MC Carol lança o terceiro álbum, ‘Tralha’, com dez faixas autorais que totalizam 16 minutos
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♪ Aos 30 anos, recém-completados em 6 de outubro, Carolina de Oliveira Lourenço – a funkeira fluminense conhecida nacionalmente como MC Carol – continua a explicitar o sexo no terceiro álbum, Tralha, lançado ontem, 25 de outubro, com 10 faixas que versam sobre o tema preferido da artista.
Dois anos após Borogodó (2021) e sete após o álbum de estreia da MC nascida em Niterói (RJ), Bandida (2016), Tralha apresenta Carol imersa em mix de funk com rap, trap e grime (gênero de música eletrônica surgido na Inglaterra nos anos 2000 e derivado da cena dance britânica).
Parceria de MC Carol com AR Baby e DuaL, a música Vampiro de Madureira suga as atenções iniciais do álbum Tralha e dá a pista certeira do som e do tom do disco em gravação que junta a artista com MC Gorila com produção musical de DuaL.
Faixa também orquestrada com produção de DuaL, Poderosa chefona reitera o tom autorreferente do repertório autoral do álbum Tralha. Geralmente assinado por Carol com AR Baby e DuaL, parceiros em temas como Afropatys 2 e Dote, esse repertório expõe a postura altiva da funkeira em universo musical ainda machista.
Ao longo de um minuto e meio (tempo médio de duração das faixas do disco), Tava no baile alimenta a imagem de uma “Carol bandida” que jamais abaixa a cabeça para os homens.
Ainda que nenhuma música do álbum Tralha tenha a potência de Descontrolada (2022), faixa gravada por MC Carol com Pabllo Vittar no ano passado, o disco reafirma a força da personalidade dessa funkeira que entrou no baile em 2010, depois das pioneiras Deize Tigrona e Tati Quebra-Barraco, mas (um pouco) antes de Anitta e Ludmilla, para hastear a bandeira da liberdade feminina no mundo do funk.
MC Carol pode até parecer desbocada, mas sabe muito bem o que diz (de si mesma) e canta no álbum Tralha entre o funk e o rap, base do disco.
Capa do álbum ‘Tralha’, de MC Carol
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Fonte: G1 Entretenimento