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Manifestação contra supremacismo abafa neonazistas em frente à Casa Branca 1

Milhares de pessoas ocuparam as ruas de Washington neste domingo (12) e obrigaram um grupo de 20 neonazistas a realizar o ato a favor do supremacismo branco em um cantinho do Parque Lafayette, em frente à Casa Branca.

Para evitar confrontos, a polícia municipal posicionou os neonazistas em um pequeno perímetro próximo à mansão presidencial definido com cercas de um metro de altura.

Depois da cerca, milhares de contramanifestantes vaiavam os supremacistas e gritavam palavras de ordem como “nazistas, vão para casa”, enquanto erguiam cartazes com mensagens como “sem ódio, sem medo”.

Os organizadores da manifestação Unir a Direita esperavam reunir 400 pessoas, mas apenas 20 apareceram, a maioria homens brancos.

Um desses manifestantes, de 21 anos e que se apresentou com o pseudônimo Karl, disse à Agência Efe que saiu de Dallas, no Texas, para ir ao protesto porque queria defender os “direitos de todas as pessoas”, inclusive dos brancos.

Ao lado dele, dois jovens cobriam o rosto com lenços, bonés e óculos de sol, enquanto seguravam uma bandeira dos EUA que usavam para se esconder quando os jornalistas se aproximavam.

Brandon Watson, o único participante negro do protesto, se uniu aos neonazistas porque “não importa de que cor seja” e queria apoiar o “amigo”, Jason Kessler, que no ano passado organizou a marcha de Charlottesville, na Virgínia, na qual uma mulher foi assassinada.

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