O ministro da Defesa, Raul Jungmann, anunciou nesta quinta-feira (28) que as Forças Armadas vão deixar a favela da Rocinha nesta sexta (29) após uma semana de cerco. “Neste momento, a Rocinha está estabilizada”, afirmou em entrevista ao RJTV, da TV Globo.
“Neste momento, já não se faz necessária a presença desses quase 1 mil homens que lá se encontram. Nós temos muitas comunidades aonde atuar”, afirmou o ministro. As Forças Armadas reforçam a segurança no Estado desde o fim de julho.
Mais cedo o porta-voz do Comando Militar do Leste (CML), no Rio, coronel Roberto Itamar, já havia informado que a decisão sobre a saída estava sendo avaliada junto a outros órgãos de segurança, uma vez que a situação da favela já é considerada “normalizada”. No começo da tarde desta quinta-feira, no entanto, dois jovens de 16 anos foram capturados e torturados por traficantes que suspeitaram que eles faziam parte de um grupo rival.
Nesta quinta (28), todas as escolas da região da Rocinha reabriram. Na quarta-feira (27), quase todas as escolas da Rocinha haviam voltado a funcionar –apenas duas permaneceram fechadas. A comunidade também não tem registrado tiroteios nos últimos dias.
Operação
Em busca de Rogério 157, os Batalhões de Ações com Cães (BACs), de Operações Especiais e de Choque da Polícia Militar vasculham as comunidades do Parque União e Nova Holanda, no Complexo da Maré, zona norte do Rio.
No Parque União, o Batalhão de Choque apreendeu uma pistola, um radiotransmissor, materiais para embalar drogas e deteve um suspeito. Depois de um confronto com criminosos, policiais localizaram uma fábrica clandestina de bebidas alcoólicas. Na Nova Holanda, policiais do BAC, com a ajuda de cães farejadores, apreenderam meia tonelada de drogas e dois fuzis.
Fonte UOL