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VÍDEOS: Jornal Anhanguera 2ª Edição-TO de quarta-feira, 18 de outubro de 2023


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Fonte: G1 Tocantins

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Presos pela morte de mulher que ficou uma semana em coma vão responder por homicídio triplamente qualificado, diz polícia


Duas mulheres, que são mãe e filha, e um homem foram presos suspeitos de envolvimento no assassinato. O inquérito foi concluído e a motivação para o crime não foi informada pela Polícia Civil por ser de cunho íntimo. Ana Zilda Santos Almeida foi espancada no dia 5 de outubro
Divulgação
A investigação que apura a morte de Ana Zilda Santos Almeida, de 49 anos, foi concluída nesta quarta-feira (18) e os três suspeitos presos devem responder por homicídio qualificado. O crime aconteceu no dia 5 de outubro e a vítima ficou uma semana em coma antes de morrer.
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Duas mulheres, mãe e filha de 49 e 19 anos, e um homem, de 32 anos, teriam participação no assassinato. Conforme a polícia, elas seriam as mandantes e o homem o executor da morte, que aconteceu por espancamento.
Ana Zilda estava indo para o trabalho quando foi abordada por um homem, que a agrediu. A princípio, a polícia havia informado que ela foi espancada com golpes de capacete, mas com o andamento da investigação, descobriu-se que o suspeito bateu a cabeça da mulher na quina de um poste diversas vezes, situação que causou traumas e perda de massa encefálica.
Uma operação intitulada como Siena foi feita pela Polícia Civil para encontrar os suspeitos de matar Ana Zilda. No dia 10 de outubro, o homem apontado como autor do espancamento foi localizado e preso. Contra a mãe, que é cadeirante, e a filha, as equipes cumpriram mandado de prisão na terça-feira (17).
O delegado Fellipe Crivelaro, responsável pela investigação do assassinato, disse que a motivação é de cunho íntimo da vítima e não deu mais detalhes.
Conforme a polícia, os três foram indiciados por homicídio triplamente majorado pelo motivo torpe, meio cruel e pela emboscada, além de furto, já que a bolsa e o celular de Ana Zilda foram levados após as agressões. O documento será encaminhado ao Poder Judiciário.
O que diz a defesa das suspeitas
Em nota, a defesa da mãe e da filha afirmou que ainda não é possível imputar o crime a elas. Ao g1, o advogado ainda explicou que teve acesso às partes da investigação que estavam em sigilo na tarde desta quarta-feira (18). Também afirmou que acredita que a polícia chegou até as investigadas por causa do depoimento do homem preso.
“Acreditamos que o executor mencionou nossos clientes na tentativa de diminuir a responsabilidade dele em relação à prática do crime. Na verdade ele está incriminando elas com esse intuito”, disse.
O g1 não conseguiu contato com o advogado do indiciado.
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O crime
No dia do assassinato, testemunhas contaram à Polícia Militar que o homem chegou fazendo ameaças e exigindo a bolsa de Ana Zilda. Só que a mulher não teria atendido imediatamente. Em seguida, o criminoso tomou o capacete e passou a agredi-la na cabeça.
Suspeito do crime foi localizado e preso pela polícia
PC/Divulgação
O primo da vítima Edmilson Lopes dos Santos contou ao g1 que Ana Zilda falava com a tia ao telefone no momento em que foi abordada. Ele disse também que a prima já teria brigado com uma das suspeitas presa como supostas mandantes do crime. O motivo do atrito entre vítima e suspeita não foi revelado pelo parente.
Ana Zilda ficou internada no Hospital Regional de Araguaína. Mas a morte encefálica foi confirmada no dia 12 de outubro.
O suspeito de atacar a mulher foi flagrado por câmeras de segurança que ficam próximas ao local. Na fuga, a polícia apontou que ele enganou um motorista para conseguir sair da região.
Suspeito fugindo com bolsa da vítima
Reprodução
Veja nota da defesa na íntegra:
A defesa das acusadas declara em nota que é prematuro fazer qualquer imputação de suas clientes relacionada ao ocorrido, considerando que partes cruciais do processo ainda permanecem em sigilo. Nesse sentido, defesa teve acesso apenas a uma fração das investigações, enquanto outras diligências estão em curso. No entanto, já estão sendo elaborados pedidos para levantar o sigilo de forma integral, abrangendo todo o inquérito e outros procedimentos conduzidos pela autoridade policial até o momento.
Por ora, a defesa enfatiza que suas clientes sustentam a tese de negativa de autoria e negam qualquer envolvimento no delito atualmente sob apuração.
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Fonte: G1 Tocantins

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Adolescente de 16 anos morre após tentar entrar na BR-010 de moto e ser atingida por carreta


Acidente aconteceu por volta das 11h desta quarta-feira (18). Corpo da vítima foi levado para o IML de Araguaína. Moto era conduzida pela adolescente, segundo a PM
Divulgação
Uma adolescente de 16 anos morreu após sofrer um acidente perto do povoado Morro Grande, em Barra do Ouro, região norte do estado. Ela estava em uma moto, que foi atingida por uma carreta bitrem ao tentar entrar na BR-010 por volta das 11 desta quarta-feira (18).
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De acordo com a Secretaria de Segurança Pública (SSP), a vítima foi identificada como Edilcimara Alves Costa. A Polícia Militar (PM) informou que a carreta seguia sentido Goiatins e a moto conduzida pela adolescente saia de uma estrada vicinal com direção à rodovia quando houve a colisão.
Vídeos que circulam nas redes sociais mostram que a moto ficou praticamente destruída. A jovem não tinha carteira de habilitação, segundo a PM.
Ela chegou a ser socorrida ainda com vida, mas não resistiu aos ferimentos. O corpo foi levado para o Instituto Médico Legal (IML) de Araguaína.
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A PM disse que condutor da carreta não ficou no local do acidente, no km 801 da rodovia. Entretanto, homem se apresentou na delegacia de Goiatins.
A Polícia Civil informou que ele prestou depoimento e foi liberado. As equipes de Goiatins vão investigar o caso.
Para-choque do caminhão ficou danificado após atingir moto pilotada por adolescente
Divulgação/PM
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Fonte: G1 Tocantins

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Homem é morto a tiros na varanda de casa enquanto dormia em rede


Caso aconteceu em Colinas, nesta quarta-feira (18). Colinas do Tocantins
Divulgação/Colinas do Tocantins
John Lennon da Silva Nunes, de 32 anos, foi encontrado morto nesta quarta-feira (18) na varanda de uma casa no setor Santo Antônio, em Colinas do Tocantins. Segundo a Polícia Civil, os suspeitos atiraram na vítima enquanto ela dormia.
O crime teria acontecido por volta das 2h. De acordo com a polícia, dois homens, que estavam em uma moto deram três tiros na vítima enquanto ela estava em uma rede, na varanda de casa, dormindo. O corpo de John foi levado para o Instituto Médico Legal (IML) de Colinas.
A Secretaria da Segurança Pública (SSP), disse que as investigações já iniciaram e serão feitas pela 42ª Delegacia de Colinas do Tocantins.
O g1 solicitou mais informações a Polícia Militar (PM) para saber detalhes sobre o caso e se os suspeitos foram presos e aguarda retorno.
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Fonte: G1 Tocantins

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Defesa Civil doará colchões e lonas para famílias impactadas pelas chuvas na região norte do TO


O temporal que atingiu o município de Araguanã no último sábado (16) arrancou o telhado de casas e derrubou árvores. Mais de 40 famílias foram impactadas. Mais de 40 famílias foram impactadas com as chuvas em Araguanã
Divulgação
Famílias, que foram impactadas pelas chuvas em Araguanã, no norte do Tocantins, no último fim de semana, devem receber assistência do governo. A Defesa Civil Estadual informou que doará colchões e lonas para ajudar os moradores.
De acordo com o relatório da Defesa Civil do Municipal, mais de 40 famílias foram impactadas pela tempestade no último sábado (16). A chuva, acompanhada de ventos fortes, arrancou o telhado de casas e derrubou árvores.
Segundo o governo, o município vai enviar um caminhão a Palmas para buscar os materiais. Depois, os itens serão distribuídos aos moradores.
“O município pediu apoio à Defesa Civil Estadual para dar assistência às vítimas, então vamos enviar colchões, lona plástica, pois muitas casas são de palha e tiveram o teto totalmente arrancado”, explicou o superintendente do Comando de Ações de Defesa Civil Estadual, coronel Erisvaldo Alves.
O coronel informou que em casos de desastres há três ações básicas realizadas pela Defesa Civil. Uma delas é o salvamento e resgate de pessoas, o que não foi necessário no município. Também é preciso oferecer assistência às pessoas impactadas e restabelecer os servidos essenciais.
“Às vezes falta água, falta energia elétrica, o que não foi o caso de Araguanã. Lá houve muita interdição de vias, porque caiu muita árvore, e foi preciso tirar essas galhadas para que as vias pudessem ser novamente utilizadas. Então essa parte de restabelecimento foi executada pela própria Defesa Civil Municipal e a estrutura do município com agentes das secretarias municipais ”, disse.
Ainda conforme as informações, no fim de setembro, o governo destinou mais de R$ 32 mil para que o município use no atendimento às famílias em situação de vulnerabilidades, no que diz respeito a auxilio funeral, auxilio natalidade, vulnerabilidades temporárias (alimento, transporte) e calamidades públicas.
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Temporal
Chuva causou estragos em Araguanã
Uma chuva com ventania causou estragos em Araguanã, no norte do Tocantins no sábado (14). O vento forte arrancou tendas, derrubou árvores e destelhou casas.
Vídeos feitos por moradores mostram várias árvores derrubadas na cidade. Tendas usadas na programação do dia das crianças foram arremessadas. Casas tiveram os telhados danificados
Apesar dos estragos, não houve feridos. Também houve registro de ventania em outras cidades da região como Xambioá e Piraquê, por exemplo.
Árvores caídas em rua de Araguanã
Reprodução/Redes Sociais
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Fonte: G1 Tocantins

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VÍDEOS: Jornal Anhanguera 1ª Edição-TO de quarta-feira, 18 de outubro de 2023


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Acusado matar criança de 10 anos por engano durante emboscada é condenado a 16 anos de prisão


Processo apontou que objetivo do réu era matar o pai da criança. O crime foi motivado por ciúmes de uma mulher; ainda cabe recurso. Suspeito queria matar pai de criança
Reprodução/TV Anhanguera
Paulo Rocha Paixão foi condenado a 16 anos e seis meses de prisão por matar o menino Rodrigo Alves Rodrigues Filho, de 10 anos. Segundo a Justiça, o réu teria armado uma emboscada para matar o pai da vítima, mas acabou acertando a criança na cabeça.
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Ainda cabe recurso. O g1 entrou em contato com o advogado de Paulo Rocha Paixão e aguarda um posicionamento.
O júri popular começou na manhã desta terça-feira (17) e terminou por volta de 1h da madrugada desta quarta-feira (18). Segundo a Justiça, a pena foi aumentada porque o crime foi premeditado e por considerar a personalidade do réu.
O crime
Conforme a denúncia, no dia 7 de fevereiro de 2019, Paulo atirou contra o carro em que estavam o menino Rodrigo Alves Rodrigues Filho e o pai dele. Por volta das 8h, eles passavam uma estrada vicinal perto da TO-020, na saída para Aparecida do Rio Negro quando foram surpreendidos por disparos.
O pai foi atingido de raspão no braço e o menino foi na cabeça. Rodrigo não resistiu ao ferimento e morreu no hospital.
Segundo a investigação do caso, a emboscada que terminou em morte foi motivada por ciúmes. O pai da vítima teria tido um envolvimento amoroso com a mulher do suspeito.
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Paulo foi preso horas depois do crime e ao confessar o crime, disse que errou o tiro, por isso atingiu o menino. Em agosto de 2019 a Justiça concedeu liberdade provisória, alegando que Paulo era “réu é primário, possui endereço fixo e família, incluindo um filho menor que depende do trabalho do pai”.
O réu responde por homicídio qualificado por motivo torpe e por recurso que dificultou a defesa da vítima.
Tiro teria acertado criança por engano.
Reprodução/TV Anhanguera
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Fonte: G1 Tocantins

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Câmera flagra motociclistas sendo arremessados depois de acidente com carro em cruzamento; VÍDEO


Batida aconteceu em bairro de Araguaína, norte do Tocantins. Outros nove veículos que estavam estacionados na frente de uma academia foram atingidos. Vídeo mostra acidente entre carro e motocicleta em cruzamento
O vídeo de uma câmera de segurança registrou o momento em que um carro e uma motocicleta se chocaram em um cruzamento de Araguaína, no norte do Tocantins. Os dois ocupantes da moto foram arremessados e tiveram ferimentos leves.
A batida aconteceu na noite desta terça-feira (17), por volta das 19h40, no Setor Noroeste.
Testemunhas contaram à polícia que a moto desrespeitou a sinalização vertical e avançou a preferencial, colidindo com o carro. O laudo da perícia vai confirmar as causas do acidente.
Depois da batida tanto o carro como a moto acabaram atingindo nove veículos que estavam estacionados próximo de uma academia.
Batida aconteceu em cruzamento de Gurupi
Reprodução
O motorista do carro, de 18 anos, não sofreu lesões. Ele foi submetido ao teste do bafômetro e o resultado foi negativo.
O motociclista, de 20 anos, e o passageiro sofreram lesões leves e foram levados para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) pelo Samu.
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Ainda de acordo com a PM, o condutor da moto contou aos policiais que estava fazendo uma entrega e tentou reduzir a velocidade ao avistar o carro, mas não conseguiu. Diante dos fatos, a Polícia Científica foi chamada e fez a perícia.
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Fonte: G1 Tocantins

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Juiz que mandou intimar homem morto em assalto e oficial de justiça que cumpriu ordem ganham mais de R$ 40 mil por mês


Polêmica aconteceu depois que oficial emitiu certidão dizendo que chamou pelo morto “duas ou três vezes” e atestou que estava morto. Juiz mandou corregedoria investigar o oficial de justiça. Fórum de gurupi
TJ/Reprodução
O juiz Baldur Rocha Giovannini e o oficial de justiça Cácio Antônio de Oliveira têm remuneração bruta de mais de R$ 40 mil por mês, cada um. Os dois estão no centro de uma polêmica envolvendo o judiciário do Tocantins após o magistrado dar a ordem para intimar uma vítima de assassinato e o oficial ir ao cemitério pessoalmente para chamar pelo falecido.
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Levantamento feito pelo g1 no portal da transparência do Tribunal de Justiça mostra o rendimento de ambos, que chegam a ganhar bem mais que o próprio governador do estado.
Baldur Rocha Giovannini é juiz desde 2009 e atualmente está lotado na 1ª Vara Criminal da comarca de Gurupi, que possui status de 3ª entrância – as comarcas são divididas em três entrâncias e quanto maior o grau, maior é a remuneração. O salário base dele é de R$ 35.710,46.
Rendimentos brutos de Baldur Rocha Giovannini nos três últimos meses:
Julho: R$ 47.529,67
Agosto: R$ 50.325,23
Setembro: R$ 46.686,72
O oficial de Justiça Cácio Antônio de Oliveira ocupa o cargo desde 2002 e atualmente está lotado na mesma comarca que o juiz, mas na central de mandados. O subsídio base dele é de R$ 36.629,76.
Rendimentos brutos de Cácio Antônio de Oliveira nos três últimos meses:
Julho: R$ 40.962,33
Agosto: R$ 40.962,33
Setembro: R$ 40.962,33
Além dos descontos com Imposto de Renda e contribuição previdenciária, entre outros, os dois tem redução do salário pelo teto constitucional.
Intimação de morto
Segundo certidão, oficial teria tentado cumprir intimação no cemitério da cidade
Google Earth
A polêmica começou depois do julgamento de um réu pelo latrocínio de Francisco de Assis Sousa. O crime aconteceu no dia 29 de abril de 2022 em Dueré, no sul do estado. Dois homens participaram do crime.
Passado um ano e cinco meses do assassinato, um dos réus foi condenado a 21 anos de prisão. Logo após o resultado do julgamento, no dia 26 de setembro, foi assinado eletronicamente um mandado para cumprimento da intimação em nome da vítima morta.
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Após ordem de juiz, oficial de justiça vai a cemitério tentar intimar morto em assalto: ‘chamado pelo nome duas ou três vezes’
No dia 4 de outubro, a Central de Mandados de Gurupi emitiu a curiosa certidão atestando que o oficial de justiça Cácio Antônio foi ao endereço da vítima, em Dueré. Chegando lá, conforme o documento, o servidor afirma que recebeu a informação de que a vítima ‘reside no cemitério local’.
O oficial de justiça relatou então que foi ao cemitério, chamou duas ou três vezes pelo nome e até pelo apelido da vítima. Ao fim, confirmou o esperado: ‘que o intimando encontra-se mesmo “morto”‘. Por esse fato, deixou de proceder a intimação. (Veja no documento abaixo)
Certidão atestando que o oficial de Justiça tentou cumprir de intimação em cemitério
Divulgação
Juiz manda investigar oficial
Depois que a polêmica chegou à imprensa, um novo documento do juiz Baldur foi incluído no processo determinando que a Corregedoria e a Diretoria local do Fórum investiguem a conduta do oficial de justiça.
Um dos pontos do documento cita que a certidão gerou desconforto e qual seria a conduta correta do oficial de justiça:
Considerando a certidão do Oficial de Justiça acostado ao evento 88;
Considerando que a sentença acostada ao evento 84 foi explícita em determinar a intimação da vítima, se houvesse, ou o CADE (cônjuge, ascendente, descendente ou irmão) para que, querendo, execute perante o Juízo Cível, o dispositivo da sentença que condenou o acusado ao pagamento da indenização mínima;
Considerando que não tem nenhuma decisão para o oficial de justiça intimar ninguém morto em cemitério e que isto não é de praxe no Judiciário;
Considerando a ampla divulgação da referida certidão, que trouxe claro desconforto para este juízo;
Considerando ainda que a conduta correta seria de, no máximo, ter ido ao cartório e ter pegado segunda via da certidão de óbito e no mínimo intimar o CADE (cônjuge, ascendente, descendente ou irmão, conforme determinado;
O que diz o Tribunal de Justiça
Em nota, o Tribunal de Justiça informou que de acordo com o juiz, ‘não foi expedido nenhum mandado de intimação para pessoa morta’ e que ‘a atitude do oficial de justiça deverá ser apurada por órgão competente’. Porém há o pedido na decisão e um mandado expedido para o cumprimento da intimação da vítima. (Veja a imagem abaixo)
O g1 entrou em contato com o Sindicato dos Oficiais de Justiça do Tocantins, mas não obteve posicionamento até o fechamento desta reportagem.
O oficial Cácio Antônio também foi procurado pela reportagem para dar a versão do ocorrido. Respondeu apenas que “falará em momento oportuno”. Ele também foi questionado pela reportagem sobre o pedido de apuração da conduta na Corregedoria, mas não se posicionou.
Mandado para intimar a vítima de latrocínio
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Fonte: G1 Tocantins

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VÍDEOS: Bom Dia Tocantins de quarta-feira, 18 de outubro de 2023


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