Chamas atingiram lavouras, pastos e áreas de preservação na zona rural de Pedro Afonso. Queimada está sendo combatida por brigada de incêndio de empresa.
Um incêndio de grandes proporções está consumindo fazendas e áreas de preservação permanente na zona rural de Pedro Afonso, região central do estado. Segundo a Polícia Militar, o incêndio começou no início da semana e continua até esta quarta-feira (23). Em uma das propriedades rurais, mais de 30 cabeças de gados foram mortas pelas chamas.
“Queimou a palhada de milho, atingiu uns pastos e matou entre 30 e 50 cabeças. Uns [animais] a gente teve que sacrificar porque estavam agonizando. No meu lado começou na segunda (21), mas foi por volta de domingo (20) que começou aqui na região”, disse o criador Juliano Sandre.
Ainda não há informação oficial de onde o incêndio começou, mas as chamas atingiram canaviais da empresa Bunge, além de áreas de preservação permanente e fazendas. Em uma das propriedades, o fogo queimou pivôs utilizados na irrigação de lavouras.
A empresa informou que também foi prejudicada pela queimada e que disponibilizou os brigadistas treinados por ela para auxiliar a prefeitura no combate ao fogo. A Bunge esclareceu que concentra os esforços no combate ao fogo e que a origem do problema ainda é desconhecida.
“Desde domingo que começou esse fogo. Apagou e depois acendeu de novo por causa dos ventos. Acredito que tem uns 2 mil hectares de cana e pastagem queimados. Teve um vizinho que perdeu quase todas as cabeças de gado”, disse o produtor rural José Edgar.
O escritório regional do Instituto Natureza do Tocantins (Naturatins) está no local avaliando os estragos causados pelo fogo. As chamas estão sendo combatidas por uma brigada de incêndio da empresa Bungue e o Corpo de Bombeiros disse que ainda não foi acionado. A Polícia Militar também acompanha a ocorrência.
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