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Preso por pedofilia trabalhava em programa que atende 3 mil crianças em SP

Prefeitura o afastou do cargo para proteger os “alunos” após suspeito marcar encontro com criança de apenas 13 anos.

 Leonardo foi preso em flagrante por pedofilia em Santos, SP (Foto: Divulgação/Polícia Civil) Leonardo foi preso em flagrante por pedofilia em Santos, SP (Foto: Divulgação/Polícia Civil)

Leonardo foi preso em flagrante por pedofilia em Santos, SP (Foto: Divulgação/Polícia Civil)

O educador Leonardo Ribeiro Fernandes, de 33 anos, preso por pedofilia em Santos, no litoral de São Paulo, era auxiliar voluntário de uma unidade municipal de ensino. Ele foi flagrado por investigadores da polícia ao marcar um encontro com “finalidade sexual” com um adolescente de 13 anos na sexta-feira (18).

A Prefeitura de Santos informou que Leonardo trabalhava no Centro de Atividades Integradas de Santos (Cais) Professor Milton Teixeira, dentro do Programa Escola Total. A Secretaria de Educação estima que ao menos 3 mil estudantes sejam atendidos pela iniciativa, que oferece atividades no contraturno escolar.

Por meio de nota, a administração confirmou que o educador trabalha na unidade desde fevereiro deste ano, após ter sido escolhido em processo seletivo e que, até então, não havia qualquer ocorrência envolvendo a atuação dele. Após a prisão, a pasta decidiu afastá-lo para “proteger e preservar os alunos”.

O caso

Leonardo foi flagrado por uma equipe da Delegacia de Investigações Gerais (DIG) de Santos na Avenida Rei Alberto, no bairro Ponta da Praia. O pai do adolescente avisou a polícia sobre o encontro, que havia sido marcado em uma rede social. Ele não resistiu à prisão e admitiu a intenção sexual.

A equipe acompanhou o suspeito até sua residência, localizada nas proximidades. Leonardo admitiu aos investigadores que mantinha conversas com menores de idade, e que no computador dele havia vídeos e fotos com crianças e adolescentes praticando sexo.

No celular do educador, a polícia ainda encontrou conversas em aplicativos de mensagens nas quais aparecem crianças e adolescentes sem roupa. Os investigadores também constataram a existência de conversas que ele mantinha com outros menores, ainda não identificados pela equipe que acompanha o caso.

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