A propriedade onde a doença foi identificada está interditada e o animal foi sacrificado. Cinco casos da doença foram registrados no estado em 2017.
Cinco cidades da região norte do Tocantins estão com as cavalgadas e tropeadas suspensas após a confirmação de um caso de mormo em um cavalo. A decisão foi da Agência de Defesa Agropecuária do Tocantins (Adapec) que identificou o caso em uma propriedade rural de Palmeirante. Os municípios de Colinas do Tocantins, Nova Olinda, Tupiratins e Brasilândia também só poderão realizar eventos fechados com cavalos ou éguas após cadastro e aprovação na Adapec.
A doença foi descoberta no dia 17 de agosto deste ano. A propriedade onde o mormo foi identificado está interditada e o animal foi sacrificado. As fazendas vizinhas também estão sendo vistoriadas pela Adapec.
As atividades com cavalos estão suspensas até a conclusão dos exames necessários na propriedade onde o foco apareceu. As baterias de exames são realizadas com um intervalo entre 45 e 90 dias, desde que os resultados sejam negativos.
O primeiro caso de mormo no Tocantins foi confirmado em junho de 2015. No mesmo ano foram registrados 16 casos da doença em Formoso do Araguaia, no sul do estado. Durante o ano de 2016 foram oito casos no mesmo município, cinco em Sandolândia e três em Cariri. Este ano já foram registrados cinco casos. Desde 2015 já foram realizados 2.166 exames para diagnósticos da enfermidade.
A doença
O mormo é uma doença infecciosa causada por bactéria. Ela ataca principalmente os equídeos. Os principais sintomas são nódulos nas narinas, corrimento purulento, pneumonia, febre e emagrecimento. Existe ainda a forma latente na qual os animais não apresentam sintomas.
O ser humano pode ser infectado pelo contato com animais doentes, os principais sintomas são febre, com pústulas cutâneas, edema de septo nasal, pneumonia e abscessos e, diversas partes do corpo. A doença é de difícil tratamento e pode levar a morte.
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