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Conta de energia volta a subir no TO, com bandeira tarifária vermelha patamar 2

As tarifas de energia voltaram a subir neste mês de outubro. A bandeira tarifária vai passar para vermelha, patamar 2, o mais caro previsto, o que provocará aumento da taxa extra cobrada nas contas de luz, de R$ 3,50 a cada 100 kWh, consumidos a partir deste domingo, 1° de outubro. Em setembro foi usada a bandeira amarela, que estabelece uma taxa extra de R$ 2 para cada 100 kWh de energia consumidos. Segundo a Agência, o aumento é necessário devido à necessidade de maior uso das termelétricas em decorrência da seca prolongada deste ano.

Com a bandeira vermelha em seu segundo patamar, o consumidor deve ter um acréscimo médio de R$ 5,60 em sua conta. Esse custo considera o consumo médio das famílias brasileiras, que é de 160 kWh por mês. Aqueles que consomem mais energia terão uma cobrança mais alta.

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) oficializou a mudança nesta última sexta-feira, 29, em entrevista coletiva. O diretor-geral da Aneel disse que a quantidade de água que chega aos reservatórios das hidrelétricas foi a menor para meses de setembro de toda a série histórica, iniciada em 1931.

O custo de geração de energia no país fica mais alto conforme aumenta o uso de usinas termelétricas. Isso acontece porque as termelétricas usam combustível (óleo, gás, carvão, biomassa) para gerar eletricidade que, por isso, é mais cara que a produzida pelas hidrelétricas.

Em nota enviada ao T1 Notícias na manhã desta segunda-feira, 2, a Energisa informou que a determinação foi feita pela Aneel, e destacou ainda a importância de economizar. “Como a tarifa é determinada pela Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica), sugerimos consulta ao site da agência com informações detalhadas sobre o funcionamento do sistema de bandeiras tarifárias. Sugerimos ainda destacar a importância da economia no consumo de energia, que são muito importantes quando se fala em ‘bandeira tarifária’, especialmente a vermelha”, acrescentou a distribuidora de energia no Tocantins.

Bandeiras

O sistema de bandeiras tarifárias foi criado para sinalizar aos consumidores o custo da produção de energia no país. O objetivo é permitir que os consumidores adotem medidas de economia para evitar que suas contas de luz fiquem mais caras nos momentos em que esse custo está em alta. A cor verde indica que o custo é baixo. A amarela, que ele subiu um pouco.

A térmica mais cara acionada para fornecer energia no mês de outubro será a de Sepé Tiaraju, no Rio Grande do Sul. A energia da usina tem custo de R$ 698,00 por megawatt-hora (MWh). O segundo patamar da bandeira vermelha é acionado toda vez que o custo de geração da usina mais cara supera o patamar de R$ 610,00 por MWh.

Essa é a primeira vez que o segundo patamar da bandeira vermelha é acionado desde a criação do sistema. A conta de luz, porém, já teve um adicional mais caro. No primeiro ano em que as bandeiras vigoraram, em 2015, só havia um patamar de bandeira vermelha, e a taxa era de R$ 5,50 a cada 100 kWh.

Além do acionamento das termelétricas, o governo autorizou a importação de energia de países vizinhos. O Brasil já está recebendo 400 MW médios do Uruguai e há potencial para receber 1 mil MW médios da Argentina. A operação já foi autorizada.

Fonte: T1Notícias

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