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Donizeti diz que pré-candidatura de Mourão é legítima, mas vê PT caminhando com Kátia

Depois de encontro realizado pelo Partido dos Trabalhadores (PT), neste final de semana, o diretório do partido definiu que lançará a pré-candidatura do deputado estadual Paulo Mourão ao governo do Estado. Ao Portal T1, na tarde desta segunda-feira, 13, o suplente ao Senado e senador durante 2015 e 2016, Donizeti Nogueira (PT), ressaltou que não possui nenhuma objeção à indicação do deputado, mas que ainda é cedo para definir nomes, já que outros podem surgir até o encontro estadual do partido.

O encontro que definirá os possíveis nomes do PT para as eleições 2018 acontecerá no dia 22 deste mês de novembro. Donizeti confirmou que irá indicar seu nome para uma vaga ao Senado. “Hoje é hora de todo mundo lançar suas pretensões, e eleição disputa quem consegue fazer uma boa coligação. Inscrevi-me há mais de 60 dias como pré-candidato ao senado pelo PT”, comentou.

Kátia Abreu

Além da candidatura do Paulo Mourão ao governo do Estado, Donizeti falou das prováveis candidaturas do govenador Marcelo Miranda (PMDB), da senadora e presidente da Faet, Kátia Abreu (PMDB), e do prefeito Carlos Amastha (PSB), também para o governo. “Uma que não apoiamos de maneira nenhuma é a do PMDB, do Marcelo Miranda”, deixou claro o ex-senador.

Caso Paulo Mourão não passe para um possível segundo turno, Donizeti acredita que o partido apoiará a candidatura de Kátia Abreu. “O PT tem um passivo com ela hoje, de lealdade com a presidenta Dilma, compromisso com os trabalhadores na reforma trabalhista e na reforma da previdência que ela tem assumido agora”. Um outro motivo para a escolha da ex-ministra do governo Dilma, segundo o petista, é que a senadora pode oferecer palanque para a candidatura do ex-presidente Lula da Silva (PT) à presidência da República. “A prioridade é o presidente Lula”, garantiu Donizeti.

Construindo um Novo Brasil

O representando do movimento do PT Construindo um Novo Brasil, Júlio César Ramos Brasil, comentou ao T1 também não possuir objeção à pretensão do deputado Paulo Mourão, porém, destacou que o deputado não fez uma boa campanha em 2010, na região em que ele foi prefeito. Júlio César foi ex-presidente do PT entre 2014 a 2016 e ex-prefeito de Couto Magalhães, de 2005 a 2012. “É preciso deixar de ser beiçudo e ficar só reclamando da vida. É preciso trabalhar mais, ser mais humilde”, disse, em nota enviada.

Júlio César comunicou, ainda, que caso o partido não consiga programar uma candidatura própria ao governo do Estado, que o apoio a Kátia Abreu pode ocorrer ainda no primeiro turno. “Tudo vai depender da construção que deverá se desenrolar daqui para as eleições. Devemos estar abertos ao diálogo e ao fortalecimento de nosso projeto”.

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