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Os Brasis de Cacá Diegues… 10 vezes em que o diretor mostrou caminhos para conhecer o país


Cineasta alagoano foi um dos fundadores do Cinema Novo e morreu aos 84 anos. Filmografia retratou diversidade brasileira, com paisagens urbanas e naturais. Os Brasis de Cacá Diegues
Divulgação/Arte g1
Um dos cineastas mais conhecidos do país, Cacá Diegues foi um dos fundadores do Cinema Novo e morreu aos 84 anos nesta sexta-feira (14) no Rio de Janeiro.
A filmografia do diretor alagoano retratou diversidade brasileira, com paisagens urbanas e naturais que ajudaram a contar a história de músicos, artistas, escravos, empresários e todo tipo de gente.
Paisagens urbanas, belezas naturais, subúrbios, fazendas, quilombos e comunidades fazem parte da geografia dos clássicos de Diegues, que são relembrados na lista baixo.

O filme retrata a vida de Ganga Zumba, líder do Quilombo dos Palmares, uma comunidade de escravos fugitivos na Serra da Barriga (AL). Filmado em locações muito bem pesquisadas, o longa destaca a resistência e a cultura afro-brasileira.
Diegues usa a dimensão continental do Brasil para enfatizar a luta pela liberdade. O elenco conta com Antônio Pitanga, Léa Garcia e Eliezer Gomes. A trilha sonora é de Moacir Santos, com participação de Nara Leão. O filme é um marco do Cinema Novo e destaca a resistência afro-brasileira.

Este drama de Diegues explora a decadência de uma família de cafeicultores na Fazenda São Martinho, no interior de São Paulo. A narrativa abrange várias gerações, refletindo as mudanças sociais e políticas do Brasil.
As locações na região de Ribeirão Preto são importantes para retratar com autenticidade uma época importante da história brasileira. Odete Lara, Paulo José e Nelson Xavier são os destaques da trama, que tem trilha de Francis Hime. O filme foi premiado no Festival de Brasília e reflete as mudanças sociais e políticas do Brasil.

Filmado em diversos locais do Rio de Janeiro, incluindo a Praia da Barra e Praça Saens Peña, este musical de Cacá Diegues celebra a cultura carnavalesca brasileira.
A trama segue três artistas em busca de sucesso, destacando a vibrante cultura e a beleza geográfica do Brasil. Chico Buarque, Maria Bethânia e Nara Leão estão entre os protagonistas.

Ambientado em um engenho de açúcar no interior de Alagoas, o filme narra a história de amor entre uma francesa e um proprietário de terras brasileiro. Jeanne Moreau e Eliezer Gomes estrelam o filme, com trilha sonora de Chico Buarque, que também havia feito as canções de “Quando o carnaval chegar”.
O filme foi exibido em diversos festivais internacionais e venceu o prêmio de melhor roteiro original da Associação Paulista de Críticos de Arte (APCA).

Este clássico filmado em Diamantina (MG) conta a história da escrava Xica da Silva, interpretada por Zezé Motta, que se torna uma figura poderosa na sociedade colonial.
A trama mostra como a protagonista, através de sua força e de sua relação com João Fernandes, um contratador de diamantes, ascende socialmente e desafia as normas raciais e de gênero da época. Com trilha composta por Jorgen Ben Jor, filme recebeu três estatuetas no Festival de Brasília.

A caravana Rolidei viaja pelo sertão nordestino, passa Amazônia e vai até o Distrito Federal, mostrando a transformação do país. Os figuraças da trupe mambembe eram interpretados por um elenco que tinha Betty Faria, José Wilker e Fábio Jr.
Produção grandiosa até para os dias de hoje, “Bye Bye Brasil” contava ainda com canções de Roberto Menescal e Chico Buarque (sempre ele). A história de Lorde Cigano, Salomé, Ciço e Dasdô recebeu indicação à Palma de Ouro do Festival de Cannes.
‘Um trem para as estrelas’
Divulgação

Situado no subúrbio e centro do Rio de Janeiro, este drama urbano segue a jornada de um jovem músico, interpretado por Guilherme Fontes, em busca de seu amor desaparecido.
São várias cenas de Fontes tocando seu saxofone com as paisagens urbanas e naturais do Rio atrás dele. É mais um filme de Diegues com a música em destaque, desta vez assinada por Gilberto Gil. O longa concorreu ao Urso de Ouro no Festival de Berlim.

Baseado no romance de Jorge Amado, o filme se passa na fictícia Sant’Ana do Agreste, no sertão baiano. Embora a cidade não exista na realidade, ela é uma representação rica e detalhada do sertão baiano, capturando a essência das pequenas cidades do interior do Brasil.
Sônia Braga estrela como Tieta, com trilha de Caetano Veloso. O filme foi um sucesso de bilheteria.

Filmado no Parque Estadual do Jalapão, Recife e Praia do Peba, o filme segue Deus, interpretado por Antônio Fagundes, em busca de um substituto na Terra.
Baseado no conto “O santo que não acreditava em Deus”, do escritor João Ubaldo Ribeiro, o roteiro é de Cacá e de João Emanuel Carneiro (“Central do Brasil”, “Avenida Brasil”). Uma sequência, “Deus ainda é brasileiro”, estava sendo produzida desde 2022 e tinha previsão de lançamento para o segundo semestre de 2025.

Este drama é ambientado principalmente em comunidades cariocas, com filmagens realizadas em sessenta locações no Rio de Janeiro e Baixada Fluminense. Foi uma volta do cineasta às histórias que se passam em favelas: a estreia dele como diretor havia sido em “Escola de Samba Alegria de Viver”, segmento do filme “5x Favela”, de 1962.
Em “O Maior Amor do Mundo”, José Wilker interpreta um astrofísico que descobre ter uma doença terminal. Ele retorna ao Brasil para encontrar sua mãe biológica e descobre a incrível história de amor entre seus ela e o pai dele.

Fonte: G1 Entretenimento

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João Gomes e Ary Mirelle esperam segundo filho, Joaquim


Os dois já são pais de Jorge, de 1 ano, e revelaram a segunda gravidez de Ary nesta sexta-feira (14). Ary Mirelle e João Gomes anunciam que estão à espera do segundo filho
Reprodução/Instagram
João Gomes, de 22 anos, e Ary Mirelle, 23, estão à espera de seu segundo filho. Os dois já são pais de Jorge, de 1 ano, e anunciaram nesta sexta (14) que o próximo filho se chamará Joaquim.
“Deus já tinha me falado de você, meu filho, meu Joaquim”, escreveu Ary.
O cantor e a influenciadora estão juntos desde 2022 e se casaram em outubro de 2024, no Recife.
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Fonte: G1 Entretenimento

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Nos anos 90, Cacá Diegues dirigiu clipe dos Engenheiros do Hawaii; relembre


Diegues morreu nesta sexta-feira (14) aos 84 anos. O primeiro videoclipe dirigido por ele foi ‘O Exército de Um Homem Só’, da banda gaúcha. Cacá Diegues dirigiu ‘O Exército de Um Homem Só’, da banda Engenheiros do Hawaii
Reprodução
Morreu nesta sexta-feira (14) o cineasta, produtor e escritor Carlos José Fontes Diegues, conhecido como Cacá Diegues, aos 84 anos. Ele produziu mais de 20 filmes e foi um dos fundadores do Cinema Novo.
Cacá também se aventurou por comerciais e videoclipes. O primeiro clipe dirigido por ele foi “O Exército de Um Homem Só”, do grupo Engenheiros do Hawaii, em 1991.
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“A gente pediu para ele um clipe que fosse super Rio de Janeiro, super concreto. O cara acertou na mosca”, diz o baterista Carlos Maltz no making-of do vídeo.
A canção, do disco “O Papa é Pop”, é inspirada no livro de mesmo nome de Moacyr Sciliar. Veja o clipe abaixo.
Bastidores do clipe
Nos bastidores, Augusto Licks, guitarrista da banda, contou que eles não tinham “a menor pretensão de trabalhar com um cara com o calibre do Cacá”. Já o vocalista Humberto Gessinger diz que “vai ser um grande clipe. Talvez o melhor que a gente já fez”.
“Tô interessado. Eu gosto muito de ver clipe, então fazer deve ser bom também”, brincou Diegues nos bastidores do clipe.

Fonte: G1 Entretenimento

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Filmes de Cacá Diegues legam grandes canções à música popular brasileira


Obra do cineasta tem trilhas sonoras e/ou composições feitas por nomes como Caetano Veloso, Chico Buarque, Gilberto Gil e Jorge Ben Jor. Capas de discos com trilhas sonoras de filme de Cacá Diegues
Reproduções / Montagem g1
♫ MEMÓRIA
♪ Imensurável, a contribuição de Cacá Diegues ao cinema brasileiro se estende à música popular do Brasil. A obra cinematográfica do alagoano Carlos José Fontes Diegues (19 de maio de 1940 – 14 de fevereiro de 2025) – o grande cineasta brasileiro que morreu na madrugada desta sexta-feira, aos 84 anos, no Rio de Janeiro (RJ) – tem nas trilhas sonoras um elemento quase tão fundamental quanto o roteiro dos filmes deste diretor, um dos fundadores do Cinema Novo, movimento que floresceu nos anos 1960.
Criadas por compositores do quilate de Carlos Lyra (1933 – 2023), Chico Buarque, Caetano Veloso, Gilberto Gil e Jorge Ben Jor, as trilhas sonoras de muitos filmes de Cacá Diegues estão imortalizadas no cancioneiro nacional.
Bastaria citar como exemplo a trilha original do filme Quando o Carnaval chegar (1972). Nada menos do que sete músicas inéditas de Chico Buarque – Baioque, Bom conselho, Caçada, Mambembe, o tema-título Quando o Carnaval chegar, Partido alto e Soneto – foram apresentadas no filme nas vozes de Chico, Maria Bethânia, MPB4 e Nara Leão (1942 – 1989). Destas sete, Baioque, Mambembe, Partido alto e a música-titulo atravessam gerações em sucessivas regravações.
No ano seguinte, a trilha do filme Joanna Francesa (1973) legou mais um clássico de Chico Buarque. A música-título Joana francesa, ouvida nas vozes de Chico e Fagner na trilha do filme, ganharia as vozes de cantoras identificadas com a dramaticidade do cancioneiro do compositor.
Em 1976, Jorge Ben Jor foi tão genial ao criar a música-tema do filme Xica da Silva que ficou impossível dissociar o longa-metragem da composição. O mesmo pode ser dito da música-título do filme Bye bye Brasil (1979), composta por Roberto Menescal com o recorrente Chico Buarque.
Em 1987, o cineasta lançou o filme Um trem para as estrelas com trilha sonora composta por Gilberto Gil, que se tornou parceiro de Cazuza (1958 – 1990) na música-título do longa protagonizado pelo ator Guilherme Fontes.
Embora não seja original, a trilha sonora do filme Dias melhores virão (1989) legou a então inédita música-título, parceria de Rita Lee (1947 – 2023) com Roberto de Carvalho gravada pelo casal 20 do pop nacional para o filme estrelado pela atriz Marília Pêra (1943 – 2025), intérprete de Chica chica boom chic (Harry Warren e Mack Gordon, 1941), sucesso de Carmen Miranda (1909 – 1955) nos Estados Unidos.
Nos anos 1990, a trilha sonora de Tieta do Agreste (1996), inteiramente composta por Caetano Veloso, legou um dos últimos grandes sucessos do cancioneiro autoral de Caetano, o samba-reggae A luz de Tieta, gravado por Caetnao com Gal Costa (1945 – 2022) e Didá Banda Feminina. Desde então, A luz de Tieta tem sido presença infalível no bis de muitos shows de Caetano.
Dois anos depois, Cacá Diegues bisou em Orfeu (1998) a parceria com Caetano Veloso, compositor de canções como Sou você, ouvida na voz do cantor Toni Garrido, protagonista do filme.
Vinte anos depois, em 2018, ao lançar o filme O grande circo místico, Cacá recorreu à sublime trilha sonora original composta por Edu Lobo e Chico Buarque em 1982 para espetáculo de dança estreado em 1983 pelo Ballet Guaíra. Na trilha, o cineasta alternou o uso das gravações originais da trilha do balé de 1983 com registros inéditos como o de Salmo (1985), tema extraído de outra trilha de Edu e Chico, a do musical de teatro Corsário do rei (1985), e ouvido no filme de Cacá na voz de Mônica Salmaso.
Enfim, a música do Brasil deve muito a Carlos Diegues desde os anos 1960, década em que filmes como Cinco vezes favela (1962) e Ganga Zumba (1964) ecoaram nas telas uma trilha sonora tão brasileira quanto o cinema deste gigante da Sétima Arte.

Fonte: G1 Entretenimento

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Lula lamenta morte de Cacá Diegues: ‘Levou o Brasil e a cultura brasileira às telas de cinema’

Cacá Diegues faleceu na madrugada desta sexta-feira (14). Um dos cineastas mais conhecidos do país, ele foi um dos fundadores do Cinema Novo. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) emitiu uma nota de pesar lamentando o falecimento do cineasta Cacá Diegues, nesta sexta-feira (14).
O presidente afirmou que Diegues “levou o Brasil e a cultura brasileira para as telas do cinema e conquistou a atenção de todo o mundo”.
“Ganga Zumba, Xica da Silva, Bye, bye Brasil, e, mais, recentemente, Deus é Brasileiro mostram muito bem nossa história, nosso jeito de ser, nossa criatividade. E representam a luta de nosso cinema, que sempre se reergueu quando tentaram derrubá-lo”, declarou.
Morre o cineasta Cacá Diegues, aos 84 anos
Diegues morreu aos 84 anos no Rio de Janeiro. A TV Globo apurou que ele iria se submeter a uma cirurgia, mas, segundo a Clínica São Vicente, teve “complicações cardiocirculatórias” na madrugada.
O velório foi marcado para a manhã deste sábado (15) na Academia Brasileira de Letras (ABL), da qual Cacá era imortal. O corpo do diretor será cremado no Caju na sequência.
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Legado no cinema brasileiro
Diegues foi um dos fundadores do Cinema Novo ao lado de Glauber Rocha, Leon Hirszman, Paulo Cesar Saraceni, Joaquim Pedro de Andrade e outros cineastas.
Ao longo da carreira de cineasta, Diegues fez mais de 20 filmes de longa-metragem. Entre os mais premiados estão “Xica da Silva” (1976), “Bye bye Brasil” (1980), “Veja esta canção” (1994), “Tieta do Agreste” (1995) e “Deus é brasileiro” (2003).
Também são filmes dele: “Ganga Zumba” (1964), “Os herdeiros” (1969), “Joanna Francesa” (1973), “Chuvas de verão” (1978), “Quilombo” (1984), “Um trem para as estrelas” (1987), “Orfeu” (1999), “O maior amor do mundo” (2005) e “O grande circo místico” (2018), inspirado na obra do poeta Jorge de Lima.

Fonte: G1 Entretenimento

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Vigésimo filme de Cacá Diegues, ‘Deus ainda é brasileiro’ estava previsto para ser lançado no segundo semestre de 2025


Segundo o jornal O Globo, as gravações estavam paradas pois o filme precisava arrecadar cerca de R$ 700 mil para sua conclusão. Cacá Diegues durante filmagem de “Deus ainda é brasileiro”
Globo
Cacá Diegues estava produzindo seu 20º filme desde 2022. Previsto para ser lançado no segundo semestre de 2025, “Deus ainda é brasileiro”, tinha toda sua filmagem acontecendo em Alagoas. Mas, segundo o jornal O Globo informou em setembro de 2024, a produção do filme estava parada pois o filme precisava arrecadar cerca de R$ 700 mil para sua conclusão.
Cacá Diegues morreu nesta sexta-feira (14), aos 84 anos, depois de complicações em uma cirurgia.
Natural de Maceió (AL), o cineasta decidiu homenagear a região com o longa, 20 anos após o lançamento de “Deus é brasileiro” (2003) e que tinha Antônio Fagundes, Wagner Moura, Paloma Duarte e mais estrelas no elenco.
“Prefiro dizer que ‘Deus Ainda é Brasileiro’ se trata de um spin-off, pois é um filme saído daqueles personagens, daquelas situações, mas não é uma continuação”, destacou o cineasta na época.
“Esse filme aborda um outro momento da nossa história, em que Deus retorna ao Brasil para tentar recuperar a esperança na humanidade. Eu costumo dizer que esse filme é uma comédia cívica, por causa do seu tom patriótico. Além disso, o filme convida o espectador a refletir sobre o nosso momento político e de que forma podemos contribuir para a política brasileira.”
“Deus ainda é brasileiro” trazia de volta o ator Antônio Fagundes no papel de Deus.
“Fazer Deus é o máximo. É na linha do primeiro, acho que o público vai gostar muito de rever aquelas situações todas com esse Deus que ainda é brasileiro. Tá sendo uma alegria. Vinte anos depois, a gente já tinha até quase esquecido essa possibilidade. E agora estamos voltando aqui nessa terra maravilhosa, com paisagens maravilhosas, povo simpático”, destacou Fagundes em entrevista de 2022.
Além do ator, o elenco conta com Otávio Müller, Neuza Borges, Ivana Iza e Laila Vieira.
Durante o início das gravações, Cacá chegou a dizer em entrevista que nunca pensou em retomar o tema do filme, mas mudou de ideia após a perda da filha, Flora Diegues, em 2019, vítima de um câncer no cérebro. A pandemia de coronavírus também levou o cineasta a decidir retornar ao tema.
O longa se passa no Brasil no pós-pandemia marcado pela transição política. Para Cacá, o filme que traz um toque de crítica social, é sobre esperança.
Figurantes de “Deus ainda é brasileiro” junto com Antônio Fagundes durante gravação do longa em Alagoas
Reprodução/Instagram
Produção e elenco 70% alagoana
Segundo Cacá, foi feito um acordo para que 70% do elenco e da produção fosse de Alagoas.
“Eu não faria esse filme sozinho. Eu faria com os alagoanos, que é o que interessa. Então pra incentivar, estimular o cinema alagoano, a gente combinou que o filme usaria no mínimo 70% do elenco e a da equipe técnica alagoana. E o filme todo filmado aqui, com história alagoana”, explicou Cacá.
“Deus não mora em lugar nenhum, mas ele vem pra Alagoas porque ele gosta de Alagoas.”
Paula Barreto, produtora do filme, afirmou que o longa é uma homenagem a todo o povo nordestino.
“O público pode esperar um filme divertido, um filme que é contemporâneo, que vai falar dessa atual situação que a gente vem vivendo, do espírito brasileiro que vai ser muito bem representado pelo alagoano, um povo que não desiste. É uma grande homenagem ao nordeste. Ao povo nordestino representado pelo alagoano.”
Novo filme de Cacá Diegues ‘Deus ainda é brasileiro’ é gravado em Alagoas

Fonte: G1 Entretenimento

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Com Djavan, Flávio Venturini preenche outro pedaço do álbum ‘Minha história’


Flávio Venturini (à esquerda) com Djavan na gravação de ‘Faltando um pedaço’, canção de 1981
Divulgação
♫ NOTÍCIA
♪ Flávio Venturini já está na reta final das gravações do álbum Minha história, disco de caráter retrospectivo no qual revê 50 anos de trajetória profissional iniciada em 1974 como integrante do grupo O Terço. Ontem, 13 de fevereiro, o cantor, compositor e pianista mineiro se encontrou com Djavan no Rio de Janeiro (RJ) para gravar uma música do compositor alagoano até então inédita na voz de Venturini.
Trata-se de Faltando um pedaço, canção lançada em 1981 em gravações do próprio Djavan (no álbum Seduzir) e de Gal Costa (1945 – 2022), cujo registro do álbum Fantasia contribuiu para que Faltando um pedaço se tornasse uma das músicas mais conhecidas e gravadas do cancioneiro de Djavan.
Hoje, 14 de fevereiro, está previsto o encontro de Flávio Venturini com Ney Matogrosso para a gravação da música Besame, parceria de Venturini com Murilo Antunes, apresentada em 1988 nas vozes das cantoras paraenses Leila Pinheiro (no álbum Alma) e Jane Duboc (em gravação feita para a trilha sonora da novela Vale tudo).
Flávio Venturini (à esquerda) canta ‘Mais uma vez’ com Frejat
Divulgação
♬ Eis, em ordem cronológica, as músicas selecionadas por Flávio Venturini para o álbum Minha história, gravado sob direção musical de Torquato Mariano:
♩ Tudo que você podia ser (Lô Borges e Marcio Borges, 1971) – com Ana Cañas
♩ Criaturas da noite (Flávio Venturini e Luiz Carlos Sá, 1975) – com Ritchie
♩ Espanhola (Flávio Venturini e Guttemberg Guarabyra, 1977) – com Ivete Sangalo
♩ Nascente (Flávio Venturini e Murilo Antunes, 1977) – com Guilherme Arantes
♩ Planeta sonho (Flávio Venturini, Vermelho e Marcio Borges, 1980) – com Roupa Nova
♩ Faltando um pedaço (Djavan, 1981) – com Djavan
♩ Linda juventude (Flávio Venturini e Marcio Borges, 1982) – com Jota Quest
♩ Princesa (Flávio Venturini e Ronaldo Bastos, 1982) – com Gloria Groove
♩ Todo azul do mar (Flávio Venturini e Ronaldo Bastos, 1983) – com Gabi Melim
♩ Besame (Flávio Venturini e Murilo Antunes, 1988) – com Ney Matogrosso
♩ Mais uma vez (Flávio Venturini e Renato Russo, 1987) – com Frejat (e o toque da bateria de João Barone)
♩ Noites com sol (Flávio Venturini e Ronaldo Bastos, 1993) – com Vanessa da Mata

Fonte: G1 Entretenimento

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Um dos fundadores do Cinema Novo, Cacá Diegues produziu clássicos brasileiros e deixa filme inédito; relembre trajetória


Um dos fundadores do Cinema Novo, Cacá assinou filmes como ‘Bye Bye Brasil’ e ‘Xica da Silva’, e finalizava ‘Deus Ainda é Brasileiro’, previsto para agosto de 2025. Ele faleceu depois de complicações em uma cirurgia. Cacá Diegues
Assessoria
Morreu nesta sexta-feira (14) o cineasta, produtor e escritor Carlos José Fontes Diegues, conhecido como Cacá Diegues, aos 84 anos. Ele faleceu depois de complicações em uma cirurgia.
Natural de Maceió, no Alagoas, Diegues foi um dos fundadores do Cinema Novo e um dos cineastas mais respeitados do cinema brasileiro. Ao produzir filmes como “Orfeu”, “Tieta do Agreste”, “Bye Bye Brasil” e “Xica da Silva”, se debruçou sobre a identidade social e cultural do povo brasileiro.
Relembre filmes de Cacá Diegues
‘História viva da cultura brasileira’, diz Tony Ramos; veja repercussão
Em 2013, g1 refez caminho da caravana do clássico ‘Bye Bye Brasil’
Cacá e o Cinema Novo
Filho de um antropólogo e uma fazendeira, Cacá cresceu no Rio de Janeiro. Cursou Direito na PUC-Rio e, já na faculdade, fundou um cineclube ao lado de nomes como David Neves e Arnaldo Jabor – clube que passou a se tornar um dos núcleos de fundação do Cinema Novo.
Com o lema “uma câmera na mão e uma ideia na cabeça”, Diegues fez parte do célebre grupo de Glauber Rocha, Nelson Pereira dos Santos, Leon Hirszman e mais. O grupo liderou um movimento vital para o cinema nacional nos anos 60 e 70, inspirado no neorrealismo italiano e a Nouvelle Vague francesa – mas acima de tudo, enraizado na cultura brasileira.
Diegues dirigiu “Escola de Samba Alegria de Viver”, seu primeiro filme profissional, em 1962. Também passou a trabalhar como jornalista, fazia ensaios cinematográficos e refletia sobre uma utopia brasileira.
Cacá Diegues
Estadão Conteúdo
De ‘Bye Bye, Brasil’ a ‘Deus Ainda É Brasileiro’
Cacá produziu obras que são consideradas parte essencial do cinema brasileiro. Trabalhou em filmes, comerciais e videoclipes. Em suas produções, falava sobre a história política, social e cultural do país.
Seis de suas obras já disputaram uma indicação ao Oscar: “Xica da Silva”, “Bye bye, Brasil”, “Um trem para as estrelas” (1987), “Dias melhores virão” (1989), “Tieta do Agreste” (1997), “Orfeu” (2000) e “”O Grande Circo Místico” (2019).
José Wilker no filme Bye Bye Brasil, de Cacá Diegues
Reprodução
Cacá produziu filmes até o fim de sua vida, sendo um dos poucos cineastas veteranos que ainda estava em atividade após a promulgação da Lei do Audiovisual em 1993.
Seu último filme é “Deus Ainda É Brasileiro”, “continuação” ainda não lançada de “Deus é Brasileiro” (2003). Ele se inspirou pelos anos da pandemia e os acontecimentos políticos para refletir sobre o “caráter brasileiro”, contou ao g1 em 2022.
“Prefiro dizer que ‘Deus Ainda é Brasileiro’ se trata de um spin-off, pois é um filme saído daqueles personagens, daquelas situações, mas não é uma continuação. Esse filme aborda um outro momento da nossa história, em que Deus retorna ao Brasil para tentar recuperar a esperança na humanidade. Eu costumo dizer que esse filme é uma comédia cívica, por causa do seu tom patriótico”.
Vida e família
Cacá era oficial da Ordem das Artes e das Letras (l’Ordre des Arts et des Lettres) da República Francesa, membro da Cinemateca Francesa. Também tinha o título de Comendador da Ordem de Mérito Cultural e a Medalha da Ordem de Rio Branco, a mais alta do país.
O cineasta se tornou parte da Academia Brasileira de Letras (ABL) em 2019. Ocupou a cadeira 7, que já foi de Euclides da Cunha.
ABL publica homenagem a Cacá Diegues
Reprodução
Cacá foi casado com a cantora Nara Leão, entre 1967 e 1977. Juntos, viveram na Itália e na França, após a promulgação do AI-5. Tiveram dois filhos: Isabel e Francisco.
Ele era casado, desde 1981, com a produtora de cinema Renata Almeida Magalhães.
Em 2019, perdeu a filha Flora, vítima de um câncer no cérebro aos 34 anos. O cineasta deixa três netos.
Morre o cineasta Cacá Diegues, aos 84 anos

Fonte: G1 Entretenimento

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Relembre filmes do cineasta Cacá Diegues


Cineasta morreu na madrugada desta sexta-feira (14) aos 84 anos. Cacá Diegues
Daniel Teixeira/Estadão Conteúdo
O cineasta Cacá Diegues morreu na madrugada desta sexta-feira (14). Ele tinha 84 anos e morreu após complicações em uma cirurgia.
Cacá Diegues foi um dos fundadores do Cinema Novo ao lado de Glauber Rocha, Leon Hirszman, Paulo Cesar Saraceni, Joaquim Pedro de Andrade e outros cineastas. Também era imortal da Academia Brasileira de Letras e ocupava a cadeira 7 desde 2018.
Bye Bye Brasil, Xica da Silva e Tieta do Agreste
Ao longo da carreira de cineasta, Diegues fez mais de 20 filmes de longa-metragem. Entre os mais premiados estão “Xica da Silva” (1976), “Bye Bye Brasil” (1980), “Veja esta canção” (1994) e “Tieta do Agreste” (1995).
Relembre alguns de seus filmes:
Ganga Zumba (1964)
Os herdeiros (1969)
Joanna Francesa (1973)
Xica da Silva (1976)
Chuvas de verão (1978)
Bye Bye Brasil (1980)
Quilombo (1984)
Um trem para as estrelas (1987)
Veja esta canção (1994)
Tieta do Agreste (1995)
Orfeu (1999)
Deus é brasileiro (2003)
O maior amor do mundo (2005)
O grande circo místico (2018)

Fonte: G1 Entretenimento

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Morte de Caca Diegues: ‘Ele pensava o Brasil em sua complexidade’; veja repercussão


Cineasta foi um dos fundadores do Cinema Novo ao lado de Glauber Rocha e outros artistas. Ele faleceu depois de complicações em uma cirurgia. Cacá Diegues
Daniel Teixeira/Estadão Conteúdo
Morreu nesta sexta-feira (14) Cacá Diegues, cineasta e imortal da Academia Brasileira de Letras. O cineasta foi um dos fundadores do Cinema Novo ao lado de Glauber Rocha, Leon Hirszman, Paulo Cesar Saraceni, Joaquim Pedro de Andrade e outros artistas.
Cacá Diegues faleceu após complicações em uma cirurgia. Ele foi homenageado pela Academia Brasileira de Letras em uma publicação nas redes sociais.
ABL publica homenagem a Cacá Diegues
Reprodução
Artistas, colegas, jornalistas e autoridades lamentaram a morte de Cacá Diegues. Veja abaixo:
Arthur Dapieve, comentarista da Globonews
“Ele gostava de pensar o Brasil na sua complexidade. A complexidade faz mal a quem tem ideias ou preto ou branco”, afirma o comentarista Arthur Dapieve à Globonews. “Ele tentava propor algo que, para algumas pessoas, não cabia bem, que é a sutileza de pensamento. A ideia de que o Brasil é muito mais complexo do que um Fla x Flu.”
[Esta reportagem está em atualização]

Fonte: G1 Entretenimento