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Tite admite pressão por resultado e não se vê garantido até a Copa de 2022 Comente

Tite chegou apreensivo para sua primeira convocação após a Copa do Mundo. “Podem perguntar tudo, entendo que é minha primeira aparição pública depois da Rússia”, frisou, preocupado em rechaçar qualquer imagem de que poderia estar fugindo dos questionamentos após o fracasso.

O coordenador de seleções, Edu Gaspar, seguiu a mesma linha. “O Vinicius [assessor de imprensa] que me perdoe, mas podem fazer duas perguntas em uma, procurar saber, falar. Vamos tentar explicar tudo para este novo e importante ciclo”, disse aos jornalistas presentes à sede da CBF nesta sexta-feira (17), antes da entrevista coletiva que durou quase 1h30 – a maior da dupla à frente da seleção.

Tite e Edu sabem que precisam se explicar, esclarecer, “dar a cara” em um momento de pressão reconhecido pela comissão técnica.

Unanimidade dentro da CBF, o técnico renovou seu contrato até o final da Copa de 2022. No entanto, sabe sabe dos questionamentos fora dos muros da entidade e ainda não se vê garantido até o Mundial do Catar.

Ciente dada perda de prestígio após o fracasso na Copa da Rússia, Tite sabe que precisará de bons resultados se não quiser ver sua passagem abreviada no comando do selecionado brasileiro.

“Não, não!”, respondeu com veemência ao ser questionado se sentia seguro para um trabalho até o torneio no Oriente Médio.

“O futebol te exige constantemente. Só Zagallo, Parreira e Dunga que permaneceram uma etapa toda. Sei que está alicerçado a desempenho e resultado. Muito desempenho, mas precisamos de resultado”, explicou.

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