O jovem Hiago Pereira da Silva, de 24 anos, será levado a júri popular pela morte do universitário Fabrício Martins. O crime ocorreu em maio deste ano em Araguaína, norte do Tocantins. Os dois eram colegas de trabalho. O suspeito foi denunciado por homicídio triplamente qualificado por motivo fútil, mediante dissimulação e meio cruel. O julgamento ainda não tem data marcada.
O estudante Fabrício Martins Teixeira, de 23 anos, desapareceu na sexta-feira, 19 de maio, em Araguaína, norte do Tocantins. Um dia após o sumiço, a motocicleta dele foi encontrada abandonada em uma rua no Jardim Paulista.
Conforme investigação da Polícia Civil, o crime foi cometido porque supostamente Silva fez um vídeo de Martins com as partes íntimas à mostra dentro da empresa em que eles trabalhavam.
Depois disso, a vítima teria cobrado dinheiro para não entregar Silva ao patrão.
“Fabrício saiu de casa por volta das seis horas da tarde. Ele estava tendo um embate com o autor. Ele cobrava uma importância de R$ 4 mil devido a um vídeo produzido na empresa, aonde o autor teria filmado o Fabrício no banheiro com as partes íntimas à mostra. Tendo conhecimento de que esse vídeo foi produzido, Fabrício questionou e o autor disse que tinha deletado. O Fabrício disse: ‘Olha, você fez isso dentro da empresa, você vai me pagar porque senão vou te levar no RH da empresa e você vai perder o emprego”, informou o delegado Rerisson Macedo.
A ossada de Fabrício foi encontrada no dia 3 de junho debaixo de uma ponte. O delegado que investiga o caso, disse que o cadáver foi reconhecido por causa das roupas que Fabrício tinha ganhado da mãe no mesmo dia do desaparecimento.