Conforme o presidente do Conselho de Economia, Higor Franco, só as grandes indústrias vão se beneficiar com a mudança na bandeira
Em setembro a bandeira tarifária na conta de energia será amarela, o que significa R$ 2 de acréscimo a cada 100 kWh em consumo, em vez dos R$ 3 que estava sendo cobrado na tarifa vermelha, mas há uma diferença. Conforme o presidente do Conselho de Economia, Higor Franco, só as grandes indústrias vão sentir algum efeito, para o consumidor comum, a redução vai passar quase despercebida. (Veja o vídeo acima)
“A redução para o consumidor final que é a população, dono de casas e pequenos estabelecimentos, vai ser quase insignificativa. Para os grandes empresários que têm uma estrutura maior, ela poderá gerar uma redução, às vezes expressiva, mas nem sempre'”, afirma.
Mas a dona Lindinalva Correira mantém esperança de que a conta dela possa diminuir em setembro. Desde de dezembro de 2016, ela passou a lavar roupas só uma vez por semana e ligar a TV poucas vezes ao dia. “Quero ver se para o mês que vem diminui mais um pouco ainda”, conta.
O economista defende que a redução na conta de maneira efetiva só vai acontecer se houver mudanças na política de cobrança de distribuição.
“Nós importamos energia e exportamos energia, primeira pergunta: essa energia produzida dentro do estado, ela automaticamente é suficiente para atender toda demanda que temos de público consumidor de energia? Sim! Se sim, ótimo, não vou precisar exportar, se não, eu vou exportar para outro estado mais perto”, explica.
http://g1.globo.com/to/tocantins/noticia/bandeira-tarifaria-sera-amarela-em-setembro-mas-consumidor-pode-nao-perceber-efeito.ghtml