Uma brigada da Infraero está combatendo há cerca duas horas um incêndio que atingiu a vegetação localizada na área patrimonial do aeroporto Brigadeiro Lysias Rodrigues, em Palmas. Segundo o Centro de Operações Aeronáuticas, nenhum voo chegou a ser prejudicado.
O Corpo de Bombeiros foi acionado, mas informou que está combatendo outro incêndio no setor Santo Amaro. Além dessas duas ocorrências, a corporação foi acionada para combater outras três queimadas na tarde dessa quarta-feira (4), no Aureny IV, no Taquari e próximo ao Centro Universitário Luterano de Palmas (Ceulp/Ulbra).
O Tocantins resgistrou 1,7 mil focos de queimadas desde que o ano começou, mas apenas no mês de junho foram mais de 800. O motivo é que o número de incêndios em áreas verdes aumenta durante a estiagem. Os meses mais críticos costumam ser agosto e setembro, quando a umidade relativa do ar fica abaixo de 20%.
De acordo com o major do Corpo de Bombeiros Erisvaldo Alves, as queimadas no Tocantins têm uma característica cultural. A maioria é provocada pela ação do homem.
“As pessoas ainda têm o hábito de usar o fogo para fazer a limpeza de um determinado local. Às vezes fazemos vários atendimentos em um mesmo lugar. Enquanto essa cultura não mudar, não haverá aparato suficiente para combater incêndios no estado.”
Ele lembra que o período mais crítico ainda não chegou. “Este ano, em todo o estado, atendemos 170 ocorrências, a maioria na área urbana. A expectativa é que o número de casos aumente em agosto e setembro.”
A orientação é que a população fique alerta para o risco de provocar incêndios, que podem ocasionar danos à população, como problemas respiratórios e acidentes de trânsito. Além de destruir a vegetação e atingir os animais.
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