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Aos 80 anos, Dori Caymmi flerta com a leveza no álbum ‘Prosa & papo’ sem se afastar do ‘mundo de dentro’ do artista


Com oito músicas inéditas em 11 faixas, disco faz ode à cidade do Rio de Janeiro em composição gravada pelo cantor com Joyce Moreno, MPB4 e Zé Renato. Dori Caymmi lança amanhã, 12 de abril, o álbum ‘Prosa & papo’ com oito músicas inéditas entre as onze faixas
Nana Moraes / Divulgação
Capa do álbum ‘Prosa & papo’, de Dori Caymmi
Nana Moraes
Resenha de álbum
Título: Prosa & papo
Artista: Dori Caymmi
Edição: Biscoito Fino
Cotação: ★ ★ ★ 1/2
♪ Álbum que Dori Caymmi lança amanhã, 12 de abril, Prosa & papo apresenta safra menos inspirada de canções no confronto com os repertórios dos discos anteriores do compositor carioca de 80 anos.
Nem por isso, Prosa & papo deixa de ter grandes atrativos e sutis diferenças em relação aos cinco densos últimos álbuns – Inner world / Mundo de dentro (2009 / 2010), Poesia musicada (2011), Setenta anos (2014), Voz de mágoa – Música do Brasil (2017) e Sonetos sentimentais para violão e orquestra (2022) – da discografia solo do artista carioca.
A sutil diferença reside no fato de que há certa leveza em músicas como o samba Chato (gravado por Dori com João Cavalcanti), o samba-canção Um carioca vive morrendo de amor – ode feita por Dori à cidade natal do Rio de Janeiro em gravação com Joyce Moreno (perfeita tradução da bossa carioca), MPB4 e Zé Renato – e na composição que batiza o disco, Prosa & papo, letrada por Paulo César Pinheiro tendo como mote expressão (‘Carrapixo é mato, carrapato é bicho’) cunhada por Dorival Caymmi (1914 – 2008), pai de Dori e dono de cancioneiro matricial que partiu da Bahia e veio dar no mar carioca.
Por ter certa dose de urbanidade, o álbum Prosa & papo está menos embrenhado nas matas, mares e rios que banham a poesia musicada de Paulo César Pinheiro, autor das letras de nove das 11 músicas do álbum, mas não se afasta desse universo poético.
As duas exceções são as letras escritas por Roberto Didio para Evoé, Nação! – celebração do Brasil musical de Ary Barroso (1903 – 1964), festival, Geraldo Vandré, Pelé (1940 – 2022) e Tom Jobim (1927 – 1994), entre tantos outros grandes nomes mencionados nos versos da letra que evoca Paratodos (1993) de Chico Buarque – e para Canto para Mercedes Sosa, tributo à cantora argentina Mercedes Sosa (1935 – 2009), voz de resistência da América Latina.
Ambas as faixas têm o reforço de vozes imponentes. Convidado do réquiem para a artista argentina, Renato Braz carrega na voz o sangue quente mencionado na letra em homenagem a Mercedes. Já Evoé, Nação! junta o canto de Dori com as vozes límpidas de Joyce Moreno e Mônica Salmaso, com quem Dori gravou álbum lançado há dois anos, Canto sedutor (2022).
A propósito, três músicas desse disco com Salmaso – A água do rio doce, Raça morena e a composição-título Canto sedutor – ganham registros individuais de Dori em Prosa & papo, se juntando no repertório a oito músicas inéditas.
Da safra autoral inédita de Dori com Pinheiro, o baião Três moças desloca o disco para universo nordestino. Já Saia de renda gira no ritmo das cirandas praieiras com a brasilidade entranhada naturalmente no cancioneiro de Dori Caymmi e Paulo César Pinheiro.
No fecho do álbum, Canção partida – gravada com adesões de Ana Rabello no cavaquinho e de Julião Pinheiro no violão de sete cordas – embute a tristeza e a densidade que permeiam o mundo musical de Dori Caymmi – mundo de dentro que nada tem a ver com o humor ranzinza do artista no convívio social.
“Todo cantor que canta tem vontade de chorar”, sentencia Dori na faixa, com a voz de mágoa sublinhada pelo toque seresteiro do violão de Julião.
Sim, o canto de Dori Caymmi parece querer chorar e fica mais sedutor quando adentra o rico mundo interior do grande cantor, compositor e arranjador octogenário.

Fonte: G1 Entretenimento

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OJ Simpson teve carreira como ator e seu julgamento virou série e documentário; relembre


Ex-jogador de futebol americano estrelou 3 filmes ‘Corra que a polícia vem aí!’ e foi sondado para ‘O Exterminador do Futuro’. OJ Simpson em cena de ‘Corra que a polícia vem aí! 33 1/3: O Insulto Final’
Reprodução
OJ Simpson, ex-ídolo do futebol americano nos EUA que também é conhecido por ter sido inocentado da acusação do assassinado de sua ex-mulher, morreu aos 76 anos por causa de câncer nesta quinta-feira (11).
Famoso por recordes nos campos e problemas com a lei, Simpson também teve uma carreira de certo sucesso como ator. Nos cinemas, conseguiu notoriedade como um dos coadjuvantes principais das três comédias “Corra que a polícia vem aí!”, estreladas por Leslie Nielsen.
Segundo Arnold Schwarzenegger, o OJ também foi considerado para o papel do grande vilão robótico de “O Exterminador do Futuro” (1984).
O julgamento pela morte da ex-mulher, Nicole Brown Simpson, e um amigo dela, Ron Goldman, aconteceu entre 1994 e 1995 e ficou tão marcado na cultura pop dos Estados Unidos que foi tema de diversos documentários, séries e filmes.
OJ nos cinemas
Apesar do talento como atleta, OJ flertou com a atuação desde cedo. Na faculdade, quando já era um astro do futebol americano universitário, fez uma participação pequena e sem falas na série “Dragnet 1967”.
Ainda antes de se profissionalizar como jogador, teve outros créditos pequenos na TV e um em um filme. Seu primeiro papel mais conhecido veio ainda antes da aposentadoria dos campos. Em 1977, ele aparecia na famosa série “Raízes”, adaptação do livro de Alex Haley.
Depois de pendurar as chuteiras em 1979, focou na carreira como ator. Em 1980, em entrevista ao jornal “Los Angeles Times”, disse que seus objetivos eram “ganhar um Oscar ou um Emmy”.
Em 1988, conseguiu seu personagem mais famoso como o detetive Nordberg da comédia “Corra que a polícia vem aí!”, papel que repetiria nas duas continuações até 1994.
Quase Exterminador?
Durante muitos anos, uma das grandes lendas de Hollywood contava que OJ tinha sido a escolha inicial para dar vida a um dos papéis mais icônicos do cinema, o do androide assassino de “O Exterminador do Futuro” (1984).
Em 2019, o próprio Schwarzenegger confirmou a informação ao jornal “The Independent”. “Na verdade, OJ Simpson foi o primeiro escalado como o Exterminador”, disse o ator austríaco.
“Daí, por algum motivo [James Cameron, o diretor e corroteirista do filme] achou que ele não era muito crível como uma máquina de matar. Então, me contrataram. Isso é o que aconteceu de verdade.”
Cameron, por sua vez, já desmentiu a história algumas vezes. Segundo o cineasta contou no programa “Who’s talking to Chris Wallace”, um executivo de estúdio deu a ideia, que foi prontamente rechaçada.
“Muito cedo, uma pessoa de alto escalão de um dos dois estúdios que financiaram o filme teve a ideia brilhante”, afirmou o diretor. “Ele disse: ‘Você está sentado? OJ Simpson como o Exterminador’. Eu falei: ‘Na verdade, eu acho que essa é uma ideia ruim’. Ela não foi para lugar nenhum.”
Julgamento nas telas
Cena da série limitada ‘The people v. O.J. Simpson: American crime story’
Divulgação
OJ também foi tema de séries e filmes. Em especial, o julgamento que levou meses entre 1994 e 1995.
Os mais conhecidos (e celebrados) foram lançados no mesmo ano, em 2016. Em fevereiro daquele ano, a série “The People v. O.J. Simpson: American Crime Story” dramatizou o caso com Cuba Gooding Jr. (“Jerry Maguire: A grande virada”) como o ex-jogador.
A produção ganhou quatro prêmios Emmy, entre eles o de melhor minissérie.
Em junho, a série documental “O.J.: Made in America” foi lançada em cinco partes. Com oito horas de imagens do julgamento e da famosa perseguição da polícia atrás do carro de OJ, a obra ganhou um Oscar de melhor documentário e dois Emmy.

Fonte: G1 Entretenimento

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Caetano Veloso e Maria Bethânia anunciam novas datas e locais para turnê em parceria


Cantores incluíram Fortaleza, Curitiba e Recife na agenda, além de adicionarem uma terceira data para São Paulo na programação. Maria Bethânia e Caetano Veloso
Divulgação
Caetano Veloso e Maria Bethânia anunciaram novas datas e locais da turnê que farão em parceria a partir de agosto. Os irmãos incluíram Fortaleza, Curitiba e Recife na agenda, além de adicionarem uma terceira data para São Paulo na programação.
Além disso, foi divulgado nova data e local para o show de Belém, que passa a ser no Mangueirão.
A pré-venda dos ingressos para clientes Banco do Brasil com Ourocard acontece nesta sexta-feira e sábado (12 e 13 de abril), a partir das 10h. Para o público geral, os ingressos estarão disponíveis a partir de segunda-feira (15).
Confira a lista completa de shows da turnê abaixo:
03, 04, 10 e 11 de agosto – Rio de Janeiro (Farmasi Arena) – ESGOTADOS
07 de setembro – Belo Horizonte (Estádio Mineirão)
21 de setembro – Curitiba (Pedreira Paulo Leminski) – NOVO SHOW
28 de setembro – Belém (Mangueirão) – NOVO LOCAL E DATA
12 de outubro – Porto Alegre (Arena do Grêmio)
25 e 26 de outubro – Recife (Classic Hall) – NOVOS SHOWS
09 de novembro – Brasília (Arena BRB Mané Garrincha)
16 de novembro – Fortaleza (Arena Castelão) – NOVO SHOW
30 de novembro – Salvador (Casa de Apostas Arena Fonte Nova) – ESGOTADO
14 e 15 de dezembro – São Paulo (Allianz Parque) – ESGOTADOS
18 de dezembro – São Paulo (Allianz Parque) – NOVO SHOW
Maria Bethânia e Caetano Veloso cantam ‘O Quereres’

Fonte: G1 Entretenimento

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Músicas de Taylor Swift voltam ao TikTok


No fim de janeiro, a Universal, gravadora da cantora, retirou os catálogos de seus artistas da plataforma chinesa. Além de Taylor, saíram faixas de Justin Bieber, Billie Eilish e Drake. Taylor Swift foi eleita a pessoa do ano pela revista ‘Time’
Taba Benedicto/Estadão Conteúdo
As músicas de Taylor Swift voltaram para o TikTok nesta quinta-feira (11), dois meses após a Universal, gravadora da cantora, anunciar que estava retirando as obras de seus artistas da plataforma.
Nesta quinta-feira, músicas como “You Belong With Me”, “Lover”, “Cardigan”, “Fearless (Taylor’s Version)”, “Cruel Summer”, “Style (Taylor’s Version),” “Is It Over Now? (Taylor’s Version)” e “The Man”, reapareceram no aplicativo para serem usadas nos vídeos.
Os catálogos de Taylor e de todos os artistas da Universal tinham sido retirados do Tiktok após a gravadora afirmar que não havia chegado a um acordo com a plataforma chinesa.
Na ocasião, a gravadora afirmou que a empresa chinesa ‘tenta construir um negócio baseado na música sem pagar um valor justo’. Além de Taylor, ficaram indisponíveis obras de Justin Bieber, The Weeknd, Drake, Billie Eilish, Harry Styles, Bod Dylan e Adele.
O retorno se dá cerca de uma semana antes do lançamento de seu novo álbum, “The Tortured Poets Department”, previsto para o dia 19 de abril.

Fonte: G1 Entretenimento

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Pedro Miranda apresenta ‘Nada de novo’ no quinto álbum solo, ‘Atlântica senhora’, após lançar sete singles


Além de cantar samba de Paulinho da Viola, o artista carioca faz duas incursões em espanhol pelo território da música argentina entre as faixas inéditas de disco com seis composições autorais. Pedro Miranda lança hoje, 11 de abril, o álbum ‘Atlântica senhora’, com oito faixas já conhecidas
Pepe Schettino / Divulgação
♪ Nada de novo. O título do refinado samba apresentado por Paulinho da Viola em 1970 – e ora revivido por Pedro Miranda no quinto álbum solo do artista carioca, Atlântica senhora – quase traduz o conteúdo do disco gravado com produção musical de Luís Filipe de Lima.
Por ter sido antecedido com série de sete singles editados em série iniciada em fevereiro de 2023, o álbum Atlântica senhora chega ao mercado hoje, 11 de abril, com baixo teor de novidade. Das 14 faixas, oito já são conhecidas, já que um dos singles (o da música-título) revelou duas faixas.
Além da regravação do samba do Paulinho da Viola, as faixas inéditas são Oracíón del remanso (chamamé do compositor argentino Jorge Fandermole lançado em 2002 e regravado por Pedro Miranda com arranjos e os toques dos músicos gaúchos Bebê Kramer e Guto Wirtti), Tanto pra sonhar (música composta e gravada por Pedro Miranda com Domenico Lancellotti), Deixa lavar (música de Zé Paulo Becker com letra de Miranda, gravada com o violão de Becker), Pois Zé (música que abre a parceria de Pedro Miranda com Zé Renato, gravada com a voz e o violão de Zé, além das cordas do quinteto norueguês Oslo Strings) e a versão completa do ponto Filha de caboclo (Cátia do Acarajé).
Pedro Miranda canta músicas de Chico Buarque e Caetano Veloso no álbum ‘Atlântica senhora’
Pepe Schettino / Divulgação
Esse ponto de umbanda fecha o disco na versão completa e o abre como vinheta que antecede a já lançada música-título Atlântica senhora (Cristovão Bastos e Pedro Miranda), gravada com as cordas norueguesas do Oslo Strings.
Completam o disco as gravações de Capivara do Brasil (marcha composta por Miranda com Chacal), Era Marte? (xote de Pedro Miranda com Marcos Sacramento), Flor do Cerrado (Caetano Veloso, 1974), Futuros amantes (Chico Buarque, 1993), Candombe bailador (Daniel Maza e Maria Volonté, 2007) e Também pede bis (Cezar Mendes e Arnaldo Antunes, 2018), todas já lançadas previamente em singles ao longo de 2023, em ação que tirou grande parte do ineditismo do quinto álbum solo de Pedro Miranda.

Fonte: G1 Entretenimento

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Início, quem mais vendeu, álbum com mais cópias: as curiosidades e os números do pop rock no Brasil


Gênero é o tema do concurso musical da EPTV, que vai revelar um novo talento do estilo musical. Prêmio é uma apresentação de 25 minutos no João Rock, em Ribeirão Preto. Microfone, microfones
Pixabay
Gênero responsável por reunir multidões de fãs fervorosos e pela venda de milhões de cópias, o pop rock construiu identidades e se tornou um elemento relevante da música brasileira ao longo do tempo. O estilo musical, inclusive, é o tema do novo concurso musical “ÉPra Cantar”, da EPTV, afiliada da TV Globo.
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A competição vai revelar um talento do pop rock e o prêmio será uma apresentação de 25 minutos no palco Brasil do João Rock. As inscrições vão até o dia 19 de abril.
LEIA MAIS:
REGULAMENTO: veja as regras do concurso musical da EPTV
ACESSE: confira a página especial do ÉPra Cantar
QUIZ: quanto você sabe sobre pop rock?
Para contextualizar o gênero – ou motivar cantores e bandas que sonham em serem estrelas da música a participar do concurso – o g1 preparou, abaixo, uma reportagem com curiosidades e números relacionados ao pop rock.
💿 Qual é o álbum de rock mais vendido no Brasil?
Você, que á fã de pop rock, ficou curioso para saber se o seu disco preferido figura nas listas de mais vendidos da história do Brasil? Vamos matar sua curiosidade: o álbum que mais vendeu cópias no país é um clássico do gênero e revelou uma das bandas mais emblemáticas da década de 1980, o RPM.
O “Rádio Pirata ao Vivo”, lançado em 1986, é o álbum de estreia da banda liderada por Paulo Ricardo e que fez história na música brasileira.
O disco vendeu, de acordo com a estimativa da Pró-Música Brasil Produtores Fonográfico Associados, que antigamente era chamada de Associação Brasileira dos Produtores de Discos (ABPD), três milhões de cópias.
Dono de clássicos como “Revoluções por Minuto”, “Olhar 43” e “Alvarada Voraz”, o álbum ocupa a quarta posição na lista dos discos mais vendidos da história do país.
Confira abaixo o top-15 (em milhões de cópias), que, além do RPM, também tem Mamonas Assassinas e Legião Urbana que fazem parte do universo do pop rock.

💰 Qual banda de pop rock do Brasil mais vendeu discos?
Ainda de acordo com dados da Pró-Música Brasil, se considerar o recorde apenas das bandas de pop rock, a que mais vendeu discos no país foi a Legião Urbana, com 25 milhões de cópias, seguida do Kid Abelha (9 milhões) e Lulu Santos (8 milhões).

⌛ Como começou o pop rock no Brasil começou?
A primeira gravação de uma música de rock no Brasil aconteceu com Nora Ney, que era essencialmente uma cantora de samba-canção, mas, como sabia cantar em inglês, foi chamada para gravar, em 1955, uma versão de “Rock Around the Clock”, de Bill Haley & His Comets.
Em seguida, Celly Campello, com seus hits como “Banho de Lua” e “Estúpido Cúpido”, ficou conhecida como a grande precursora do rock no Brasil. No entanto, nos anos 60, o gênero de fato explodiu pela primeira vez no país com a Jovem Guarda.
Liderado por Roberto Carlos, Erasmo Carlos e Wanderléa, o movimento, que se tornou um programa de TV na Rede Record, descortinou ao Brasil o rock que já era sucesso nos Estados Unidos.
O produtor musical João Marcello Bôscoli acredita que a primeira grande expressão relevante do pop rock brasileiro é justamente a Jovem Guarda.
“Eu acho a Wanderléa uma figura muito importante, porque ela tinha as roupas, que eram replicadas, eles estavam na TV, estavam no aparelho de som com os discos, estavam no cinema, isso é a essência do pop”, explicou.
Bôscoli, que é filho de uma das maiores cantoras do século 20, Elis Regina, com o também produtor e empresário Ronaldo Bôscoli, entende o gênero do pop como “mutante” e qualquer coisa que seja de assimilação instantânea do público, chegando até uma grande quantidade de pessoas.
Ou seja, a música do momento. Além disso, o produtor musical explicou que para algo ser considerado um gênero musical obrigatoriamente ele precisa ter repetição de padrões.
ÉPra Cantar
Para concorrer ao prêmio, os candidatos (pode ser banda ou artista solo) devem enviar, em áudio, uma música autoral (ou autorizada pelo compositor) em português, no gênero pop rock. O áudio, em MP3, deve ter no máximo 14 megabytes.
A inscrição é feita exclusivamente pelos números de Whatsapp da EPTV em Campinas (SP), Ribeirão Preto, São Carlos (SP) e Sul de Minas.
O artista ou a banda deve enviar o áudio para o Whatsapp correspondente à região onde mora. Só será aceita uma música por candidatura. Veja abaixo os números:
📱 EPTV Campinas: (19) 98899-3788
📱 EPTV Ribeirão Preto: (16) 99700-0000
📱 EPTV Sul De Minas: (35) 99888-8888
📱 EPTV São Carlos: (16) 99643-5959
VÍDEOS: saiba tudo sobre Campinas e Região
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Fonte: G1 Entretenimento

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g1 Ouviu #281 – Banda Uó: o reencontro do pop debochado que não envelheceu


Em entrevista ao g1 Ouviu, o trio formado por Mateus Carrilho, Mel Gonçalves e Davi Sabbag falou sobre a reunião do grupo após seis anos de hiato, início da carreira e até relação com sertanejo. Após seis anos de hiato, a Banda Uó se reúne para uma turnê de reencontro. O grupo, formado em Goiânia, em 2011, foi um dos primeiros exemplos de artistas que ganharam destaque com lançamentos feitos pela internet. No trabalho, versões e músicas de pop debochadas que traziam ritmos populares, como o tecnobrega.
“Sentimos do fundo do coração que essa história merecia ser revivida”, afirmou Matheus Carrilho.
“Primeiro estamos experimentando esse show. Estamos focados nesse show, vamos reviver isso de novo. E depois, quem sabe, se tocar no nosso coração”, completou ao falar do futuro do grupo.
CLIQUE ACIMA PARA OUVIR
Banda Uó é entrevistada no programa g1 Ouviu, em São Paulo
Fábio Tito/g1
Você pode ouvir o g1 Ouviu no g1, no Spotify, no Castbox, no Google Podcasts ou no Apple Podcasts. Assine ou siga o g1 Ouviu para ser avisado sempre que tiver novo episódio no ar.

Fonte: G1 Entretenimento

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‘Motel Destino’, de Karim Aïnouz, é indicado ao principal prêmio no Festival de Cannes


Na disputa à Palma de Ouro também estão nomes como Francis Ford Coppola e Yórgos Lánthimos. Festival acontece entre os dias 14 e 25 de maio. Cena de ‘Motel Destino’, indicado em Cannes
Divulgação
“Motel Destino”, longa-metragem do diretor brasileiro Karim Aïnouz, foi selecionado para disputar o principal prêmio do Festival de Cannes, a Palma de Ouro. O evento acontece entre os dias 14 e 25 de maio.
O filme, um thriller erótico, marca a sexta passagem do diretor no festival. No ano passado, ele também foi indicado ao principal prêmio com “Fireband”. Desta vez, Aïnouz concorre com nomes como Francis Ford Coppola, com “Megalopolis”, e Yórgos Lánthimos, com “Kinds of Kindness”.
“É sempre muito emocionante ter um filme selecionado para o Festival de Cannes. Embora seja a minha sexta vez aqui, parece a primeira”, afirmou o diretor.
Karim Aïnouz durante filmagens de ‘Motel Destino’, indicado ao principal prêmio em Cannes
Maria Lobo/Divulgação
“Foi lá que estreei com ‘Madame Satã’, há mais de 20 anos, exibi na Quinzena dos Realizadores ‘Abismo Prateado’ e fui premiado com ‘A Vida Invisível’ na mostra Un Certain Regard. Foi no festival que dividi com o grande público ‘Marinheiro das Montanhas’, um filme tão pessoal sobre a história dos meus pais, e também ‘Firebrand’.”
“Motel Destino” foi rodado inteiramente no Ceará. O estabelecimento na estrada do litoral do estado é o pano de fundo da história do jovem Heraldo, que chega em uma noite e transforma o cotidiano do local. No elenco estão os protagonistas Iago Xavier e Nataly Rocha, e Fábio Assunção.
O filme é uma produção da Cinema Inflamável e Gullane, coproduzido internacionalmente pela francesa Maneki Films e pela alemã The Match Factory, em associação com Brouhaha Entertainment e Written Rock Films (UK). O filme também é coproduzido por Globo Filmes, Telecine e Canal Brasil e conta com o patrocínio da Secretaria de Cultura do Estado do Ceará.

Fonte: G1 Entretenimento

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‘Ghostbusters: Apocalipse de gelo’ perde equilíbrio entre nostalgia e nova geração; g1 já viu


Novo filme da franquia não consegue repetir sucesso de ‘Mais Além’, que ressuscitou série nos cinemas em 2021. Aventura estreia nesta quinta-feira (11). “Ghostbusters: Apocalipse de gelo” pode até divertir o público, já que apresenta a mesma mistura de comédia, terror e ficção científica que os fãs (novos e antigos) tanto gostam, mas não mantém o mesmo nível de qualidade dos episódios anteriores, mesmo com grande potencial.
O quarto filme da franquia principal — ignorando a tentativa de um recomeço sem ligação direta, com uma equipe totalmente feminina, em 2016 — chega aos cinemas brasileiros nesta quinta-feira (11), após o sucesso de público e de crítica de seu antecessor.
Lançado em 2021, “Ghostbusters: Mais Além” trouxe a série cinematográfica iniciada em 1984 de volta à vida graças ao bom equilíbrio encontrado pelo diretor Jason Reitman (“Juno”), filho do diretor lendário dos dois primeiros filmes, em misturar nostalgia com novos elementos.
Dedicada a Ivan Reitman, que morreu em 2022, a continuação infelizmente não consegue a mesma harmonia entre características tão delicadas.
Assista ao trailer do filme “Ghostbusters: Apocalipse de gelo”
Depois dos eventos do filme anterior, Callie Spengler (Carrie Coon, de “Garota exemplar”) volta a Nova York com seus filhos Trevor (Finn Wolfhard, de “Stranger Things”) e Phoebe (McKenna Grace, de “Annabelle 3”) e assume o legado dos Caça-Fantasmas.
Auxiliados pelo ex-professor (e agora namorado de Callie), Gary Grooberson (Paul Rudd, de “Homem-Formiga”), a família enfrenta diversas atividades paranormais, apesar da pressão das autoridades que gostariam de acabar com suas atividades permanentemente.
As coisas pioram quando um misterioso artefato vendido por Nadeem (Kumail Nanjiani, de “Eternos”) para o ex-Ghostbuster Ray (Dan Aykroyd, de “Os irmãos Cara de Pau”) liberta um espectro que deseja criar um exército de fantasmas e congelar toda Nova York.
Diante dessa nova ameaça, os Spengler contam com a ajuda do grupo original, formado por Ray, Peter Wenkman (Bill Murray) e Winston Zeddemore (Ernie Hudson) para enfrentar a poderosa entidade e impedir uma nova Era do Gelo.
Peter Wenkman (Bill Murray) e Winston Zeddmore (Ernie Hudson) voltam à ação em ‘Ghostbusters: Apocalipse de gelo’
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Nostalgia mal aplicada
A primeira parte de “Apocalipse de gelo” é até promissora. Ela empolga ao colocar os novos Caça-Fantasmas em boas sequências de ação, em especial nas cenas em que o grupo persegue os espíritos pelas ruas de Nova York. Ao mesmo tempo, introduz a chegada da principal ameaça do filme, com momentos tensos e intrigantes, que despertam a curiosidade do expectador.
À medida que a trama avança, o filme usa a nostalgia criada pela participação dos atores dos dois primeiros longas de forma cada vez menos inspirada. Bom exemplo disso é a recriação de uma cena emblemática do “Caça-Fantasmas” de 1984 que, removida, não faria a menor diferença.
Outro exemplo é uma situação envolvendo o personagem de Wolfhard e o Geleia, o fantasma mais famoso da franquia, que volta a aparecer após não ter dado as caras no filme anterior. A subtrama não é divertida e não acrescenta nada a história.
Geleia, um dos personagens mais famosos da franquia, está de volta em ‘Ghostbusters: Apocalipse de gelo’
Divulgação
“Apocalipse de gelo” tem mini histórias demais, uma para cada personagem (Phoebe com problemas de relacionamento, Gary cobrado para se impor no grupo, Trevor quer ser visto como um adulto) e por aí vai.
Até questões envolvendo a idade dos Ghostbusters originais aparecem no roteiro, escrito pelo diretor Gil Kenan (de “A Casa Monstro”) e Jason (que retorna como produtor da sequência), desperdiçam tempo demais e diminuem o ritmo da trama. Nem mesmo o principal vilão da história chega a assustar de verdade, graças ao seu pouco desenvolvimento.
“Apocalipse de gelo” também escorrega no humor. A franquia é conhecida por ter boas piadas e trocadilhos que, dessa vez, não funcionam. Um ou outro momento é realmente divertido, mas, na maioria dos casos, só arrancam um sorriso amarelo do espectador.
Apesar de ter também sido uma figura importante no recomeço dos Caça-Fantasmas no cinema, já que foi co-roteirista e produtor de “Mais Além”, Kenan não é um cineasta tão bom quanto Jason.
É perceptível a queda de qualidade em sua direção, um trabalho esforçado, porém longe de notável ou com tanto calor humano quanto o seu de colega. Apenas dá para o gasto. Tanto para o humor quanto para o terror.
Phoebe (McKenna Grace) durante um experimento numa cena do filme ‘Ghostbusters: Apocalipse de gelo’
Divulgação
Novatos e veteranos
Assim como no filme anterior, o grande destaque do elenco de “Ghostbusters: Apocalipse de gelo” é a atuação de Grace. A jovem atriz volta a funcionar como a neta de Egon (Harold Ramis, um dos membro originais), imitando bem os trejeitos do ator, que morreu em 2014, e tira de letra os problemas envolvendo sua subtrama.
Já Rudd está apenas funcional em seu papel e tem pouco espaço para se destacar, mesmo nas cenas de ação. O mesmo problema atinge Coon, Wolfhard, Celeste O’Connor, que estão corretos, embora pouco tenham a oferecer. Até Logan Kim, que tinha se destacado no filme anterior com seu bom humor, está menos engraçado do que deveria.
Entre as novas adições do elenco, Nanjiani apresenta performance irregular. Por isso, algumas cenas que deveriam divertir ficam no meio do caminho. Se ele aparecer em futuros filmes da franquia, seu humor precisa ser melhor trabalhado.
Peter Wekman (Bill Murray) e Gary Grooberson (Paul Rudd) se encontram numa cena de ‘Ghostbusters: Apocalipse de gelo’
Divulgação
A grande decepção, surpreendentemente, está na participação fraca e preguiçosa de Murray, um dos grandes responsáveis por tornar a franquia famosa mundialmente. O astro aparece pouco, como se fosse um mero adereço, e notadamente sem vontade de estar ali.
Se se esforçasse um pouco mais, talvez suas cenas fossem mais divertidas e interessantes. Do jeito que ficou, parece que ele só foi cumprir tabela e ir logo para casa, com um belo pagamento no bolso. Não será surpresa se o ator não voltar para as próximas produções.
Pelo menos, Aykroyd, Hudson e Annie Potts ainda mostram vontade de continuar em seus papeis e gosto pelos novos rumos da série. Juntos, eles despertam aquele sentimento bom da nostalgia que os Ghostbusters geram no público.
“Apocalipse de gelo” perde para o filme anterior até na cena pós-crédito. Ao contrário das duas cenas que apareciam no longa de Jason Reitman, que divertiam e aqueciam o coração dos fãs, a sequência traz um momento que é só mera bobagem, que carece de graça. O que mostra que as coisas mudaram. E não foram para melhor.
Os Caça-Fantasmas originais enfrentam uma nova ameaça no filme ‘Ghostbusters: Apocalipse de gelo’
Divulgação

Fonte: G1 Entretenimento

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Claudia Leitte canta Renato Russo, Peninha e Sullivan & Massadas na gravação ao vivo do show ‘Intemporal’


Claudia Leitte no palco da casa Vibra, em São Paulo (SP), onde a cantora fez o registro audiovisual do show ‘Intemporal’ na noite de ontem, 9 de abril
Reprodução / X Claudia Leitte
♪ Canção que encerrou o primeiro álbum da Legião Urbana, lançado no início de 1985, Por enquanto (Renato Russo) ganhou projeção na gravação apresentada em 1990 por Cássia Eller (1962 – 2001). É o registro de Cássia que inspirou Claudia Leitte a incluir Por enquanto no roteiro do show Intemporal.
Apresentado na casa Vibra em São Paulo (SP) na noite de ontem, 9 de abril, o inédito show Intemporal foi gravado ao vivo para gerar álbum audiovisual.
Além de Por enquanto, o repertório gravado pela cantora inclui canções de autoria de Peninha (Sozinho, lançada por Sandra de Sá em 1996 e amplificada por Caetano Veloso em 1998) e da dupla Michael Sullivan & Paulo Massadas (Deslizes, música apresentada em 1988 na voz de Fagner).
Com produção musical de Torquato Mariano, Claudia Leitte reviveu sucessos da banda Babado Novo – com a qual foi projetada nos anos 2000 – e recebeu convidados como Léo Santana (com quem cantou o recém-lançado pagode Dragão chinês), Manu Bahtidão (Infinito), a dupla Marcos & Belutti (Beijo incomparável) e Tomate (Arrepio).

Fonte: G1 Entretenimento