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PCC cresce de 50 para 1.500 membros em Roraima em apenas quatro anos

Lábrea (AM)

A organização criminosa PCC cresceu vertiginosamente sua presença em Roraima nos últimos quatro anos, de 50 membros em 2014 para 1.500 pessoas nos meses recentes.

Os números foram apurados pela Polícia Federal durante as investigações que resultaram na Operação Érebo, iniciada na última terça-feira (27), com 45 mandados de prisão cumpridos na capital, Boa Vista, e em Mossoró, no Rio Grande do Norte.

Temendo reação contra ação repressiva, as polícias Federal e estaduais mantêm estado de alerta em Roraima, com aumento de efetivo em prontidão, inclusive no último fim de semana. Há uma semana, Roraima é palco de uma série de ações voltadas para recuperar o controle público sobre o sistema prisional.

Reportagem da Folha já havia revelado o crescimento da atuação do PCC em Roraima. Segundo um relatório da Secretaria de Justiça e Cidadania, elaborado em 4 de janeiro de 2017, a facção criminosa começou a agir no estado com 50 homens. O número saltou para 1.000 em 2016, “trazendo à tona novas lideranças e uma nova reorganização da cadeia hierárquica do grupo”, segundo o documento, restrito a autoridades do sistema de segurança pública do estado.

Na última segunda (26) teve início uma intervenção de fato do governo federal (eufemisticamente denominada “Força Tarefa”); na terça, teve início a Érebo; e na quinta outra operação da PF, denominada Escuridão, prendeu o filho da governadora, dois ex-secretários de Justiça do estado e outros acusados de um esquema de corrupção com verbas destinadas a alimentação nas cadeias.

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