Após eliminar a Chape, o milionário Palmeiras e o badalado Grêmio, todos oriundos da Libertadores, time cruzeirense segue na busca do principal objetivo de 2017: a conquista da Copa do Brasil
Para muitos, o Grêmio era o grande favorito no duelo da semifinal. Claro, o time gaúcho é um dos destaques na temporada do futebol brasileiro, vice-líder do Campeonato Brasileiro e classificado para as quartas de final da Taça Libertadores (vai enfrentar o Botafogo). O Cruzeiro sabia o que teria pela frente, e se preparou para isso. Após perder o jogo de ida por 1 a 0, em Porto Alegre, a equipe de Mano Menezes trabalhou para, pelo menos, devolver o placar do Sul e levar a disputa à vaga na final da Copa do Brasil para os pênaltis. Com o triunfo de 3 a 2 nas penalidades, a Raposa não só chegou à sua sétima final na história da competição mata-mata, mas deixou pelo caminho outro adversário considerado forte por disputar a Libertadores em 2017.
A partir das oitavas de final da Copa do Brasil, o Cruzeiro foi a única equipe que não disputou a Libertadores nesta temporada (as demais foram Atlético-MG, Atlético-PR, Botafogo, Chapecoense, Grêmio, Flamengo e Palmeiras). O time cruzeirense passou por três – Chape, Palmeiras e Grêmio -, sendo que contra dois atuou como uma espécie de “zebra”.
Nas oitavas, eliminou a Chapecoense ao vencer por 1 a 0, no Mineirão, e empatar em 0 a 0 o jogo de volta, na Arena Condá, em Chapecó. Nas quartas de final, diante do milionário Palmeiras, tido como um dos grandes favoritos ao título da Libertadores, Copa do Brasil e Brasileiro, acabou com o sonho do time paulista ao empatar em 3 a 3 na Arena Palmeiras e por 1 a 1 no Mineirão.
Na semifinal, o adversário era o badalado time do Grêmio, dono de uma das melhores campanhas na temporada 2017 do futebol brasileiro, atual campeão da Copa do Brasil, vice-líder do Campeonato Brasileiro e classificado para as quartas de final da Libertadores. Após derrota por 1 a 0 no jogo de ida, e o mesmo placar, desta vez favorável, no Mineirão, que teve recorde de público neste ano, o Cruzeiro levou a melhor nos pênaltis, e despachou a equipe de Renato Gaúcho, com Luan, Pedro Rocha e companhia.
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Atualmente no G-6 – zona de classificação para a Libertadores – do Brasileirão (o time de Mano Menezes é o sexto colocado, com 30 pontos), a Raposa ainda mantém vivo o sonho de erguer um troféu nacional nesta temporada: a Copa do Brasil, conquista que asseguraria ainda uma vaga direta para a fase de grupos da Libertadores do ano que vem.
Pela frente, na decisão, o Cruzeiro terá outro adversário de tradição. Enfrentará o Flamengo, quinto colocado no Campeonato Brasileiro, com 32 pontos, e que fracassou na Libertadores deste ano, sendo eliminado na fase de grupos, apesar da expectativa criada de que o time carioca brigaria pelo título da competição continental.
O duelo marcará a reedição da final da Copa do Brasil de 2003, quando o Cruzeiro levou a melhor (1 a 1 no Maracanã e 3 a 1 no Mineirão) e conquistou a Copa do Brasil pela quarta e última vez (e que, somada às conquistas do Campeonato MIneiro e do Campeonato Brasileiro daquele ano formaram a Tríplice Coroa).
Além disso, o time mineiro terá a chance de se igualar ao Grêmio em número de conquistas da Copa do Brasil (cinco títulos) e voltar a ser um dos times com o maior número de troféus da competição.
A partida de ida da decisão está marcada para 7 de setembro, e a volta para o dia 27 do mesmo mês. A ordem dos confrontos será decidida em sorteio nesta quinta-feira, às 15h (de Brasília), na sede da CBF, no Rio de Janeiro.
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/cruzeiro/noticia/analise-cruzeiro-tira-outro-libertador-e-mantem-vivo-sonho-de-titulo-nacional.ghtml