Servidores da educação de Riachinho, no norte do estado, entraram no sexto dia em greve por melhorias salariais. Na manhã desta segunda-feira (15), eles fizeram passeata pelas ruas da cidade. O protesto teve o apoio de mães e pais de estudantes da rede municipal.
Os profissionais alegam que a prefeitura reduziu há cerca de um ano e meio o salário dos profissionais da educação em 20%. Eles estariam sem reajuste, recebendo os mesmos salários praticados em 2014.
Segundo o diretor do Sintet de Araguaina, Wender Lopes Brandão, os profissionais reivindicam pagamento do percentual de reajuste de correção dos salários na data base retroativa ao ano de 2014. O pagamento do piso salarial nacional aos professores e a reestruturação e implementação do Plano de Cargos Carreiras e Salários (PCCS).
Além disso, servidores da educação manifestam também por melhorias na infraestrutura das escolas do município.
A professora Antônia Reis participa da greve dos servidores, e segundo ela, a paralisação deve continuar até que os pedidos sejam atendidos.
“A classe dos servidores está firme, não vamos desistir até a segunda ordem, ou seja, até o cumprimento integral do Plano de Cargos Carreiras e Remuneração (PCCR) na câmara. Pedimos que o plano seja aprovado”, comentou.
A Secretaria de Educação disse que não irá se manifestar sobre o assunto por enquanto. O G1 procurou a Prefeitura de Riachinho, mas as ligações não foram atendidas.
Entenda o caso
No início de março trabalhadores da educação fizeram uma paralisação na frente da Prefeitura de Riachinho. No final do mês, uma assembleia geral foi realizada, e a categoria fez uma proposta para o município devolver o percentual que foi retirado dos salários.
Foi definido um prazo de 72 dias para que o município desse uma resposta. A prefeitura não deu nenhum posicionamento na época. Por isso, profissionais da educação decidiram entrar em greve por tempo indeterminado.
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