O Tribunal Supremo da Venezuela congelou nesta terça-feira (29) as contas de Juan Guaidó e o proibiu de sair do país. Assim, a Corte, controlada pelo regime de Nicolás Maduro, atendeu ao pedido do procurador-geral venezuelano, Tarek William Saab.
Como Guaidó é um parlamentar – e, inclusive, preside a Assembleia Nacional –, ele tem direito à imunidade. Somente o Tribunal Supremo, portanto, poderia autorizar uma investigação criminal – como foi feito nesta noite.
Mais cedo, em resposta ao pedido do procurador, Guaidó tuitou: “A quem estiver hoje na sede do TSJ: o regime está na etapa final. Isso é imparável, e vocês não precisam se sacrificar com o usurpador e sua turma!”.
Guaidó se declarou presidente interino da Venezuela na semana passada. No domingo, ele solicitou uma visita da alta comissária da ONU para os Direitos Humanos, a ex-presidente do Chile Michelle Bachelet.
Além disso, Guaidó convocou manifestações contrárias a Nicolás Maduro para esta quarta-feira (30) e sábado (2).