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Neta de João Gilberto, Sofia Gilberto lança aos oito anos o álbum ‘Garota bossa nova’ com repertório autoral


Agendado para maio, disco traz a última gravação da cantora Astrud Gilberto, avó de Sofia, menina que canta, compõe e já aprende a tocar violão. ♪ Nascida em 11 de janeiro de 2016 nos Estados Unidos, filha do baixista João Marcelo Gilberto com a produtora cultural e roteirista Adriana Magalhães, Sofia Gilberto Oliveira é menina prodígio que canta e compõe, já tendo feito mais de 30 músicas em oito anos de vida.
Aprendiz de violão, instrumento com o qual o avô João Gilberto (1931 – 2019) revolucionou a música do Brasil em 1958 ao criar a batida da bossa nova, Sofia Gilberto vai mostrar parte da produção autoral no primeiro álbum, Garota bossa nova.
Programado para ser lançado na próxima sexta-feira, 3 de maio, o álbum Garota bossa nova apresenta parceria póstuma de Sofia com João Gilberto – Dorme passarinho – e um dueto da cantora e compositora com a avó paterna, Astrud Gilberto (1940 – 2023), cantora eternizada por ter apresentado o samba Garota de Ipanema (Antonio Carlos Jobim e Vinicius de Moraes, 1962) ao mundo há 60 anos no álbum Getz / Gilberto (1964).
Última gravação de Astrud Gilberto, que saiu de cena no ano passado, o dueto de avó e neta acontece na canção Linda Sofia, composta por Astrud para a artista mirim.
Já a música-título Garota bossa nova, composição da própria Sofia Gilberto, tem violão e arranjo de Roberto Menescal, outro nome fundamental da bossa nova.
Os músicos japoneses Hideki Nakajima e Leiki Ueda arremataram a produção do álbum, cujo repertório autoral também inclui a música Canta João no Japão.

Fonte: G1 Entretenimento

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Ribeirão Rodeo Music 2024: programação, provas e ingressos neste sábado (27)


Terceira noite de festa tem shows de Gusttavo Lima, Pedro Sampaio, Matheus & Kauan e Fred & Fabrício e final da montaria em touros. Gusttavo Lima
Joilson Cesar/ Ag. Picnews
Gusttavo Lima, Pedro Sampaio, Matheus & Kauan e Fred & Fabrício são as atrações na noite deste sábado (27) do Ribeirão Rodeo Music 2024, em Ribeirão Preto (SP). Os portões do Parque Permanente de Exposições abrem às 20h.
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Na arena, tem a segunda noite da montaria em touros por equipes. Voltam a competir os peões dos times Mustangs, Coyotes, Longhorn e Búfalos. Vence a equipe com maior somatória de pontos nas duas etapas.
Ainda neste sábado, o peão com a maior nota de cada equipe disputará, na categoria individual, o título de campeão da etapa do rodeio de Ribeirão Preto.
⌚ Programação
20h: abertura dos portões
20h30: provas na arena
23h: Fred & Fabricio
0h20: Matheus & Kauan
2h: Pedro Sampaio
3h30: Gustavo Lima
🎫 Ainda há ingressos?
Sim, há ingressos disponíveis para três setores do evento. Confira abaixo os valores:
Arena: R$ 100 (estudante), R$ 110 (solidário com doação de um quilo de alimento) e R$ 200 (inteira)
Camarote Black Lounge Ballantine’s (open bar): R$ 690 (valor único)
Camarote Black Lounge Ballantine’s (não open bar): R$ 295 (estudante), R$ 315 (solidário) e R$ 590 (inteira)
Camarote Brahma: R$ 839 (meia) e R$ 999 (inteira)
As vendas acontecem pelo site oficial do evento e nas lojas Oscar Calçados do Novo Shopping, do Ribeirão Shopping e do Centro (Rua Álvares Cabral, 470).
🤳 Como eu faço o cadastro facial?
Pela primeira vez, o Ribeirão Rodeo Music vai utilizar o acesso facial para o público.
Segundo a organização, a tecnologia será usada para os camarotes Black Lounge Ballantine’s, Black Lounge Ballantine’s Open Bar, Brahma e corporativos.
O aplicativo Ribeirão Rodeo Music para o cadastro facial está disponível nas lojas virtuais do celular (App Store no iOs ou Google Play Store no Android). Clique aqui para seguir o passo a passo.
Quem comprou o camarote Brahma deve baixar o aplicativo CB.
📄 Precisa levar documento?
Sim. Para acessar o evento, é necessário apresentar um documento de identificação original com foto:
Serão aceitos: RG, CNH, RNE ou passaporte (apenas para estrangeiros). Não valem documentos sem foto e cópias autenticadas.
No caso do ingresso de meia-entrada é preciso apresentar um documento original que comprove o benefício. Veja a relação abaixo:
Estudantes: carteirinha de estudantes em validade ou documento escolar original juntamente com documento com foto – CNH ou RG.
Idosos com idade superior a 60 anos: CNH ou RG
Professores da rede pública municipal e estadual de ensino: carteira funcional emitida pela Secretaria de Educação ou holerite – CNH ou RG.
Pessoas com deficiência (PCD): carteira de comprovação com o registro de PCD e RG.
Jovens de 15 a 29 anos: inscritos no programa ID Jovem.
👨‍👧‍👦 Menor de idade pode entrar?
Segundo a organização, crianças e adolescentes de 7 a 17 anos podem participar da festa desde que estejam com os pais ou um responsável legal.
É obrigatório o cadastramento dos dados do menor de idade no site oficial da festa. Clique aqui para acessar a página.
No dia do evento, a entrada da criança ou do adolescente com o responsável acontecerá em uma portaria exclusiva.
🤠 Como acessar o Espaço Raiz?
Neste ano, a festa contará com o Espaço Raiz, uma área dedicada à cultura sertaneja. Das 21h às 3h, o público pode conferir shows, danças, exposições de minianimais, acessórios e fotografias sobre os 18 anos de história do rodeio.
Quem comprou o ingresso para curtir a festa pode acessar o Espaço Raiz sem pagar nada a mais.
🚗 Tem estacionamento?
Para quem optar por ir de carro ou moto ao evento, o Parque Permanente de Exposições conta com estacionamento pago.
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Fonte: G1 Entretenimento

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Locos Djs fazem balada até o sol nascer no rodeio de Ribeirão Preto, SP


Trio de cariocas fez sua estreia no Ribeirão Rodeo Music e contagiou público mais resistente até o dia amanhecer neste sábado (27). Veja momentos da segunda noite do Ribeirão Rodeo Music 2024
Os fãs mais resistentes amanheceram com os Locos Djs na arena do Ribeirão Rodeo Music neste sábado (27) em Ribeirão Preto (SP). Depois da maratona que contou com shows de César Menotti & Fabiano, Zé Neto & Cristiano e Lauana Prado, os Djs cariocas Luckas, Rapha e Tucho entraram em cena e comandaram a balada até por volta das 7h.
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Com vários remixes de funk e de hits do pop mundial, o trio embalou o público que aguentou firme até o sol nascer e não dava sinais de que iria embora.
Os Locos Djs fizeram sua estreia no rodeio de Ribeirão Preto e têm rodado o país em festas de peão, contagiando a galera do chapéu assim como Alok e Dennis.
No currículo, Luckas, Rapha e Tucho têm passagens por grandes festivais, como Rock in Rio.
Locos Djs amanhecem na arena do Ribeirão Rodeo Music 2024 em Ribeirão Preto, SP, neste sábado (27)
Érico Andrade/g1
📸 Veja fotos dos Locos Djs no Ribeirão Rodeo Music:
Locos Djs Ribeirão Rodeo Music 2024
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Fonte: G1 Entretenimento

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Idosos LGBTQIA+ encontram acolhimento na internet: ‘Também temos direito de ser felizes’


Vídeos com relatos sobre a vivência LGBTQIA+ na melhor idade viralizam no TikTok. Marcio Guerra e o marido Flávio Galone, personagens de série que conta a história de idosos LGBTIA+
Reprodução/LGBT+60
Ana Carolina Apocalypse é uma influenciadora digital de 66 anos com mais de 150 mil seguidores em seu perfil no TikTok. Na rede social, ela relata sua experiência como uma mulher transgênero idosa. Segundo ela, a internet mudou a vida dela.
“A cada vídeo que eu publicava eu recebia uma interação tão linda das pessoas que me motivava a continuar.”
A carreira digital de Ana Carolina começou após um vídeo sobre sua transição tardia viralizar, em 2020. Desde lá, Ana publica regularmente conteúdos do seu dia a dia e fala sobre conscientização e visibilidade trans.
Nos comentários das publicações de Ana carolina, é fácil encontrar mensagens de apoio e incentivo: “Você se tornou uma figura materna para mim, te adoro, diva”; “sua simpatia é tanta que parece que te conheço a anos!”, são alguns dos recados deixados pelos seguidores.
“Essa visibilidade que a rede dá é muito importante para provar que nós somos capazes, que nós LGBTs também temos o direito de ser felizes”, afirma. “Não é porque a gente já atingiu uma certa idade na nossa vida que já passou o tempo de ser feliz.”
A história da Ana Carolina é uma das retratadas na série “LGBT+60: Corpos que resistem”, de Yuri Alves Fernandes, jornalista especializado em diversidade. Aos 30 anos, ele começou a se questionar sobre seu futuro como um homem gay. Publicado no veículo Projeto #Colabora, a iniciativa viralizou no TikTok e já possui mais de 4,2 milhões de visualizações.
“Sinto que o fato das pessoas LGBT+ não terem muita representatividade na velhice cria um abismo entre nosso presente e o futuro. Se a gente não consegue se ver na terceira idade, como vamos imaginá-la? Ou até mesmo acreditar que vamos chegar lá, sobretudo para pessoas trans que têm expectativa de vida muito baixa no Brasil?”, diz ele ao g1.
Outro personagem do projeto, Márcio Guerra é jornalista e, aos 62 anos, adotou uma criança de 12 anos junto de seu companheiro, à época com 50 anos.
Ao g1, Márcio conta que, depois da série, recebeu mensagens de casais LGBTQIA+ mais velhos que tinham desistido de tentar adotar. “Acredito que nossa experiência ajuda a quebrar alguns tabus. Fico feliz que nossa história tenha tido esse impacto.”
Para o idealizador do projeto, Yuri Fernandes, o sucesso dos vídeos nas redes é um reflexo de uma maior aceitação por histórias sobre diversidade. “Fico ainda mais feliz em ver os resultados: sinal que muitas pessoas de novas gerações estão tendo acesso a história da comunidade LGBT+ e podem agora reconhecer quem lutou e ainda luta pelos nossos direitos.”
Inspiração de fora
Fora do Brasil, outros influenciadores LGBT’S também viralizaram no TikTok mostrando suas rotinas com ativismo e bom humor.
É o caso do The Old Gays, perfil dos Estados Unidos comandado por um grupo de homens gays idosos e que se tornou um fenômeno na plataforma de vídeos, com mais de 11 milhões de seguidores.
Ajuda e suporte
Grupo de amigos formado por idosos LGBTQIA+ somam milhões de seguidores no Tiktok
Reprodução/Tiktok:@oldgays
Estudo publicado em 2023 por pesquisadores do Hospital Israelita Albert Einstein, da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP) e da Universidade de São Caetano do Sul mostrou que pessoas com mais de 50 anos que pertencem à comunidade LGBTQIA+ têm atendimento de saúde pior do que a parcela de mesma faixa etária que não faz parte desse grupo.
Para além da dificuldade que muitos podem ter enfrentado ao lidar com a sexualidade quando jovens por conta da época, idosos LBGTQIA+ ainda hoje lidam com tabu e preconceito.
“A comunidade LBGTQIA+ idosa é formada por pessoas oriundas de uma realidade muito diferente da de hoje, e que já sofreu questões muito sérias de homofobia. E, além disso, que sofre com a rejeição em atendimentos de saúde por conta de sua identidade”, diz ao g1 Luis Baron, presidente da Associação EternamenteSou, ONG de São Paulo que atende pessoas LBGTQIA+ acima dos 60 anos e pessoas trans e travestis acima dos 40 anos em situação de vulnerabilidade social.
“O etarismo e a LGBTfobia andam de mão dadas.”
Em funcionamento desde 2028, a organização atua distribuindo cestas básicas, encaminhando os idosos para centros de saúde e promovendo eventos de sociabilização para este grupo. Para Luis, projetos para a ampliação da visibilidade deste grupo são essenciais para a garantia de direitos e de uma vida mais digna para a comunidade.
“Existe um apagamento da questão da sexualidade nas pessoas idosas. As pessoas chegam aos 60 anos e não se fala mais nisso. Ela é destituída dessa característica. Mas existe, sim, sexualidade divergente e é importante que a gente conheça essas histórias.”

Fonte: G1 Entretenimento

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Lauana Prado estreia no rodeio de Ribeirão Preto com releituras de clássicos e se diz realizada com fama


Carismática, cantora goiana fez conexão com os fãs no Ribeirão Rodeo Music e disse que vive sonho de tocar para multidões. Sucessos como “Cobaia” e “Escrito nas Estrelas” também agitaram público. Lauana Prado se apresentou neste sábado (27) no Ribeirão Rodeo Music 2024 em Ribeirão Preto, SP
Érico Andrade/g1
Carismática e com uma conexão indiscutível com o público, Lauana Prado foi a terceira atração a se apresentar no palco do Ribeirão Rodeo Music 2024 na madrugada deste sábado (27), em Ribeirão Preto (SP).
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No evento pela primeira vez, Lauana se manteve em sintonia com os fãs durante cerca de uma hora e vinte minutos. Brincadeiras, moda raiz e muito rebolado esquentaram a arena.
Depois do público “leiloar o coração” com César Menotti & Fabiano e “arrastar o chifre no asfalto” ao som de Zé Neto & Cristiano, a goiana tomou conta do palco com uma proposta tentadora: mergulhar em clássicos sertanejos.
Com muita personalidade e um timbre vocal marcante, Lauana apresentou um pouco do último álbum, “Raiz Goiânia”, lançado em 2023. A produção, que conta com releituras de modas atemporais, “bombou” e chegou a conquistar o Top 1 do Spotify, sendo o álbum mais ouvido do país.
📸 Veja fotos do show de Lauana Prado:
Lauana Prado no Ribeirão Rodeo Music 2024
Na ponta da língua
Em Ribeirão Preto (SP), a cantora mostrou que o sucesso ultrapassou os streamings. Não há quem tenha ficado de fora do coro em “Escrito nas Estrelas”, uma das músicas mais esperadas da noite. A arena se transformou em céu estrelado com as luzes dos celulares, enquanto a multidão de fãs desejava “uma noite sem fim”.
Passando por hits da carreira, como “Whisky Vagabundo”, “Viva Voz”, “Melhor Saída”, “Tô Dentro”, “Primeiro Eu” e “Cobaia”, Lauana Prado colocou o gingado e a voz potente para jogo emendando “Tá com Medo de Amar É”, de Simone & Simaria, “Maus Bocados”, de Cristiano Araújo, e “Foi Você que Trouxe”, de Edson & Hudson.
“Muito obrigada pela presença de vocês, pela permanência. Hoje vamos ver o sol nascer. Quem vai levar o pão para casa, bebê?”, brincou.
Lauana Prado dança ao som de seus sucessos no Ribeirão Rodeo Music 2024 em Ribeirão Preto, SP
Érico Andrade/g1
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César Menotti & Fabiano celebram 20 anos de carreira com show nostálgico no rodeio
Do sertanejo ao rock and roll
Recém-lançado, “Haverá Sinais”, feat de Lauana Prado com a dupla Jorge & Matheus, foi um dos pontos altos do show. Composição de Felipe Kef, De Ângelo e Thales Lessa, a música que acumula mais de 45 milhões de plays foi Top 1 das mais ouvidas do Spotify no Brasil.
Durante a apresentação, Lauana fez questão de deixar o refrão da canção por conta da galera e agradecer a repercussão da melodia. “Muito obrigada, Ribeirão Preto! Cantem comigo só quem gosta de Lauana Prado e Jorge & Mateus”, pediu.
Lauana Prado se diverte neste sábado (27) no Ribeirão Rodeo Music 2024 em Ribeirão Preto, SP
Érico Andrade/g1
Com um violão nas mãos, a goiana fincou raízes no palco com um pout-pourri caprichado. Teve “Um sonhador” e “Não Aprendi Dizer Adeus”, de Leandro & Leonardo, e “Me Leva Pra Casa”, de Zezé Di Camargo & Luciano.
Trocando o violão pela guitarra, foi a vez do rock and roll tomar conta do recinto. Uma chuva de papéis picados coloriu a performance.
“Quando eu era criança, meu sonho era cantar para uma multidão, pessoas como vocês. Depois de 17 anos, eu posso dizer que vivo meu sonho”, disse.
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Fonte: G1 Entretenimento

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César Menotti & Fabiano celebram 20 anos de carreira com show nostálgico no rodeio de Ribeirão Preto


Irmãos abriram a segunda noite de shows do Ribeirão Rodeo Music na madrugada deste sábado (27), em Ribeirão Preto (SP). Homenagem de César Menotti à sobrinha recém-nascida derreteu corações na arena. César Menotti e Fabiano no palco do Ribeirão Rodeo Music 2024 em Ribeirão Preto, SP
Érico Andrade/g1
Logo que os primeiros acordes do sucesso “Não Era Eu” foram tocados, seguidos pelas vozes potentes de César Menotti & Fabiano, a arena do Ribeirão Rodeo Music 2024 entrou em êxtase na madrugada deste sábado (27) em Ribeirão Preto (SP).
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Os irmãos abriram a segunda noite de festa e agradeceram a presença de uma multidão de fãs. Derretendo o coração dos fãs, César Menotti aproveitou para brincar com o “aniversário” de dois dias de vida da sobrinha Izabela, filha recém-nascida de Fabiano. A pequena nasceu nesta quarta-feira (24).
“A gente está tão feliz de estar aqui com vocês essa noite. Hoje também é aniversário de dois dias da minha sobrinha, filha do Fabiano. Essa cidade é muito importante para nós. Quando a gente começou a cantar em BH, um dos primeiros lugares que viemos foi Ribeirão Preto”, disse César Menotti.
Uma das duplas sertanejas mais consolidadas do gênero, os irmãos são considerados pioneiros do “sertanejo universitário”. Em cima do palco, toda a força de 20 anos de carreira foi demonstrada por um repertório que parecia ter sido ensaiado com o público.
Em coro, a turma de chapéu acompanhou os vozeirões dos Menottis nas faixas “Como um Anjo”, “Do Lado Esquerdo”, “Nova York”, de Chrystian & Ralf, “Ciumenta” e “Leilão”.
📸 Veja fotos de César Menotti & Fabiano:
César Menotti e Fabiano no Ribeirão Rodeo Music 2024
Embaixadores do ‘Barretão’
Em clima de celebração pelos 20 anos de carreira da dupla, comemorados neste ano, os irmãos relembraram um pouco do caminho que percorreram até lotarem arenas como a do Ribeirão Rodeo Music.
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Premiações, recordes batidos, casas cheias por todo o país, milhões de discos vendidos e inúmeras participações em programas de televisão. Para César Menotti, todos os feitos até aqui foram ofuscados por uma conquista deste ano: o título de embaixadores da Festa do Peão de Barretos (SP).
“Fomos recordes de públicos em muitas cidades que passamos, graças a Deus, mas tem um recorde, uma honraria que recebemos esse ano, esse é um documento que fica registrado na nossa história. O título de embaixadores da Festa do Peão de Barretos, a maior festa de peão do mundo. A gente carrega esse título com muito orgulho e emoção”, afirmou.
César Menotti e Fabiano não economizaram no repertório o Ribeirão Rodeo Music 2024 em Ribeirão Preto, SP
Érico Andrade/g1
Depois de convidar a plateia para a festa, que acontece de 15 a 25 de agosto, César Menotti prometeu se lembrar do público ribeirão-pretano quando estiver em cima do palco de uma das maiores festas do interior paulista.
“No meio do show eu vou gritar: ‘cadê a moçada que estava em Ribeirão Preto? Quero ouvir vocês’”, brincou.
A promessa foi selada ao som de “Evidências”, a música mais tocada nos bares do Brasil, segundo os irmãos. A madrugada ainda contou com releituras de peso, como “Boate Azul”, “Tentei te Esquecer”, “As Andorinhas” e até pop, com “Exagerado”, de Cazuza, e “Astronauta de Mármore”, da banda Nenhum de Nós.
César Menotti e Fabiano no Ribeirão Rodeo Music 2024 em Ribeirão Preto, SP
Érico Andrade/g1
Participação especial
Dividir o palco e a moda com César Menotti & Fabiano é o sonho de muitos cantores. Afinal, não é qualquer dupla que tem o privilégio de guardar na estante um troféu de “Melhor Álbum de Música Romântica” do Grammy Latino.
Em 2009, os irmãos foram os campeões da categoria com o álbum “Com Você”. Quase 15 anos depois do feito, a dupla revisitou os sucessos da produção, dessa vez, com uma participação especial.
Convidada a se juntar ao palco, a dupla ribeirão-pretana Marco Aurélio & Bueno não decepcionou em uma homenagem a Juliano Cezar, com “Bem aos Olhos da Lua”.
A participação dos cantores no show foi promovida pelo projeto Selo Moda Music, que busca descobrir novos talentos da música sertaneja.
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Fonte: G1 Entretenimento

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Zé Neto ‘vira’ José Rico em homenagem à lenda sertaneja durante show em Ribeirão Preto, SP


Show do sertanejo com Cristiano no Ribeirão Rodeo Music teve a participação de Matheus Rico, filho do ícone, que morreu em 2015. Dupla ainda conquistou os fãs com hits como “Oi Balde” e “Pátio do Posto”. Zé Neto e Cristiano fazem homenagem a José Rico junto com filho do cantor
Uma das duplas mais queridas do país, Zé Neto & Cristiano fizeram um show cheio de sucessos na madrugada deste sábado (27) em Ribeirão Preto (SP). Um dos pontos altos da apresentação no Ribeirão Rodeo Music foi o momento em que receberam Matheus Rico no palco para cantar sucessos do pai dele, José Rico, da época que era parceiro de Milionário.
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Zé Neto fez as vezes de José Rico, que morreu em 2015. Além de ser o primeira voz, sacou um par de óculos similares às icônicas lentes usadas pelo sertanejo, imitando o visual da lenda e até o modo ‘musicado’ de falar. Cristiano também acompanhou Matheus Rico.
Juntos, os três cantaram “Vontade Dividida”, “De Longe Também Se Ama”, “Homens”, “Jogo do Amor” e os hinos, “Decida” e “Estrada da Vida”.
Zé Neto canta com Matheus Rico, filho de José Rico, no Ribeirão Rodeo Music 2024, em Ribeirão Preto, SP
Thaisa Figueiredo/g1
Antes de deixar o palco, Matheus Rico agradeceu a generosidade da dupla e a cumplicidade do público, que soltou a voz ao cantar os clássicos da moda sertaneja raiz.
Nessa pegada caipira ainda teve tempo para Zé Neto tocar um berrante e fazer bonito, sem desafinar.
Afagos aos fãs
Durante toda a apresentação, Zé Neto e Cristiano afagaram os fãs. Não é para menos. Em 2023, os cantores foram o nome mais ouvido do Spotify. Isso tudo graças ao sucesso do DVD “Escolhas”, que rendeu os hits “Oi Balde”, “Pátio do Posto” e “Barulho do Foguete”.
Toalhas foram jogadas aos montes para quem estava mais próximo da passarela por onde os artistas transitaram.
Eles inclusive valorizaram maridos que fizeram de tudo para que suas mulheres ganhassem um aceno, um abraço e um feliz aniversário por parte dos cantores.
“Feliz aniversário, Denise! Você tem que caprichar hoje em casa, faz meia que seu marido está aí segurando o celular”, disse Cristiano, ao dar, ainda, os parabéns ao marido da fã, colado à grade exibindo o celular para avisar a dupla sobre o aniversário e pedir uma foto com a dupla.
Simpáticos, deram os parabéns a outra fã chamada Isabela, também bem perto do palco. O marido dela fez o cartaz que chamou a atenção da dupla para o presente de aniversário: ganhar um feliz aniversário de Zé Neto e Cristiano.
“Hoje é aniversário da minha esposa, manda um abraço pra ela. Abraço pra esposa, Isabela. Foi você que fez? Dá valor nesse cara”, disse Zé Neto, ao ler o cartaz.
Mas eles também ganharam vários mimos dos fãs. Um deles, que deixou Zé Neto emocionado, trazia uma mensagem de fé. O cantor, religioso, abraçou o presente e agradeceu.
Música na boca do povo
Daí pra frente teve uma fila de sucessos cantados forte pelo público. “Largado às Traças”, “Seu Polícia”, “Notificação Preferida”, “Status Que Eu não Queria”, “Você Beberia ou Não Beberia”, “Barzinho Aleatório”, “Me Bloqueia”.
Ainda teve espaço para a dupla botar à prova a primeira faixa do DVD “Intenso”, que foi lançada no começo de abril. “Deu Moral” já ultrapassa as 15 milhões de visualizações no YouTube e acumula 6 milhões de plays no Spotify.
Muita gente já sabia a letra e os sertanejos ainda reforçaram o refrão com os versos no telão, fazendo todo mundo cantar.
“Quem conhece a música nova? Vou facilitar a vida de vocês, vou cantar primeiro e depois vou por a letra no telão. Quem não cantar, vai morrer amanhã. Eu gosto assim livre e espontânea pressão”, brincou com os fãs.
Antes de subirem no palco, os dois contaram ao g1 que as próximas faixas do DVD devem ser lançadas na segunda quinzena de maio. O trabalho conta com as participações de Ana Castela, Luan Santana, Simone Mendes, Léo Santana e Menos é Mais.
A expectativa, agora, é para que “Intenso” repita o sucesso de “Escolhas”, mantendo a dupla no topo em 2024.
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Fonte: G1 Entretenimento

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‘Não tento me encaixar no mainstream’, diz Bruce Dickinson, dividido entre Iron Maiden e carreira solo


Cantor está em turnê pelo Brasil com show do álbum solo ‘The Mandrake Project’. Ele fala ao g1 sobre esse trabalho e seu tratamento contra um câncer de língua. Bruce Dickinson faz show de disco solo, ‘The Mandrake Project’
John McMurtri/Divulgação
“Sem a escuridão, você não aprecia a luz”, diz Bruce Dickinson em entrevista ao g1. “Se tudo for feliz, onde está o drama?”
As sentenças podem até parecer batidas, mas Dickinson, um dos medalhões do heavy metal, tem motivos para citá-las.
Conhecido por realizar muitas atividades, que vão de esgrimista a piloto de avião, ele recebeu o diagnóstico de câncer de língua há quase dez anos, o que, segundo ele, foi brutal.
Passado o tratamento e curado, Dickinson está com seu novo álbum, “The Mandrake Project”, o sétimo da carreira paralela ao Iron Maiden, lançado em março.
Bruce Dickinson retora ao país com show solo
Divulgação
“The Mandrake Project” aparece 19 anos depois de seu último disco solo, “Tyranny of the souls” e começou a ser produzido há mais de dez anos.
“Atrasei porque tive câncer. Isso foi uma boa desculpa”, diz o cantor. “Aí, tivemos as coisas do Maiden e depois a covid.”
Os fatores que o levaram ao atraso do projeto também o ajudaram a elaborar melhor seu conceito.
Com ares mais sombrios, porém, como ele reforça, sem soar depressivo, o trabalho não chega a ser um álbum-conceito, desses em que as faixas estão ligadas umas às outras e devem ser ouvidas na sequência, formato que tem retornado aos poucos no mercado musical. Mas há, sim, a complexidade já conhecida no trabalho dele e de Iron Maiden: uma narrativa, músicas longas, eu-lírico, etc.
O trabalho acompanha ainda um quadrinho, elaborado por Dickinson, que deve ser dividido em doze episódios lançados ao longo de três anos.
“Eu não tento me encaixar em nada mainstream”, diz sobre a ideia do álbum. “Não é o que faço e não é o que eu acho que o público que gosta do meu trabalho ia gostar que eu fizesse.”
O vocalista do Iron Maiden, Bruce Dickinson, no palco em Ribeirão Preto, SP, em 2022
Érico Andrade/g1
É com este trabalho que ele passa pelo país com sete shows. Ele já se esteve em Curitiba, Porto Alegre e ainda se apresenta em Brasília (neste sábado, 27), Belo Horizonte (domingo, 28), Rio de Janeiro (30 de abril), Ribeirão Preto (2 de maio) e São Paulo (4 de maio).
Confira a entrevista completa abaixo:
g1- O senhor lançou o álbum “The Mandrake Project” 19 anos após “Tyranny Souls”, seu último trabalho. Por que levou todo esse tempo?
Bruce Dickinson – Bem, nós [ele e o produtor Roy Z] começamos este álbum há cerca de 10 anos. Eu falei, ‘talvez devêssemos fazer um álbum’. Então, eu atrasei porque tive câncer. Isso foi uma boa desculpa. Aí, tivemos as coisas do [Iron] Maiden e depois tivemos a covid por três anos.
Estamos aqui agora. Mas durante esse período, obviamente, eu tive a oportunidade de desenvolver algumas das canções um pouco mais, escrever novas canções e, em especial, desenvolver a ideia do quadrinho: de um simples quadrinho, o que seria dez anos atrás, para um projeto de três anos.
Bruce Dickson divulga novo álbum, ‘The Mandrake Project’
Divulgação
Então, durante o processo de produção do álbum, meio que cresceu um pouco. O quadrinho ficou mais independente e me deixou muito feliz porque eu não tinha o roteiro do álbum para seguir. Em vez disso, você segue o roteiro do quadrinho.
g1- Como o câncer e a covid influenciaram este trabalho? Mudou composições ou teve novas ideias para as canções?
Bruce Dickinson – Inicialmente, todo esse negócio do câncer, era superar o tratamento e me livrar do tumor. O tratamento foi muito brutal. Eu tive 33 sessões de radioterapia e nove semanas de quimioterapia ao mesmo tempo. Foi realmente muito duro para mim, mas ainda mais duro para o câncer, então, isso é bom.
Levei dez meses para me recuperar e tudo o que eu queria depois era sair para cantar. Obviamente, a gente teve o Maiden colocando tudo de volta nos eixos e retomando.
Iron Maiden se apresenta no primeiro dia do Rock in Rio 2022
Stephanie Rodrigues/g1
Já são meio que dez anos desde o diagnóstico. Durante esse tempo, eu pensei muito sobre vida e morte e o que isso significa e tem muito disso no “Mandrake”.
Mas eu não acho esse álbum… Ele é sombrio, mas, para mim, não é depressivo, porque eu meio que gosto da coisa sombria, porque sem a escuridão, você não aprecia a luz.
g1 – Esse é mesmo um álbum sombrio…
Bruce Dickinson – Sim, sim. Por que se tudo é feliz, onde está o drama?
g1 – Qual era a ideia de fazer o quadrinho?
Bruce Dickinson – Para mim, quadrinho e rock e, estendendo, videogames, estão todos no mesmo mundo. Então, eu queria experimentar a ideia de fazer um quadrinho com uma história, não apenas como uma imagem em desenho, o que pode parecer legal.
Bruce Dickinson lança ‘The Mandrake Project’
Reprodução/Instagram
Fizemos com o Maiden com o “The Final Frontier” (2010). A diferença neste agora é que este quadrinho tem uma história, uma narrativa. A gente fez com o Maiden, mas a história não tinha ficado muito clara e isso me frustrou. Eu queria fazer a história por isso. Agora temos doze episódios e eu acho que um dos aspectos interessantes é ser sombrio. Bem mais sombrio que o álbum.
g1 – É possível que esse quadrinho se transforme em uma série para o streaming? Você gostaria que fosse?
Bruce Dickinson – Sobre isso, vai depender inteiramente de quanto dinheiro alguém vai querer colocar. E isso não é comigo. Claro que gostaria, quem não gostaria? Só estou dizendo, eu gostaria, mas não existem garantias. Eu gostaria que todas as minhas canções virassem filmes, mas isso não vai acontecer… provavelmente.
Bruce Dickinson sai em turnê com ‘The Mandrake Project’
Reprodução/Instagram
g1 – O senhor já fez de tudo: é rockstar, piloto de avião, esgrimista, produtor de cerveja… O senhor se sente artisticamente realizado?
Bruce Dickinson – O que eu quero fazer que eu ainda não conquistei é… começar os ensaios daqui dois dias. Eu não fiz isso. Em termos mais simples, é aquilo que está na minha frente neste momento. Eu tenho pessoas que têm listas de coisas para eu fazer, o que está tudo bem para mim. Mas até de fato, eu fazer, não é real.
A única coisa real é o que está na minha frente agora. No meu caso, é você. Não há nada no mundo agora. Quando terminarmos, é a outra pessoa que vai ser real, e depois sou eu fazendo o café. Eu acho que só tento viver a vida assim, no agora.
g1 – O “Mandrake Project” não é um álbum conceito, mas é um álbum complexo – tem narrativa, eu-lírico, faixas mais longas. É difícil, mas temos visto trabalhos assim com outros artistas. Em um cenário em que a música é efêmera, temos as redes sociais para viralizar…O senhor acredita que tem espaço para projetos como o seu?
Bruce Dickinson – Bem, eu não tento me encaixar em nada mainstream. Isso não é real. Não há razão para eu querer ser um artista de mainstream. Não é o que faço e não é o que eu acho que o público que gosta do meu trabalho ia gostar que eu fizesse.
Bruce Dickson, do Iron Maiden, lança música do novo álbum solo em SP e fala sobre os novos rumos da carreira
Obviamente, tem espaço para isso, porque o álbum foi superbem no chart na Alemanha, número um na Suécia, número um ou dois na Europa. Acho que estou fazendo alguma coisa que as pessoas precisam, e eu acho que é algo, talvez, raro para o momento.
As pessoas estão voltando a fazer isso novamente, mas fazer um álbum como esse não é muito comum, e eu acho que a razão para isso é que as pessoas estão realmente interessadas. Porque é diferente do jeito que as bandas, mesmo as de rock, fazem.
Elas tendem a escrever um monte de músicas, muitas vezes umas parecidas com as outras, e eu acho que este é um formato que a gente precisa fazer. Mas neste álbum, é um monte de música que soam diferentes umas das outras, isso é muito o jeito de fazer dos anos de 1970.
Bruce Dickinson, vocalista do Iron Maiden, participa de duelo de esgrima em Curitiba
g1 – Aliás, por que a gente não tem mais bandas de metal icônicas como tínhamos nesses anos? Por exemplo, Iron Maiden, AC/DC, Black Sabbath…
Bruce Dickinson – Essa pergunta não tem uma resposta simples. É uma combinação de fatores de moda na mídia até o jeito que se faz turnê, que mudou a disponibilidade de shows para as bandas tocarem e construírem uma base de fãs ao vivo.
O fato de os preços dos ingressos estarem enlouquecidamente mais caros, as pessoas não saem tanto para ver novas bandas e seguirem elas. Tem tantas alternativas em vez de sair e ver uma banda… Você pode assistir YouTube, pode jogar um videogame imersivo, ter a experiência no equipamento de VR, são muitas distrações.
As bandas mais velhas, dinossauros, como a gente, o Metallica…
Iron Maiden durante show no palco Mundo do Rock in Rio 2019
Marcelo Brandt/G1
g1 – Eu diria icônicas e não dinossauros…
Bruce Dickinson – Dinossauros, quem não ia gostar de ser um T-Rex? Mas assim, a gente tem nosso estilo e isso não muda muito e eu acho que nossos fãs gostam assim. Claro que com a carreira solo, uma das vantagens de ser um artista solo, é que eu posso pisar fora da caixa. A identidade atinge o mesmo público, mas de uma forma emocional diferente.
Voltando para a questão inicial, não temos tantas bandas grandes e eu acho que é por causa do cenário atual. São muitos desafios diferentes e pessoas competindo por atenção e é muito difícil de crescer. Por exemplo, o público na América do Norte está ficando bem velho e o número de jovens está diminuindo, tem menos gente por aí.
Iron Maiden se apresenta no Rock in Rio 2022
Stephanie Rodrigues/g1
As grandes bandas como o Maiden e Metallica, que passaram pelos anos de 1980, quando existia um número grande de pessoas com 25 anos por aí, era o fim do baby boom. Mas, agora, por alguma razão, as pessoas não estão tendo mais bebês.
g1 – O senhor está vindo ao Brasil este ano por duas vezes, com seu show solo e o show com Iron Maiden. E nenhuma delas é para o Rock in Rio. Por quê?
Bruce Dickinson – A gente tocou lá algumas vezes. Então, vamos dar um descanso este ano. Nós precisamos de um tempo para descer para Austrália, Nova Zelândia, Japão. Nós não passamos por lá já tem algum tempo. Vamos deixar outra banda ser headliner no Rock in Rio. Talvez na próxima edição.
Bruce Dickinson em Brasília
Data: 27 de abril
Local: Opera Hall (Endereço: SHTN Trecho 2 – Asa Norte)
Horário: 22h (abertura dos portões às 19h)
Ingressos:
Pista premium: R$ 800 (inteira) e R$ 400 (meia-entrada)
Pista: R$ 600 (inteira) e R$ 300 (meia-entrada)
Bruce Dickinson em Belo Horizonte
Data: 28 de abril
Local: Arena Hall (Endereço: Avenida Nossa Senhora do Carmo, 230)
Horário: 20h (abertura dos portões às 18h)
Ingressos:
Pista: R$ 800 (inteira) e R$ 400 (meia-entrada)
Arquibancada: R$ 600 (inteira) e R$ 300 (meia-entrada)
Bruce Dickinson no Rio de Janeiro
Data: 30 de abril
Local: Qualistage (Endereço: Avenida Ayrton Senna, 3000 – Barra da Tijuca)
Horário: 22h (abertura dos portões às 19h)
Ingressos:
Camarote: R$ 900 (inteira) e R$ 450 (meia-entrada)
Pista Premium: R$ 800 (inteira) e R$ 400 (meia-entrada)
Pista: R$ 600 (inteira) e R$ 300 (meia-entrada)
Poltrona: R$ 500 (inteira) e R$ 250 (meia-entrada)
Bruce Dickinson em Ribeirão Preto
Data: 2 de maio
Local: Quinta Linda (Endereço: Rodovia SP 330, KM303)
Horário: 21h (abertura dos portões às 18h)
Ingressos:
Pista Premium: R$ 800 (inteira) e R$ 400 (meia-entrada)
Pista: R$ 600 (inteira) e R$ 300 (meia-entrada)
Bruce Dickinson em São Paulo
Data: 2 de maio
Local: Vibra São Paulo (Endereço: Avenida Nações Unidas, 17.955 – Vila Almeida)
Horário: 22h (abertura dos portões às 19h)
Ingressos:
Camarote: R$ 1.200 (inteira) e R$ 600 (meia-entrada)
Pista: R$ 800 (inteira) e R$ 400 (meia-entrada)
Plateia superior: R$ 600 (inteira) e R$ 300 (meia-entrada)
Visão parcial: R$ 400 (inteira) e R$ 200 (meia-entrada)

Fonte: G1 Entretenimento

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5 músicas para entender por que ‘Funk Generation’ é o melhor trabalho da carreira de Anitta


Após anos de pop latino sem identidade, cantora lançou nesta sexta (26) disco ambicioso de funk, com proibidões, batidas cruas e time dos sonhos de produtores; veja análise do g1. Por que ‘Funk Generation’ é o melhor álbum da carreira de Anitta
Quem se acostumou com a imagem inofensiva de uma Anitta tentando fazer sucesso no exterior pode se surpreender com ela, agora, rimando e cantando proibidões em cima das batidas agressivas de seu novo álbum, “Funk Generation”. O trabalho, lançado nesta sexta-feira (26), é o melhor e mais original da carreira da artista.
No VÍDEO acima, o g1 analisa o novo disco de Anitta, “Funk Generation”; assista.
Nos últimos anos, no esforço para pavimentar seu caminho fora do Brasil, a cantora carioca se manteve próxima de um pop latino sem identidade. E não dá para negar que músicas como “Downtown” (com J Balvin), “Envolver” (levada ao 1º lugar da parada mundial) e Bellakeo (outro hit global, dessa vez com Peso Pluma) foram decisivas para consolidar seu nome no exterior.
Os tempos de reggaeton talvez tenham sido o preço que Anitta pagou para conquistar mais liberdade criativa no mercado internacional e, após mais de 20 de carreira, lançar um verdadeiro — e ambicioso — álbum de funk.
Capa do álbum ‘Funk generation’, de Anitta
Richie Talboy com arte de Frank Fernandez
Abaixo, entenda em 5 músicas a nova fase da carreira da cantora
‘Grip’
O “Funk Generation” é construído a partir da nostalgia da MC Anitta, como a artista era chamada na época do Furacão 2000. Em 2010, Anitta foi contratada pela emblemática produtora de funk carioca depois de ser vista cantando num vídeo na internet.
Anitta em show no Furacão 2000
Reprodução/Twitter/Arielle Macedo
“Grip”, faixa que ganhou clipe no mesmo dia de lançamento do álbum, evoca as batidas da primeira década dos anos 2000, mesclando o funk tamborzão com guitarras e gemidos.
LEIA MAIS: ‘Tá Ok’: Entenda como música que levou funk tamborzão para topo das paradas foi criada
Mas esse não é um disco preso ao passado. Pelo contrário: as influências nostálgicas são encaixadas em levadas bem atuais do pop latino e norte-americano. O resultado é um som que pode ditar o futuro do funk mais comercial e internacional.
‘Sabana’
Pela primeira vez desde que virou uma super estrela, Anitta faz jus às raízes e lança músicas que se conectam com o que, de fato, toca nos bailes funk. Não só do Rio. Na festa de referências do “Funk Generation”, também tem espaço para o ritmo que é produzido em São Paulo e em Minas Gerais.
“Sabana” tem sample de “Pelada”, do goiano MC Jacaré, e batida centrada no funk mineiro. A vertente, nascida numa cena bem menos prestigiada que a de São Paulo e do Rio, hoje renova o gênero no Brasil em hits de MC Rick, MC Anjim, MC Zaquin, DJ WS da Igrejinha e outros.
LEIA MAIS: A receita de ‘Bala love’: funk de BH domina o Brasil com batidas ‘viajadas’ e dancinhas do TikTok
‘Aceita’
Para criar o “Funk Generation”, Anitta juntou um time dos sonhos de compositores e produtores brasileiros e estrangeiros. Nos créditos aparecem nomes como:
Gabriel do Borel, um dos mais requisitados DJs de funk do Brasil;
O coletivo Brabo Music, de Zebu, Maffalda, Pablo Bispo e Rodrigo Gorky;
Os DJs do Tropkillaz: Zegon e Laudz;
Integrantes do time de produção do sueco Max Martin;
O DJ e produtor americano Diplo.
Diplo no Grammy 2022
Angela Weiss/AFP
Tem gente que trabalhou com Justin Bieber, Dua Lipa e Taylor Swift. Mas também parceiros do Planet Hemp, Ludmilla, Pabllo Vittar, MC Poze do Rodo, entre vários outros.
“Aceita” é uma das faixas que nasceram da mistura de referências brasileiras e gringas, com a produção de Diplo e uma batida feita do cruzamento entre funk, reggaeton e música sul-africana.
Enquanto brilha na melodia, a música evidencia uma das fragilidades do álbum: as letras de autoafirmação, que algumas vezes se tornam repetitivas em meio às 15 faixas. Nessa, que mescla inglês e espanhol, a cantora faz referência à sua passagem pelo festival americano Coachella em 2022.
Anitta durante apresentação no Coachella 2022, em Indio, Califórnia
Amy Harris/Invision/AP
‘Ahi’
“Ahi” é uma especulada colaboração de Anitta com Sam Smith. Em fevereiro deste ano, a cantora chegou a anunciar nas redes sociais que o lançamento da faixa havia sido cancelado por Sam. Depois, ela voltou atrás.
Ainda bem! Embora não brilhe tanto quanto outras, a música, um funk acelerado aos 150 bpm, pode ser crucial para habituar ouvidos americanos ao ritmo brasileiro.
Sam Smith canta em show no Lollapalooza 2019
Fábio Tito/G1
‘Savage Funk’
Depois da última música, a melódica “Mil Veces”, a impressão deixada pelo “Funk Generation” é de que seus melhores momentos surgem quando Anitta se entrega sem medo às raízes. É o que acontece em “Savage Funk”, de batida crua, com frases em inglês e palavrões em português martelados sobre o tamborzão.
Provocante e animada, a faixa tem enorme potencial para performances ao vivo. Certamente será o maior trunfo da turnê do “Funk Generation” dentro e fora do Brasil.

Fonte: G1 Entretenimento

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Madonna no Brasil: veja os melhores looks da cantora na turnê que vem ao país


O Semana Pop elenca os cinco figurinos mais icônicos da cantora na “The Celebration Tour”, que terá show na Praia de Copacabana, no Rio de Janeiro, no dia 4 de maio. Veja os melhores looks de Madonna na turnê ‘Celebration’
Os fãs brasileiros de Madonna estão em clima de frenesi. A rainha do pop fará um show na Praia de Copacabana, no Rio de Janeiro, no dia 4 de maio.
A agitação é compreensível, já que Madonna trará ao Brasil a turnê “Celebration”, que reúne hits de 40 anos de sua carreira.
Como tradição, a cantora promete não só um espetáculo em termos musicais, mas também visuais. Do cenário ao figurino, o show da artista é repleto de glamour.
O Semana Pop elenca os cinco melhores looks da Madonna na “The Celebration Tour”. Assista ao vídeo acima.
De volta ao cone
A cantora Madonna
Reprodução/Instagram/@madonna
Talvez o figurino mais famoso da carreira de Madonna, o corset com sutiã em formato de cone ganhou uma nova versão para “Celebration”.
Desenhado pelo estilista francês Jean Paul Gautltier, o look original apareceu em 1990 durante a turnê “Blonde Ambition”.
A nova versão é um minivestido preto, cheio de cristais.
Santificada
A cantora Madonna
Reprodução/Instagram/@madonna
No início do show de “Celebration”, Madonna surge ao som de “Nothing really matters”, num look que lembra o do videoclipe da música, de 1998.
A cantora usa um quimono preto com duas enormes fendas nas mangas. Na cabeça, ela carrega uma auréola cintilante, com nítida alusão a símbolos religiosos, o que sempre gostou de fazer.
O designer do look é Eyob Yohannes.
Camisola sexy
Em “Erotica”, a artista se joga numa performance muito sexy. No visual, veste uma camisola de seda vermelha.
Também assinada por Yohannes, a peça traz renda na altura dos seios e acima dos joelhos.
Madonna durante a abertura da The Celebration Tour na The O2 Arena, em Londres, em 14 de outubro de 2023
Kevin Mazur/WireImage for Live Nation via Reuters
Cowgirl
A versão cowgirl de Madonna, que marcou sua fase anos 2000, também tem espaço na turnê.
Em “Don’t tell me”, por exemplo, a cantora aparece com chapéu cowboy, botas coiadeiras, casaco de tachas e um espartilho de couro arrebatador desenhado por Lacey Dalimonte.
A cantora Madonna em show
Reprodução/Instagram
Futurista
Do pescoço aos pés, Madonna veste um macacão prateado reluzente. Projetado como uma armadura futurista, o look é assinado pela designer italiana Donatella Versace.
A roupa faz vermos a rainha do pop ostentar seu brilho do passado, presente e futuro.
Madonna durante a abertura da The Celebration Tour na The O2 Arena, em Londres, em 14 de outubro de 2023
Kevin Mazur/WireImage for Live Nation via Reuters

Fonte: G1 Entretenimento