Categoria: ESPORTE

Com um boné do boxeador americano Floyd Mayweather, o meia-atacante atendeu um fã que o esperava no Aeroporto Salgado Filho, apesar do horário. Antes de entrar na van que o levaria ao hotel para descansar após a viagem, comentou sobre o que o fez aceitar a proposta do Grêmio:

– O Grêmio é uma equipe grande do Brasil. Um clube com conquistas muito importantes. Estou muito feliz por estar aqui.

Em Porto Alegre, atuará com o compatriota Miller Bolaños. Ambos já atuaram juntos na seleção do Equador. Arroyo falou sobre o reencontro com o parceiro e torce para que a dobradinha dê frutos ao time de Renato Gaúcho:

– (Bolaños) É um companheiro, um jogador muito bom. Fomos companheiros na seleção. Será muito importante estar junto com ele. Esperamos que tudo saia bem para que o Grêmio siga ganhando partidas.

Com Arroyo, o Grêmio chegará ao 10º reforço na temporada. Após a goleada de 4 a 0 sobre o Atlético-PR nesta quarta-feira, o vice de futebol Odorico Roman falou sobre o negócio. E disse que o clube não está no mercado em busca de novos nomes.

– Arroyo chega para fazer exames e assinar contrato. Se houver outra possibilidade, vamos contratar. Não estamos procurando nenhum jogador. Mas se vier alguma possibilidade, vamos reforçar o grupo – afirmou o dirigente.

Arroyo chega para ser mais uma peça no sistema ofensivo tricolor. O meia-atacante de 30 anos tem como principal característica a velocidade. Atua tanto centralizado como aberto pelos lados.

Revelado pelo Emelec, Arroyo disputou a Copa de 2014 no Brasil pela seleção de seu país, mas não tem sido chamado para os últimos jogos, pelas Eliminatórias. Ele estava desde 2013 no América, do México. Ainda na manhã desta quinta-feira, Arroyo passará por exames médicos. Caso seja aprovado, firmará vínculo com o Tricolor até dezembro de 2019.

http://globoesporte.globo.com/rs/futebol/times/gremio/noticia/feliz-por-chance-no-gremio-arroyo-aposta-em-sucesso-na-parceria-com-bolanos.ghtml

As cenas de violência ocorreram no último sábado, logo após a partida. Imagens mostram o confronto e o momento em que um torcedor esmeraldino é espancado. Ele chegou a ficar desacordado, mas foi socorrido consciente e levado ao hospital, recebendo alta no mesmo dia. A Polícia Civil investiga o caso e já identificou algumas pessoas, mas disse que não vai passar mais informações para não atrapalhar a apuração. Dentro de campo, o Vila venceu a partida por 2 a 0.

Na denúncia, a Procuradoria ressaltou que a geral está interditada, “mas de facílimo acesso, foi transformada em cenário de selvageria. Enquanto for possível, ou ao menos, fácil, o acesso à geral, não haverá segurança no estádio”.

A praça só será liberada depois que toda a adequação estrutural for concluída e aprovada por uma vistoria da Confederação Brasileira de Futebol (CBF).

Além de deferir o pedido de interdição, o STJD acatou a denúncia contra os dois times por descumprimento do regulamento (Art. 191, inciso III) e por não prevenirem e reprimirem as desordens após o fim da partida (Art. 213). A punição aos clubes pode se dar por meio de multa de R$ 100 a R$ 100 mil ou até mesmo na perda do mando de campo. O julgamento ainda não foi marcado.

Em caso de punição, os clubes podem perder de um a dez mandos de campo. A situação pode se dar desde jogar com portões fechados em Goiânia ou serem obrigados a mandar as partidas a uma distância mínima de 100 km da capital – neste caso, com presença de público liberada.

Os dois estádios mais próximos que costumam ser utilizados nesses casos são o JK, em Itumbiara, na região sul de Goiás, e o Mané Garrincha, em Brasília.

Durante a briga, uma cena chamou atenção. Com o filho no colo, um torcedor esmeraldino foi flagrado com as mãos para cima, gesto repetido pela pequena criança de cinco anos. O torcedor é Warley Ferreira, de 39 anos, que, justamente por causa da violência, não costumava mais frequentar o clássico.

Warley só foi assistir o jogo porque o filho, Heitor, ganhou o direito de entrar em campo com os jogadores do Goiás. Heitor é aluno da escolinha do clube. Em entrevista ao GloboEsporte.com, o pai explicou por que ergueu o braço e foi em direção à polícia. Segundo ele, sua intenção era se identificar como pai de família e evitar que ele e a criança se machucassem.

– O susto foi grande, mas estamos bem. Só fui porque meu filho entrou em campo com o time. Queria que ele sentisse esse clima do jogo. Também fui porque não houve briga na final do Campeonato Goiano. Na hora da briga em pensei apenas em não correr para onde todos estavam correndo. Achei que fosse pior e que poderíamos ser feridos com bombas ou bala de borracha, por exemplo. Fui em direção à polícia porque queria mostrar que era um pai de família – contou Warley, por telefone.

NÚMEROS: gráfico traz ranking com média de público e renda dos clubes no Brasileirão

Até agora, todos os 15 pontos conquistados nas dez rodadas foram em vitórias em São Januário – aproveitamento de 83,3%. A partida que teve maior público na Colina até agora foi no 1 a 0 sobre o Atlético-GO no último domingo – 19.308 pagantes. A vitória no clássico com o Fluminense vem logo em seguida – 19.082 pagantes.

A tendência é de que este bom número de ocupação aumente, já que o próximo jogo em São Januário é o clássico com o Flamengo. Antes, no entanto, a equipe cruz-maltina tenta somar os primeiros pontos fora do Rio de Janeiro no duelo com o Coritiba, domingo, às 19h, na Vila Capanema.

– Sabemos do bom retrospecto dentro de casa, muito bom para qualquer equipe pontuar dentro de casa. Você já consegue uma média de décimo lugar para cima. Mas temos que buscar pontos fora. Trabalhamos dia após dia para o que fazemos dentro de casa fazer fora de casa também – disse o volante Jean.

Contra o Coxa, o Vasco não terá Luis Fabiano, que recebeu o terceiro cartão amarelo e está suspenso. A tendência é de que o técnico Milton Mendes dê uma chance a Thalles na equipe titular. Os cruz-maltinos estão na sexta posição na tabela de classificação.

– Tenho que conversar com o clube e veremos – afirmou o atacante, ao final da temporada, colocando seu futuro em dúvida.

O atacante de 27 anos já defendeu as cores de Dijon, Lille, Monaco e Saint Étienne, seu último clube antes de se transferir para o Borussia. Em quatro temporadas na Alemanha, ele se destacou com a camisa aurinegra e foi artilheiro da última edição da Bundesliga.

http://globoesporte.globo.com/futebol/futebol-internacional/futebol-alemao/noticia/time-de-pato-na-china-oferece-r-300-milhoes-por-aubameyang-diz-jornal.ghtmlhttp://globoesporte.globo.com/futebol/futebol-internacional/futebol-alemao/noticia/time-de-pato-na-china-oferece-r-300-milhoes-por-aubameyang-diz-jornal.ghtml

– Todo mundo diz que será um fenômeno e a prova é que, quando o contratamos, todos vieram tentá-lo. Ele preferiu o Real – disse o presidente do Real Madrid, em entrevista ao programa “El primer palo” da “esRadio”.

Florentino ainda comentou os questionamentos do técnico do Manchester City, Pep Guardiola, sobre o alto investimento em um jogador de 16 anos.

– No futebol, há muita conversa e eu não gosto de contestar declarações de outras pessoas falam muito. Os treinadores falam muito e podem se equivocar às vezes.

Florentino fala sobre Mbappé: “Se Zidane desse OK, teria que dizer quem sairia”

No mês passado, o treinador do City usou até mesmo o exemplo da venda de Vinicius Junior, do Flamengo para o Real Madrid, para argumentar contra os altos investimentos na janela. O clube espanhol confirmou nesta terça-feira a contratação do jogador

– Não será fácil contratar. O Real Madrid comprou um jogador de 16 anos por € 46 milhões. Vocês podem imaginar como está o mercado. Talvez fiquemos com muitos jogadores que estão aqui, talvez não… Veremos nos próximos dias – disse o catalão, em entrevista coletiva nesta terça-feira.

>> Veja tudo sobre a Copa das Confederações

O clima para o confronto na Arena Kazan é de final antecipada. Isso porque a Alemanha, que classificou-se para o torneio na vaga de atual campeã mundial, preferiu enviar um time composto por jovens à Rússia, diminuindo um pouco da badalação ao seu redor. Desta forma, os dois campeões dos principais torneios continentais do mundo chegaram ao país como grandes candidatos a um título que seria inédito para ambos, e acabaram se cruzando antes de uma decisão por conta de um tropeço do Chile diante da Austrália, na rodada final do grupo B, no qual ficou na segunda colocação. Portugal, por sua vez, fez o esperado e passou como líder da chave A.

Embora reconheça o peso de chegar a qualquer torneio como campeão europeu, o técnico Fernando Santos procurou afastar o discurso de favoritismo para a equipe lusa, que ainda conta com o atual melhor jogador do mundo, Cristiano Ronaldo, em seu elenco. Na véspera do confronto com os chilenos, o comandante não mudou o tom.

– Não sei se é a final mais esperada. Falei que havia fortíssimos candidatos, havia um favorito como a Alemanha campeã do mundo, e três equipes que eram grandes candidatos: Chile, México e Portigal. Eram grandes candidatos. Sabemos da qualidade dos times e da importância que tem essa prova na América do Sul. Sabemos disso pelos últimos anos, raramente um time da Europa tem conseguido vencer essa competição. O adversário tem esse desejo e vai enfrentar um time que também tem esse desejo, porque é a primeira vez que aqui estamos. E se representarmos Portugal bem, vamos representar bem a Europa – apontou Fernando Santos.

Para o Chile, talvez o peso de ser candidato a um novo troféu seja ainda maior, uma vez que a equipe ganhou não só um título continental, mas dois: a Copa América, em casa, em 2015; e a Copa América Centenário, nos Estados Unidos, no ano seguinte, com direito a convidados das Américas do Norte e Central. O técnico Juan Antonio Pizzi só participou da segunda conquista, substituindo Jorge Sampaoli, e deu sua visão sobre o duelo contra os vencedores da Euro.

– Creio que aqui estão as melhores seleções do mundo. As que tiveram privilégios de ganhar competições importantes em seus continentes, valorizadas no nível mais alto de futebol. Queremos fazer uma linda semifinal.

E não é só o status de favorito que une Portugal e Chile neste confronto decisivo na Rússia. As duas seleções vivem momentos muito parecidos e inéditos em sua história: ambos só conheceram o gosto de erguer um troféu pela primeira vez nos últimos anos. Os chilenos nunca haviam sido campeões e conseguiram emendar as duas conquistas continentais, enquanto os lusos enfim tiraram da boca o gosto amargo do vice-campeonato em 2004, em casa, para conseguir ganhar a Eurocopa de forma improvável, derrotando a anfitriã França, no ano passado. No país sul-americano é consenso que a atual geração é a mais importante de sua história, e nas terras lusitanas muitos apontam CR7 como o maior atleta português de todos os tempos.

Com isso, o confronto desta quarta-feira significa manter viva a possibilidade de disputar mais uma final, em busca de um troféu que não há em ambas galerias – entre os participantes desta Copa das Confederações, apenas o México já conquistou o título. A expectativa, por isso, é de um confronto de muita intensidade, com dois times que adquiraram grande experiência em confrontos de mata-mata recentemente. É hora, inclusive, de deixar a fadiga de lado.

– Neste momento, o cansaço existe em todos nós. E a forma de superar esse cansaço é jogar trabalhar com intensidade reservada, é algo que permite ultrapassar essa questão. Mas quando se chega na semifinal, tudo isso faz com que esse cansaço que possa existir seja caso passado. O que vai contar é essencialmente a paixão e a cabeça – disse Fernando Santos.

Outro fator que une os dois times é o entrosamento entre os atletas. Boa parte do elenco chileno joga junto desde antes da Copa do Mundo de 2014, o que se repete no lado português, embora ambos os times tenham passado por pequenas mudanças e renovações neste processo. O que não muda é a união dos elencos, fator fundamental para erguer gerações vitoriosas.

– Em Portugal estão Ronaldo e seus amigos, a herança da seleção. Do nosso lado Alexis, Arturo e amigos que jogam por um país. Dois países que mereciam (conquistar títulos). Conseguimos porque fizemos as coisas bem, e esperamos que neste torneio quem possa chegar mais longe seja o Chile, não Portugal – disse o meia Marcelo Díaz.

O confronto desta quarta-feira também marcará o reencontro, à beira do campo, de duas figuras que conviveram no futebol português no começo dos anos 2000: Fernando Santos e Juan Antônio Pizzi. O treinador português foi comandante do ex-atacante no Porto, em apenas uma temporada, em 2000 – o suficiente para um guardar carinho pelo outro.

– Foi um enorme prazer ter a oportunidade de trabalhar com Juan Antonio, infelizmente por pouco tempo, pois ele teve uma lesão. Foi um momento difícil para ele quando chegou ao Porto. Depois nas conversas que tivemos, sempre falamos muito de futebol e sempre deixou claro que queria ser treinador. Está aqui por mérito próprio. É um prazer encontrá-lo, como já havia feito no sorteio – completou Fernando.

Os dois ex-colegas terão situações diferentes para montar as equipes para a semifinal em Kazan. Pizzi não tem nenhum problema físico ou qualquer atleta suspenso em seu elenco, o que foi motivo de comemoração para o treinador na véspera. Fernando Santos, por sua vez, tem a lamentar os desfalques de Pepe, por suspensão, e Raphäel Guerreiro, lesionado. O meia Bernardo Silva ainda é dúvida e treinou em separado na última terça-feira.

Escalações prováveis:

Portugal: Rui Patrício, Cédric, Bruno Alves, José Fonte e Eliseu; William Carvalho, Adrién Silva, Bernardo Silva (João Moutinho) e Quaresma; Cristiano Ronaldo e André Silva. Técnico: Fernando Santos

Chile: Bravo, Isla, Medel, Jara e Beausejour; Díaz, Aránguiz e Vidal; Fuenzalida, Sánchez e Vargas. Técnico: Juan Antonio Pizzi

http://globoesporte.globo.com/futebol/copa-das-confederacoes/noticia/em-clima-de-final-antecipada-chile-e-portugal-duelam-por-chance-de-titulo-inedito.ghtml

De um lado, o Sport afirma publicamente ter confiança na permanência do jogador, ainda que pessoas ligadas à diretoria tivessem dito nos bastidores que seria difícil segurá-lo diante de “muito dinheiro”. O vice-presidente de futebol do Leão, Gustavo Dubeux, afirmou ter ouvido do próprio camisa 87 o desejo de seguir no Recife.

Do outro, o Palmeiras acredita na contratação, mas espera a decisão do título estadual para fazer uma investida final. A esperança é de que o atleta seja convencido pela ideia de, na volta ao clube que defendeu entre 2008 e 2010, atuar como falso 9, função em que vem sentado testado na seleção brasileira e que o aproximaria do sonho de disputar a Copa do Mundo de 2018.

Segundo pessoas próximas a Diego Souza, ele ainda não teria comunicado qualquer definição sobre seu destino. Sua primeira fala pública sobre o assunto pode ocorrer depois do jogo desta quarta-feira, no gramado do estádio Cornélio de Barros.

Na terça-feira, o jogador utilizou uma rede social, mas não fez qualquer menção ao interesse do Palmeiras. A publicação foi feita para parabenizar o meio-campista Ronaldo, seu companheiro de elenco, pelo aniversário de 23 anos.

O meia tem cinco jogos no Campeonato Brasileiro, um a menos do que o limite para defender outra equipe na competição. A prioridade, porém, é tê-lo em campo na Libertadores. E a Conmebol ajudou. A entidade permite agora que os clubes façam mudanças na lista de inscritos até 48h antes do segundo jogo das oitavas, marcado para 9 de agosto.