Categorias
SLIDE TOCANTINS

Quase nove meses após fuga em massa da CPP, sete presos continuam foragidos

Quase nove meses se passaram desde que um grupo de detentos usou dinamite para explodir o muro da Casa de Prisão Provisória de Palmas e fugir. Na época, mais de 20 homens conseguiram sair do presidio e sete deles ainda não foram recapturados. A crise na segurança do sistema prisional voltou à tona após uma nova fuga no fim de semana, desta vez em Miranorte.

No caso do domingo (29), cinco dos 18 presos que fugiram foram encontrados e 13 ainda estão sendo procurados na região. Tanto a CPP de Palmas como a Cadeia Pública de Miranorte operam acima da capacidade para a qual foram projetadas. Na capital, há 750 detentos no espaço pensado para 260.

Segundo o Conselho Nacional de Justiça, a situação se repete em 40 das 51 unidades prisionais do estado. Na Cadeia Pública de Paraíso, onde a capacidade é de 50 presos, mas atualmente há cerca de 300, uma vistoria constatou que um surto de sarna atingiu quase todos os detentos.

Para o Ordem dos Advogados do Brasil, apenas a abertura de novas vagas não vai resolver o problema. “Hoje existe uma necessidade de criação de vagas imediata, em função da demanda enorme. Mas para o futuro, a solução vai mais no sentido da criação de projetos ressocializadores”, diz o advogado Marcelo Rezende.

O Governo do Tocantins informou que estão previstas 1,4 mil novas vagas com as obras de ampliação do sistema prisional, mas não disse qual o prazo.

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *