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Cida Moreira e Helio Flanders voam alto na rede de música e poesia que protege o show ‘Uivo’ da banalidade do mundo


Resenha de show
Título: Uivo – Um voo sem proteção
Artistas: Cida Moreira e Helio Flanders
Local: Manouche (Rio de Janeiro, RJ)
Data: 19 de abril de 2024
Cotação: ★ ★ ★ ★ ★
♪ Ícone da Geração Beat dos anos 1950, o poeta e escritor norte-americano Allen Ginsberg (1926 – 1997) estava internado em hospital psiquiátrico quando, em 1956, escreveu Uivo. Alçado à condição de manifesto do Movimento Beat, o poema tem atravessado décadas, ecoando nas mentes que habitam mundo cada vez mais doente.
Decorridos 68 anos da escrita, o poema de Ginsberg norteia Uivo – Um voo sem proteção, show inédito que reuniu Cida Moreira e Helio Flanders no palco do clube Manouche neste fim de semana.
Apresentado nas noites de sexta-feira e sábado, 19 e 20 de abril, o show foi idealizado para celebrar os seis anos desse clube carioca com ar de cabaré que, sob a curadoria de Alessandra Debs, tem aberto a casa e o coração para artistas que transitam pelo wild side do mundo da música, casos de Cida Moreira – cantora paulistana que personifica a saloon singer brasileira e que desde 2019 encontrou na casa um porto seguro na cena carioca – e de Helio Flanders, vocalista do grupo mato-grossense Vanguart que tem desenvolvido paralela carreira solo com os pés e a alma na contracultura.
Irmanados em cena densa, Cida (no canto e no piano) e Flanders (no canto, no trompete e no violão) planaram alto na rede de música e poesia que protegeu o show da banalidade do mundo lá de fora. Foi um voo sem limites dentro do quadrado mágico do palco.
Por mais que tenha havido certa insegurança, natural de toda estreia, o show transcorreu sem erros, sedutor, desde o número de abertura, Uivo (Vitor Ramil, 2020), com Cida ao piano e Flanders entrando pela plateia com o sopro de um trompete que exalou a melancolia que se entranharia por todo o roteiro.
Cida Moreira e Helio Flanders no show ‘Uivo – Um voo sem proteção’
Rodrigo Goffredo
Entre toques de piano, violão e trompete, cantos de músicas como Forasteiro (Helio Flanders e Thiago Pethit, 2010) e récitas de versos como “Eu vi os expoentes da minha geração destruídos pela loucura, morrendo de fome, histéricos, nus, arrastando-se pelas ruas do bairro negro de madrugada em busca de uma dose violenta de qualquer coisa”, os artistas teceram em cena uma teia delicada que envolveu e enredou o espectador.
Foi como se, ao dar vozes a compositores do wild side como a Angela Ro Ro de Não há cabeça (canção de 1979 ouvida na voz rascante de Cida) e o Lou Reed (1942 – 2013) irônico de Perfect day (canção de 1972 ouvida em harmonioso dueto), Cida Moreira e Helio Flanders transitassem juntos, mas também solitários, por “incomparáveis ruas cegas sem saída de nuvens convulsas e relâmpagos na mente”.
Seja quando Flanders soprou no canto e na gaita que a resposta estava no vento ao reviver a canção folk Blowin’ in the wind (Bob Dylan, 1963), seja quando Cida fez Vapor barato (Jards Macalé e Waly Salomão, 1971) navegar por águas profundas, o show Uivo manteve afiada a lâmina poética das canções e dos textos.
Entre solidões e silêncios, os artistas se harmonizaram na reflexão de Dentro do tempo que eu sou (2015), canção composta por Flanders com inspiração em Cida e gravada pelo cantor com a dama do cabaré no primeiro álbum solo, Uma temporada fora de mim (2015).
Ainda há tempo, como sentenciou o verso dessa canção de Flanders. E a crença em trazer de volta os velhos tempos moveu a lembrança de All the world is green (Tom Waits, 2002), canção em que as vozes dos cantores se encontraram no melodioso refrão.
Em Uivo, Cida Moreira e Helio Flanders também se encontraram à beira do abismo, à margem da vida e da estrada. O que legitimou a escolha de canções como a homoerótica Romeo (2014) – parceria de Flanders com Thiago Pethit, outro artista do wild side – e a abertura do livro Uivo e outros poemas (1956) para a récita do poema Um supermercado na Califórnia por Flanders.
Se She (1994) – canção de Marianne Faithfull e Angelo Badalamenti lançada há 30 anos na voz de Marianne – reverberou no canto de Cida Moreira acompanhada por leitura de trecho de texto já dito pela artista no espetáculo A dama indigna (2011), Life on mars? (David Bowie, 1971) fez o show atingir os céus com os agudos de Flanders. Já Nostradamus (Eduardo Dussek, 1980) ecoou no canto de Cida com retrato do apocalipse existencial do século XXI.
No bis, breve citação de Perfeição (Renato Russo, 1993) antes do canto em duo do Youkali tango (Roger Farney e Kurt Weill, 1934) reiterou que, mesmo à beira do abismo e com a esperança dispersa, Cida Moreira e Helio Flanders mantêm as portas e os corações abertos para o amor, a música e a poesia que protegeu artistas e público na rede acolhedora do show Uivo.
Cida Moreira canta e toca piano no show ‘Uivo – Um voo sem proteção’
Rodrigo Goffredo
♪ Eis o roteiro seguido por Cida Moreira e Helio Flanders em 19 de abril de 2024 na estreia do show Uivo – Um voo sem proteção no clube Manouche, na cidade do Rio de Janeiro (RJ):
1. Uivo (Vitor Ramil, 2020)
♪ Leitura de trecho do poema Uivo (Allen Ginsberg, 1956)
2. Forasteiro (Helio Flanders e Thiago Pethit, 2010)
3. Blowin’ in the wind (Bob Dylan, 1963)
4. Vapor barato (Jards Macalé e Waly Salomão, 1971)
5. Dentro do tempo que eu sou (Helio Flanders, 2015)
♪ Leitura do poema Canção / O peso do amor (Allen Ginsberg, 1956)
6. All the world is green (Tom Waits, 2002)
7. Romeo (Helio Flanders e Thiago Pethit, 2014)
8. Não há cabeça (Angela RoRo, 1979)
♪ Leitura do poema Um supermercado na Califórnia (Allen Ginsberg, 1956) por Helio Flanders
9. She (Marianne Faithfull e Angelo Badalamenti, 1994)
♪ Leitura de texto por Cida Moreira
10. Life on mars? (David Bowie, 1971)
11. Perfect day (Lou Reed, 1972)
12. Nostradamus (Eduardo Dussek, 1980)
Bis:
13. Perfeição (Renato Russo, 1993) – citação
14. Youkali tango (Roger Farney e Kurt Weill, 1934)
Helio Flanders toca trompete no show ‘Uivo – Um voo sem proteção’, feito com Cida Moreira no Manouche, no Rio de Janeiro (RJ)
Rodrigo Goffredo

Fonte: G1 Entretenimento

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Ana Castela surge com look ‘largadão’ no show de Luan Pereira em Ribeirão Preto, SP


Cantora abriu o Ribeirão Rodeo Music 2024 na noite de sábado (20) e voltou ao palco já na manhã de domingo (21) sem produção da boiadeira para acompanhar o amigo sertanejo. Ana Castela desmonta a produção glamourosa de boiadeira e adota look despojado para show de Luan Pereira no Ribeirão Rodeo Music 2024
Ribeirão Rodeo Music
Quatro horas após abrir o Ribeirão Rodeo Music 2024 na noite de sábado (20) em Ribeirão Preto (SP), Ana Castela voltou ao palco do evento para cantar e dançar com o amigo sertanejo Luan Pereira, que fechou a primeira noite.
Ao contrário do look glamouroso de boideira que usou durante sua apresentação, com brilhos, chapéu e botas, a cantora surgiu com um estilo bem largadão, com calça cargo, camiseta e tênis.
Confortável, ela acompanhou Luan Pereira em várias das dancinhas que atraem milhões de seguidores em cada vídeo publicados pelos dois nas redes sociais.
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Jovens, com apenas 20 anos, Ana Castela e Luan Pereira são parceiros de música e na geração de conteúdos. Só no Instagram, os dois juntos somam 23,1 milhões de seguidores. Além da carreira, a vida na roça, os rolês em caminhonetes, o jeito descontraído, o sotaque do interior, a moda de viola e as coreografias aparecem nas publicações da dupla.
Ana Castela no Ribeirão Rodeo Music 2024 em Ribeirão Preto, SP
Érico Andrade/g1
Na manhã deste domingo (21), Ana Castela e Luan Pereira cantaram clássicos sertanejos. Houve momentos de harmonia na interpretação, mas, também de farra com muita desafinação, o que levou o público que viu o sol nascer a muitas risadas.
Eles protagonizaram uma “bagunça organizada” com direito a passos de dança no estilo Michael Jackson e Elvis Presley e ainda se arriscaram em músicas difíceis de execução como “Galopeira”, para diversão dos fãs.
Confira fotos do show de Ana Castela:
Ana Castela no Ribeirão Rodeo Music 2024

Fonte: G1 Entretenimento

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Luan Pereira supera problema técnico, faz farra com Ana Castela e vai até o sol nascer em Ribeirão Preto, SP


Jovem sertanejo estreou no palco do Ribeirão Rodeo Music no começo da manhã deste domingo (21) e agitou público que aguentou firme a maratona musical. O cantor Luan Pereira no Ribeirão Rodeo Music 2024 em Ribeirão Preto, SP
Érico Andrade/g1
Em grande estilo, Luan Pereira fez sua estreia no Ribeirão Rodeo Music neste domingo (21) e não poupou energia junto com os fãs que viram o sol nascer em Ribeirão Preto (SP). O sertanejo superou problemas técnicos e ainda recebeu no palco Ana Castela e a dupla Hugo & Guilherme, que tinham se apresentado antes dele no evento.
Luan Pereira começou o show às 5h com um setlist que mais parecia um desfile de hits no estilo ‘sertanejo automotivo’. Com muito molejo e coreografias que fazem sucesso nas redes sociais, colocou o recinto para dançar.
Após uma introdução emocionante, na qual o cantor paulista narrou um pouco da trajetória que percorreu até chegar aos palcos, a música escolhida como pontapé da performance foi “Ela Pirou na Dodge Ram”, parceria com MC Ryan.
Mas logo em seguida, Luan Pereira precisou de jogo de cintura e gogó para superar um problema técnico que deixou o microfone do cantor mudo enquanto cantava “Pira nos Caipira”.
Depois de ajustes, o som voltou, Luan se emocionou e tirou os sapatos enquanto agradecia aos fãs por permanecerem no show.
“A vida do Luan Pereira é assim, é igual ser torcedor do Corinthians: se não for com emoção não vai. Mas com Deus é assim, tudo no tempo de Deus. Foi por causa dele que vocês não desistiram de mim”, disse.
O cantor Luan Pereira no Ribeirão Rodeo Music 2024 em Ribeirão Preto, SP
Érico Andrade/g1
Amizades de milhões
Primeira artista a subir ao palco do Ribeirão Rodeo Music ainda no sábado (20), Ana Castela surpreendeu a todos ao cumprir a promessa feita em tom de brincadeira enquanto se apresentava. “Se Deus permitir e meu pai deixar, vou ficar por aqui”, disse, na expectativa de ver os outros shows da noite.
Parece que Deus e o pai se entenderam e a cantora retornou ao palco para prestigiar a apresentação do amigo Luan Pereira já pela manhã de domingo. Um dos shippers de amizade mais fortes nas redes sociais, Boiadeira e LP colecionam parcerias musicais e conteúdos.
Juntos, os amigos cantaram e dançaram em uma “bagunça organizada” com direito a passos de danças no estilo Michael Jackson e Elvis Presley. Vestida com um blusão preto, calça cargo e tênis, a boiadeira chegou a assumir o posto de backing vocal de Luan.
Luan Pereira fica com pés descalços no Ribeirão Rodeo Music 2024 em Ribeirão Preto, SP
Érico Andrade/g1
Como se não bastasse a surpresa, Hugo & Guilherme também reapareceram e se juntaram à farra.
“Banco da Praça” e “Galopeira” foram alguns dos modões escolhidos para a performance. A animação foi tanta que até cambalhota no palco rolou.
“É um dos dias mais felizes da minha vida, porque é o primeiro dia que eu amanheço cantando no palco. Quem aguenta até 12h?”, brincou Luan.
Garagem de sucessos
Acompanhado por dançarinos, Luan, de apenas 20 anos, mesclou do modão sertanejo ao funk.
Quem já tinha aguentado firme a maratona de mais de seis horas de shows, aproveitou uma última apresentação caprichada, com direito a fogos de artifícios, canhões de fumaça, chuva de papéis picados e muitas ‘dancinhas’.
O cantor Luan Pereira no Ribeirão Rodeo Music 2024 em Ribeirão Preto, SP
Érico Andrade/g1
Enquanto o sol nascia no horizonte, Luan agradecia o carinho do público com os joelhos dobrados sobre o chão do palco. Emendando um sucesso no outro, o paulista ressaltou a alegria que sentia.
“Eu nunca me senti tão bem em um palco igual aqui em Ribeirão Preto”, afirmou.
Uma das mais aguardadas pelos fãs do cantor, “Dentro da Hilux” fez o público colocar o cansaço de lado e ativar o “mood dançarino”. Maior sucesso de Luan Pereira, a música que conta com a participação de MC Ryan SP e MC Daniel acumula mais de 165 milhões de plays no Spotify.
Completando a garagem de sucessos, “Silverado” e “Entra na Defender” animaram o público e evidenciaram que apesar de terem sido lançadas ainda neste ano, as canções que unem duas paixões dos brasileiros, carros e sertanejo, já estão na boca do povo.

Fonte: G1 Entretenimento

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Com romance e promessa de platinar cabelo, Hugo & Guilherme entregam performance contagiante no rodeio de Ribeirão Preto


Dupla apresentou repertório recheado de sucessos e recebeu a VH & Alexandre para uma participação especial no palco do Ribeirão Rodeo Music 2024. A dupla Hugo e Guilherme no Ribeirão Rodeo Music 2024 em Ribeirão Preto, SP
Érico Andrade/g1
A mistura de romantismo com sofrência tomou conta do Ribeirão Rodeo Music 2024 com a apresentação da dupla Hugo & Guilherme, na madrugada deste domingo (21), em Ribeirão Preto (SP). Durante 1h30 de show, o Parque Permanente de Exposições foi contagiado pela energia dos goianos.
Assumindo o comando do palco após um show da cantora Ana Castela, a dupla mostrou ao público a potência de um repertório de oito anos de estrada. Em coros afinados, a plateia navegou por clássicos sertanejos e sucessos atuais.
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“Vazou na Braquiara” foi escolhida para abrir a madrugada. A música, lançada em janeiro deste ano no DVD “062”, é aposta de hit do ano em 2024. No Youtube, soma 43,6 milhões de visualizações, e em Ribeirão Preto foi cantada com vontade pela plateia, que já tem a letra na ponta da língua.
Entre conversas, brincadeiras, demonstrações de carinho e gratidão pela entrega do público, dezenas de chapéus e capinhas de celular foram autografadas por Hugo & Guilherme.
Hugo e Guilherme no Ribeirão Rodeo Music 2024 em Ribeirão Preto, SP
Érico Andrade/g1
A dupla manteve o público ligado a cada canção. “Coração na Cama”, “Alguém Me Chama Pra Beber”, “Acabei de Terminar”, “Mágica” e “Namorada Reserva” formaram uma sequência acalorada de hits.
Já nos primeiros arranjos da melodia de “Oi Deus”, a canção foi ovacionada e o recinto se iluminou com as lanternas dos celulares a postos para registrar o momento. O mesmo aconteceu com a música “Mal Feito”, parceria da dupla com Marília Mendonça.
Fotos de momentos de Hugo & Guilherme com a goiana foram exibidos nos telões. A homenagem à eterna “rainha da sofrência”, vítima de um acidente aéreo em novembro de 2021, comoveu os fãs.
Pela madrugada, a dupla ainda apresentou outras parcerias de peso, como “Haja Colírio”, com Guilherme & Benuto, “Torce o Olho”, com Gusttavo Lima, e “Meu Número”, com a dupla Jorge & Mateus.
Teve ainda solo de Guilherme e promessa de Hugo. O primeira voz afirmou que vai platinar o cabelo caso a música “Morena de Goiânia”, feat com as irmãs Maiara & Maraisa, conquiste o Top 1 do Spotify no Brasil.
“Eu nunca pintei meu cabelo na vida, nem luzes eu fiz. Mas está fechado”, disse Hugo enquanto gravava um vídeo no celular fazendo a promessa.
A dupla Hugo e Guilherme no Ribeirão Rodeo Music 2024 em Ribeirão Preto, SP
Érico Andrade/g1
Só os clássicos
O destaque da apresentação ficou por conta da participação surpresa da dupla VH & Alexandre, convidada a se juntar a Hugo & Guilherme no palco. Depois de cantarem “Loop Infinito”, feat lançado em 2023, os cantores permaneceram no show e engataram uma moda atrás da outra.
Entre goles de cachaça, servidos aos colegas por Guilherme, o quarteto cantou clássicos como “O Grande Amor da Minha Vida”, de Gian & Giovani, “Deus Me Livre”, do Raça Negra, “Tentei te Esquecer”, de Matogrosso & Mathias, e “Caboclo da Cidade”, de Chitãozinho & Xororó.
Ao som de “Planejei”, a dupla se despediu de Ribeirão Preto em clima de gratidão.
Antes de deixar o palco, Hugo se desculpou por eventuais falhas na voz durante a apresentação por causa de uma gripe.
Hugo e Guilherme cantam sucessos no Ribeirão Rodeo Music 2024 em Ribeirão Preto, SP
Érico Andrade/g1
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Fonte: G1 Entretenimento

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Alok diz que ama tocar em rodeios e quer fazer mais feats com sertanejos


Dj foi a terceira atração da madrugada deste domingo (21) no Ribeirão Rodeo Music 2024, em Ribeirão Preto, SP, e contagiou público com a batida eletrônica junto com tecnologias. O Dj Alok agita a primeira noite do Ribeirão Rodeo Music 2024 em Ribeirão Preto, SP
Érico Andrade/g1
Quarto melhor Dj do mundo, Alok entrou em cena na madrugada deste domingo (21) no Ribeirão Rodeo Music 2024, em Ribeirão Preto (SP), e disse que ama se apresentar em rodeios.
Natural de Goiânia (GO), considerada a capital nacional da música sertaneja, Alok disse que o público das festas de peão o acolheu e que isso demonstra a pluralidade do Brasil.
“Eu amo tocar em rodeios, é um dos meus lugares preferidos, na real. Eu tenho tocado há muitos anos. Eu sou o goiano que não foi para o sertanejo, mas estou aqui no sertanejo, o negócio é que eu não sei cantar. Então me resta tocar. O sertanejo é o maior gênero do Brasil, ele não é excludente. Eles sempre estão abrindo as portas. Eu fui muito acolhido no sertanejo desde 2015, a gente tem uma conexão muito forte. As minhas raízes são sertanejas”, disse.
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O Dj Alok agita a primeira noite do Ribeirão Rodeo Music 2024 em Ribeirão Preto, SP
Érico Andrade/g1
Feats sertanejos
Recentemente, Alok se envolveu em um feat com Ana Castela. “Lua”, que conta ainda com o rapper Hungria, faz parte do DVD “Boiadeira Internacional” e caiu nas graças do público com sua mistura de eletrônico, hip hop e sertanejo.
“Foi muito legal. A gente tentou fazer uma parada que conectasse os três. É muito importante em um feat trazer identidade. Eu acho que isso faz com que os fãs tenham um interesse genuíno pela parada. O Brasil é muito plural, essa é uma das grandes virtudes que a gente tem. A gente vê isso materializado aqui [no rodeio]”, afirmou.
A parceria que já rendeu 25 milhões de visualizações no YouTube em dois meses despertou Alok para novas produções com sertanejos, entre eles Zé Neto & Cristiano, que o Dj espera lançar em breve.
“Eu fiz uma com Murilo Huff, tem um também que estava fazendo com Zé Neto e Cristiano, eu quero muito lançar. Eu vou botar pressão no Zé Neto e Cristiano aqui e vai sair essa música. Queria fazer também com Henrique e Juliano, Jorge e Mateus, Gusttavo Lima.”
Alok comanda o black out na arena do Ribeirão Rodeo Music 2024 em Ribeirão Preto, SP
Érico Andrade/g1
Pra se jogar
Durante o show no palco do rodeio de Ribeirão Preto, Alok não economizou em recursos tecnológicos para compor a atmosfera da noite. Fogos, pirotecnia, fumaça, laser e até a própria roupa, toda cheia de brilhos, deram tom à balada e fizeram a turma do chapéu se jogar. Ele queria “bagunçar” e conseguiu.
Teve também o famoso black out, com a arena apagada e as lanternas dos celulares do público acesas, fazendo com que a festa parecesse um céu estrelado.
“Don’t Say Goodbye”, “Fuego”, “Deep Down”, “Peace Of Your Heart”, “Lose Control”, The Rhythm of The Night”, “Sweet Dreams”, “Titanium”, “Love Tonight”, “Set Fire to the Rain”, “Another Brick in The Wall” e “Otherside”, “Vale Vale” e “BYOB” transitaram pelo set list, que contou com músicas brasileiras também com Tim Maia, Vanessa da Mata, Dennis, Alceu Valença.
O cantor Zeeba entrou em cena nos megahits “Hear Me Now”, “Ocean” e “Never Let Me Go” e na otimista “Nossos Dias”.
O Dj Alok agita a primeira noite do Ribeirão Rodeo Music 2024 em Ribeirão Preto, SP
Érico Andrade/g1
Alok em diferentes sons
Alok gosta mesmo da pluralidade. Ele acaba de lançar o álbum “O Futuro é Ancestral” em que trabalhou os cantos originais indígenas com as batidas do pop, do hip hop e da música eletrônica.
O disco é resultado de cerca de 500 horas em estúdio, envolvendo mais de 50 músicos para dar voz e corpo às oito faixas entoadas pelas etnias Huni Kuin, Yawanawa, Kariri Xocó, Guarani Mbyá, Xakriabá, Guarani-Kaiowá, Kaingang e Guarani Nhandewa e uma nona faixa Remix, resultado da coprodução entre Alok e Maz para a música Sina Vaishu.
Algumas das músicas já tinham sido apresentadas em eventos internacionais como Global Citizen Live (2021), na sede oficial da ONU em Nova Iorque, em parceria com o Pacto Global da ONU, para a pré-abertura da Climate Week (2022 e 2023).
O funk carioca também marcou presença no show do Dj em Ribeirão Preto. Antes de deixar o palco por volta das 5h desfilou uma sequência que passeou por nomes como MC Marcinho, Bonde do Tigrão, Bola de Fogo e Tati Quebra Barraco.
O Dj Alok agita a primeira noite do Ribeirão Rodeo Music 2024 em Ribeirão Preto, SP
Érico Andrade/g1
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Fonte: G1 Entretenimento

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Ana Castela topa presente misterioso, sai carregada de mimos de ‘miniboideiras’ e fala em ser mamãe


Cantora se apresentou na madrugada deste domingo (21) no Ribeirão Rodeo Music 2024, em Ribeirão Preto, SP. Brincando com o público, ela disse que quer ter filhos daqui alguns anos. A cantora Ana Castela se apresenta no Ribeirão Rodeo Music 2024 em Ribeirão Preto, SP
Érico Andrade/g1
A cantora Ana Castela saiu carregada de mimos do público do Ribeirão Rodeo Music 2024 na madrugada deste domingo (21) em Ribeirão Preto (SP). Diante de uma plateia repleta de crianças, ela recolheu chapéus, cartazes, caixas enfeitadas e ainda topou o meme “R$ 2 ou um presente misterioso” vindo de uma das ‘miniboiadeiras’.
A boiadeira escolheu o presente misterioso, que estava muito bem embalado, manteve o enigma, porque deixou para abri-lo nos bastidores, mas deu uma cutucada no público.
“Eu tenho que tomar cuidado porque vocês estão muito pra frente. Eu vou ter que contar pra vocês porque eu sou fofoqueira. Gente, eu ganhei roupa de nenê e eu vou ter filho daqui uns oito anos. Não entendi, esse povo está doido”, brincou Ana.
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A cantora Ana Castela se apresenta no Ribeirão Rodeo Music 2024 em Ribeirão Preto, SP
Érico Andrade/g1
Ana Castela abriu o show com “Pipoco”, que dominou o topo de plataformas de streaming em 2020, quando ela surgiu para o Brasil. Teve ainda “As Menina da Pecuária”, parceria com Léo e Raphael, e “Palhaça”, com Naiara Azevedo, no telão.
Em um look vaqueira pop em preto e branco e junto com uma dezena de bailarinas, Ana Castela esbanjou sensualidade a cada coreografia. Ela não deixou, claro, de fazer as dancinhas que viralizaram em redes sociais e que fazem a alegria da meninada e dos adultos também.
O repertório teve “Bombonzinho, “Roça em Mim”, “Canudinho” e “Boiadeira”.
Miniboiadeiras no show de Ana Castela no Ribeirão Rodeo Music 2024 em Ribeirão Preto, SP
Érico Andrade/g1
Os gritos de duas pequenas fãs chamadas Adriele e Yasmin, coladas à passarela do palco, chamaram a atenção da cantora. Ela aproveitou para falar de um desejo de ser mãe daqui a alguns anos.
“Adriele, cê (sic) grita alto, hein? Consigo ouvir daqui. Olha a Yasmin. Gente, não tem nada mais forte do que grito de criança. Olha que gracinha, parabéns. Um dia quero ter uma também. Para colocar chapeuzinho, lacinho, chupeta”, disse Ana, demonstrando carinho com as meninas e os pais delas.
Cantada
Durante a última semana, rumores de uma possível reconciliação entre a sertaneja e o cantor Gustavo Miotto, separados desde janeiro, movimentaram as redes sociais. Apesar da expectativa dos fãs, publicamente, nenhum dos dois se posicionou.
Ao interpretar “Fronteira”, parceria com o ex-namorado no DVD “Boiadeira Internacional”, Ana Castela não fez nenhuma menção a Miotto. Cantou, enquanto a imagem dele estava no telão, e depois seguiu com o repertório.
Mas a solteirice não deve durar, pelo menos se depender da ala adulta dos fãs. Ana Castela levou uma cantada de um deles que estava perto do palco, mas o esnobou em tom de brincadeira. “Cê é véio (sic), eu gosto é de novinho”, disse e caiu na gargalhada.
A cantora Ana Castela se apresenta no Ribeirão Rodeo Music 2024 em Ribeirão Preto, SP
Érico Andrade/g1
Modas clássicas e novinhas
O show da boiadeira teve espaço para modas apaixonadas e sucesso na voz de artistas consagrados. “Evidências”, de Chitãozinho e Xororó, “Tentei te Esquecer”, de Matogrosso e Matias, “O Grande Amor da Minha Vida”, de Gian e Giovani, e “As Andorinhas Voltaram”, do Trio Parada Dura, fizeram o público soltar a voz, inclusive muitas crianças.
Ela também cantou “Pássaro de Fogo”, sucesso de Paula Fernandes, e que faz parte do repertório do novo DVD da cantora, “Herança Boiadeira”, gravado no início de abril no Paraná.
Perto do fim do show, Ana Castela cantou seus mais recentes sucessos. “Nosso Quadro” e “Solteiro Forçado”, do DVD “Boiadeira Internacional”, levaram o público à loucura, com celulares para o alto registrando tudo. Com “Tô Voltando”, ela surgiu no aguardadíssimo cavalo e encaminhou para os hits finais.
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Fonte: G1 Entretenimento

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Maurício Tapajós, bamba morto há 29 anos, revive em ‘caixa’ com registros de inéditos sambas feitos com Nei Lopes


♪ Amanhã faz 29 anos que o compositor, cantor e produtor musical carioca Maurício Tapajós (27 de dezembro de 1943 – 21 de abril de 1995) saiu de cena. A data foi escolhida para trazer ao mundo mais registros inéditos do artista dentro da série iniciada em julho de 2023 e intitulada Caixa de K7s.
O próximo título da série, Praça Mauá – Parcerias com Nei Lopes, apresenta gravações caseiras de sete sambas compostos por Tapajós com Nei Lopes, bamba das letras. As músicas versam sobre o passado do Centro da cidade do Rio de Janeiro (RJ), especialmente o da Praça Mauá. As músicas foram compostas para espetáculo musical de teatro que nunca chegou a ser produzido.
Com exceção de O samba sempre foi samba, composição lançada por Alcione no álbum Tempo de guarnicê (1996), os demais sambas – A cidade se diverte, Apocalipse no cais, Go go girl, O rancho das sereias, Prainha – Seu passado, sua história e Solidão no Florida’s – permaneceram inéditos.
A qualidade técnica dos registros é baixa, mas é alto o valor documental deste EP Praça Mauá – Parcerias com Nei Lopes. Até porque, da parceria de Maurício Tapajós com Nei Lopes, somente as músicas Ladrão de galinha (samba gravado por Nei Lopes em álbum de 1999) e a já mencionada O samba sempre foi samba ganharam registros fonográficos oficiais.
Capa do EP ‘Praça Mauá – Parcerias com Nei Lopes’, de Maurício Tapajós (1943 – 1995)
Divulgação

Fonte: G1 Entretenimento

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Layla Jorge reúne Zélia Duncan, Áurea Martins, Fabiana Cozza e Ná Ozzetti em álbum inspirado por Cora Coralina


Zélia Duncan (à esquerda) põe voz no samba ‘Lua-luar’ em gravação para o primeiro álbum autoral de Layla Jorge
Jean Peixoto / Divulgação
♪ Com a captação da voz de Zélia Duncan no Refinaria Estúdios, em Brasília (DF), na tarde de ontem, 19 de abril, a cantora e compositora brasiliense Layla Jorge concluiu a gravação de álbum autoral conceituado a partir do poema Todas as vidas, de Cora Coralina.
A obra da poeta goiana Anna Lins dos Guimarães Peixoto Bretas (1889 – 1985) – conhecida no mundo literário como Cora Coralina – norteia o disco em que, além de Zélia Duncan, Layla Jorge reúne as cantoras Áurea Martins, Cátia de França, Fabiana Cozza, Ieda Figueiró, Ná Ozzetti e Renata Jambeiro, entre faixa com Maíra Freitas ao piano.
Com Zélia Duncan, Layla Jorge divide o canto do samba Lua-luar, composto por Layla com letra escrita sobre amor entre mulheres com inspiração em poema de Cora também intitulado Lua-luar e apresentado no primeiro livro da escritora, Poemas dos becos de Goiás e estórias mais (1965).
De ascendência goiana, a brasiliense Layla Jorge construiu a dramaturgia do álbum com a direção artística do jornalista Rhenan Soares.
Além das personagens femininas que povoam a escrita poética de Cora Coralina, o disco inclui na narrativa mulheres tornadas símbolos de resistência e luta no Brasil como a escritora Carolina Maria de Jesus (1914 – 1977), a líder sindical ruralista Maria Margarida Alves (1933 – 1983), a vereadora Marielle Franco (1979 – 2018) e Roberta Nascimento da Silva ((1989 – 2021), mulher trans assassinada no Recife (PE) aos 32 anos.
Previsto para ser lançado no segundo semestre deste ano de 2024, o álbum foi gravado entre estúdios de Brasília (DF), Rio de Janeiro (RJ) e São Paulo (SP) com arranjos do violista erudito Victor Curado e direção musical de Alberto Salgado.
O primeiro álbum autoral de Layla Jorge está sendo finalizado na Espanha, com mixagem e masterização do pernambucano Kiko Klaus.

Fonte: G1 Entretenimento

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‘A fotografia é o espelho da sociedade’, afirma Sebastião Salgado após prêmio em Londres


Fotógrafo brasileiro é o grande homenageado do ano pela Organização Mundial de Fotografia. Mostra em parceria com o ‘Sony World Photography Awards’ expõe 50 imagens da carreira de Salgado na Somerset House. Sebastião Salgado posa para foto na Somerset House, em Londres, durante entrevista sobre prêmio em reconhecimento a sua carreira dado pela Organização Mundial de Fotografia
Benjamin Cremel/AFP
O fotógrafo Sebastião Salgado, que apresenta em Londres uma retrospectiva de seus 50 anos de carreira, explicou, em uma entrevista à AFP, que é preciso “conscientizar” as pessoas sobre o desmatamento do planeta.
“A fotografia é o espelho da sociedade”, acrescentou, depois de ser premiado em Londres por sua carreira, resumindo o objetivo que buscou com meio século de trabalho, concentrado nos últimos anos na proteção da natureza.
Salgado apresenta na ‘Somerset House’ de Londres, a partir desta última sexta-feira (19) até 6 de maio, uma pequena mas representativa seleção das centenas de milhares de fotografias de sua carreira.
“É uma seleção. Você nunca fica satisfeito, porque são cerca de 50 fotografias e tão poucas não podem representar 50 anos de carreira. Cada uma representa um momento da minha vida que foi muito importante para mim”, disse.
Sebastião Salgado posa para foto na Somerset House, em Londres, durante entrevista sobre prêmio em reconhecimento a sua carreira dado pela Organização Mundial de Fotografia
Benjamin Cremel/AFP
A exposição é consequência do prêmio concedido a ele pela Organização Mundial de Fotografia, com sede em Londres, em reconhecimento à sua carreira, e acompanha outra exposição mais ampla dos “Sony World Photography Awards” de 2024.
“É o prêmio pelo trabalho de uma vida”, afirmou, agradecido, Salgado.
Mais um prêmio
Sebastião Salgado adiciona assim mais um prêmio à sua longa carreira, na qual conta, entre muitos outros, com o Prêmio Príncipe das Astúrias das Artes de 1998.
“Um fotógrafo tem o privilégio de estar onde as coisas acontecem. Em uma exposição como esta, as pessoas me dizem que sou um artista e eu digo que não, sou um fotógrafo e é um grande privilégio ser um fotógrafo. Tenho sido um emissário da sociedade da qual faço parte”, enfatizou.
Após estudar Economia, Salgado começou a fazer fotografias em 1973 e nunca mais deixou esse mundo.
Em 1998, ao lado da esposa Lelia, fundou o Instituto Terra, em sua luta pelo reflorestamento da Amazônia brasileira e do planeta em geral.
“Perdemos 18,2% da Amazônia. Mas não foram apenas os brasileiros ou outros países dessa região que destruíram isso, foi a nossa sociedade de consumo, por uma terrível necessidade de consumo que temos, de ganância”, afirmou.
“Se conseguirmos conscientizar as pessoas de que, juntos, poderíamos fazer as coisas de outra maneira, poderíamos salvar essa grande floresta da qual dependemos para a biodiversidade e também para esta grande reserva cultural que são os povos indígenas que vivem na Amazônia”, acrescentou.
Sebastião Salgado na Somerset House, em Londres, durante entrevista sobre prêmio em reconhecimento a sua carreira dado pela Organização Mundial de Fotografia
Benjamin Cremel/AFP
Aquecimento global
Ao desmatamento progressivo do planeta, somou-se nos últimos anos o aquecimento global e a perda de água, segundo Salgado.
“Há um segundo drama tão importante quanto o aquecimento global, que é a perda de água. O sul da França é um lugar onde sempre choveu e, nos últimos anos, uma grande quantidade de comunidades lá está sendo abastecida no verão por caminhões de água. Isso era algo que acontecia na África e agora está acontecendo na Europa, estamos perdendo água”, afirmou.
“Mas o pior com o aquecimento, com a perda de água, é a perda da biodiversidade. Estamos perdendo biodiversidade a uma velocidade terrível. Temos que fazer algo porque senão, daqui a alguns dias, vai ser complicado. As plantas não têm polinização porque não têm insetos. A Alemanha, nos últimos 40 anos, perdeu 70% de sua biodiversidade”, indicou.
“É preciso levar a informação, não é que as pessoas sejam más, é que falta informação correta e conscientização das pessoas”, acrescentou.
Nesta última etapa da vida, Sebastião Salgado continua a luta pela defesa do meio ambiente sem maiores objetivos profissionais.
“Só me falta morrer agora. Tenho 50 anos de carreira e completei 80 anos. Estou mais perto da morte do que de outra coisa. Uma pessoa vive no máximo 90 anos. Então, não estou longe, mas continuo fotografando, continuo trabalhando, continuo fazendo as coisas da mesma forma”, explicou.
“Não tenho nenhuma preocupação nem nenhuma pretensão de como serei lembrado. É minha vida que está nas fotos e nada mais”, concluiu o fotógrafo.
Sebastião Salgado posa para foto na Somerset House, em Londres, durante entrevista sobre prêmio em reconhecimento a sua carreira dado pela Organização Mundial de Fotografia
Benjamin Cremel/AFP

Fonte: G1 Entretenimento

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Chico Buarque tem grande álbum de 1980 reeditado em LP no Dia do Vinil


Outros três discos do cantor na fase áurea da gravadora Philips serão relançados em LP ao longo de 2024 para festejar os 80 anos de vida do artista. ♪ Com a proximidade dos 80 anos de Chico Buarque, a serem festejados em 19 de junho, começam a se intensificar as celebrações da efeméride que vai pautar a MPB ao longo de 2024. Discos com gravações inéditas da obra do artista, shows, livros e reedições da obra fonográfica do cantor e compositor carioca fazem parte dos tributos.
Hoje, 20 de abril, Dia Nacional do Disco de Vinil, a gravadora Universal Music, dona do acervo da Philips, relança em LP o primeiro dos quatro álbuns de Chico Buarque que irá reeditar em vinil ao longo do ano. Os discos selecionados são Chico Buarque de Hollanda nº 4 (1970), Meus caros amigos (1976), Chico Buarque (1978) e Vida (1980). São títulos da fase áurea da discografia do artista na gravadora Philips.
O primeiro da série de reedições é justamente o último na cronologia fonográfica do artista, Vida, álbum disponível a partir de hoje em LP fabricado com vinil translúcido de cor verde-azul. Décimo álbum solo gravado em estúdio por Chico para o mercado fonográfico brasileiro, Vida teve produção musical orquestrada por Sérgio de Carvalho (1949 – 2019).
Lançado em dezembro de 1980, Vida chegou ao mundo quando o artista tinha 36 anos. Inteiramente autoral, o repertório do álbum misturava em 12 faixas composições então inéditas – como Qualquer canção, o samba Deixe a menina, a música-título Vida e o samba Já passou (tijolo de menor peso na sólida construção do repertório do disco) – com canções ainda recentes, mas já registradas em anos anteriores.
Foram os casos de Bastidores (1980), De todas as maneiras (1978), Fantasia (1979), Morena de Angola (1980) e Não sonho mais (1979), amplificadas nas vozes de Cauby Peixoto (1931 – 2016), Maria Bethânia, MPB4, Clara Nunes (1942 – 1983) e Elba Ramalho, respectivamente.
Sem falar em Bye bye Brasil (1979), música composta pelo artista com Roberto Menescal e gravada pelo próprio Chico para a trilha sonora do filme homônimo dirigido por Cacá Diegues e estreado no ano anterior. Detalhe: a gravação de Bye bye Brasil feita para o álbum Vida é diferente do registro original apresentado em single editado em 1979.
Vida é álbum gravado com arranjos de Francis Hime e com a colaboração de Antonio Carlos Jobim (1927 – 1994) como parceiro, pianista e arranjador de Eu te amo, canção feita para o filme homônimo de Arnaldo Jabor (1940 – 2022), embebida em sensualidade romântica e gravada por Chico com a cantora mineira Telma Costa (1953 – 1989).
Completa o repertório do álbum Vida a canção Mar e lua, lançada por Chico em registro quase simultâneo ao feito por Simone para o disco que encerrou a passagem da cantora pela gravadora Odeon.
Imagem promocional da reedição em LP do álbum ‘Vida’ (1980), de Chico Buarque
Divulgação

Fonte: G1 Entretenimento