Homem foi morto por policiais belgas após explodir artefato em estação de trem. Apesar de não ter deixado feridos, incidente é tratado como terrorismo pelo governo.
O autor da explosão em uma estação de trens de Bruxelas, que não deixou vítimas, era um marroquino de 36 anos, anunciou nesta quarta-feira o porta-voz da Procuradoria Federal da Bélgica, Eric Van der Sypt.
O suspeito, que foi morto por soldados, “foi identificado como O.Z., nascido em 20 de janeiro de 1981 e de nacionalidade marroquina”, afirmou Van der Sypt em uma entrevista coletiva.
De acordo com o porta-voz, a maleta que explodiu continha pregos e cilindros de gás.
O ministro belga do Interior, Jan Jambon, afirmou que a polícia realiza operações de buscas na cidade de Bruxelas.
Ataque
O incidente, quen ão provocou vítimas e não foi reivindicado, é considerado um ato terrorista pela justiça belga.
Nicolas Van Herrewegen, um funcionário da estação, disse à emissora pública RTBF que viu um homem gritando em um piso inferior da estação da década de 1930, que possui linhas correndo sob o centro da cidade. Ele então aparentou ter gritado “Allahu Akbar” em árabe e ter detonado algo em um carrinho de bagagem.
Ele foi morto a tiros por soldados belgas.
Pessoas que estavam a cerca de três metros do carrinho não ficaram feridas, acrescentou Herrewegen.
A polícia rapidamente esvaziou a estação e áreas adjacentes no histórico centro de Bruxelas após o incidente por volta das 20h30, no horário local. As ruas estavam repletas de turistas e moradores aproveitando uma noite quente, mas rapidamente ficaram desertas. O tráfego ferroviário foi amplamente suspenso.