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SLIDE TOCANTINS

Mais de 53% do eleitorado do TO está em apenas 13 municípios; microrregião de Palmas tem 25%

Os 13 maiores municípios do Tocantins contam com 53,1% de todo o eleitorado do Estado. Esses colégios contam 551.896 de um total de 1.039.913 votantes tocantinenses. Em relação às últimas eleições estaduais, de 2014, o eleitorado do Estado cresceu 4,3% — de 996.887 para os atuais 1.039.913 votantes.

Palmas é o maior colégio eleitoral do Estado, com 185.509 votantes, com Araguaína em segundo, com com 110.221; depois vem Gurupi (57.268), Porto Nacional (40.342 ) e Paraíso (32.605).

A microrregião de Palmas, que conta com Porto Nacional, possui o maior eleitorado do Estado, com 262.501 (25,24%). Em seguida aparece as microrregiões de Araguaína, com 199.346 (19,2% ), e do Bico do Papagaio, com 138.802 (13,34%).

Com 107.958, 10,4% do total a microrregião de Miracema aparece como a quarta com maior contigente eleitoral, com o sul do Estado a seguir (103.604 eleitores, ou 10% do total).

Confira a íntegra do levantamento do eleitorado do Tocantins

A microrregião do Rio Formoso, que envolve Paraíso, tem 88.546 eleitores, ou ainda 8,5% do total. O sudeste aparece em seguida, com 86.933 votantes (8,4%).

Por fim, está a microrregião do Jalapão, com 52.223 eleitores, ou 5,02% do total.

Os menores
O menor colégio eleitoral do Estado é o de São Félix do Tocantins, com apenas 1.384 votantes. Em seguida vem Crixás (1.405) e Ipueiras (1.505)

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POLITICA SLIDE

Após Justiça negar registro, PSOL anuncia novo candidato a vice para eleição suplementar

O teólogo e empresário Melque Aires será o novo candidato a vice-governador pelo Partido Socialismo e Liberdade (PSOL). O anúncio foi feito depois que o Tribunal Regional eleitoral (TRE) negou o registro de Mayst Maia porque ele não fez a descompatibilização do cargo de professor na rede pública no período previsto na lei.

“Recebi o convite do partido e do Mário Lúcio e aceitei por querer servir ao nosso povo do Tocantins. Eu já tenho vários serviços prestados pelo nosso estado, sou pioneiro da criação de Palmas e do Tocantins. Acredito que a forma mais fácil de ajudar o meu semelhante é na política”, disse Aires.

Ele é natural de Brejinho de Nazaré. Iniciou a carreira pública no ano de 1998 como secretário de governo da Prefeitura de Palmas. Em 2002 foi eleito vereador da capital. Também ocupou os cargos de presidente do Banco do Empreendedor e vice-presidente do Naturatins e subsecretário no governo estadual.

O candidato a governador pelo PSOL é Mário Lúcio Avelar (PSOL), que também teve o registro de candidatura negado por unanimidade pelo Tribunal Regional Eleitoral na tarde desta sexta-feira (18). O registro foi negado porque o candidato é procurador federal e não pediu exoneração do cargo para disputar a eleição suplementar. Ele informou que vai recorrer.

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SLIDE

Jacaré de um metro é capturado em avenida no centro de Miracema; veja vídeo

Um jacaré com cerca de um metro de comprimento deu um susto em moradores de Miracema do Tocantins, na região central do estado, na manhã deste domingo (20). O animal apareceu na Avenida Tocantins, no centro da cidade, por volta das 9h. A Polícia Militar Ambiental foi chamada para capturar o bicho. Ninguém ficou ferido.

A captura foi feita em poucos minutos, após o animal tentar fugir por um terreno baldio. Ele foi examinado e como não estava ferido, foi devolvido ao habitat natural. O jacaré foi solto em uma área de mata próxima da cidade. Para preservar a espécie, o local específico não é divulgado.

A orientação para quem encontrar animais selvagens em ambiente urbano é de nunca tentar fazer a captura sem a ajuda dos profissionais. O socorro pode ser acionado através dos números 190, da Polícia Militar, ou 192, do Corpo de Bombeiros.

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SLIDE TOCANTINS

Caminhão carregado com peças para motocicletas tomba na BR-153

Um caminhão carregado com peças para motocicletas tombou na BR-153, entre Talismã e Alvorada, no sul do Tocantins. O acidente foi na noite do sábado (19) e a rodovia ficou interditada durante toda a madrugada e parte da manhã do domingo (20). Um carro que desrespeitou a sinalização de interdição acabou batendo na traseira de outro caminhão que estava parado na pista.

O motorista do caminhão foi levado pela Defesa Civil ao Hospital Municipal de Alvorada, ele já teve alta. Os ocupantes do carro envolvido na segunda batida tiveram escoriações, mas não precisaram ir ao hospital. Eles aguardaram o seguro mandar um guincho para a remoção do veículo no local.

O primeiro acidente teria acontecido após o caminhoneiro desviar de uma caminhonete que fazia uma ultrapassagem irregular. Chovia na hora em que tudo aconteceu. O caminhão chegou a ficar atravessado na pista.

A carga do caminhão saiu de São Paulo e ia para Belém (PA). A empresa deve providenciar outro veículo para fazer o transporte das peças que não foram danificadas no acidente.

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SLIDE TOCANTINS

Área plantada de algodão diminui 41% após fim da isenção no ICMS

A área plantada de algodão no Tocantins diminuiu 41,1% em um ano e chegou a 2,8 mil hectares, de acordo com a Companhia Nacional do Abastecimento (Conab). Segundo os especialistas, a principal causa da queda na produção é o fim da isenção no Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS).

A Conab destacou que mesmo com condições climáticas favoráveis, os agricultores preferem plantar algodão em estados vizinhos, que têm programas de incentivo fiscal. A Bahia, por exemplo, isenta 50% do ICMS do algodão e viu o número de plantações crescer nos últimos três anos.

A desistência dos produtores em cultivar algodão não significa que as lavouras estão ociosas. Muitos preferiram utilizar a terra para plantar produtos com taxas mais favoráveis e com bom valor de exportação, aproveitando a alta do dólar.

A área plantada de soja é recorde e a expectativa é de alta produtividade para a safra. A projeção é de um crescimento de 4,2% com relação ao ano passado, quando houve supersafra.

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BRASIL

Um terço das crianças de 0 a 3 anos mais pobres do Brasil está fora da creche por falta de vaga, diz IBGE

Existe uma correlação entre a renda das famílias e a oferta de vagas em creches no Brasil, segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad) divulgados nesta sexta-feira (18) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Entre as crianças de 0 a 3 anos que pertencem aos 20% com a renda domiciliar per capita mais baixa do país, 33,9% estão fora da escola porque não existe vaga ou creche perto delas. Já entre no grupo de 20% com a renda mais alta, esse problema só atinge 6,9% das crianças.

De acordo com Marina Aguas, coordenadora da pesquisa, existe “uma associação muito forte” entre a renda e a escolaridade da população que começa inclusive na idade pré-escolar.

“É uma associação de mão dupla: você não sabe se a renda explica o acesso à escola, ou se o acesso à escola explica a renda”, explicou ela, em entrevista ao G1.

Marina diz que os dados oferecem detalhes sobre a demanda e a oferta do serviço e podem servir de base para o desenho de políticas públicas adequadas. Ela ressalta, ainda, a importância do acesso à educação na primeira infância. “Existe todo um debate enorme sobre o desenvolvimento cognitivo, da primeira infância, mostrando que o aprendizado nessa idade é muito importante para o futuro.”

Pnad 2017 Educação: Cresce o nº de jovens que não estudam nem trabalham
Pnad 2017 Educação: Brasil ainda não atingiu meta de alfabetização de 2015

Crianças mais pobres têm menos acesso à creche
Cada faixa de renda representa 20% da população, em ordem crescente de renda domiciliar per capita
Porcentagem da população nessa faixa de renda, segundo a situação33,933,923,723,727,527,528,728,721,821,836,136,115,415,444,144,16,96,952,852,8Faixa 1 (SEM VAGA)Faixa 1 (NA CRECHE)Faixa 2 (SEM VAGA)Faixa 2 (NA CRECHE)Faixa 3 (SEM VAGA)Faixa 3 (NA CRECHE)Faixa 4 (SEM VAGA)Faixa 4 (NA CRECHE)Faixa 5 (SEM VAGA)Faixa 5 (NA CRECHE)0102030405060
Fonte: Pnad 2017 Educação/IBGE

Oferecer vaga em creche para todas as crianças não é obrigatório para o governo brasileiro e, segundo os dados, a maior parte dos pais com filhos de 0 a 3 anos afirmaram que seus filhos não estão matriculados por decisão da própria família – entre os bebês de 0 a 1 ano, dois terços dos pais dizem que preferem que eles não frequentem a escola nessa idade.

Porém, até 2024, segundo o Plano Nacional de Educação (PNE), o Brasil precisa garantir que 50% da população de 0 a 3 anos esteja matriculada em creches. Em 2017, segundo a Pnad, essa taxa aumentou 2,3 pontos percentuais, com cerca de 210 mil novas matrículas, e chegou a 32,7% considerando a média nacional. Porém, essa meta já foi batida, considerando apenas o grupo de 20% das crianças com a renda familiar per capita mais alta do país.

Essa previsão faz parte da meta 1 do PNE. O plano foi aprovado em 2014 e tem duração prevista de dez anos. Ele instituiu uma série de indicadores que o país precisa atingir dentro de períodos determinados.

Para especialistas, famílias mais pobres devem ser prioridade

Especialistas em educação ouvidos pelo G1 dizem que os resultados do Pnad mostram como as políticas públicas ainda não são eficazes para reduzir a desigualdade entre as classes brasileiras.

“A creche é hoje uma das etapas mais desiguais da educação, o que ajuda a demonstrar que a injustiça social começa desde os primeiros meses de vida”, afirma Daniel Cara, coordenador geral da Campanha Nacional pelo Direito à Educação (CNDE).

“Há uma desigualdade gritante na matrícula, mas, mesmo para as crianças de famílias com menor renda matriculadas, há um problema grave da qualidade do equipamento. O Brasil tem permitido creches com profissionais despreparados, que mais se parecem depósitos de crianças. E isso preciso mudar.”

Priscila Cruz, diretora executiva do Todos Pela Educação, concorda.

“Toda pesquisa de acompanhamento do desenvolvimento mostra que é melhor se houver condições a criança ficar próxima da família, ainda mais se a creche tiver péssimas condições, que é o caso da maior parte do Brasil”, diz ela.

“Em geral as crianças ficam presas numa casinha olhando para o teto branco o tempo inteiro.” Priscila lembra que vários estudos já demonstraram que, se as crianças não forem estimuladas nesse período de vida, elas podem ter o seu desenvolvimento físico, cognitivo e emocional afetados e isso pode prejudicar o potencial de aprendizagem no futuro.

Os recursos do governo federal para auxiliar os municípios a cumprir a meta, porém, têm caído. Levantamento feito pelo G1 em dezembro mostrou que, entre 2015 e 2017, os repasses para o Brasil Carinhoso, programa para manter crianças pobres de 0 a 48 meses em creches, sofreram queda de 90%. Na época, o Ministério do Desenvolvimento Social (MDS) confirmou a redução, mas afirmou que o programa tem ajudado no aumento no aumento das vagas em creches (leia mais).

Daniel Cara destaca que, também nessa faixa etária há desigualdades de renda, étnico-raciais e regionais. “A pergunta é: como resolver? É preciso construir creches e pré-escolas para ampliar as matrículas, mas é preciso também mantê-las. O custo de manutenção de uma creche é equivalente ao de construção e quem tem recursos para isso é o governo federal, que tem a obrigação constitucional de apoiar os municípios, o que jamais fez a contento. Isso pode ser resolvido com o novo Fundeb”, diz ele, citando o debate sobre as alterações que o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb) deve passar neste ano no Congresso Nacional, quando pode se tornar permanente.

Priscila Cruz ressalta que os critérios socioeconômicos ajudam a explicar a desigualdade entre estudantes pobres e ricos, mas não pode servir como justificativa, e sim como embasamento para políticas públicas.