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Pintura corporal revela a identidade dos nossos povos ancestrais

Os traços adotados nos rostos e corpos identificam etnias, famílias, status social e são essenciais durante as festas e rituais.

A emplumação dos jovens faz parte dos rituais da tradição Krahô
Emerson Silva/Governo do Tocantins

 

Arte na pele, a pintura corporal não é apenas uma questão estética, ou apenas para proteção contra insetos e raios solares. Cada povo retrata sua identidade cultural por meio de traços que revelam toda uma simbologia. Há pinturas específicas para festividades, para identificação das famílias, para apontar o estado civil ou status social. É possível identificar os povos do Tocantins somente pela observação das pinturas.

 

De acordo com a antropóloga e professora da Universidade Federal do Pará, Jane Beltrão, a pintura ritualística é uma forma de expressar os mais delicados valores culturais. “A arte indígena é um sofisticado meio de comunicação estética, que informa aos demais sobre a diferença da qual emana força, autenticidade e valores das nações indígenas”, diz, enfatizando que exibir marcas tribais é uma forma de resistência.

Dia de festa: jovens Apinajé, pintados e ornamentados
Arquivo Secom/Governo do Tocantins

Em sua dissertação sobre a ressignificação das tradições culturais do povo Xerente e o protagonismo indígena no Facebook, o jornalista Élvio Marques ressalta a característica de diferenciação dos clãs por meio da pintura corporal, uma tradição ensinada de geração em geração, totalizando seis pinturas distintas, com traços e círculos, para seis clãs, usadas principalmente durante a realização de rituais e para diferenciar os dois times de corrida de tora ou outras disputas esportivas.

 

Além de privilegiar traços geométricos, a pintura corporal pode representar figuras simbólicas de animais como pássaros, peixes e répteis. É o caso do povo Iny (Karajá, Javaé, Xambioá).

Etnia Javaé: pintura corporal antecede rituais e festas
Luciano Pereira / Governo do Tocantins

Juntamente com as pinturas corporais, geralmente feitas com tintura natural extraída de plantas como como urucum e o jenipapo, além de carvão misturado à resina de algumas árvores, há uma série de elementos agregados aos mais variados momentos e celebrações, como o corte de cabelo, o uso de enfeites de cabeça e a emplumação dos corpos.

Criança Avá-Canoeiro: pintura do rosto levou este povo a ser conhecido como Cara Preta
Arquivo/Governo do Tocantins

Emplumar é colar penas diretamente no corpo, o que ocorre nas aldeias em situações festivas/ritualísticas. É uma tradição entre os povos indígenas brasileiros, com variações que identificam cada grupo étnico. Entre o povo Krahô, no Ketuwayê, as crianças têm seu primeiro contato com a ritualística do mundo adulto desta forma. Durante o ritual, as crianças são emplumadas e realizam um desfile em torno da aldeia, abatendo animais domésticos, para representar a primeira “caçada”.

Seleucia Fontes / Governo do Tocantins

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Em Luzimangues, investigação da Polícia Civil sobre tentativa de homicídio resulta na prisão de foragido da Justiça há 12 anos

O homem fugiu da Casa de Prisão Provisória de Palmas em 2009, onde cumpria pena por roubo majorado.

Polícia Civil prende suspeito_DennisTavares

Policiais civis da 72ª Delegacia de Polícia Civil de Porto Nacional, no Distrito de Luzimangues, deram cumprimento nesta quarta-feira, 14, a um mandado de prisão em desfavor de um homem de 38 anos foragido do sistema de execução penal de Palmas desde de 2009.  A Polícia Civil chegou ao nome do homem, durante as investigações de uma tentativa de homicídio ocorrida nesta segunda-feira, 12, no setor Jardim Oriente em Luzimangues, no qual ele é o principal suspeito da autoria do delito e teria tentado matar outro homem com golpes de facão.

Conforme apurado pela polícia, a motivação do crime se deu pelo fato de o suposto autor ter se desentendido com a irmã da vítima dias antes. A vítima resistiu ao ataque, recebeu atendimento em uma Unidade de Pronto Atendimento e foi liberada em seguida.

Identidade revelada e confissão

Na Delegacia, ao ser interrogado, o suspeito apresentou um nome falso com o intuito de se manter na clandestinidade, contudo logo foi confrontado pelos agentes e autoridade policial a respeito de informações omissas e desencontradas. De acordo com o delegado de polícia, Diogo Fonseca da Silveira, o aprofundamento das diligências de forma imediata em razão da desconfiança sobre a verdadeira identidade do autor “resultou na descoberta de seu verdadeiro nome e do mandado de prisão em aberto contra ele”.

Descobriu-se, ainda, que o sujeito havia recebido o benefício para visita do dia dos pais e não retornou à Casa de Prisão Provisória de Palmas para prosseguir no cumprimento de sua pena, fixada em mais de 9 anos por crime de roubo majorado.

Após surpreendido, o homem confirmou sua verdadeira identidade e demais informações a respeito de seu histórico criminoso e confessou também o crime de homicídio tentado praticado no início desta semana em Luzimangues. Além de cumprida a ordem de prisão contra ele, foi lavrado procedimento criminal pelo crime de falsa identidade.

Indiciamento

As investigações sobre a tentativa de homicídio desta segunda-feira, 12, estão em fase final e tudo indica para o indiciamento do suspeito.  Conforme o delegado de polícia, Diogo Fonseca da Silveira, “o empenho da equipe em aprofundar as investigações sobre o caso garantiu a resposta rápida ao caso recente, bem como afastou a impunidade sobre outro delito grave ocorrido anos antes. Resultados importantes para sociedade.”

Foto: Ilustrativa SSP-TO
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Incêndio em processadora de alimentos, em Araguaína, leva bombeiros militares a atuar por mais de sete horas

Um curto circuito pode ter gerado o incêndio que mobilizou 17 bombeiros militares e cinco viaturas para a extinção

Incêndio em processadora de alimentos em Araguaína teve combate de sete horas pelos bombeiros militares

Dezessete bombeiros militares e cinco viaturas especializadas foram mobilizados nesta quarta-feira, 14, para extinguir incêndio numa processadora de alimentos, na zona rural de Araguaína, no norte do Estado. A ação durou mais de sete horas.

As equipes foram acionadas às 06h21 da manhã, e os trabalhos só foram concluídos às 13h14, na empresa Gelnex, que está localizada na TO – 222, após o Povoado Barra da Grota.

Um funcionário avistou um foco de incêndio no térreo, na parte interna de uma das câmaras onde é feita a secagem de gelatina. Isso teria sido às 05h30, e um brigadista da empresa até tentou controlar as chamas usando extintor, mas não obteve êxito.

Assim que chegaram ao pátio da empresa, as equipes foram informadas de que o incêndio estava concentrado em um corredor onde ficam as válvulas e fiações elétricas dos quadros de energia das câmaras. Os bombeiros militares avaliaram a situação, concluindo que o calor teria sido transmitido por convecção (massas de ar quente em movimento) para o pavimento superior, onde está localizado o teto dos secadores.

Os militares assumiram as ações, montando um posto de controle e, imediatamente, iniciaram a execução do plano de combate, com uso de vários métodos de combate, dentre eles, jatos compactos, neblinados e também com resfriamento e abafamento. O fogo foi confinado e possibilitou que as chamas fossem extintas.

Entretanto, foram necessárias mais de sete horas de trabalho. Em determinado momento, para o arejamento do interior da empresa e exaurir a fumaça, foi necessária a abertura do telhado, com a retirada de algumas telhas. A conclusão se deu com o rescaldo, o resfriamento das brasas, para a conclusão total dos trabalhos.

Incêndio em processadora de alimentos em Araguaína teve combate de sete horas pelos bombeiros militares

Tanto os bombeiros militares, quanto técnicos de segurança da empresa, realizaram inspeção para avaliar os riscos na estrutura atingida pelas chamas, constando que não havia mais chamas e nem foco de incêndio.

A equipe também orientou a empresa a manter energia desligada e chamar um técnico para verificar a fiação elétrica, possíveis danos e reparos na instalação antes de ligar tudo novamente.

Luiz Henrique Machado/Governo do Tocantins

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Espetáculo Drácula estreia em casa, de graça e para maiores de 12 anos

“Drácula – a ética cósmica” estreia nesta quinta-feira, 15, e terá exibição até domingo, 18

 

A história de vampiro mais famosa do cinema e da literatura já ganhou versão e sotaque tocantinenses com o espetáculo teatral “Drácula – a ética cósmica”, apresentado no teatro pela Cia Cenaberta. Agora, o público terá uma nova chance de prestigiar a montagem, em casa e de graça, a partir desta quinta-feira, 15, até domingo, 18, às 20 horas, no canal do Youtube e Fanpage da Companhia. A classificação é de 12 anos.

 

No celular, tablet, computador ou televisão, o espetáculo vai garantir noites de boas risadas com personagens clássicos da história, como o jovem Van Der Vilson e sua Noiva Virgem. A obra homônima de Bram Stoker é idealizada e roteirizada pelo dramaturgo paulista Wilson Fumoy e projeta alguns anos à frente dos tempos tradicionais de Conde Drácula. “Como estaria o famoso e honrado Conde Drácula nos dias de hoje? A decadência, as necessidades tão diferentes dos tempos antigos fizeram de nosso imortal um homem fraco e falido”, explica o autor.

 

A produção é dirigida pelo ator Kaká Nogueira. Segundo ele, a produção da Cenaberta traz tem a intenção de alcançar o máximo das dimensões possíveis da obra e apresentar ao público um espetáculo popular e com diversão garantida, diferente dos chavões da dramaturgia do terror.

 

Gravação

O vídeo exibido foi gravado na última apresentação da Companhia, em março do ano passado, o único espetáculo a ser apresentado no Theatro Fernanda Montenegro em 2020, em razão da pandemia.  O elenco do espetáculo é composto pelos atores Thiago Omena, Juliano Gomes, Sheyla Virginio, Tchelly Paixão e Felipe Trindade.

 

A exibição do vídeo é gratuita, porém, haverá arrecadação de doações em dinheiro a serem revestidas para aquisição de cestas básicas que serão distribuídas aos artistas em situação de vulnerabilidade em razão da pandemia, informa a atriz e produtora Bell Gama.

Patrocínio

A temporada virtual do espetáculo é um projeto contemplado pelo Prêmio Palmas Aldir Blanc, Fundação Cultural de Palmas, Prefeitura Municipal de Palmas, com apoio do Governo Federal – Ministério do Turismo – Secretaria Especial da Cultura e Fundo Nacional de Cultura.

 

Ficha técnica:

FICHA TÉCNICA

Texto: Wilson Fumoy

Realização e Produção: Companhia Cenaberta

Direção: Kaká Nogueira

Codireção: Ana Friedlander

Assistente de Direção e Produção: Bell Gama

Preparador de Elenco: Juliano Gomes

Elenco: Thiago Omena, Juliano Gomes, Sheyla Virginio, Tchelly Paixão; Felipe Trindade

Participação especial: Hitalon Bastos

Iluminação: Kaká Nogueira e Thiago Omena

Técnicos de luz/som: Francisco Lustosa / Bruno Barbosa

Sonoplastia: Fábio Geriz

Cenografia e Cenotécnica: Renato Moura e Kaká Nogueira

Apoio Administrativo: Maila Nohara e Fernanda Barbosa

Filmagem/ Fotografia: Flaviana Ox

Assessoria de Comunicação: Cinthia Abreu

 

Cia Cenaberta

Site:   https://www.cenaberta.com.br/

Youtube:     https://www.youtube.com/channel/UC8PCiqIXbslaIJH8IWAyH_w

Facebook:   https://www.facebook.com/cenaberta.teatro

Twitter: @cenaberta