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Tribunal decide que policial investigado por ajudar criminosos deve voltar à cadeia

O Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu que o policial civil Maximileno dos Santos Silva, investigado na Operação Detalhes, deve voltar para a prisão. A medida foi determinada pela suprema corte após o advogado de defesa não apresentar sustentação oral durante o julgamento do pedido de Habeas Corpus, que permite que um investigado responda ao processo em liberdade.

A operação em questão foi deflagrada pela Polícia Civil e pelo Ministério Público Estadual em junho de 2016. A suspeita é de que Maximileno e outros dois policiais estivessem envolvidos com o tráfico de drogas e repassasem informação a respeito do trabalho da polícia para criminosos.

O advogado de defesa dos três policiais disse que não compareceu ao julgamento porque o Sindicato dos Policiais Civis do Tocantins não teria pago uma passagem para que ele se deslocasse de Teresina (PI) até Brasília. Ele disse ainda que está triste por não ter tido a oportunidade de fazer a sustentação oral e sempre defendeu que os clientes são inocentes.

A operação se chama “Detalhes” porque esse era o nome de um salão de beleza que não existe mais e era usado como ponto de venda de drogas em Araguaína. Foi através do salão que a polícia descobriu o envolvimento dos policiais e de outras pessoas. No mesmo mês, a polícia divulgou escutas telefônicas que mostram a suposta ligação dos agentes com o crime.

 Os outros dois policiais suspeitos, Ademael das Neves Conceição e Genilson da Costa Feitosa continuam presos no Batalhão da Polícia Miltiar, na cidade, já que possuem outras duas prisões preventivas decretadas pela Justiça. Maximileno deve voltar à cadeia assim que a ordem de prisão foi assinada por um juíz e enviada ao delegado de Araguaína.

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