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Guru indiano é condenado a 10 anos de prisão por estupro

Na sexta-feira, quando Gurmeet Ram Rahim Singh foi considerado culpado, protestos de seus seguidores deixaram pelo menos 38 mortos e centenas de feridos.

Em foto de 2015, Gurmeet Ram Rahim Singh (ao centro) cumprimenta seguidores durante lançamento de filme na Índia (Foto: AP Photo/Tsering Topgyal, File)Em foto de 2015, Gurmeet Ram Rahim Singh (ao centro) cumprimenta seguidores durante lançamento de filme na Índia (Foto: AP Photo/Tsering Topgyal, File)

Em foto de 2015, Gurmeet Ram Rahim Singh (ao centro) cumprimenta seguidores durante lançamento de filme na Índia (Foto: AP Photo/Tsering Topgyal, File)

O guru indiano Gurmeet Ram Rahim Singh foi condenado nesta segunda-feira (28) a 10 anos de prisão por estupro.

A sentença foi tornada pública em meio a fortes medidas de segurança, após seus seguidores protagonizaram graves distúrbios que deixaram 38 mortos no norte do país.

O líder religioso tinha sido declarado culpado por estupro na sexta-feira (25) por um tribunal de Panchkula, mas só nesta segunda a sentença foi revelada.

De acordo com a Associated Press, antes de anunciar a sentença, a circulação de trens e ônibus no distrito de Rohtak foi suspensa, para impedir que seguidores do guru se reunissem na cidade. Também foi adotado um toque de recolher.

Na sexta, milhares de seguidores do guru provocaram o caos no norte do país, protagonizando distúrbios que se estenderam inclusive até a capital indiana, cerca de 280 quilômetros, e que acabaram com 38 mortos, 250 feridos e quase mil detidos.

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Além disso, ocorreram graves danos materiais com a queima de duas estações de trem e 76 veículos, segundo indicou a polícia de Haryana.

À frente da organização espiritual Dera Sacha Sauda (DSS, em hindi Lugar da Verdade Real) o guru afirma contar com 50 milhões de seguidores na Índia, reunindo-os em quase 50 ashrams ou templos em todo o país.

O caso contra Singh remonta a 2002, quando uma das suas seguidoras enviou uma carta anônima ao então primeiro-ministro da Índia, Atal Bihari Vajpayee, acusando o guru de ter estuprado tanto ela como outras de suas devotas. O processo começou efetivamente em 2008, quando as mulheres aceitaram testemunhar.

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