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Hospital admite que falha interna provocou falta de energia em UTI

Segundo a Secretaria de Estado da Saúde (Sesau), uma equipe de engenharia constatou que houve uma falha elétrica no disjuntor que alimenta o quadro elétrico de um nobreak. A falta de energia durou aproximadamente 22 minutos que, de acordo com a instituição, foi tempo necessário para a substituição do disjuntor.

Por ser uma falha em equipamento interno e não falta de energia na rede da concessionária, a Sesau disse que os geradores internos, que ligam automaticamente, não foram acionados.

Ainda de acordo com a Sesau, nenhum paciente sofreu dano pois as baterias dos equipamentos os mantiveram ligados.

Sobre os geradores, a secretaria disse que realiza mensalmente a manutenção preventiva dos equipamentos e que a última ocorreu no dia 29 de setembro deste ano.

Entenda

Em imagens feitas no momento do apagão é possível ver que havia pacientes internados. Durante o vídeo, funcionários comentam que o gerador não funiona e que um respirador está com a bateria só na reserva. (Veja o vídeo)

“Doutor, esse respirador está na base da bateria do próprio vetilador, viu? Vai acabar, está na reserva”, alerta um funcionário.

 “Respiradores acabando a bateria. Absurdo! O gerador não liga”, narra a pessoa que está filmando.

Essa não é a primeira vez que essa situação acontece em um hospital público da capital. No dia 4 desse mês, um bebê de dez meses, que estava internado no Hospital Infantil de Palmas, morreu após uma queda de energia durante a chuva. Ele tinha pneumonia e estava entubado com ventilação mecânica. Com a falta de energia o respirador não funcionou, segundo apontou o laudo do Serviço de Verificação de Óbito (SVO).

Em nota, a Energisa, responsável pelo fornecimento de energia no estado, disse que a que a rede de distribuição que abastece o Hospital Geral de Palmas foi atingido por descargas atmosféricas durante a chuva, mas no perído da manhã. Houve um desligamento seguido de religamento automático de menos de 1 minuto.

Segundo a Energisa, “isso ocorre, porque os equipamentos de proteção da concessionária atuam no momento da descarga atmosférica, isolando o efeito do raio para prevenir danos na rede assim como evitar acidentes e reduzir a duração de desligamento.”

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