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Natasa Pirc Musar: Eslovênia elege 1ª mulher presidente


Natasa Pirc Musar já foi advogada da ex-primeira-dama dos EUA, Melania Trump. Natasa Pirc Musar é advogada e jornalista
REUTERS
A Eslovênia elegeu a primeira mulher como presidente do país.
Natasa Pirc Musar é advogada e jornalista e concorreu como independente com o apoio do governo de centro-esquerda do país.
Musar é ligada à ex-primeira-dama dos Estados Unidos, Melania Trump, como sua primeira mulher chefe de Estado.
Ela derrotou o ex-ministro das Relações Exteriores Anze Logar — um veterano da política conservadora.
Musar obteve quase 54% dos votos, à frente de Logar, que obteve pouco mais de 46%, disse a comissão eleitoral.
A participação entre a população de cerca de 2 milhões de pessoais foi de 49,9%.
“A Eslovênia elegeu uma presidente que acredita na União Europeia (UE), nos valores democráticos sobre os quais a UE foi fundada”, disse Musar após sua vitória.
Ela ressaltou que o mundo está “enfrentando tempos difíceis por causa das mudanças climáticas”.
“Os jovens estão agora colocando a responsabilidade política em nossos ombros de cuidar do nosso planeta para que nossa próxima geração, nossos filhos, vivam em um ambiente saudável e limpo”, disse ela.
O papel da presidente é principalmente cerimonial, mas Musar será o comandante em chefe das Forças Armadas e também nomeará vários altos funcionários, incluindo o chefe do Banco Central.
Musar foi contratada como advogada para defender os interesses de Melania Trump, que nasceu na Eslovênia, durante a presidência de seu marido.
Em 2016, Musar e sua cliente entraram com uma ação contra a revista Suzy na Eslovênia por sugerir que Trump havia trabalhado como acompanhante de luxo enquanto seguia sua carreira de modelo internacional. Um acordo extrajudicial foi fechado.
Texto originalmente publicado em www.bbc.com/portuguese/internacional-63619260

Fonte: G1 Mundo

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O dia seguinte: ucranianos desarmam minas e documentam crimes em Kherson


Após retirada da Rússia na última semana, moradores estão voltando para cidade da Ucrânia. Soldados e civis ucranianos comemoraram a libertação local na cidade de Kherson, em 12 de novembro de 2022.
Reuters
Depois da euforia pela reconquista da cidade de Kherson, os ucranianos retomam a rotina da realidade da guerra. No sábado (12), eles já começaram as operações de localização e desarmamento de minas, reparação de infraestruturas danificadas, mas principalmente a documentação de “crimes” atribuíveis a Moscou na maior cidade do sul, cuja perda constitui um grande revés para o Kremlin.
Para Kiev, o Ocidente está a caminho de uma “vitória conjunta” sobre a Rússia após a reconquista de Kherson, onde o hino nacional ucraniano voltou a soar desde sexta-feira (11), após a retirada das tropas russas. Kherson, anexada no final de setembro por Moscou, foi a primeira grande cidade a cair após a invasão russa lançada no final de fevereiro.
Nas imagens transmitidas pelas forças armadas de Kiev, os ucranianos dançam em círculo, ao redor de uma fogueira, ao ritmo de “Chervona Kalyna”, uma canção patriótica.
O chefe da administração militar ucraniana da região de Kherson, Yaroslav Yanouchevych, publicou diversos vídeos no sábado em que declara estar “muito feliz por estar aqui [em Kherson] hoje, neste momento histórico”. Ele acrescenta que tudo está sendo feito para “voltar à vida normal”. Atrás dele, pessoas reunidas na praça principal comemoram o retorno das forças ucranianas à cidade.
Não muito longe, na aldeia de Pravdyné, os vizinhos recebem de braços abertos os moradores que regressam. Alguns não conseguem conter as lágrimas. “Entendemos que os russos partiram porque nossos soldados estavam chegando. Chorei de felicidade, porque a Ucrânia finalmente foi libertada”, conta Svitlana Galak, 43, que perdeu sua filha de 15 anos em um bombardeio na aldeia.
Seu marido, Viktor, 44, não quer nem ouvir falar dos russos: “Não queremos que voltem e atirem em todo mundo. Vamos viver como antes. Vivíamos em más condições, mas era a Ucrânia”.
Um soldado ucraniano carrega artefatos antitanque recuperados em uma posição russa abandonada no vilarejo de Blahodatne, região de Kherson, em 11 de novembro de 2022
REUTERS – VALENTYN OGIRENKO
“Estamos todos muito felizes”
“Estamos todos muito felizes”, disse o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, na noite de sábado, quando também relatou destruição significativa na região. “Antes de fugir de Kherson, os ocupantes destruíram toda a infraestrutura essencial – comunicação, abastecimento de água, aquecimento, eletricidade”, ele continuou, acrescentando que 2 mil artefatos explosivos já foram neutralizados.
Em sua opinião, as forças armadas ucranianas recuperaram o controle de quase 60 localidades na região de Kherson. O exército está aplicando “medidas de estabilização”, informou o Estado-maior na noite de sábado, acrescentando que “representantes da administração militar retornaram a Kherson e já atuam por lá”.
Após oito meses de ocupação pelas forças russas, os programas de televisão nacionais podem ser assistidos novamente em Kherson. E o fornecedor de energia da região anunciou que está trabalhando para restabelecer o fornecimento de eletricidade.
Cerca de 200 policiais também foram enviados a Kherson para retirar bloqueios nas estradas e documentar “os crimes dos ocupantes russos”, informou o chefe da Polícia Nacional, Igor Klymenko, em comunicado.
A moradora Valentyna Buhaiova abraça fuzileiros navais ucranianos na localidade recentemente retomada de Kyselivka, nos arredores de Kherson, Ucrânia, 12 de novembro de 2022
REUTERS – VALENTYN OGIRENKO
Ele também alertou os moradores da cidade sobre a presença de artefatos explosivos deixados pelas forças russas, os previnindo a “se moverem com cautela”. De acordo com Klymenko, um policial foi ferido durante uma operação de desarmamento de minas em um prédio em Kherson.
Uma mulher e duas crianças também ficaram feridas em uma explosão perto de seu carro no vilarejo de Mylove, região de Kherson, de acordo com a polícia, que ainda relatou bombardeios russos no distrito de Berislav.
“No caminho certo”
“Somente juntos podemos prevalecer e expulsar a Rússia da Ucrânia. Estamos no caminho certo”, declarou o ministro das Relações Exteriores ucraniano, Dmytro Kouleba, no sábado, durante uma reunião com o secretário de Estado americano, Antony Blinken, à margem de uma cúpula do sudeste asiático, em Phnom Penh, no Camboja.
A retirada russa de Kherson marca “um novo fracasso estratégico” por parte de Moscou, disse o ministro da Defesa britânico, Ben Wallace, em comunicado no sábado. Jake Sullivan, conselheiro de Segurança nacional do presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, chamou a tomada da cidade pelo exército de Kiev de “vitória extraordinária”, “notável”.
Esta retirada russa é a terceira em escala desde o início da invasão, em 24 de fevereiro. Recentemente, a Rússia teve que desistir da tomada de Kiev diante da feroz resistência dos ucranianos, antes de ser expulsa de quase todas as regiões de Kharkiv (nordeste) em setembro.
Na sexta-feira, o Ministério da Defesa da Rússia anunciou que havia concluído a “reinstalação” de suas unidades da margem direita (oeste) do rio Dnieper, onde Kherson está localizada, para a margem esquerda, garantindo que não sofreu nenhuma perda ou abandono de equipamento militar.
“Alvo número um”
De acordo com Moscou, “mais de 30 mil” soldados russos e “quase 5 mil unidades de armamentos e veículos militares foram removidos” da margem ocidental do Dnieper. Na noite de sábado, foi na margem leste do rio, no distrito de Kakhovka, que uma ordem de retirada foi emitida pelas autoridades locais pró-Rússia para seus funcionários, para que se deslocassem para a região russa de Krasnodar, perto da Crimeia.
“Hoje, o governo é o alvo número um dos ataques terroristas das Forças Armadas da Ucrânia. Por isso, por ordem do governo da região de Kherson, como órgão de poder, estamos nos retirando para um território mais seguro, de onde poderemos continuar a governar a região”, escreveu no Telegram esta administração pró-Rússia, que também pede aos “residentes” que se retirem.
O Estado-maior do exército ucraniano avançou por sua vez na noite de sábado, quando as forças russas estavam no processo de “reforçar o equipamento de fortificação das linhas defensivas na margem esquerda do Dnieper”.
A retirada carrega um tom de humilhação, depois que o presidente russo, Vladimir Putin, reivindicou no final de setembro a anexação de quatro regiões ucranianas, incluindo a de Kherson.
Ameaça nuclear
No sábado, ele conversou com seu colega iraniano, Ebrahim Raisi, em um momento em que Teerã parece ser um grande aliado de Moscou em sua intervenção na Ucrânia. Os dois líderes colocaram “ênfase na intensificação da cooperação nas esferas política, econômica e comercial”, informou o Kremlin.
O ex-presidente russo Dmitry Medvedev, por sua vez, lançou uma ameaça de uso de armas nucleares. “Por motivos óbvios a todas as pessoas razoáveis, a Rússia ainda não fez uso de todo seu arsenal de possíveis meios de destruição”, escreveu ele no Telegram, acrescentando: “Há um tempo para tudo”.

Fonte: G1 Mundo

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Polícia prende suspeito de deixar bomba que explodiu em Istambul


Explosão em rua movimentada da cidade turca deixou ao menos 6 mortos e 81 feridos. Câmera de segurança mostra momento da explosão em rua movimentada de Istambul
O governo turco anunciou na madrugada desta segunda-feira (14), ainda noite de domingo (13) no Brasil, a prisão de um suspeito de ter deixado uma bomba que explodiu em Istambul durante a tarde.
A explosão em uma movimentada rua de pedestres na área de Taksim, no centro da cidade, deixou 6 pessoas mortas e ao menos 81 pessoas feridas, de acordo com o boletim mais recente do governo turco. Dois dos feridos estão em estado grave.
O anúncio foi feito pelo ministro do interior, Suleyman Soylu, segundo a agência de notícias estatal Anadolu.
Um vídeo registrado por uma câmera de segurança (veja acima) mostra o momento da explosão.
De acordo com a agência de notícias Reuters, o presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, afirmou que o episódio “tem cheiro de terrorismo”.
Explosão ocorreu em movimentada rua de pedestres na área de Taksim, no centro de Istambul,
Arte/g1
Ao longo do domingo, o órgão de vigilância da mídia da Turquia impôs uma proibição temporária de reportar sobre a explosão – uma medida que impede as emissoras de exibir vídeos do momento da explosão ou de suas consequências. O Conselho Supremo de Rádio e Televisão impôs proibições semelhantes no passado, após ataques e acidentes.
A rua, chamada Istiklal, é muito popular entre turistas e moradores da cidade, e reúne restaurantes e comércio. A explosão ocorreu às 16h20 no horário local, segundo o governador da província de Istambul, Ali Yerlikaya.
Pessoas reagem após uma explosão na movimentada rua pedestre Istiklal em Istambul, Turquia
Kemal Aslan/REUTERS
Cidadãos turcos também relatavam dificuldades para carregar vídeos no YouTube. Por volta das 17h local (12h de Brasília), o site Downdetector, que reúne relatos de instabilidade, chegou a registrar 1,2 mil reclamações sobre a plataforma no país.
Alguns usuários afirmavam que só conseguiam usar o YouTube por meio de serviços VPN (rede virtual privada), que alteram a localização geográfica do usuário.
Polícia e membros do serviço de emergência trabalham no local após uma explosão na movimentada rua pedestre de Istambul, na Turquia
Kemal Aslan/REUTERS
A menos de 5km de distância está o estádio Vodafone Park, onde o Besiktas manda seus jogos. A partida de hoje contra o Antalyaspor foi adiada.
Istambul
Corpos de pessoas são vistas no chão de importante rua de Istambul, na Turquia
Kemal Aslan/REUTERS
Apesar de não ser a capital do país, Istambul é a maior cidade da Turquia e uma das mais importantes atualmente e também em toda sua história.
Anteriormente, durante o Império Romano, Istambul foi a capital do lado oriental do grande império, à época chamada de Constantinopla.
Por causa disso, o turismo é muito forte na região. Milhares de pessoas visitam as ruas mais modernas e também as mais históricas da cidade todos os anos.
A capital turca é Ancara, uma cidade que fica mais ao centro do país. Ela é a sede do governo da República da Turquia desde sua criação em 1923 e é um grande polo industrial.

Fonte: G1 Mundo

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‘America First’: Candidatos de grupo que questionava resultado da eleição de 2020 nos EUA são derrotados


Republicanos que tentavam se eleger para posições de liderança no sistema eleitoral perderam em três estados decisivos, menos em reduto do partido. Diego Morales foi eleito como Secretário de Estado em Indiana
Michael Conroy/AP
Quase todos os membros de um grupo que questionava a derrota de Donald Trump na disputa à presidência em 2020, e que disputavam cargos importantes dos sistemas eleitorais estaduais, foram derrotados nas eleições de meio de mandato americanas.
A exceção foi Diego Morales, eleito como secretário de estado em Indiana, um reduto do partido republicano. Seus colegas em estados decisivos como Michigan, Arizona e Novo México perderam suas disputas.
De acordo com o jornal “New York Times”, o grupo, conhecido como “America First”, prometia restringir o sistema de votação e rever totalmente o processo eleitoral.
As derrotas dificultam o plano de alguns aliados de Trump e outros doadores influentes dos republicanos para tomar o sistema eleitoral em estados vitais antes da eleição presidencial de 2024.
Em 2020, foram secretários de estado de ambos os partidos quem enfrentaram os esforços de Trump para derrubar o resultado que deu a vitória a Joe Biden.
Com a ameaça do grupo, os democratas passaram a prestar mais atenção para as disputas a esses cargos. Tanto que o partido chegou a gastar cerca de dez vezes mais em propagandas para a TV em campanhas nos estados de Michigan, Arizona, Nevada e Minnesota.
‘Marola’ vermelha
Democratas do partido do presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, comemoraram neste domingo (13) a manutenção do controle do Senado nas eleições de meio de mandato.
O resultado os republicanos, enquanto Donald Trump se prepara para uma possível nova candidatura presidencial em 2024.
Diante da alta inflação e da impopularidade de Biden, líderes republicanos chegaram a prever um “tsunami” vermelho durante a votação de terça-feira (8).
Trump, onipresente na campanha, tinha como objetivo surfar a onda republicana para fortalecer sua nova candidatura à Casa Branca. Um “grande anúncio” ainda é esperado na próxima terça (15), mas seu humor mudou.
Os democratas começam até a sonhar em manter sua maioria na Câmara dos Representantes.
“Ainda achamos que temos chances de vencer”, afirmou Pelosi, enquanto os resultados ainda são aguardados em cerca de vinte distritos eleitorais.
De acordo com a CNN e a ABC, os republicanos detêm atualmente 211 dos 218 assentos necessários para garantir uma maioria, enquanto os democratas teriam entre 204 e 206.

Fonte: G1 Mundo

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Biden diz não estar surpreso com manutenção da maioria democrata no Senado


Democratas comemoraram neste domingo (13) a manutenção do controle do Senado nas eleições de meio de mandato. O presidente dos EUA, Joe Biden, discute os resultados das eleições de meio de mandato dos EUA em 2022
Tom Brenner/REUTERS
O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, disse neste domingo (13) em seu perfil verificado no Twitter que não está surpreso que os democratas tenham mantido maioria no Senado.
“Sou um otimista, mas não estou surpreso que os democratas do Senado mantiveram a maioria. Trabalhando juntos, entregamos um progresso histórico para as famílias trabalhadoras. Os americanos escolheram esse progresso”, afirmou.
TEMPO REAL: Democratas vencem em Nevada e mantêm controle do Senado americano
Democratas vibram com maioria do Senado e Biden sai ‘fortalecido’ das eleições
ANÁLISE: Afinal, quem ganhou as eleições nos EUA?
Democratas comemoraram neste domingo (13) a manutenção do controle do Senado nas eleições de meio de mandato. O resultado abala seus rivais republicanos, enquanto Donald Trump se prepara para uma possível nova candidatura presidencial em 2024.
“É motivo de comemoração”, disse Nancy Pelosi, líder dos democratas na Câmara dos Representantes, à CNN, depois que a reeleição da senadora Catherine Cortez Masto no estado de Nevada foi anunciada no sábado (12).
Diante da alta inflação e da impopularidade de Biden, líderes republicanos chegaram a prever um “tsunami” vermelho durante a votação de terça-feira (8).
Trump, onipresente na campanha, tinha como objetivo surfar a onda republicana para fortalecer sua nova candidatura à Casa Branca. Um “grande anúncio” ainda é esperado na próxima terça (15), mas seu humor mudou.
Neste domingo, Trump atribuiu a derrota a Mitch McConnell, líder dos republicanos no Senado, um forte aliado durante seu mandato, mas de quem se distanciou desde o ataque ao Capitólio em 6 de janeiro de 2021 por partidários do magnata.
“Ele estragou a eleição e todos o desprezam”, disse o presidente republicano em sua rede social, a Truth Social, criticando McConnell por não gastar o suficiente na campanha de Blake Masters, o candidato apoiado por Trump no Arizona.
A derrota de Masters, assim como de outra das fichas de Trump em Nevada, permite que os democratas mantenham 50 assentos dos 100 no Senado e, portanto, lhes dá o domínio da Câmara alta, já que a vice-presidente Kamala Harris tem o voto de desempate.

Fonte: G1 Mundo

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Dezenas de milhares protestam no México contra reforma eleitoral de López Obrador


Reforma pretende alterar número de deputados e senadores e diminuir financiamento público para os partidos políticos. Manifestantes protestam na Cidade do México contra reforma proposta pelo presidente Lopez Obrador
REUTERS/Daniel Becerril
Dezenas de milhares de pessoas encheram as ruas centrais da Cidade do México neste domingo (13) para expressar sua rejeição a uma proposta do presidente Andrés Manuel López Obrador de reformar o Instituto Nacional Eleitoral (INE).
Sob o lema “O INE é intocável”, os manifestantes se reuniram no centro da cidade para criticar a iniciativa que, segundo eles, ameaça a autonomia e independência do árbitro eleitoral.
A reforma propõe, entre outras medidas, que os membros do Conselho de Administração do INE sejam eleitos por voto popular, bem como um corte no financiamento recebido pelos partidos políticos de acordo com as regras em vigor.
A iniciativa também propõe a redução do número de deputados federais de 500 para 300, enquanto o número de senadores passaria dos atuais 128 para apenas 96.
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“Por isso vim, para defender o INE!”, gritavam os manifestantes, que vestiam roupas cor-de-rosa, que identifica o Instituto Nacional Eleitoral, um órgão que, segundo López Obrador, endossou fraudes nas eleições presidenciais de 2006 e 2012. Na época, López Obrador foi candidato, mas acabou derrotado nas urnas.
Graciela Aberel, professora de inglês que estava acompanhada do marido, disse que a proposta do presidente é “muito séria” porque quer que a organização das eleições passe para as mãos do governo, como era no México antes da fundação da entidade autônoma na década de 1990.
“O que [López Obrador] quer é que todas as eleições dependam novamente do governo para que ele possa manipulá-las à vontade e possa permanecer no poder”, disse Aberel, 53, à AFP.
Muitos manifestantes levaram cartazes com mensagens como “não sou corrupto, classista, racista, hipócrita”, aludindo aos adjetivos com que López Obrador se referia aos que participaram da marcha na semana passada.
“Isso não é contra (…) o governo de hoje, é contra qualquer governo que agora ou no futuro queira assumir o controle das eleições”, disse Francisco Videla, um comerciante de 50 anos que veio com a família e alguns amigos.
VÍDEOS: veja os mais recentes do g1

Fonte: G1 Mundo

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Democratas comemoram vitória no Senado e republicanos se culpam pela derrota


Aliados do presidente Joe Biden conquistaram maioria no Senado nas eleições de meio de mandato. Diferentes alas do Partido Republicano trocam acusações. Vitória da senadora Catherine Cortez Masto garante ao Partido Democrata manter o controle do Senado na segunda parte do mandato do presidente Joe Biden
David Swanson/Reuters
Democratas do partido do presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, comemoraram neste domingo (13) a manutenção do controle do Senado nas eleições de meio de mandato. O resultado abala seus rivais republicanos, enquanto Donald Trump se prepara para uma possível nova candidatura presidencial em 2024.
“É motivo de comemoração”, disse uma sorridente Nancy Pelosi, líder dos democratas na Câmara dos Representantes, à CNN, depois que a reeleição da senadora Catherine Cortez Masto no estado de Nevada foi anunciada no sábado (12).
“Quem teria pensado há dois meses que aquela ‘onda vermelha’ se tornaria uma gota muito pequena”, brincou Pelosi, referindo-se à cor do Partido Republicano.
Diante da alta inflação e da impopularidade de Biden, líderes republicanos chegaram a prever um “tsunami” vermelho durante a votação de terça-feira (8).
Trump, onipresente na campanha, tinha como objetivo surfar a onda republicana para fortalecer sua nova candidatura à Casa Branca. Um “grande anúncio” ainda é esperado na próxima terça (15), mas seu humor mudou.
Irritação
Neste domingo, Trump atribuiu a derrota a Mitch McConnell, líder dos republicanos no Senado, um forte aliado durante seu mandato, mas de quem se distanciou desde o ataque ao Capitólio em 6 de janeiro de 2021 por partidários do magnata.
“Ele estragou a eleição e todos o desprezam”, disse o presidente republicano em sua rede social, a Truth Social, criticando McConnell por não gastar o suficiente na campanha de Blake Masters, o candidato apoiado por Trump no Arizona.
A derrota de Masters, assim como de outra das fichas de Trump em Nevada, permite que os democratas mantenham 50 assentos dos 100 no Senado e, portanto, lhes dá o domínio da Câmara alta, já que a vice-presidente Kamala Harris tem o voto de desempate.
Esse resultado ilumina o horizonte de Biden. “Sinto-me bem e estou esperançoso com os próximos dois anos”, disse o presidente. Ele se encontrou com líderes asiáticos em Phnom Penh, no Camboja antes de viajar para a cúpula do G20 em Bali.
Os democratas começam até a sonhar em manter sua maioria na Câmara dos Representantes.
“Ainda achamos que temos chances de vencer”, afirmou Pelosi, enquanto os resultados ainda são aguardados em cerca de vinte distritos eleitorais.
De acordo com a CNN e a ABC, os republicanos detêm atualmente 211 dos 218 assentos necessários para garantir uma maioria, enquanto os democratas teriam entre 204 e 206.
‘Cansado de perder’
Entre os republicanos, Trump não é o único incomodado.
“O velho partido está morto, é hora de enterrá-lo”, tuitou o senador Josh Hawley, uma figura republicana de direita, que pediu “a construção de algo novo”.
No dia anterior, outros aliados de Trump pareciam querer desafiar os líderes do partido no Congresso, cujos cargos estarão em disputa em breve.
Entre os moderados, o governador de Maryland, Larry Hogan, apresentado como possível adversário de Trump em 2024, atribui o fiasco ao bilionário republicano.
“Esta é a terceira eleição consecutiva que Donald Trump nos fez perder”, criticou Hogan no domingo à CNN. “Estou cansado de perder”, disse ele, retomando um pouco da retórica que ganha força nos últimos dias na mídia conservadora.
Trump, um magnata do setor imobiliário de 76 anos, ainda assim mantém uma popularidade inegável com parte do eleitorado republicano e as pesquisas até agora mostram que ele ainda venceria uma primária republicana.
O governador da Flórida, Ron DeSantis, reeleito triunfalmente e uma nova estrela da extrema direita, aparece logo atrás nas pesquisas e pode vencer se os problemas legais do ex-presidente acabarem por desqualificá-lo.
Trump é alvo de várias investigações por seu papel no ataque à sede do Congresso e por sua gestão dos arquivos secretos da Casa Branca. No entanto, um anúncio de candidatura, o que deve acontecer na terça-feira, tornaria uma possível acusação mais sensível.

Fonte: G1 Mundo

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Líderes chegam para cúpula do G20; EUA não buscam conflito com China, diz Biden


Encontro começa na segunda (14); governo brasileiro não confirma presença de Bolsonaro e País será representado pelo ministro das Relações Exteriores, Carlos França. Joe Biden é recebido com dança típica durante sua chegada a Báli, na Indonésia.
Made Nagi/Pool via REUTERS
O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, disse neste domingo (13) que seu país manterá linhas de comunicação abertas e não buscará conflitos com a China, antes do que se esperam ser conversas tensas sobre uma série de questões geopolíticas durante a cúpula do G20 na Indonésia nesta semana.
Biden e o presidente chinês, Xi Jinping, devem se encontrar pessoalmente na segunda-feira (14) pela primeira vez desde que Biden assumiu o cargo, enquanto as relações bilaterais definham em seu pior nível em décadas.
Jake Sullivan, conselheiro de segurança nacional de Biden, disse a repórteres que a reunião pode durar “algumas horas”.
Biden, que desembarcou na ilha de Báli depois de se encontrar com líderes do Sudeste Asiático e do Leste Asiático no Camboja, disse que os Estados Unidos vão “competir vigorosamente” com Pequim, ainda que “garantindo que a concorrência não se transforme em conflito”.
Itamaraty diz que ministro das Relações Exteriores vai chefiar delegação do Brasil no G20
Biden pressionará China sobre Coreia do Norte na cúpula do G20
Putin está aberto a encontro com Biden no G20, diz chanceler russo
O ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, também chegou a Bali vindo do Camboja mais cedo neste domingo (13).
O presidente da Indonésia, Joko Widodo, fala com a imprensa durante chegada a Báli, onde acontece o encontro do G20.
Sonny Tumbelaka/Pool via REUTERS
A guerra na Ucrânia e suas consequências econômicas devem dominar as discussões em Bali e no fórum de Cooperação Econômica Ásia-Pacífico (Apec) em Bangcoc no final da semana, juntamente com os compromissos climáticos, a insegurança alimentar e as tensões sobre o Estreito de Taiwan, o Mar da China Meridional e a Coreia do Norte.
Mais cedo, Lavrov acusou o Ocidente de militarizar o Sudeste Asiático para conter os interesses chineses e russos em um campo de batalha geoestratégico. 
“Os Estados Unidos e seus aliados da Otan estão tentando dominar esse espaço”, disse Lavrov a repórteres.
Lavrov está representando o presidente russo, Vladimir Putin, nas cúpulas e deve ouvir repreensões pungentes do G20 pela invasão da Ucrânia, que Moscou chama de operação militar especial.
A Ucrânia não é membro do G20, mas foi convidada pela anfitriã Indonésia como observadora. Seu presidente, Volodymyr Zelenskiy, discursará virtualmente na reunião.
O Ministério das Relações Exteriores da Rússia disse neste domingo que o G20 não é o fórum para lidar com questões de segurança e que, em vez disso, deve se concentrar em desafios econômicos globais urgentes. 
Provocações
Biden realizou uma reunião trilateral com líderes dos aliados Japão e Coreia do Sul e disse que os três países estão “mais alinhados do que nunca” com relação à Coreia do Norte.
O presidente da Coreia do Sul, Yoon Suk-yeol, disse que as recentes provocações do Norte mostram a “natureza contra o humanitarismo” do regime norte-coreano, acrescentando que isso tem se tornado mais hostil e agressivo com base na confiança em suas capacidades nucleares e de mísseis. 
O primeiro-ministro japonês, Fumio Kishida, disse que as ações de Pyongyang, que incluem um recente disparo de um míssil balístico sobre o Japão, não têm precedentes.
O primeiro-ministro britânico Rishi Sunak embarcou no domingo (13) para o encontro do G20 em Báli, na Indonésia
Leon Neal/Pool via REUTERS
“Essa cúpula trilateral é oportuna, considerando que estamos prevendo mais provocações”, disse Kishida.
Bolsonaro não confirma participação
O Palácio do Itamaraty listou alguns integrantes da delegação do governo brasileiro que vai representar o país na reunião de cúpula do G20, marcada para esta semana em Báli, na Indonésia. Entre os nomes, não aparece o do presidente Jair Bolsonaro.
De acordo com o Itamaraty, a delegação brasileira vai ser chefiada pelo ministro das Relações Exteriores, Carlos França. A comitiva também inclui o secretário de Comércio Exterior e Assuntos Econômicos e dois servidores da Coordenação-Geral de G20, ligada ao ministério.
Vídeos: veja os mais recentes do g1

Fonte: G1 Mundo

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Itamaraty diz que ministro das Relações Exteriores vai chefiar delegação do Brasil no G20

Ministério não informa se o presidente Jair Bolsonaro estará na comitiva. Reunião de cúpula da 20 maiores economias do mundo ocorre nesta semana, em Báli, na Indonésia. O Palácio do Itamaraty listou alguns integrantes da delegação do governo brasileiro que vai representar o país na reunião de cúpula do G20, marcada para esta semana em Báli, na Indonésia. Entre os nomes, não aparece o do presidente Jair Bolsonaro.
De acordo com o Itamaraty, a delegação brasileira vai ser chefiada pelo ministro das Relações Exteriores, Carlos França. A comitiva também inclui o secretário de Comércio Exterior e Assuntos Econômicos e dois servidores da Coordenação-Geral de G20, ligada ao ministério.
O G20 reúne as 20 maiores economias do mundo. Líderes dos países começaram a chegar a Báli neste fim de semana. Um dos encontros bilaterais que devem ocorrer é o do presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, com o presidente da China, Xi Jinping.
O g1 entrou em contato com o Palácio do Planalto para saber se há alguma previsão de Bolsonaro ir para a Ásia, mas não obteve resposta até a última atualização desta reportagem.
Desde que perdeu as eleições para o presidente eleito, Lula, Bolsonaro tem passado a maior parte do tempo na residência oficial do Palácio da Alvorada. Ele praticamente não teve compromissos públicos nas últimas duas semanas.

Fonte: G1 Mundo

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Seis pessoas morrem após colisão de dois aviões militares, usados durante a 2ª Guerra Mundial


O juiz do condado de Dallas, Clay Jenkins, tuitou a informação neste domingo (13). Acidente ocorreu em show aéreo de Dallas. Vídeos postados nas redes sociais mostram o momento do acidente. Seis pessoas morreram depois que dois aviões militares, usados durante a Segunda Guerra Mundial, colidiram e caíram no chão no sábado (9), durante um show comemorativo da Força Aérea de Dallas.
“De acordo com nosso médico legista do condado de Dallas, há um total de 6 mortes no incidente do show aéreo ‘Wings over Dallas’ de ontem. As autoridades continuarão trabalhando hoje [13 de novembro] na investigação e identificação das mortes. Por favor, orem por suas famílias e todos os envolvidos”, tuitou o juiz do condado de Dallas, Clay Jenkins.
Vários vídeos postados nas mídias sociais mostraram o momento da colisão, que formou uma grande bola de fogo e fumaça (veja abaixo).
Dois aviões colidem no ar durante apresentação nos EUA
O Boeing B-17 Flying Fortress e um Bell P-63 Kingcobra colidiram e caíram por volta das 13h20, informou a Administração Federal de Aviação, em comunicado. A colisão ocorreu durante o show comemorativo “Air Force Wings Over Dallas”.
A segurança em shows aéreos – particularmente com aeronaves militares mais antigas – tem sido uma preocupação há anos. Em 2011, 11 pessoas morreram em Reno, Nevada, quando um P-51 Mustang colidiu com espectadores.
Em 2019, um bombardeiro caiu em Hartford, Connecticut, matando sete pessoas. O NTSB disse então que havia investigado 21 acidentes desde 1982 envolvendo bombardeiros da Segunda Guerra Mundial, resultando em 23 mortes.
Dois aviões colidem no ar durante apresentação em Dallas, nos EUA
Reprodução/Redes Sociais
O B-17 tem quatro motores e foi uma peça importante do poder aéreo dos EUA durante a Segunda Guerra Mundial. O Kingcobra, um avião de caça americano, foi usado principalmente pelas forças soviéticas durante a guerra.
A maioria dos B-17 foram desmantelados no final da Segunda Guerra Mundial e existem apenas alguns nos dias de hoje, em grande parte estão expostos em museus ou participam de shows aéreos, de acordo com a Boeing.
Dois aviões que caíram durante um show aéreo em Dallas, nos Estados Unidos, no dia 12 de novembro de 2022
LM Otero/AP
Dois aviões explodem ao cair no chão, depois de colidirem no ar durante um show aéreo em Dallas, nos Estados Unidos, no dia 12 de novembro de 2022
Nathaniel Ross Fotografia via AP

Fonte: G1 Mundo