A União Europeia prorrogou, até novembro de 2019, as sanções impostas contra a Venezuela, acusando o país, nesta terça-feira (6), de violar os direitos humanos e comprometer a democracia e o Estado de Direito sob o comando do presidente Nicolás Maduro.
O bloco impôs um embargo contra a Venezuela proibindo viagens, a venda de armas e de “equipamento para repressão interna”, e congelando os bens de 18 autoridades do país.
A ação é resposta a acusações de abusos de direitos humanos cometidos por autoridades durante protestos antigoverno em janeiro e à eleição presidencial de maio, que reelegeu Maduro mas foi amplamente considerada como uma fraude.
A profunda crise política, social e econômica que afeta a nação sul-americana fez com que mais de dois milhões de venezuelanos fugissem para o exterior, segundo a Organização das Nações Unidas (ONU).
Maduro acusa os Estados Unidos, que também adotaram sanções contra autoridades venezuelanas, de orquestrar uma conspiração internacional contra seu governo.