Na porta dos locais de prova, estudantes falam sobre a trajetória até a primeira etapa do exame. Grupo de igreja faz ação para distribuir água e canetas para quem esqueceu os itens. Estudantes chegando a um dos locais de prova em Palmas
Arthur Girão/g1 Tocantins
Diferentes histórias levam os candidatos que se inscreveram no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) para tentarem entrar no ensino superior. Seja ainda na indecisão sobre qual carreira seguir ou com uma ideia em mente, estudantes conversaram com o g1 sobre a preparação para esse dia. Parentes e ações dão apoio para que os candidatos não perdessem a primeira etapa do exame.
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No Tocantins mais de 32 mil candidatos estão inscritos para fazer o exame em 31 cidades. Forças de segurança acompanham a aplicação e trabalham na escolta dos malotes com as provas.
Acompanhada do pai Ricardo Leão, a Tauane, de 18 anos, faz o exame pela terceira vez em uma universidade de Palmas. Só que das duas primeiras foi enquanto cursava o ensino médio. A estudante contou ao g1 que se preparou muito e que com a nota pretende optar entre os cursos de direito ou relações internacionais.
“Estou com a expectativa boa. Já fiz no primeiro e segundo ano e me saí bem. E eu estou tranquila para fazer”, afirmou Tauane.
Ricardo Leão contou que a filha Tauane foi alfabetizada em Londres
Arthur Girão/g1 Tocantins
“Uma expectativa enorme. É o início de uma vida individual para eles hoje. Um nervosismo total e sempre aquilo, boa sorte. Ela é uma menina estudiosa e confio demais nela. A projeção da vida é agora. Apoio as escolhas dela até porque a Tauane foi alfabetizada em Londres, ela aprendeu a escrever lá. E desde cedo ela tem essa coisa de relações internacionais, sempre ligada em notícias do mundo afora”, disse Ricardo, sobre a preparação da filha.
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Antecipado
O estudante João Vitor Alves, também de 18 anos, chegou sozinho ao local de prova, por volta das 11h30, antes da abertura dos locais. Os portões só abriram às 12h e ele contou que estava nervoso com a prova, mas que teve muita preparação.
João Vitor Alves, de 18 anos, estava nervoso para a prova
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“Estudei bastante para fazer o Enem. Não sei se estou bem preparado, mas acho que estou sim. Vou sentar, respirar, vou ler, tentar fazer com calma para conseguir fazer uma boa prova. Minha família não está colocando tanta pressão em mim, mas estão me apoiando”, afirmou.
O jovem ainda disse que não sabe qual curso pretende tentar com a pontuação do exame.
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SOS Enem
Para dar um apoio a mais aos candidatos, integrantes de uma igreja evangélica de Palmas estavam na porta de um dos locais de prova ofertando água, canetas na cor exigida pelo processo de seleção e ainda uma palavra de apoio.
O projeto SOS Enem está na quarta edição, segundo Rodrigo Naves, de 28 anos, que estava na organização da ação em frente a uma universidade da capital.
“Estamos aqui principalmente para entregar uma palavra de esperança para as pessoas que chegam aqui mais ansiosas, para orar por essas pessoas, mas também para sanar algumas necessidades imediatas. No caso muita gente chega aqui com caneta azul e o edital exige que o gabarito seja preenchido com caneta preta. Além de água, que muita gente chega sem, um doce. E essa palavra de esperança”, explicou.
Tendas foram montadas na porta de locais de prova para ações
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Fonte: G1 Tocantins