos seguranças e funcionários próximos às portas. Não há indicação de que ele teve como alvo funcionários específicos, mas a polícia espera descobrir mais ao realizar buscas na casa de Long, na comunidade vizinha de Newbury Park.
No momento do tiroteio, acontecia um evento universitário no local, o Borderline Bar & Grill. Entre as vítimas está Ron Helus, policial veterano que estava havia 29 anos nas forças de segurança locais e era xerife-adjunto no gabinete do condado de Ventura. Ele foi o primeiro policial a chegar ao local para conter o atirador.
Em solidariedade, a Universidade Luterana da Califórnia, que se localiza a aproximadamente 7 km de distância do ataque, cancelou suas aulas desta quinta-feira
O presidente Donald Trump ordenou que a bandeira dos Estados Unidos fosse hasteada a meio mastro como respeito às vítimas.