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Cursos de especialização são ofertados a reeducandos em Palmas e Araguaína

o todo, sessenta reeducandos da Casa de Prisão Provisória de Palmas (CPPP) e da Unidade de Tratamento Penal Barra da Grota (UTPBG), em Araguaína, estão sendo capacitados em cursos de formação de pedreiro, encanador e eletricista predial, qualificando-os para atuarem em construções civis.

Os cursos profissionalizantes, com certificação pelo Instituto Natura Vida-INA, tiveram início neste mês de agosto e são promovidos pela Secretaria de Estado da Cidadania e Justiça (Seciju) e Embrasil Serviços, empresa responsável pela cogestão nas duas unidades prisionais.

Cada um dos três módulos da formação terá duração de 160 horas/aula. Nas aulas práticas, os reeducandos realizarão reformas estruturais nas duas unidades. Na CPP de Palmas, os alunos irão reformar o próprio alojamento, com ampliação de um espaço de 20 para 45 vagas, construir um novo banheiro e implantar uma área comum de convivência.

Na UTPBG, as aulas práticas servirão para melhorar a estrutura da horta da unidade, a oficina de trabalho e o refeitório dos reeducandos do regime semiaberto. “Eles aplicarão os conhecimentos em melhorias para eles próprios dentro das duas unidades. Assim, poderão usufruir os benefícios do próprio trabalho e da formação profissional recebida”, destaca Alexandre Calixto da Silva, gerente de Execução Penal da Embrasil.

Os cursos são oferecidos aos reeducandos que estão em regime semiaberto e trabalham nas dependências das unidades, com o objetivo de qualificá-los para o mercado de trabalho, criando alternativa de retorno à sociedade, e beneficiá-los com a diminuição da pena, conforme previsto na Lei de Execução Penal. Essa é a primeira vez que esse curso de especialização em alvenaria é ministrado em uma unidade prisional do Tocantins.

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Preso homem suspeito de fornecer drogas a traficantes na região Sul do Tocantins

Willes Marques Ferreira de Souza, também conhecido como “Zico”, de 25 anos, foi preso na manhã desta quinta-feira, 9, em Gurupi, durante cumprimento de mandado de busca e apreensão em sua residência. Agentes da Delegacia Estadual de Investigações Criminais (Deic Sul) encontraram crack, cocaína e maconha na casa do rapaz, além de R$ 2.727 em espécie, uma munição intacta de calibre .38, balança de precisão, aparelhos celulares e comprovantes de depósitos bancários.

Zico é apontado como fornecedor de drogas para traficantes de vários municípios no interior do Estado, em especial na região Sul. Segundo a Secretaria de Segurança Pública, Zico forneceu as porções de drogas apreendidas com Fabiana Moreira de Oliveira, presa em Gurupi no dia 02 de janeiro; com Dhenison César da Silva Lima, preso em Formoso do Araguaia no dia 02 de fevereiro durante a Operação Adiposa; e com Edna Pereira da Silva, presa em Aliança do Tocantins dia 14 de junho.

De acordo com o Delegado Titula da DEIC, Rafael Forte Falcão, as investigações a respeito da conduta de Willes tiveram início no mês de janeiro do ano em curso, quando surgiram as primeiras informações de que ele era o responsável por armazenar e entregar entorpecentes, na cidade de Gurupi e região.

Abordagem

A SSP-TO narra que, nesta manhã, os policiais civis da DEIC Sul realizaram a abordagem de Willes no setor Nova Fronteira, em seguida cumpriram mandado de busca e apreensão em sua residência localizada no setor Alvorada, onde encontrou as drogas, dinheiros e materiais descritos.

O preso foi conduzido à Central de Flagrantes onde foi autuado por tráfico de drogas e em seguida recolhido à Casa de Prisão Provisória (CPP) de Gurupi, onde permanecerá à disposição da Justiça.

Segundo a SSP-TO, Willes já foi preso e condenado pelo crime de tráfico de drogas na Comarca de Formoso do Araguai

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Brasil antecipa cumprimento de meta de redução de carbono

O Brasil antecipou o cumprimento de meta voluntária de redução de emissão de carbono na Amazônia e Cerrado, prevista para 2020. O gás é um dos responsáveis pelo efeito estufa. O dado foi divulgado hoje (9) durante reunião do Fórum Brasileiro de Mudança do Clima, com a participação do presidente Michel Temer.

Em 2017, a diminuição do desmatamento nos dois biomas permitiu reduzir as emissões de dióxido de carbono em 610 milhões de toneladas na Amazônia e 170 milhões de toneladas no Cerrado.

A meta voluntária a ser alcançada pelo Brasil em 2020 era de uma redução de emissões de 564 milhões de toneladas de dióxido de carbono na Amazônia e de 104 milhões de toneladas no Cerrado.

Essa meta foi assumida voluntariamente pelo Brasil em 2010, junto à Convenção de Mudança do Clima, segundo explicou o Secretário de Mudança do Clima e Florestas do Ministério do Meio Ambiente, Thiago Mendes: “O que o Brasil se comprometeu em 2010 foi com a redução do desmatamento com base nessas reduções de emissão de toneladas de CO² equivalentes”, explicou.

“Enquanto o mundo questiona se é possível ter a qualidade ambiental e o crescimento econômico, o Brasil apresenta que é possível reduzir as emissões e, de fato, ter desenvolvimento econômico”, acrescentou Thiago Mendes.

De acordo com o Ministério do Meio Ambiente, além da redução do desmatamento, os principais fatores que permitiram antecipar o cumprimento da meta foram a gestão de áreas protegida e o Cadastro Ambiental Rural, .

Durante a apresentação dos dados, o presidente Temer assinou documento solicitando que o Fórum Brasileiro de Mudança do Clima elabore uma proposta detalhando as ações necessárias para que o Brasil atinja a meta de zerar as emissões líquidas de gases de efeito estufa a partir de 2060.

A proposta deverá ser entregue em quatro meses, baseada em estudos e debates entre os diversos setores da sociedade civil, do terceiro setor e da academia.

Em discurso, Temer disse que a questão ambiental ganhou grande relevância nas últimas décadas e ressaltou que isso mostra a compreensão de governos e da sociedade de que “a preservação do meio ambiente é a prese

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BRASIL

Reajuste do STF terá impacto anual de R$ 234 milhões no Executivo

O Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão estimou em R$ 243,1 milhões por ano o impacto orçamentário, no Poder Executivo, do aumento salarial dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF). Por mês, a despesa terá um acréscimo de R$ 18,7 milhões.

Ontem (8) o Supremo aprovou, por 7 votos a 4, reajuste de 16% no salário dos ministros da Corte, para 2019. Atualmente o salário é de R$ 33,7 mil e passará para R$ 39,3 mil por mês, caso seja aprovado pelo Congresso Nacional. O subsídio dos ministros é o valor máximo para pagamento de salários no serviço público.

O cálculo do ministério não inclui o efeito cascata nos vencimentos de servidores do Judiciário e do Legislativo, que têm suas próprias folhas de pagamento. “Atualmente, 5.773 servidores têm remuneração superior ao teto de R$ 33.763 [teto constitucional] e sofrem descontos em seus contracheques com a aplicação do Artigo 42 da Lei 8.112/90 (abate-teto)”, informou o ministério, por meio de nota.

Se considerado o “efeito cascata” nos demais poderes e também nas unidades da federação, as despesas podem aumentar em até R$ 4 bilhões, segundo projeções de técnicos da Câmara dos Deputados e do Senado Federal. Somente no Judiciário, o impacto seria de R$ 717 milhões ao ano.

Ainda de acordo com o Ministério do Planejamento, o reajuste do teto também vai provocar aumento nos salários de presidente da República, vice-presidente e ministros, que têm as suas remunerações fixadas pelo Congresso Nacional com base no teto. A elevação do gasto na folha de pagamento, nesse caso, seria de mais R$ 7 milhões por ano.

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BRASIL

Para amenizar imagem de esquerda, França afaga PM

ão Paulo

Orquídeas para a cabo que atirou num assaltante no Dia das Mães. Condolências a familiares de policiais que morrem em serviço. A defesa da farda como “extensão da bandeira paulista”.

Desde sua posse, em abril, o governador de São Paulo, Márcio França (PSB), busca associar sua imagem à da Polícia Militar. O último gesto aconteceu no sábado (4), quando anunciou a coronel da PM Eliane Nikoluk (PR) como sua vice na convenção que oficializou sua candidatura à reeleição.

Na ocasião, ele defendeu que é preciso resgatar o respeito às autoridades no estado. “A Polícia Militar e a Polícia Civil são as autoridades. Não é correto deixar que eles se exponham”, disse França, que em seguida elogiou a atuação da PM Katia Sastre —a cabo que matou o assaltante no Dia das Mães e recebeu flores do governador.
O governador de São Paulo, Márcio França (PSB), durante enterro de policial militar em Espírito Santo do Pinhal (SP)
O governador de São Paulo, Márcio França (PSB), durante enterro de policial militar em Espírito Santo do Pinhal (SP) – Divulgação/Governo do Estado de São Paulo

Especialistas em segurança pública criticaram a atitude, temendo que a homenagem estimulasse a população a reagir a assaltos —o que a política não recomenda— ou que a corporação entendesse que o governo incentiva a morte de assaltantes.

“O que ela podia fazer? Ele que não devia ter tirado a arma”, ele afirmou, no sábado (4). “[Defender a policial] Não tem nada a ver com ser de esquerda ou de direita. Tem a ver com bom senso.”

Na semana passada, o governador foi ao enterro de um soldado que morreu num acidente de moto em perseguição policial. Encontrou o deputado federal Major Olímpio (PSL) no sepultamento, em São Paulo.

Nesse mesmo dia, França telefonou ao delegado regional de Santo André para cumprimentá-lo por uma apreensão de drogas que tinha visto na TV. O pessebista diz que faz isso para que os oficiais se sintam reconhecidos.

Em abril, o governador foi ao cemitério de Espírito Santo do Pinhal (a 191 km da capital) prestar homenagem à família de um cabo que também morreu num acidente durante uma perseguição.

Candidato ao Senado, Olímpio representa as polícias na Câmara e é presença frequente nas condolências a colegas mortos em serviço. Ele diz que não costumava encontrar governantes paulistas nos enterros e só soube de uma vez em que Geraldo Alckmin (PSDB) participou de um, em 2002.

Houve na campanha de França quem sugerisse indicar Olímpio para uma das vagas ao Senado na coligação do PSB. Afinal, o partidário de Jair Bolsonaro não se aliaria a um “Márcio Cuba”–como o adversário João Doria (PSDB) apelidou o governador.

A ideia não prosperou. Olímpio, no entanto, diz que vê o pessebista com “muita simpatia”. “Ele [o governador] sentiu que, se se aproximar, pode pegar uma fatia”, afirma Olímpio sobre os cerca de 172 mil policiais militares no estado, ativos e inativos.

A corporação, segundo ele, se sente desamparada pela falta de reajuste nos governos do PSDB. O deputado estadual Coronel Camilo (PSD), aliado de Doria, reconhece que a relação entre o governo e os policiais —assim como todo o funcionalismo no estado— andava mesmo esgarçada.

Camilo engrossa o coro dos que acham que, “neste momento, parece oportunismo” a aproximação com a categoria. “Por que ele não fez mais ações quando era vice-governador?”, indaga.

Segundo a assessoria de Alckmin, o tucano foi a cinco cerimônias fúnebres enquanto esteve no cargo —de 2001 a 2006 e, depois, de 2011 até abril deste ano, quando renunciou para concorrer à Presidência. “Não era prática do então governador avisar a imprensa para não gerar tumulto em momentos reservados e de sofrimento dos familiares dos policiais”, afirmou a equipe do tucano.

França costuma afirmar que seu maior adversário é o desconhecimento da população. Ele viu no episódio em que a policial atirou contra um assaltante uma chance de marcar posição e, ao mesmo tempo, divulgar a sua imagem.

Sua equipe relembra o episódio em um vídeo que circula entre apoiadores pelo WhatsApp. “Desde a minha posse, venho prestigiando a atitude de coragem de nossos policiais”, diz França para a câmera, na peça em que termina defendendo que “eles têm que ser bem remunerados e merecem nosso respeito”.

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Após rejeição no Senado, Macri propõe descriminalizar aborto no Código Penal

uenos Aires

Apesar da derrota do projeto de lei que liberaria o aborto na Argentina até a 14ª semana nesta quinta-feira (9) no Senado, o governo do presidente Mauricio Macri voltou a fazer um gesto de apoio aos defensores da medida.

A proposta foi rejeitada durante a madrugada com 38 votos contrários, 31 a favor, uma abstenção e uma ausência. Pela lei, ela só poderia ser reapresentada ao Congresso no próximo ano legislativo, que começa em março.

Desse modo, o Executivo anunciou uma iniciativa diferente: irá incluir a despenalização do aborto no projeto de reforma do Código Penal que enviará ao Congresso ainda neste mês.

Esse artifício, porém, é bastante mais limitado que o projeto de lei, pois apenas derrubaria as penas de prisão para as mulheres que praticarem o aborto de forma clandestina. Hoje, elas são de quatro anos.

Seriam mantidas, porém, as condenações para médicos, responsáveis por clínicas clandestinas ou farmacêuticos que vendam ilegalmente os medicamentos abortivos.

Ou seja, o aborto continuaria sendo ilegal, mas se retirariam as punições às mulheres que o praticarem. O recurso seguirá sendo aprovado legalmente apenas nos casos em que já é: estupro e risco de morte da mulher.

Horas depois da derrubada da lei, Macri declarou que estava feliz com o “resultado democrático da jornada”.

“Esses debates começaram e vão continuar, vão continuar a ocorrer porque somos mais de 40 milhões e nunca pensaremos todos da mesma forma, é preciso chegar a consensos”, declarou Macri, que não descartou que o projeto seja reapresentado ao Congresso no ano que vem.

O chefe de gabinete, Marcos Peña fez um balanço positivo da sessão no Senado e afirmou que os argentinos devem aproveitar “tudo o que se aprendeu e se discutiu nesses 180 dias”, período que inclui também as audiências de esclarecimento com médicos, advogados, juristas.

Peña, que se declara antiaborto, mas que está casado com uma jornalista favorável, disse que o tema voltará a ser discutido, e que, enquanto isso, o governo irá trabalhar “para melhorar o acesso das mulheres grávidas à saúde e continuar fortalecendo seus direitos, enquanto avançaremos nas áreas de prevenção e de educação sexual”.

Indagado por jornalistas sobre se o Executivo considerava que era o caso de chamar um plebiscito ou consulta popular sobre o aborto, disse que “o governo não acredita que esse seja o caminho”.

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BRASIL

Preso, Lula diz que Haddad será suas pernas e voz na campanha à Presidência 51

O presidente da CUT (Central Única dos Trabalhadores), Vagner Freitas, disse nesta quinta-feira (9) que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) incumbiu a Fernando Haddad (PT), candidato a vice em sua chapa, a tarefa de ser “suas pernas e sua voz” na campanha deste ano para a Presidência.

“Essa tarefa é dada ao Fernando Haddad pelo próprio presidente Lula”, disse o presidente da CUT, que afirmou repassar um recado do ex-presidente para “as pessoas do Brasil inteiro”.

“Fernando Haddad é o representante dele, é a voz dele, é as pernas dele enquanto ele estiver preso”, afirmou. “Fernando Haddad fala em nome dele, deve representá-lo nos debates, deve representá-lo em aparições públicas”, acrescentou.

Freitas visitou o ex-presidente na tarde desta quinta na sede da Polícia Federal, em Curitiba, onde o petista está preso desde o dia 7 de abril. Condenado em segunda instância pelos crimes de lavagem de dinheiro e corrupção passiva, Lula está, em tese, inelegível pela Lei da Ficha Limpa. Mesmo assim, ele foi confirmado como candidato do PT à Presidência no sábado (4). A legalidade de sua candidatura vai depender de uma análise da Justiça Eleitoral.

Antes de ser confirmado como vice na chapa do PT, Haddad era apontado como um possível plano B do partido diante um impedimento da candidatura de Lula.

O presidente da CUT também disse que Lula classificou como “um absurdo” o fato de Lula não estar representado no primeiro debate entre candidatos à Presidência, que será realizado pela TV Bandeirantes na noite de hoje, às 22h.

“A Bandeirantes não aceita o Fernando Haddad, a Bandeirantes não aceita colocar a cadeira livre e ele acha tudo isso um absurdo”, afirmou.

Em carta enviada à Bandeirantes nesta quinta, Lula classificou como “censura” a decisão de deixá-lo de fora do debate. Por decisão da juíza federal Carolina Lebbos, responsável pela execução penal do petista, Lula está proibido de conceder entrevistas na prisão e não pode deixar a sede da Polícia Federal para participar de eventos de campanha.

“A candidatura que lidera as pesquisas é impedida de debater com as demais suas propostas e ideias defendidas por milhões de brasileiros. Viola também a liberdade de imprensa, impedindo que um veículo de comunicação cumpra seu dever de informar, e proibindo o público de exercer seu direito de ser informado. O nome disso é censura”, diz Lula no texto.

Mais cedo nesta quinta, o TRF-4 negou um pedido do PT para que Lula pudesse participar do evento. O partido pedia para que Lula pudesse comparecer pessoalmente ao evento ou para que participasse por videoconferência ou por vídeos previamente gravados.

Sharan Burrow, secretária-geral da CSI (Confederação Sindical Internacional), visitou o ex-presidente ao lado de Freitas nesta quinta. Burrow disse que Lula reafirmou a ela que será candidato e que quer ser presidente do Brasil porque se preocupa com a situação do país. “Se os trabalhadores do mundo pudessem votar, eles votariam para Lula como presidente”, disse.

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BRASIL SLIDE

Não vim aqui para bater boca com um desqualificado, diz Bolsonaro em debate

Fatos e declarações polêmicas atribuídos ao deputado federal Jair Bolsonaro (PSL) marcaram o primeiro bloco do debate entre candidatos à Presidência promovido pela Band na noite desta quinta-feira (9).

Em sua primeira pergunta, Guilherme Boulos (PSOL) escolheu Bolsonaro para responder e começou dizendo ao deputado que o Brasil todo sabe que ele é “machista”, “racista” e “homofóbico”, além de ter feito da política um “negócio em família”.

Sem demonstrar alteração, o presidenciável do PSL permaneceu sentado e disse que não invade as casas dos outros nem leva terror às cidades, referência ao fato de Boulos ser líder do MTST (Movimento de Trabalhadores Sem Teto).

Ao ser questionado por Boulos sobre a acusação de que emprega uma funcionária fantasma em Angra dos Reis (RJ), Bolsonaro disse que Walderice Santos da Conceição é uma “senhora humilde, trabalhadora” que ganha R$ 2 mil por mês.

Ele disse ainda em tom de ironia que pensou que tivesse ido ao debate para discutir política nacional. “Eu não vim aqui para bater boca com um cidadão desqualificado”, declarou o presidenciável, que foi chamado de “farinha do mesmo saco” e representante da velha política corrupta” e abriu mão do tempo integral de sua Tréplica.

Depois, Bolsonaro tornou a ser interpelado sobre uma polêmica envolvendo seu nome. O senador Alvaro Dias (Podemos) perguntou sobre uma frase do adversário, de que mulheres deveriam ganhar salários inferiores ao de homens. Questionou também qual seu posicionamento sobre outros assuntos relacionados ao universo feminino, como estupros e mortalidade infantil.

Bolsonaro respondeu que as mulheres devem ser valorizadas, mas reiterou que o Estado não deve interferir na questão salarial do setor privado. Afirmou ainda que apresentou projeto no Congresso para castração química de estupradores, que não foi aprovado.

Participaram ainda do debate desta quinta os candidatos Cabo Daciolo (Patriota), Ciro Gomes (PDT), Geraldo Alckmin (PSDB), Henrique Meirelles (MDB) e Marina Silva (Rede).

Candidato do PT, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva não pôde participar porque está preso em Curitiba, desde abril, cumprindo pena pela condenação no caso do tríplex, da Operação Lava Jato. O partido tentou, mas não conseguiu autorização judicial para que o petista estivesse no debate.

O jornalista Ricardo Boechat, mediador do evento, informou no início do programa que Lula foi convidado, mas “está impedido pela Justiça de participar”.

Nessa eleição, as emissoras de TV não são obrigadas a convidar João Amoêdo (Novo), João Goulart Filho (PPL), José Maria Eymael (DC) e Vera Lúcia (PSTU), cujos partidos não atendem ao requisito de contar com ao menos cinco parlamentares no Congresso.
Alckmin é o mais questionado no 1º bloco

O programa foi aberto com uma pergunta única para os oito presidenciáveis, sobre o desemprego. Nem todos, no entanto, responderam que medida tomariam “para estimular a contratação de trabalhadores, como ela será implementada e a partir de quando, e de onde virão os recursos para que ela seja bem-sucedida”.

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Delegado da Jogo Limpo defende ação da PF que prendeu Negreiros no Galeão, no Rio

O delegado Guilherme Rocha Martins disse que o vereador Major Negreiros (PSB) ainda não prestou depoimento, o que está previsto para acontecer na tarde dessa quinta-feira, 9. Negreiros também teve a prisão decretada na segunda fase da Operação Jogo Limpo, deflagrada pela Polícia Civil.

Quanto à prisão do parlamentar no Aeroporto do Galeão, no Rio de Janeiro, o delegado disse que a Polícia Federal (PF) “só cumpriu o seu dever”. “A Dracma [Delegacia de Repressão a Crimes de Maior Potencial Contra a Administração Pública] não negocia apresentações e há não preferências. Ordem judicial é para ser cumprida e já havia cinco dias que o Major Negreiros estava descumprindo a ordem. Quando um investigado se encontra foragido, seguimos o protocolo de comunicar as demais forças policiais sobre a existência de mandado de prisão em desfavor. A PF só cumpriu seu dever no Aeroporto do Galeão”, afirmou.

Rocha ressaltou que o vereador é um dos principais investigados dessa fase da Operação Jogo Limpo.

Prisão
Considerado foragido, o vereador Major Negreiros foi preso por volta das 5 horas dessa quarta-feira, 8, quando tentava embarcar no Aeroporto do Galeão, no Rio de Janeiro, pela Polícia Federal. Ele estava voltando para Palmas, após as férias no Chile.

A prisão do parlamentar se deu razão do nome dele ter sido inserido no sistema nacional dos procurados.

Desdobramento
Questionado se a Operação Jogo Limpo poderá ter novos desdobramentos e chegar a mais agentes políticos, o delegado cauteloso disse que não poderia adiantar a informação. “Não podemos adiantar essa informação. Além do interrogatório do Major Negreiros que ainda resta, precisamos tratar o material apreendido e aguardar as análises periciais”, disse.
Leia mais

– Preso no Rio, Negreiros é recambiado para Palmas e está preso no quartel da PM
– Major Negreiros é preso pela PF nesta madrugada ao tentava embarcar no Galeão, no RJ
– “Triste” e “abatido”, Folha deixa cadeia; para advogado, condução com uniforme da CPPP era desnecessário

Folha
Em relação ao depoimento do presidente da Câmara de Vereadores de Palmas, José do Lago Folha Filho (PSD), também investigado na Operação, prestado depois de passar dois dias preso na Casa de Prisão Provisória de Palmas (CPPP), o delegado disse apenas que “atendeu as pretensões investigativas”.

Embora Folha tenha sido mencionado por outros investigados na Operação, nesse momento, conforme o delegado, não haverá necessidade de careação para sanar os pontos contraditórios.

Uniforme prisional
Após deixar a CPPP, o vereador não se apresentou na delegacia com roupa civil, mas com o uniforme da unidade. Como a administração penitenciária é de responsabilidade da Secretaria Cidadania e Justiça (Seciju), o CT solicitou nota explicando o motivo.

Conforme a nota, a Seciju informou que todos os reeducandos CPPP usam uniformes da unidade tanto dentro dela ou quando tem algum tipo de atividade externa como, por exemplo, para prestar depoimento, como foi o caso vereador Folha.

Leia a íntegra da nota
“A Secretaria de Estado da Cidadania e Justiça (Seciju), por meio do Sistema Penitenciário e Prisional, informa que todos os reeducandos da Casa de Prisão Provisória de Palmas (CPP Palmas) usam uniformes da unidade tanto dentro dela ou quando tem algum tipo de atividade externa como, por exemplo, para prestar depoimento, como foi o caso de José do Lago Folha Filho, vereador Folha, na última quarta-feira, 08″

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De volta à presidência, após prisão, Folha instala CPI do PreviPalmas e indica Gerson Alves como relator

Ao reassumir a presidência da Câmara, o vereador José do Lago Folha Filho (PSD) não fez qualquer tentativa para impedir a instalação da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar irregularidades nos investimentos de risco que podem ter gerado um prejuízo de R$ 50 milhões no PreviPalmas. Ao contrário. Folha indicou o vereador Gerson Alves de Sousa (PSL) como relator da comissão. O presidente do Legislativo era acusado pela oposição a segurar o andamento da CPI no governo Carlos Amastha (PSB).

A mesa diretora, sob a presidência do vereador Léo Barbosa (SD) enquanto Folha estava preso, determinou que os líderes indicassem os membros da CPI em 48 horas. Assim, foram apresentados os seguintes nomes: Gerson Alves de Sousa, Léo Barbosa, Júnior Geo (Pros), Vandinho do Povo (PSDC) e Filipe Martins (PSC).
Vereador Gerson Alves foi escolhido como relator da CPI (Foto: Ascom CM Palmas)

Desses, três foram oposição ao ex-prefeito Carlos Amastha, gestão em que ocorreram os investimentos que estão sendo questionados: Léo, Geo e Vandinho; e dois de situação, Filipe e Gerson.

O presidente será escolhido pelos membros da CPI na próxima semana. A maioria prefere que o cargo fique com Geo, que foi o autor do requerimento para a instalação da comissão.

Entenda
O pedido de instalação com as assinaturas necessárias para criação do CPI do PreviPalmas foi feito em abril do ano passado, mas nenhuma posição foi adotada pela presidência. Com direito a velas e uma faixa decorativa escrita “CPI PreviPalmas 1 ano”, o autor do pedido Júnior Geo chegou a levar, em protesto, no dia 4 de abril, um bolo à sessão ordinária na Câmara Municipal de Palmas para simbolizar um ano em que a criação da comissão foi solicitada por ele, mas não foi aberta.

Geo quer que a Casa investigue as aplicações de R$ 50 milhões feitas pelo PreviPalmas de maneira irregular. O Fundo Cais Mauá recebeu investimento de R$ 30 milhões do instituto palmense no fim do ano passado e um fundo de multicrédito chamado Tercon, R$ 20 milhões.

Resolução do Conselho Monetário Nacional (CMN) limita em apenas 5% a participação de um investidor institucional em um fundo de crédito privado. Entretanto, com o investimento de R$ 30 milhões, o instituto palmense é responsável por mais de 15% da Cais Mauá. Além disso, a política do fundo prevê a retenção dos recursos por 12 anos, e o prazo ainda pode ser prorrogado pelo mesmo período, chegando a 24 anos. Já no Tercon, o instituto tem 46,57% do patrimônio líquido do fundo e ficará com os valores retidos por quatro anos.

Após a mídia expor a situação de risco do PreviPalmas, uma comissão de servidores foi criada para analisar os investimentos. Eles elaboraram um relatório apontando diversas irregularidades nas aplicações nos dois fundos, entre elas, descumprimentos de normas e limites e certidões vencidas.

O relatório sobre as irregularidades das aplicações foi distribuído para todos os órgãos de controle e fiscalização e o Conselho do PreviPalmas quer que o Executivo entre com ação na Justiça para reaver o dinheiro aplicado.