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Farmacêutico é preso suspeito de mandar matar advogado em Araguaína

Homem foi preso em Marabá um mês após corpo ser encontrado em Araguaína. Danilo Sandes foi achado morto às margens da TO-222, no dia 29 de julho.

Danilo Sandes foi visto pela última vez em um supermercado (Foto: Divulgação)Danilo Sandes foi visto pela última vez em um supermercado (Foto: Divulgação)

Danilo Sandes foi visto pela última vez em um supermercado (Foto: Divulgação)

A Polícia Civil prendeu o suspeito de mandar matar o advogado Danilo Sandes, em Araguaína, norte do Tocantins. A vítima desapareceu no dia 25 de julho e o corpo foi encontrado quatro dias depois, às margens da TO-222. Segundo o delegado regional Bruno Boaventura, o suspeito é farmacêutico e foi capturado em Marabá (PA), nesta segunda-feira (28).

Conforme o delegado, o homem está em Araguaína e será apresentado nesta terça-feira (29), no Complexo de Delegacia de Polícia Civil. “Nós temos elementos suficientes que compravam que ele foi o mandante”, afirmou o delegado.

A polícia chegou até ele após um mês de investigações. O delegado informou que a morte pode estar ligada a um processo judicial envolvendo uma herança. “Ele é o mandante e quanto ao executor, já sabemos quem ele é. Estamos aguardando a hora certa de prendê-lo”, informou Boaventura.

As investigações foram feitas pela recém-criada Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa, sob o comando do delegado Rerisson Macedo e Guilherme Torres, com o suporte do delegado regional Bruno Boaventura.

Entenda

O advogado desapareceu na manhã do dia 25 de julho. O amigo do advogado, José Ribamar Júnior, disse que ele foi visto pela última vez em um supermercado. “Ele deixou a mãe dele numa agência bancária, onde ela trabalha, e depois foi tomar café em um supermercado. Por volta das 9h, ele falou com a prima por telefone e disse que iria para Filadélfia, provavelmente resolver alguma questão ligada a um processo”. O advogado estava em uma motocicleta.

O advogado foi procurado durante quatro dias. O corpo dele foi encontrado no dia 29 às margens da TO-222, em decomposição. Ele estava apenas de cueca, com marcas de lesões, sangue e fogo, a 18 km de Araguaína, perto de entroncamento com Babaçulândia. A perícia recolheu um par de sapatos encontrado no local.

O delegado responsável pela investigação, Rerisson Macedo, disse que ele foi morto com dois disparos de arma de fogo.

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