Categorias
SLIDE TOCANTINS

Delegado da Jogo Limpo defende ação da PF que prendeu Negreiros no Galeão, no Rio

O delegado Guilherme Rocha Martins disse que o vereador Major Negreiros (PSB) ainda não prestou depoimento, o que está previsto para acontecer na tarde dessa quinta-feira, 9. Negreiros também teve a prisão decretada na segunda fase da Operação Jogo Limpo, deflagrada pela Polícia Civil.

Quanto à prisão do parlamentar no Aeroporto do Galeão, no Rio de Janeiro, o delegado disse que a Polícia Federal (PF) “só cumpriu o seu dever”. “A Dracma [Delegacia de Repressão a Crimes de Maior Potencial Contra a Administração Pública] não negocia apresentações e há não preferências. Ordem judicial é para ser cumprida e já havia cinco dias que o Major Negreiros estava descumprindo a ordem. Quando um investigado se encontra foragido, seguimos o protocolo de comunicar as demais forças policiais sobre a existência de mandado de prisão em desfavor. A PF só cumpriu seu dever no Aeroporto do Galeão”, afirmou.

Rocha ressaltou que o vereador é um dos principais investigados dessa fase da Operação Jogo Limpo.

Prisão
Considerado foragido, o vereador Major Negreiros foi preso por volta das 5 horas dessa quarta-feira, 8, quando tentava embarcar no Aeroporto do Galeão, no Rio de Janeiro, pela Polícia Federal. Ele estava voltando para Palmas, após as férias no Chile.

A prisão do parlamentar se deu razão do nome dele ter sido inserido no sistema nacional dos procurados.

Desdobramento
Questionado se a Operação Jogo Limpo poderá ter novos desdobramentos e chegar a mais agentes políticos, o delegado cauteloso disse que não poderia adiantar a informação. “Não podemos adiantar essa informação. Além do interrogatório do Major Negreiros que ainda resta, precisamos tratar o material apreendido e aguardar as análises periciais”, disse.
Leia mais

– Preso no Rio, Negreiros é recambiado para Palmas e está preso no quartel da PM
– Major Negreiros é preso pela PF nesta madrugada ao tentava embarcar no Galeão, no RJ
– “Triste” e “abatido”, Folha deixa cadeia; para advogado, condução com uniforme da CPPP era desnecessário

Folha
Em relação ao depoimento do presidente da Câmara de Vereadores de Palmas, José do Lago Folha Filho (PSD), também investigado na Operação, prestado depois de passar dois dias preso na Casa de Prisão Provisória de Palmas (CPPP), o delegado disse apenas que “atendeu as pretensões investigativas”.

Embora Folha tenha sido mencionado por outros investigados na Operação, nesse momento, conforme o delegado, não haverá necessidade de careação para sanar os pontos contraditórios.

Uniforme prisional
Após deixar a CPPP, o vereador não se apresentou na delegacia com roupa civil, mas com o uniforme da unidade. Como a administração penitenciária é de responsabilidade da Secretaria Cidadania e Justiça (Seciju), o CT solicitou nota explicando o motivo.

Conforme a nota, a Seciju informou que todos os reeducandos CPPP usam uniformes da unidade tanto dentro dela ou quando tem algum tipo de atividade externa como, por exemplo, para prestar depoimento, como foi o caso vereador Folha.

Leia a íntegra da nota
“A Secretaria de Estado da Cidadania e Justiça (Seciju), por meio do Sistema Penitenciário e Prisional, informa que todos os reeducandos da Casa de Prisão Provisória de Palmas (CPP Palmas) usam uniformes da unidade tanto dentro dela ou quando tem algum tipo de atividade externa como, por exemplo, para prestar depoimento, como foi o caso de José do Lago Folha Filho, vereador Folha, na última quarta-feira, 08″

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *