A morte da triatleta Ludimila Barbosa, de 40 anos, completa uma semana nesta terça-feira (11). Ela foi atingida por um bote do Corpo de Bombeiros durante uma maratona aquática e acabou não resistindo aos ferimentos após dois dias internada. As investigações sobre o acidente continuam em andamento em três inquéritos independentes.
Na Polícia Civil o caso está nas mãos da 4ª DP de Porto Nacional, que funciona em Luzimangues. O acidente foi no lago de Palmas, mas no momento em que tudo aconteceu Ludimila estava mais próxima da margem onde fica o distrito. A Marinha também investiga o caso, já que o lago é parte do Rio Tocantins, na jurisdição da União. O terceiro inquérito é do próprio Corpo de Bombeiros.
Ludimila participava de competições desde o fim de 2017 e era educadora no Centro Municipal de Educação Infantil João e Maria, da Prefeitura de Palmas, desde 2005. Ela participava da 6ª etapa do circuito estadual de Maratona Aquática do Tocantins.
A morte gerou comoção e uma campanha para doação de sangue enquanto ela esteve internada foi organizada. O velório de Ludimila levou uma multidão a uma igreja no centro de Palmas, masi de 20 coroas de flores foram enviadas ao local. A educadora foi enterrada em Brasília, onde o restante da família mora.