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Presidente do STJ diz que tribunal não é ‘balcão de reivindicação’ e nega mais 143 pedidos de liberdade a Lula

A presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), ministra Laurita Vaz, rejeitou nesta quarta-feira (11) mais 143 habeas corpus (pedidos de liberdade) para o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva impetrados por cidadãos.

Nesta terça (10), ela já havia rejeitado um dos pedidos desse tipo, em decisão na qual fez críticas ao desembargador Rogério Favreto, que mandou soltar Lula no domingo – a decisão de Favreto foi depois revertida pelo presidente do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4).

Segundo Laurita Vaz, “o Poder Judiciário não pode ser utilizado como balcão de reivindicações ou manifestações de natureza política ou ideológico-partidárias”.

Ainda está nas mãos da ministra um pedido da Procuradoria Geral da República para que ela decida de quem é a competência para analisar pedidos de liberdade de Lula – o pleito foi feito após decisões divergentes de desembargadores do TRF-4, e a PGR quer que só o STJ possa analisar habeas corpus ao ex-presidente.

De acordo com Laurita Vaz, as petições eram padronizadas e tinham, inclusive, o mesmo título “Ato Popular 9 de julho de 2018 – Em defesa das garantias constitucionais”. Foram apresentadas em papel e em curto espaço de tempo, ocupando o trabalho de vários servidores.

A assessoria do STJ informou que trata-se de um tipo de formulário com espaço em branco para nome, RG e assinatura – os impetrantes completaram as lacunas e assinaram.

Segundo a presidente do STJ, os pedidos eram de pessoas que não integram a defesa técnica de Lula. Ela disse na decisão que Lula está assistido “por renomados advogados, que estão se valendo de todas as garantias e prerrogativas”.

Para a ministra, todo cidadão tem o direito de peticionar à Justiça, mas ressalvou que o habeas corpus não é o meio adequado para “atos populares”.

Laurita Vaz também disse que o cumprimento da pena por parte do ex-presidente já foi determinado tanto pelo STJ quanto pelo Supremo Tribunal Federal.

“Não merece seguimento o insubsistente pedido de habeas corpus, valendo mencionar que a questão envolvendo a determinação de cumprimento provisório da pena em tela já foi oportunamente decidida por este Superior Tribunal de Justiça e pelo Supremo Tribunal Federal”, disse.

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PGR pede inquérito por prevaricação contra desembargador que quis soltar Lula 77

A procuradora-geral da República, Raquel Dodge, apresentou nesta quarta-feira (11) ao STJ (Superior Tribunal de Justiça) um pedido de abertura de inquérito contra o desembargador Rogério Favreto, do TRF-4 (Tribunal Regional Federal da 4ª Região).

Dodge quer apurar se a atuação de Favreto nas decisões em que ele determinou a libertação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) configuram o crime de prevaricação.

O crime de prevaricação consiste em “retardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato de ofício, ou praticá-lo contra disposição expressa de lei, para satisfazer interesse ou sentimento pessoal”, diz o Código Penal.

Para a Procuradoria, Favreto teria atuado movido por sentimentos pessoais e de forma contrária às regras processuais. Para Dodge, a atuação do desembargador consistiu num “episódio atípico e inesperado que produziu efeitos nocivos sobre a credibilidade da justiça e sobre a higidez do princípio da impessoalidade, que a sustenta”, afirma a procuradora no pedido de inquérito.

Como indicativo da falta de imparcialidade de Favreto, Raquel Dodge citou o fato de ele ter ocupado cargos em governos do PT antes de assumir o posto de desembargador.

Segundo a assessoria de imprensa do TRF-4, Favreto ainda não teve ciência do pedido da PGR e não vai se manifestar no momento.

O crime de prevaricação tem pena de três meses a um ano de prisão.

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Comissão aprova texto-base da Lei do Orçamento de 2019

A Comissão Mista de Orçamento (CMO) aprovou nesta quarta-feira (11) o texto-base do projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2019, que proíbe a concessão de reajustes salariais ao funcionalismo público e que estabelece meta de déficit primário de R$ 132 bilhões para o setor público consolidado, sexto resultado consecutivo no vermelho.

A comissão ainda precisa analisar os destaques ao texto. Depois o projeto da LDO ainda precisa ser votado em sessão conjunta no Congresso Nacional.

Numa mudança em relação ao que originalmente pretendia, o relator do texto, senador Dalirio Beber (PSDB-SC), diminuiu a obrigação do corte de despesas de custeio a 5% em relação à programação para 2018. Antes, a tesourada era de no mínimo 10%.

Mesmo assim, ele avaliou que o projeto seguiu fiel à proposta de não ampliar quadro de dificuldades para o futuro governo.

“O espírito principal do projeto, que era de fato não aumentarmos a despesa pública, foi atingido. Será atingido por inteiro se nós tivermos a aprovação da Lei de Diretrizes Orçamentárias na noite de hoje na sessão do Congresso”, afirmou, após concluída a sessão na CMO.

O texto propõe uma série de outras medidas de restrição, como a proibição à compra de automóveis e imóveis funcionais a todos os poderes durante o exercício.

O projeto também determina que o governo apresente até o fim de março um plano para reduzir em dez anos o montante de renúncias tributárias a 2% do Produto Interno Bruto (PIB), ante cerca 4% atualmente, patamar equivalente a cerca de R$ 300 bilhões anuais.

Em outra frente, institui que nenhuma nova renúncia poderá ser criada em 2019 e as que vencerem só poderão ser prorrogadas se tiverem seus valores reduzidos.

Em relação aos resultados fiscais, o relatório estabeleceu uma meta de déficit primário de R$ 139 bilhões para o governo central (governo federal, Banco Central e Previdência); déficit primário de R$ 3,5 bilhões para estatais; e superávit primário R$ 10,5 bilhões para o governo central (Estados e municípios).

O texto também manteve as projeções econômicas apresentadas pelo governo em sua proposta original, considerando um avanço do Produto Interno Bruto (PIB) de 2,5% em 2018 e de 3% em 2019.

Mas Beber ressalvou que estimativas mais atuais já indicam que o crescimento neste ano não deve ocorrer no ritmo esperado pelo governo.

“Se esse quadro de fragilidade se confirmar e eventualmente determinar alterações nas expectativas, o próprio texto do substitutivo permite que o Poder Executivo se utilize de novos parâmetros para elaborar o projeto do orçamento de 2019”, pontuou ele no relatório, em referência ao projeto de Lei Orçamentária Anual (LOA), que o governo deve enviar ao Congresso até agosto.

No mercado, economistas estimam que o PIB terá uma expansão de 1,53% este ano e 2,5% no ano que vem, conforme boletim Focus mais recente, produzido semanalmente pelo Banco Central junto a uma centena de economistas. O próprio BC revisou para baixo sua expectativa de crescimento do PIB neste ano a 1,6%, sobre 2,6% antes.

O governo deve ir pelo mesmo caminho, diminuindo sua projeção para a atividade no próximo relatório de receitas e despesas, a ser divulgado no fim da próxima semana.

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Peão morre após ser pisoteado por touro em rodeio no MS

Um peão de 24 anos morreu na noite deste domingo (8) após de ser pisoteado por um touro em um rodeio na 56ª Exposição Agropecuária de Paranaíba, no estado de Mato Grosso do Sul. A morte de Uéliton Flávio de Oliveira foi confirmada pela empresa que promove a festa, a Absollut Eventos.

Em imagens liberadas pela organização do evento, é possível observar que Oliveira consegue ficar em cima do animal por oito segundos e, após se desequilibrar, é pisoteado na nuca pelo animal e desmaia na arena.

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Segundo o organizador do rodeio, Bruno Cicuto, o peão chegou a ser socorrido e foi encaminhado ao hospital, mas não resistiu aos ferimentos e morreu. O acidente encerrou as competições e a Polícia Civil foi chamada. “Estamos muito tristes, foi uma fatalidade. O que ocorreu pode acontecer em todos os rodeios, é um esporte muito perigoso”.

Ainda de acordo com Cicuto, “a empresa amparou o trabalhador pelo Instituto Nacional do Seguro Nacional (INSS) e também com seguros de vida”.

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Comissão do Senado rejeita multa de até 50% a quem desistir de compra de imóvel

Brasília

Aprovado pela Câmara em junho, o projeto que regulamenta a desistência de compra de imóvel na planta foi rejeitado pela CAE (Comissão de Assuntos Econômicos) do Senado nesta terça-feira (10) por 14 votos a 6. A proposta prevê que o consumidor que abdicar do contrato perderá até 50% do valor pago à incorporadora.

Apesar da rejeição, o texto segue para o plenário do Senado. De acordo com técnicos da CAE, a análise na comissão serve para instruir a votação em plenário. Por isso, mesmo com a decisão desta terça, o texto não vai a arquivo e será analisado normalmente pelo plenário/
Pelo projeto, no caso do chamado distrato, o rompimento do contrato por desistência, a incorporadora poderá reter até 50% do valor pago pelo consumidor no caso de obras submetidas ao regime de patrimônio de afetação, modelo que separa o caixa da obra do caixa da incorporadora. O sistema é o mais comum entre os imóveis construídos atualmente no país.

Além de ficar com até metade do que já foi pago, a incorporadora ainda poderá, pelo projeto, descontar valores como a comissão de corretagem, impostos incidentes sobre o imóvel e cotas de condomínio.

Nesses casos, o reembolso será feito em até 30 dias após a liberação do habite-se, documento emitido pelo poder público atestando que o imóvel está pronto para uso. Na prática, o comprador que desistiu da compra terá que esperar a conclusão da obra para depois receber o reembolso parcial.

Se o empreendimento não for em regime de afetação, a multa seria de até 25%, com permissão para desconto também de outros encargos relacionados ao imóvel. Nessa hipótese, a devolução seria feita em até 180 dias após a desistência.

Atualmente, não existe legislação que trate especificamente de distrato e suas implicações. A indefinição costuma levar a discussão entre compradores e incorporadoras à Justiça.

Em decisões do Judiciário, multas por desistência normalmente variam entre 10% e 25%. Uma súmula do STJ (Superior Tribunal de Justiça) ainda define que o ressarcimento feito somente após o fim da obra é uma prática abusiva.

Dados da Abrainc (Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias) mostram que, nos 12 meses encerrados em maio deste ano, a proporção de distratos foi de quase um terço de todos os imóveis novos. No total, foram 33,8 mil desistências no período.
PERDÃO

O texto prevê uma espécie de perdão para as multas. A devolução poderá ser integral se esse consumidor desistente encontrar um comprador substituto que arque com todas as obrigações estabelecidas no contrato. Isso poderá ocorrer, desde que a vendedora concorde e que o novo comprador comprove ter condições de honrar o contrato.

Há ainda uma possibilidade de o desistente receber o reembolso antes. Se a incorporadora conseguir revender o imóvel a outro comprador, o dinheiro deverá ser devolvido em até 30 dias após a revenda.

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Após 8 horas dentro de viatura em frente ao presídio de Mafra, 3 presos são soltos por falta de vagas

Oito horas foi o tempo em que três presos, dois ligados a uma facção criminosa e um preso por furto, ficaram aguardando por liberação de vagas no sistema prisional dentro de uma viatura da Polícia Civil em frente ao Presídio Regional de Mafra, no Norte do estado. Na madrugada desta terça-feira (10), o juiz de plantão decidiu pela soltura dos detidos.

Segundo o delegado Odair Rogério Sobreira, da Delegacia de São Bento do Sul, os três foram presos durante rondas da Polícia Militar em São Bento do Sul, por volta das 4h de domingo (8). Os dois que foram detidos em flagrante por tráfico de drogas têm 18 e 23 anos. O outro, de 50 anos, preso por furto, já havia sido detido ao menos outras cinco vezes pelo mesmo crime.

“Eram presos que deveriam estar no sistema prisional. O [detido] com histórico de furto inclusive tinha arrancado a tornozeleira eletrônica, descumprindo uma medida anterior da Justiça. Como o Deap [Departamento de Administração Prisional] não autoriza aguardar no pátio do presídio, os policiais ficaram na rua escoltando dois homens ligados a facção, correndo risco de um possível resgate em frente ao local”, explica o delegado.

Segundo Sobreira, após o flagrante no domingo, os três chegaram a ser encaminhados para a Delegacia de São Bento do Sul. Entretanto, o local está interditado pela Vigilância Sanitária e não tem alimentação para os detidos. Também há uma decisão judicial na comarca que os impedem de manter nas celas.
Camburão ficou por oito horas em frente ao Presídio de Mafra (Foto: Polícia Civil/Divulgação) Camburão ficou por oito horas em frente ao Presídio de Mafra (Foto: Polícia Civil/Divulgação)

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São Paulo registra menor temperatura do mês de julho na manhã desta terça, diz Inmet

São Paulo registrou nesta terça-feira (10) a temperatura mais baixa do mês de julho, de 11,6 ºC, segundo o Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia). A medição foi realizada às 9h na estação meteorológica do Mirante de Santana.

Segundo o Centro de Gerenciamento de Emergências (CGE) da Prefeitura, a temperatura pode cair ainda mais durante a noite, fazendo com que a quarta-feira tenha uma madrugada ainda mais fria.

Também de acordo com o CGE, existe a possibilidade de que a tarde de terça registre a temperatura máxima mais baixa de 2018 até o momento. Neste ano, a tarde mais fria foi a de 16 e junho, quando o CGE marcou 15,8 ºC de máxima.

Já a mínima mais baixa em 2018 até o momento ficou na marca 8 ºC e ocorreu no dia 21 de maio.

São Paulo

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Igreja faz 1º culto após desabamento de prédio no Largo do Paiçandu 5

Cerca de 100 pessoas compareceram ao primeiro culto realizado pela Igreja Evangélica Luterana de São Paulo desde o desabamento do Edifício Wilton Paes de Almeida, no dia 1º de maio, no qual morreram ao menos sete pessoas. O templo religioso ficava localizado ao lado do prédio, no Largo do Paiçandu, no centro da cidade de São Paulo, e foi parcialmente destruído após o incêndio.

O culto foi celebrado na manhã de domingo, 8, pelo pastor Frederico Carlos Ludwig em uma tenda montada ao lado do que restou da igreja. Segundo nota divulgada pelo religioso, o espaço já realizou a reconstrução da infraestrutura básica, o que inclui esgoto, água, energia elétrica, gás e telefone, dentre outros.

“Com as nossas atividades voltando ao normal, vamos nos concentrar na segunda etapa que é a reconstrução do nosso templo”, escreveu o pastor por meio de nota. De acordo com ele, será iniciada em breve a elaboração do projeto de reconstrução da igreja, que é tombada em nível estadual (desde 1986) e municipal (dede 1992).

De estilo neogótico, a igreja data de 1908. Ela havia sido parcialmente restaurada em 2015 após angariar a maior parte dos fundos (de R$ 1,3 milhão) junto à comunidade luterana de São Paulo. Cerca de 90% da estrutura foi destruída no desabamento.Igreja faz 1º culto após desabamento de prédio no Largo do Paiçandu
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Preço do etanol cai em 14 estados e no DF 6

Os preços do etanol hidratado nos postos brasileiros recuaram em 14 estados brasileiros e no Distrito Federal na semana passada, segundo levantamento da ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis) compilado pelo AE-Taxas.

Em outros nove estados houve queda, no Espírito Santo, estabilidade e no Amapá não houve base de comparação por falta de avaliação na semana anterior.

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Na média dos postos brasileiros pesquisados pela ANP houve queda de 1,67% no preço do etanol na semana passada. Em São Paulo, principal estado produtor e consumidor, a cotação média do hidratado recuou 2,52% sobre a semana anterior, de R$ 2,700 para R$ 2,632 o litro, a maior queda porcentual entre todos os avaliados.

No período de um mês os preços do combustível recuaram 6,03% nos postos paulistas. A maior alta no preço do biocombustível na semana passada, de 2,58%, foi em Alagoas.

Além de São Paulo, no período de um mês os preços do etanol recuaram 12 estados e no Distrito Federal, que obteve também o destaque de queda mensal, com 14,33% de baixa no período. Na média brasileira, o preço do etanol pesquisado pela ANP acumulou queda de 4,06% na comparação mensal.

O preço mínimo registrado na semana passada para o etanol em um posto foi de R$ 2,039 o litro, em São Paulo, e o máximo individual ficou de R$ 4,947 o litro, no Rio Grande do Sul. São Paulo tem também o menor preço médio estadual, de R$ 2,632 o litro, e o maior preço médio ocorreu Amapá, de R$ 4,459 o litro.
Gasolina

Segundo a ANP, o valor médio da gasolina vendido nos postos brasileiros recuou em 16 estados na semana passada. Em oito estados e no Distrito Federal houve alta e no Amapá e Pará, estabilidade.

Na média nacional, houve baixa nos preços médios entre as semanas, de 0,07%, de R$ 4,498 para R$ 4,495. Em São Paulo, maior consumidor do país e com mais postos pesquisados, o litro da gasolina caiu 0,05% na semana passada, de R$ 4,274 para R$ 4,272, em média.

No Rio de Janeiro, o combustível saiu de R$ 4,927 para R$ 4,948, em média, alta de 0,43%. Em Minas Gerais houve baixa no preço médio da gasolina de 0,23%, de R$ 4,813 para R$ 4,802 o litro.
Comparação de etanol e gasolina

Os valores médios do etanol seguem vantajosos sobre os da gasolina nos cinco estados entre os maiores produtores do biocombustível do país: São Paulo, Minas Gerais, Paraná, Goiás e Mato Grosso. O levantamento considera que o combustível de cana, por ter menor poder calorífico, tenha um preço limite de 70% do derivado de petróleo nos postos para ser considerado vantajoso.

Em Mato Grosso, o hidratado é vendido em média por 57,42% do preço da gasolina, em Goiás em 60,68%, em São Paulo por 61,61%, em Minas Gerais a 63,08% e, no Paraná a paridade está em 67,03%. Na média brasileira, a paridade é de 63,03% entre os preços médios do etanol e da gasolina.

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Procuradoria-geral afirma que cabe ao STJ julgar pedidos de habeas corpus para Lula

Brasília

A PGR (Procuradoria-Geral da República) enviou ao STJ (Superior Tribunal de Justiça), na noite deste domingo (8), uma manifestação em que defendeu a atribuição dessa corte para julgar pedidos de habeas corpus feitos em favor do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

A manifestação, endereçada à presidente do STJ, ministra Laurita Vaz, é uma resposta à guerra de decisões deste domingo. O desembargador plantonista do TRF-4 (Tribunal Regional Federal da 4ª Região) Rogério Favreto decidiu libertar Lula após parlamentares petistas pedirem um habeas corpus ao tribunal regional.

Após idas e vindas, com participação do juiz Sergio Moro, o presidente do TRF-4, Carlos Eduardo Thompson Flores, decidiu manter Lula na prisão.

“Desembargador federal plantonista não possui atribuição para expedir ordem liminar em habeas corpus contra decisão colegiada da própria corte [o TRF], eis que a competência para esse tipo de impugnação é do Superior Tribunal de Justiça”, afirmou na manifestação o vice-procurador-geral eleitoral Humberto Jacques de Medeiros, que estava à frente da PGR no plantão.

Na peça enviada ao STJ, Medeiros afirmou que a ordem de prisão do ex-presidente foi determinada pela 8ª Turma do TRF-4 e não pelo juiz Moro, que apenas a cumpriu. Desse modo, segundo a PGR, um habeas corpus cabível seria da competência do STJ.