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Boeing 737 faz pouso de emergência no Havaí; avião cargueiro levava apenas piloto e co-piloto

Incidente foi registrado na noite de quinta-feira (1º) mas confirmado apenas nesta sexta pelas autoridades americanas de aviação. Um Boeing 737 precisou fazer um pouso de emergência no mar do Havaí por conta de um problema no motor, informou nesta sexta-feira (2) a autoridade americana para aviação.
O avião de carga levava apenas piloto e co-piloto, que foram resgatados pela Guarda Costeira americana e levados para Honolulu, capital do estado insular.
A Administração Federal de Aviação dos Estados Unidos (FAA, da sigla em inglês) disse em nota que o incidente ocorreu durante a noite de quinta (2).
“Os pilotos relataram problemas no motor e estavam tentando retornar a Honolulu quando foram forçados a pousar a aeronave na água”, disse a FAA em um comunicado.
Reportagem em atualização.

Fonte: G1 Mundo

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Alemanha: futuras medidas de lockdown deverão valer só para não vacinados


Medidas de restrição para conter a circulação da Covid-19 não serão aplicadas às pessoas que receberam duas doses da vacina, disse o ministro da Saúde, Jens Spahn. Pessoa anda sozinha em frente ao Portão de Brandemburgo, em Berlim, em ruas vazias por causa das restrições contra a Covid-19, no dia 19 de janeiro.
Stefanie Loos/AFP
Em caso de nova onda epidêmica na Alemanha, as medidas de restrição para conter a circulação da Covid-19 não serão aplicadas às pessoas que receberam duas doses da vacina. A declaração foi dada pelo ministro da Saúde, Jens Spahn, durante uma coletiva de imprensa nesta sexta-feira (2).
O diretor do gabinete de Angela Merkel, Helge Braun, já havia mencionado essa hipótese na quinta-feira (1).”Se as pessoas vacinadas estiverem em algum lugar, não colocam as outras em perigo. Não há nenhuma razão para reduzir os contatos nesse caso”, disse Braun à rádio MDR.
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O ministro da Saúde alemão voltou a pedir aos alemães nesta sexta-feira que se vacinem completamente, e não se “contentem” de apenas uma dose. “Quanto mais injeções, mais favorável será o outono”, declarou. 
O governo e as regiões alemãs deverão seguir a recomendação da comissão de vacinação para completar uma primeira dose de AstraZeneca com um imunizante da Modera ou Pfizer/BioNTech. “Esta combinação gera um nível muito, muito elevado de proteção”, inclusive contra a variante Delta, “que já representa de 70 a 80% das infecções de Covid-19″, disse Spahn.
Seis meses depois do início da campanha de vacinação, 55% da população já recebeu pelo menos uma dose, ou seja, cerca de 46 milhões de pessoas. Pelo menos 37,3% da população receberam duas injeções dos imunizantes.
Casos crescem na Europa
Nesta quinta-feira (1), a Organização Mundial da Saúde (OMS) alertou sobre nova onda iminente do vírus, com o fim de várias medidas anticovid nos países europeus.”Na semana passada, o número de casos subiu 10% devido ao aumento dos contatos, às viagens e ao fim das restrições sociais. Haverá uma nova onda na região europeia, a não ser que continuemos sendo disciplinados”, avaliou Hans Kluge, diretor da OMS para a região, que inclui uma vasta área de 53 territórios.
A OMS atribui a maioria desses casos à variante Delta, surgida na Índia e muito mais contagiosa, que representará 90% dos casos na União Europeia (UE) até o final de agosto, estimou na semana passada o Centro Europeu de Prevenção e Controle de Doenças (ECDC). “Apesar dos esforços consideráveis dos Estados-membros, milhões de pessoas ainda não estão vacinadas” lembrou Kluge.
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Fonte: G1 Mundo

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Desabamento na Flórida: tempestade Elsa ameaça trabalhos de resgate


Ao menos 18 mortos já foram retirados dos escombros. Outras 145 pessoas seguem desaparecidas. Tempestade deve atingir a costa dos EUA na terça-feira, segundo o serviço meteorológico americano. Equipes de resgate trabalham nos escombros do condomínio Champlain Towers South, em Surfside, em 25 de junho de 2021. Prédio desabou parcialmente no condado de Miami-Dade, na Flórida, nos Estados Unidos.
Gerald Herbert/AP
A aproximação da tempestade Elsa na costa dos Estados Unidos ameaça os trabalhos das equipes de resgate que buscam nesta sexta-feira (2) por desaparecidos do desabamento na região de Miami.
O Centro Nacional de Furacões dos EUA (NHC, na sigla em inglês) prevê que o fenômeno chegue à costa da Flórida na próxima terça (6).
Com ventos de 120 km/h, Elsa já é considerado um furacão e passa nesta sexta pela região de Barbados, no Caribe, mas a tendência é que ele perca sua potência durante o fim de semana.
Furacão Elsa sobre o Caribe
NOAA
As buscas por sobreviventes foram suspensas temporariamente por 15 horas na quinta (1º) por conta da chuva que atingia a região de Miami – reflexo da aproximação da tempestade.
Uma equipe de engenheiros identificou o risco de que parte da estrutura, já prejudicada pela queda, possa tombar ainda mais.
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145 desaparecidos
Equipes de resgate vasculham os destroços de prédio que desabou na Flórida em foto de 1º de julho de 2021
Pedro Portal/Miami Herald via AP
Até o momento, 18 corpos foram encontrados nos escombros e ao menos 145 pessoas ainda estariam desaparecidas — Autoridades da Flórida divulgaram a identidade de parte das vítimas:
Stacy Dawn Fang, 54 anos
Antonio Lozano, 83 anos
Gladys Lozano, 79 anos
Manuel LaFont, 54 anos
Leon Oliwkowicz, 80 anos
Luis Bermudez, 26 anos
Anna Ortiz, 46 anos
Cristina Beatriz Elvira, 74 anos
Marcus Joseph Guara, 52 anos
Frank Kleiman, 55 anos
Michael David Altman, 50 anos
Hilda Noriega, 92 anos
Lucía Guara, 10 anos
Emma Guara, 4 anos
Anaely Rodríguez, 42 anos
Andreas Giannitsopoulos, 21 anos
Magaly Elena Delgado, 80 anos
Sobe para 18 o número de mortos em desabamento de prédio em Miami
Uma criança brasileira está entre os desaparecidos. Lorenzo Leone, de 5 anos, estava com seu pai, Alfredo Leone, quando o edifício veio abaixo. Sua mãe, Raquel Oliveira, não estava no apartamento porque visitava parte da família no Colorado.
Visita presidencial
Presidente Joe Biden dos EUA e primeira-dama Jill antes de embarcar para a Flórida em 1º de julho de 2021 nos jardins da Casa Branca
Manuel Balce Ceneta/AP
O presidente dos EUA, Joe Biden, desembarcou na quinta-feira (1º) na Flórida onde se reuniu com socorristas e familiares das vítimas do desabamento na região de Miami.
“Eu só queria vir aqui para agradecer [pelos esforços]”, disse Biden ao lado da primeira-dama Jill.
O democrata tem como marca política a forma com que lida pessoalmente com tragédias. Tanto que ele chegou a ser chamado de “confortador-chefe” durante o governo Obama.
Biden visita local do desabamento em Miami
As autoridades da Flórida mantêm a esperança de que mais sobreviventes possam ser encontrados, mas as perspectivas pioram a cada hora.
Biden – que adiou a visita para não interromper os esforços de resgate – liberou recursos federais para ajudar na resposta ao desmoronamento.
Essa é ser a segunda vez em menos de um ano de mandato que Biden visita o cenário de um desastre – em fevereiro, ele esteve no Texas após uma intensa tempestade de inverno.

Fonte: G1 Mundo

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Adolescente cava buraco em praia na Inglaterra, é soterrado e precisa ser resgatado


Amigos do adolescente, guarda-vidas, policiais e turistas ajudaram a resgatá-lo do buraco que ele mesmo havia cavado. Imagem de resgate em uma praia da cidade de Newquay, em 1º de julho de 2021
Divulgação/Newquay Community Fire Station/Twitter
Um adolescente correu o risco de morrer sufocado em um buraco que ele mesmo tinha cavado na areia de uma praia na cidade de Newquay, no Reino Unido, na quinta-feira (1º).
Veja abaixo um caso semelhante que aconteceu neste ano em Copacabana, no Rio de Janeiro.
Homem é soterrado tentando cavar buraco na praia
De acordo com o “Daily Mail”, houve um colapso e mais areia caiu no buraco quando o rapaz de 18 anos já estava lá dentro.
Amigos do adolescente, guarda-vidas, policiais e turistas ajudaram a tirá-lo do buraco.
Depois disso, ele foi levado em uma maca. A polícia da cidade de Newquay publicou imagens do resgate em redes sociais.
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Fonte: G1 Mundo

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Covid: Por que uso de máscara voltou a ser recomendado em partes dos EUA


Avanço da variante Delta, mais contagiosa, vem fazendo com que uso de máscaras para proteção contra doença entre pessoas já vacinadas volte a gerar debate nos Estados Unidos. Máscaras profissionais, como a N95, podem ser utilizadas por idosos, pacientes com doenças crônicas ou quando o indivíduo vai se expor a uma situação de alto risco de infecção pelo coronavírus
Getty Images via BBC
O avanço da delta, a variante do coronavírus inicialmente detectada na Índia e que cientistas afirmam ser mais contagiosa que as anteriores, vem fazendo com que o uso de máscaras para proteção contra a Covid-19 entre pessoas já vacinadas volte a gerar debate nos Estados Unidos.
Na metade de maio, o CDC (Centros de Controle e Prevenção de Doenças, agência de pesquisa em saúde pública ligada ao Departamento de Saúde) atualizou sua recomendação, ao afirmar que pessoas completamente imunizadas não precisariam mais usar máscaras, nem mesmo em ambientes fechados (com poucas exceções, entre elas em transporte público ou hospitais).
Na época, o CDC citou pesquisas que indicavam que as vacinas em uso nos Estados Unidos (Pfizer-BioNTech e Moderna, com duas doses necessárias para imunização completa, e Johnson & Johnson, aplicada em dose única) oferecem alta proteção mesmo contra variantes e também reduzem o risco de transmitir o vírus a outras pessoas (veja no vídeo abaixo).
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Desde então, os americanos começaram a retomar a sensação de normalidade, com bares, restaurantes e locais de lazer reabertos com capacidade normal, grande parte do público sem máscaras e o número de casos, hospitalizações e mortes se mantendo nos níveis mais baixos desde o início da pandemia.
Mas, nesta semana, o Departamento de Saúde Pública do Condado de Los Angeles, na Califórnia, virou notícia ao recomendar que mesmo os residentes vacinados do condado (que é o mais populoso do país, com 10 milhões de moradores, e inclui a cidade de Los Angeles) voltem a usar máscaras quando estiverem em locais públicos fechados.
Apesar de afirmar que pessoas completamente imunizadas “parecem estar bem protegidas contra infecção com a variante Delta”, as autoridades de saúde locais disseram que, como medida de precaução, recomendam “fortemente que as pessoas usem máscaras em locais fechados como supermercados, lojas, teatros, centros de entretenimento e locais de trabalho quando não souberem o status de vacinação de todos os presentes”.
A recomendação não é uma regra obrigatória, e sim uma orientação à população, mas serviu para lembrar os americanos de que, apesar do sucesso recente do país no combate à covid-19, a pandemia ainda não acabou.
Segundo autoridades de saúde, o surgimento da Delta, que vem se propagando com rapidez e já representa 20% dos casos de covid-19 nos Estados Unidos, reforça os riscos para a parcela da população que ainda não foi imunizada. Dados recentes indicam que quase todas as novas hospitalizações por covid-19 no país são entre pessoas que não foram vacinadas.
Nos Estados Unidos, todos com 12 anos de idade ou mais podem receber a vacina contra covid-19. Mas, apesar da ampla disponibilidade, o ritmo de aplicação de novas doses vem caindo, reflexo da resistência de algumas parcelas da população, como os moradores de zonas rurais e os mais jovens.
Até quinta-feira (1/7), 46% da população estava completamente imunizada, e 54% com pelo menos uma dose. Na fatia a partir de 12 anos de idade, 54% estão totalmente imunizados, e 63% receberam pelo menos uma dose.
Recomendação da OMS
Diante desse quadro, a posição das autoridades de Los Angeles não é única. Também nesta semana, o governador do Estado de Illinois, o democrata J.B. Pritzker, deu declaração semelhante, encorajando mesmo as pessoas vacinadas a continuarem a usar máscaras, dependendo da situação.
“Do meu ponto de vista, se você vai a um local lotado, não sabe se alguém não está vacinado, e (nesse caso) você deveria levar uma máscara e ficar seguro”, disse Pritzker, cujo Estado registra taxa de vacinação semelhante à nacional, com 54% da população acima de 12 anos completamente imunizada.
Na semana passada, em orientação a todos os países, a OMS (Organização Mundial da Saúde) reforçou sua recomendação de que mesmo pessoas vacinadas continuem a observar distanciamento social e usar máscara em ambientes lotados, fechados ou com pouca ventilação.
“Enquanto a vacina contra a covid-19 evita doença grave e morte, nós ainda não sabemos o quanto evita que você seja infectado e transmita o vírus a outros”, disse a OMS, salientando que, quanto mais o vírus se propagar, maior a oportunidade para mutações.
Na quarta-feira (30/7), a diretora do CDC, Rochelle P. Walensky, disse em uma série de entrevistas a redes de TV americanas que sua agência mantém a posição de que pessoas completamente vacinadas não precisam usar máscara.
Mas Walensky ressaltou que a população deve seguir as orientações dos seus departamentos de saúde locais e que há situações em que essas autoridades locais podem recomendar medidas mais rígidas para proteger os que não estão vacinados.
“Nós ainda estamos vendo um ligeiro aumento de casos em áreas com baixa vacinação, e nessa situação nós estamos sugerindo que as políticas sejam feitas em nível local”, disse em entrevista à emissora ABC.
Proteção com vacinas
Estudos realizados até agora demonstram que as vacinas são bem-sucedidas mesmo contra as variantes. No caso da Delta, algumas pesquisas sugerem que a proteção contra infecção possa ser um pouco menor do que a registrada em outras variantes, mas ainda assim robusta.
Apesar de ser mais contagiosa, não há comprovação de que a variante Delta seja mais severa que as outras. Além disso, mesmo em caso de infecção, estudos indicam que as vacinas são altamente eficientes contra o risco de doença grave ou morte. Com isso, os poucos casos entre vacinados seriam assintomáticos ou com sintomas leves.
“O que queremos de uma vacina é que evite doença severa, hospitalização e morte”, diz à BBC News Brasil o especialista em doenças infecciosas e preparação para pandemias Amesh Adalja, do Centro para Segurança de Saúde da Universidade Johns Hopkins.
“E as vacinas estão sendo bem-sucedidas nisso, mesmo contra variantes problemáticas como a Delta”, afirma Adalja, ressaltando que seus dados são baseados na eficácia das três vacinas usadas nos EUA e da AstraZeneca.
Mas uma das preocupações de autoridades de saúde e alguns especialistas é a de que pacientes vacinados que tiverem casos leves ou assintomáticos de covid-19 possam transmitir a doença aos que não foram imunizados, contribuindo para a propagação do vírus.
Quanto mais o vírus circular, mais chances tem de se modificar, e há o temor de que uma futura mutação possa ser mais resistente às vacinas.
“Nós sabemos que as vacinas funcionam contra essa variante. No entanto, essa variante representa um conjunto de mutações que pode levar a futuras mutações que escapem da vacina”, disse Walensky, do CDC, em entrevista coletiva na semana passada.
Variante dominante
Segundo a OMS, a Delta já foi detectada em pelo menos 96 países e é cerca de 55% mais transmissível que a Alfa, variante inicialmente identificada no Reino Unido e atualmente presente em pelo menos 172 países. A Alfa já era cerca de 50% mais contagiosa que o vírus original e provocou novas ondas de infecções em vários países no início do ano.
“Devido ao aumento na transmissibilidade, a Delta deverá superar rapidamente as outras variantes e se tornar a variante dominante nos próximos meses”, diz a OMS.
A rápida propagação da Delta já provocou novas restrições em diversos países. Na Austrália, várias cidades, entre elas Sydney, Melbourne, Perth e Brisbane, decidiram reimpor lockdowns. Na Malásia, o governo estendeu o período de lockdown, inicialmente previsto para terminar nesta semana.
Até mesmo Israel, que tem alto índice de vacinação, com quase 60% da população imunizada com duas doses, decidiu voltar a exigir o uso de máscaras em ambientes públicos fechados e em locais ao ar livre com grande concentração de pessoas diante de um aumento no número de casos, que é atribuído à nova variante.
Mas, enquanto a Delta vem provocando crescimento no número de mortes em áreas com baixos índices de vacinação, como nações africanas ou a Rússia, nos países onde grande parte da população já foi inoculada, como Reino Unido ou Israel, espera-se que um salto no número de casos não resulte em aumento de mortes tão significativo como o registrado em ondas anteriores.
Nesses locais, o risco é para a parcela da população que ainda não foi vacinada. O mesmo é esperado nos Estados Unidos, à medida que a Delta vem ganhando espaço.
“Esta é uma pandemia de pessoas não vacinadas”, ressaltou na semana passada, a diretora de Saúde Pública do condado de Los Angeles, Barbara Ferrer, ao comentar os números da Delta na região.
Entre 123 casos da nova variante confirmados no condado até então, apenas 10 eram em pessoas completamente imunizadas. Nenhuma dessas 10 pessoas precisou de hospitalização.
Confiança
Enquanto alguns países e regiões optaram por uma reabertura gradual e ligada ao percentual de vacinados na população, nos Estados Unidos o fim da recomendação do uso de máscaras para os imunizados não levou em conta as disparidades no país.
Em alguns Estados americanos, principalmente na região Sul, o índice de vacinação permanece bem abaixo do nível nacional. Além disso, ainda não há vacina autorizada no país para crianças menores de 12 anos.
Isso faz com que alguns especialistas defendam uma abordagem diferenciada para cada parte do país em relação ao uso de máscaras, dependendo do nível de vacinação.
A ideia seria que os vacinados continuem a usar máscaras em ambientes fechados em áreas com baixos índices de imunização ou alta circulação do vírus.
Mas alguns cientistas temem que recomendações para que pessoas já imunizadas voltem a usar máscaras possam reduzir a confiança nas vacinas e fazer com que os que ainda não receberam a sua dose desistam de ser imunizados.
“Aqueles que ainda estão hesitantes em receber a vacina podem pensar: ‘Por que me vacinar se nada vai mudar para mim?'”, observa Adalja.
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Fonte: G1 Mundo

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O escândalo da influencer que enganou o mundo com falso câncer


Uma das primeiras influencers de grande alcance no Instagram, Belle Gibson propagava que havia se curado de doença por meio de dieta. Quando farsa foi descoberta, ela se tornou alvo da Justiça. Uma das primeiras influencers de grande alcance no Instagram, Belle Gibson propagava que havia se curado de doença por meio de dieta. Quando farsa foi descoberta, ela se tornou alvo da Justiça
Andrew Henshaw Photography/BBC Three
Era 2013, Kylie passava por sessões de quimioterapia intensas e exaustivas havia seis meses para tratar um linfoma recém-diagnosticado quando foi questionada: “você já ouviu falar dessa garota chamada Belle Gibson?”
Uma rápida busca na internet a levou ao perfil cuidadosamente desenvolvido por uma blogueira australiana de saúde e bem-estar, na época com mais de 300 mil seguidores.
Cada publicação possuía dezenas de comentários elogiosos de seguidores de todo o mundo.
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Em seu perfil no Instagram, Belle vendia a “receita milagrosa” de uma dieta para curar o câncer
Brooke Holm/BBC Three
Kylie, que também é australiana, ficou surpresa com a descoberta: “Belle era tão bonita, bem-sucedida… ela foi uma inspiração para muitas pessoas”, diz.
Na internet, Belle Gibson contava a história de como, depois que lhe deram apenas quatro meses de vida, ela “curou” seu câncer cerebral inoperável por meio de uma alimentação saudável.
Kylie não conseguia deixar de se comparar a ela. Enquanto fazia uma sessão diária de quimioterapia, o que fazia seu cabelo cair, e estava perto de fazer sua décima oitava punção lombar — um procedimento doloroso em que uma uma agulha grande é introduzida na medula espinhal —, Belle vendia a receita de seu estilo de vida milagroso e livre do câncer que Kylie sonhava.
Belle deixou de ser uma inspiração e se tornou uma decepção para os seus seguidores
Brent Parker Jones/BBC Three
“(Pensei que) talvez ela estava certa, talvez eu estivesse fazendo tudo errado”, lembra Kylie.
“Eu estava morrendo por dentro e piorava a cada tratamento. Eu parecia horrível, enquanto ela estava vivendo a sua melhor vida”, acrescenta.
Na época, a indústria de bem-estar, que atualmente é avaliada em cerca de US$ 3,8 trilhões (cerca de R$ 19 trilhões) em todo o mundo, estava em crescimento.
O público em geral já havia ouvido falar que abacates são “superalimentos” e muitas pessoas tentavam imitar o estilo de vida “saudável” que os blogueiros exibiam sem qualquer preocupação (ou pouca) sobre a veracidade das afirmações que faziam.
Em seu livro, Belle disse: “Me empoderei para salvar minha própria vida por meio da nutrição, paciência, determinação e amor”.
Maxine enxergava em Belle a possibilidade de se curar de uma doença crônica
Cortesia de Maxine/BBC Three
Fascinada pela ideia de tomar o controle de seu próprio tratamento, Kylie comprou o livro de receitas e assinou o aplicativo de Belle, The Whole Pantry (“Toda a despensa”, em tradução livre para o português). A marca da blogueira estava respaldada por uma das maiores editoras, a Penguin, e pela gigante da tecnologia Apple.
Desesperada para melhorar, Kylie acordou um dia para ir ao hospital e decidiu que estava farta de “todas as agulhas e picadas”. Para ela, isso havia acabado.
“A quimioterapia não estava funcionando para mim. (Eu disse a mim mesma que) deveria parar e tentar uma alimentação saudável”, conta.
“(Belle) dizia que estava curando seu próprio câncer, que estava melhorando”.
“Tinha isso na minha frente (como prova). Estava no meu celular, nas revistas, nos noticiários… então confiei nela”, detalha Kylie.
Mas Belle não estava melhorando…
Em março de 2015, uma publicação australiana expôs que Belle havia mentido aos seus seguidores que doava parte da venda de seus livros e aplicativos para organizações beneficentes.
Logo, muitos jornalistas começaram a questionar e a investigar se Belle também estava enganando as pessoas sobre o seu estado de saúde.
“Gostaria que tivessem feito isso antes de darem a ela toda a plataforma para que se transformasse em quem ela se transformou”, diz Kylie.
Depois que a mentira sobre as doações para entidades beneficentes veio à tona, foi descoberto que Belle também havia mentido sobre o seu câncer.
“Belle era a abelha-rainha do bem-estar”, diz Maxine
BBC Three
Em setembro de 2017, a influencer recebeu uma multa de mais de US$ 300 mil (cerca de R$ 1,5 milhão) por parte do governo australiano por enganar os leitores sobre as doações para instituições de caridade, após ela ter sido declarada culpada por cinco infrações da lei do consumidor.
Uma juíza disse que Belle pode ter acreditado “de maneira genuína” naquilo que ela mesma estava dizendo e que ela pode ter sofrido “delírios” sobre sua própria saúde.
‘Eu só estava ficando mais doente’
Maxine, que mora no Reino Unido, estava na universidade quando começou a seguir Belle nas redes sociais.
Apaixonada pela cultura do bem-estar no Instagram, ela se sentiu atraída pelas histórias de pessoas que abandonaram tratamentos médicos tradicionais para tratar suas doenças de forma “natural”.
“(Belle) era a abelha-rainha do bem-estar”, aponta Maxine.
Desde os 11 anos, Maxine luta contra a colite ulcerosa, uma inflamação crônica do intestino grosso.
Os sintomas mais comuns são diarreia, perda de sangue, dores abdominais e fadiga. É uma doença que dura a vida toda e geralmente é possível ser controlada com medicamentos.
“Passei mal ao receber o diagnóstico”, relata Maxine.
“Quando tinha 12 anos, muitos médicos me diziam: ‘são os seus hormônios’ ou ‘são apenas dores menstruais'”, diz.
“Isso me fez ter uma atitude negativa em relação aos médicos e a abordagem com relação às doenças crônicas, porque eu não sentia que havia apoio a longo prazo”, comenta.
Depois de perder semestres inteiros na escola devido ao seu estado de saúde, tudo o que Maxine queria na universidade era ser como os outros.
“Estava revoltada por ter que enfrentar essa doença e não ser uma adolescente normal”, declara.
Ela também se sentia frustrada por ter ganhado peso com as pílulas e as altas doses de esteroides que precisou consumir durante o tratamento. Maxine afirma que isso teve um efeito negativo em sua imagem corporal.
Sem os medicamentos, Maxine se agarrou ao aplicativo de “comida limpa” de Belle.
“Isso reforçou a crença ridícula de que eu não precisava de medicamentos para controlar a minha doença”, diz Maxine à BBC.
“Estava muito envolvida em tudo o que tinha a ver com comida. Adotei uma dieta baseada em alimentos de origem vegetal, que acreditava que eliminaria muitos ingredientes ‘tóxicos'”, afirma.
Maxine deixou de lado todos os produtos de origem animal, o glúten e os carboidratos. “Foi muito extremo”, diz.
Em pouco tempo, perdeu tanto peso que deixou de menstruar e a sua saúde começou a piorar. “Depois de uma espécie de efeito placebo inicial, tudo desmoronou”, relata.
“Achava que simplesmente não estava comendo saudável o suficiente, que não estava fazendo as coisas suficientemente bem e que poderia ter uma dieta ainda mais limpa”, comenta.
“Quanto mais seguia essa dieta ‘perfeita’, pior me sentia e continuava me culpando”, revela.
Em julho de 2014, Belle anunciou em um post do Instagram que havia sido diagnosticada com quatro outros tipos de câncer. “Está em meu sangue, baço, cérebro, útero e fígado”, escreveu ela.
Seus seguidores ficaram arrasados.
Mas foi nessa época que as dúvidas sobre ela começaram a aparecer. E Maxine começou a se questionar sobre a influenciadora.
“Não acredite em tudo o que você vê na internet”, reflete Maxine.
Kylie ficou chocada quando soube que Belle havia mentido sobre ter câncer. “Me senti traída… Quem inventa algo assim?”, se questiona.
Maxine lembra que se sentiu muito ingênua. “Éramos vulneráveis e a indústria do bem-estar chegou e disse: oi, posso ajudar?”, comenta.
Ninguém sabe o motivo de Belle fazer o que fez.
Desde que a influencer foi descoberta, o mundo se familiarizou mais com termos como “notícias falsas” e “desinformação”.
Mas Maxine adverte que ainda existem muitas mentiras promovidas nas redes sociais por alguns são parte da indústria do bem-estar que “se baseia no lucro”.
“Eles se posicionam como pessoas que se preocupam com a saúde dos outros, mas tudo o que realmente fazem é mentir e promover o medo”, diz.
“As pessoas criam narrativas convincentes e, muitas vezes, completamente falsas para vender livros, estilos de vida ou marcas próprias. Não confie em tudo o que você vê na internet”, afirma Maxine.
Ela espera que, ao falar sobre isso, muitos parem de se culpar por suas doenças, como ela fez no passado.
E também espera que as redes sociais estabeleçam controles para garantir que fique claro nas publicações se elas são baseadas em evidências científicas ou não e se seus autores estão ou não qualificados para compartilhar conselhos sobre a saúde de outras pessoas.
Depois de descobrir as mentiras de Belle, Kylie recomeçou a quimioterapia e atualmente seu linfoma está em remissão.
Em maio deste ano, as autoridades australianas decidiram confiscar os bens de Belle depois que ela não pagou a multa que havia sido aplicada pela Justiça.
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Fonte: G1 Mundo

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Manifestantes derrubam estátuas das rainhas Vitória e Elizabeth II no Canadá


Ato aconteceu depois da descoberta de valas com os corpos de mais de mil crianças indígenas em antigas escolas gerenciadas pela Igreja no país. Imagem de estátua derrubada na cidade de Winnipeg, no Canadá, em 1º de julho de 2021
Shannon VanRaes/Reuters
No Canadá, estátuas das rainhas Vitória e Elizabeth II, do Reino Unido, foram derrubadas na quinta-feira (1º) em protesto para marcar o descontentamento com a existência de valas sem inscrições que tinham corpos de crianças indígenas.
VÍDEO: A aterrorizante descoberta dos restos mortais de 215 crianças indígenas no Canadá
As estátuas derrubadas ficavam na cidade de Manitoba. O ato ocorreu em um feriado do país, o Dia do Canadá, que lembra a criação da confederação no país.
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O Canadá foi colonizado pelo Reino Unido —até hoje, o país é uma monarquia parlamentarista que reconhece Elizabeth II como sua rainha.
Recentemente, foram descobertas cerca de 1.150 valas de crianças em antigas instituições de ensino do governo canadense para alunos indígenas que eram administradas pela Igreja Católica
As buscas começaram após um pesquisador identificar os restos mortais de 215 crianças indígenas em uma escola desativada.
Com a descoberta dos corpos, grupos indígenas resolveram não comemorar o Dia Do Canadá.
Na capital, Ottawa, houve um protesto perto do Parlamento no qual pediram para que o feriado fosse cancelado.
O primeiro-ministro, Justin Trudeau, reconheceu que esse seria um feriado mais sinistro do que em outros anos —geralmente, a data é celebrada publicamente.
Em uma declaração escrita, ele afirmou que as descobertas dos restos de centenas de crianças nos locais de antigas escolas nos estados da Colúmbia Britânica e de Saskatchewan forçaram o país a pensar em seus fracassos históricos e nas injustiças que ainda são cometidas contra os povos indígenas. “Nós, como canadenses, precisamos ser honestos a respeito do nosso passado”, ele afirmou.
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Fonte: G1 Mundo

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Índia é o 3º país a passar de 400 mil mortes por Covid

A Índia se tornou o terceiro país do mundo a passar de 400 mil mortes por Covid-19, segundo dados oficiais divulgados nesta sexta-feira (2).
Desde o início da pandemia, este país de 1,3 bilhão de habitantes registrou 400.312 mortes, segundo o Ministério da Saúde, atrás apenas dos Estados Unidos e do Brasil em número de mortes.
No total, acumula quase 30,5 milhões de casos.
Muitos especialistas estimam, porém, que o número de mortos seja superior a um milhão, após o aumento virulento de casos em abril e maio.
Essa escalada é atribuída à variante Delta, mais contagiosa, e ao excesso de confiança do governo do primeiro-ministro Narendra Modi, após anunciar que o país havia superado a pandemia em janeiro.
Hoje, o número de contágios diários diminui de forma significativa, e muitas restrições foram levantadas, o que aumenta o temor de novos surtos nos próximos meses.
Em paralelo, a campanha de vacinação avança lentamente neste gigantesco país.
O governo pretendia imunizar todos os adultos este ano, mas, devido a problemas de abastecimento, dificuldades administrativas e relutância de parte da população, apenas 5% receberam as duas doses até o momento.
Em 21 de junho, o governo quis dar um impulso à campanha de vacinação e estabeleceu imunização gratuita para toda população adulta.
A demanda disparou, e mais de nove milhões de doses foram administradas em um único dia.

Fonte: G1 Mundo

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Pombos-correio perdidos param estrada nos EUA


Caixa com 100 aves caiu de um caminhão durante a noite, e animais, desorientados, ficaram parados na pista até se assustarem com luzes dos veículos e voarem, causando riscos aos motoristas. Autoridades da Flórida procuram dono dos pombos. Pombos-correios são vistos em saída da Interstate-95, na Flórida, após caírem de caminhão na noite de terça-feira (29)
Officer Alicia Dease/Volusia County Animal Control via AP
Uma saída da estrada Interestadual 95 na Flórida teve que ser fechada por três horas depois que 100 pombos-correio caíram de um caminhão e se recusaram a se mover, representando um risco para os motoristas, disseram as autoridades na quarta-feira (30).
Uma caixa com os pombos-correio caiu do caminhão na terça-feira perto de Daytona Beach. Como os pássaros passam a noite em seus poleiros, eles permaneceram parados na estrada até que as luzes fortes dos veículos os assustaram.
Eles então voaram e se tornaram um perigo, de acordo com um comunicado à imprensa dos funcionários do condado de Volusia.
“É o pior cenário: pombos-correio que não conseguem encontrar sua rota para casa”, disse o comunicado à imprensa.
Oficiais do gabinete do xerife, policiais estaduais e trabalhadores do serviço de proteção aos animais tentaram capturar os pombos, recuperando 73 aves. Elas não estavam anilhadas, então seu dono não foi imediatamente determinado, disseram as autoridades.
“Nosso trabalho é ajudar os animais a encontrar o caminho de casa, sejam eles cobertos de pelos, escamas ou, neste caso, penas”, disse a oficial de controle de animais do condado de Volusia, Alicia Dease.
“Esperamos que alguém possa ter informações sobre de onde essas aves vieram ou sobre o caminhão que as estava carregando”, acrescentou.
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Fonte: G1 Mundo

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Mineiros procurados pela Interpol são extraditados de Portugal e presos em Belo Horizonte


Os presos de 23 e 29 anos são da cidade de Governador Valadares, na Região dos Vales em Minas Gerais eles serão conduzidos ao Ceresp Gameleira, onde ficarão à disposição da Justiça. Dois mineiros procurados pela Interpol e foragidos da Justiça Mineira, foram extraditados de Portugal, nesta quinta-feira (1º), pela Polícia Federal.
Polícia Federal
Dois mineiros procurados pela Interpol e foragidos da Justiça Mineira, foram extraditados de Portugal, nesta quinta-feira (1º), pela Polícia Federal.
A prisão aconteceu no dia 12 de janeiro, pela polícia portuguesa, na cidade de Albufeira, na Região de Algarve, em Portugal.
Os presos, de 23 e 29 anos, são naturais de Governador Valadares, na Região dos Vales em Minas Gerais e tinham contra eles mandado de prisão em aberto – um deles condenado por tráfico de drogas, o outro por roubo qualificado pelo emprego de arma de fogo contra agência dos correios.
Em nota, a Polícia Federal disse que eles foram presos em cumprimento a mandado de busca internacional da Interpol, difusão vermelha.
“As difusões vermelhas foram publicadas por solicitação da representação da Interpol em Minas Gerais e decretadas pela Comarca de Governador Valadares – a do primeiro pelo Juízo da Vara de Execuções Penais e publicada em novembro de 2020 e a do segundo pela 2ª Vara Criminal e difundida em março de 2020”, informou a nota.
Após passarem por exame de corpo de delito, os presos serão conduzidos ao Centro de Remanejamento Provisório (Ceresp) do bairro Gameleira, Região Oeste de BH, onde ficarão à disposição da Justiça.
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Fonte: G1 Mundo