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AL encerra ano sem votar Orçamento de 2019; PL que reajusta taxas cartorárias e aprovado

A Assembleia Legislativa encerrou as sessões deste ano nesta quarta-feira, 19, logo depois de aprovar por unanimidade o Projeto de Lei que trata da redução taxas cartorárias. Por outro lado, o Orçamento do Estado que deveria ser apreciado ainda este ano ficará para 2019.

Presidente da Casa de Leis, Luana Ribeiro (PSDB) encerrou a sessão vespertina e declarou encerrado os trabalhos legislativos. A tucana só convocou os colegas para a solenidade de posse do governador e vice-governador reeleitos no dia 1º de janeiro do ano que vem.

Tramitação tardia
Os projetos que dispõem sobre a Lei Orçamentária Anual (LOA) de 2019 e a revisão do Plano Plurianual (PPA) de 2016 a 2019 foram lidos na sessão desta terça-feira, 18, na Assembleia Legislativa. Relator da LOA e presidente da Comissão de Finanças, Tributação, Fiscalização e Controle (CFT), José Bonifácio (PR) até fez apelo para que a peça fosse votada ainda este ano, o que não foi atendido.

PL dos emolumentos
Por outro lado, a Assembleia Legislativa encerrou o ano aprovando o Projeto de Lei do Tribunal de Justiça (TJTO) que reduz taxas cartorárias. Segundo o juiz auxiliar da Corregedoria Geral do Poder, o texto garante redução de 50% em alguns atos e em até 70% em outros se comparado com a tabela em vigor. A matéria não agrada a Associação dos Notários e Registradores do Tocantins (Anoreg).

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Suspeitos baleados em ônibus queriam assaltar mulher que transportava barras de ouro na calcinha

Os homens que tentaram assaltar um ônibus interestadual na manhã desta quarta-feira (19) estavam atrás de uma passageira que transportava barras de ouro escondidas no corpo. Os suspeitos abordaram o veículo na saída de Paraíso do Tocantins, mas um policial rodoviário que estava entre os passageiros acabou revidando. Ao todo, três pessoas ficaram feridas e um dos criminosos morreu antes de chegar no hospital.

Conforme a Polícia Militar, um dos suspeitos confessou a intenção de encontrar o ouro. A mulher de 43 anos foi detida e levada para a delegacia para explicar a origem do minério.

Durante revista foram encontradas 13 barras de ouro escondidas na cintura e na calcinha da mulher. Ela confessou que essa seria segunda vez que estava fazendo o transporte.

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Assessores de deputado coletavam parte do salário de servidores fantasmas, diz polícia

A Polícia Civil investiga a existência de pelo menos cinco servidores fantasmas no gabinete do deputado Valdemar Júnior (MDB). Também há indicativos de que existem dezenas de servidores que recebem sem trabalhar dentro da Assembleia Legislativa. Segundo o delegado Cassiano Oyama, responsável por essa fase da operação Cartase, existe uma organização criminosa atuando e os servidores fantasmas são obrigados a devolver a maior parte dos salários que recebem.

Essa fase da operação foi iniciada na manhã desta quarta-feira (19) com a prisão do chefe de gabinete e dois assessores do deputado Valdemar Júnior. O parlamentar não atendeu do G1 as ligações para comentar a operação.

Segundo o delegado, as investigações começaram após uma denúncia anônima feita com riqueza de detalhes. Os assessores presos estariam coagindo e instruindo testemunhas sobre o que deveriam contar à policia. “Diante disso começaram a instruir testemunhas e até, em um nível mais avançado, fazer ameaças a essas testemunhas. Isso deu ensejo a prisão preventiva.”

O delegado contou que o esquema funcionava da seguinte maneira: os servidores fantasmas recebiam, em média, R$ 2,5 mil por mês e eram obrigados a devolver a maior parte do salário. Os assessores parlamentares agiam como coletores destes recursos.

A investigação conta com gravações telefônicas e comprovantes de transferências bancárias. “Nós temos comprovados cinco fantasmas nesse gabinete, mas existe indicativo de dezenas de fantasmas desse mesmo esquema de devolução do salário na Assembleia inteira. Não se dirige a apenas um gabinete.”

Os servidores fantasmas deveriam devolver até o dinheiro que recebiam pelo 13º salário. Ainda segundo o delegado, já existem indícios de que o esquema também funcionava em outros dois gabinetes de deputados. Porém, ainda não há ligação de parlamentares com os crimes.

“A investigação aponta que há uma organização criminosa. Ela tem níveis hierárquicos e uma escala organizada de tarefas de cada membro. O fantasma deve assinar pontos falsos, receber o salário, sacar a grande maioria e devolver para os coletores, que estão dentro dos gabinetes. A Polícia Civil chegou até os coletores, por enquanto. O objetivo é chegar até o destinatário final”, disse o delegado.

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Motociclista perde o controle da direção, bate em carro e morre na BR-153

Fábio Batista da Silva, 47 anos, morreu em um acidente de trânsito na BR-153. A batida aconteceu na manhã deste domingo (16) entre Cariri do Tocantins e Gurupi, no sul do estado. A vítima estava na motocicleta e bateu em um carro.

De acordo com a Polícia Rodoviária Federal (PRF), os veículos seguiam na mesma direção quando o motociclista perdeu o controle e bateu na lateral do carro. Com o impacto a motocicleta parou fora da pista. Ele morreu no local.

O corpo foi levado para o Instituto Médico Legal (IML) de Gurupi.

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Variação de preço dos produtos da ceia de Natal chega a 196% nos supermercados

O órgão Proteção aos Direitos do Consumidor (Procon) divulgou nesta quarta-feira (19) o resultado de uma pesquisa de variação de preço de produtos que compõem a ceia de Natal. Cerca de 80 itens foram analisados. A maior variação de valor é da azeitona preta, que chega a 196%. O panetone também está entre os alimentos que pode ser encontrado com grande diferença de preço.

Segundo o Procon, a pesquisa foi feita nos dias 17 e 18 de dezembro em oito supermercados de Palmas. Foram analisados 80 produtos entre carnes, azeites, bombons, farofas prontas, frutas, bebidas e panetones.

A análise é feita anualmente e o objetivo é informar sobre as variações aos consumidores, para que encontrem os preços mais acessíveis. Confira a pesquisa completa no site do Procon.

O órgão informou que o maior percentual de variação de preços foi encontrado na azeitona preta. O recipiente de 200 gramas é vendido a R$ 4,59 e R$ 13,59 e chega a variar 196%.

O quilo da nectarina e do kiwi ocuparam a segunda e terceira posições. Já o panetone, produto típico desta época do ano, foi encontrado com variação de 75%. O alimento da mesma marca e tamanho está sendo comercializado por R$ 11,89 e R$ 20,79.

O azeite de oliva, palmito, frutas cristalizadas e caixa de bombons também estão entre os itens com maior variação.

O Procon esclarece que as variações de preços referem-se aos dias em que a coleta foi realizada e que podem apresentar mudanças. Além disso, é comum que os comerciantes ofereçam promoções para vender mais. É importante lembrar que há casos de lojas da mesma rede praticando preços diferentes.

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Casal morre após ser baleado com vários tiros na porta de casa

Um casal foi baleado com vários tiros na porta de uma casa em Colméia, a 206 quilômetros de Palmas. Manuel de Almeida Silva, de 54 anos, morreu no local após levar um tiro na cabeça. A mulher dele, Lucilene Barros, de 59 anos, chegou a ser levada para o hospital, mas não resistiu.

O crime aconteceu na noite desta terça-feira (18). De acordo com a Polícia Militar, a mulher foi atingida com três disparos: no abdômen, tórax e na cabeça.

Uma testemunha contou à polícia que um carro passou na porta da casa com os faróis apagados. Aproximadamente 10 disparos de arma de fogo foram feitos contra as vítimas e depois o carro saiu do local em alta velocidade.

Ainda segundo a PM, a testemunha contou que viu um homem desconhecido conversando com o casal momentos antes do crime. Os militares fizeram buscas, mas nenhum suspeito foi localizado.

Segundo a Polícia Civil, o homem que foi morto tinha várias passagens por homicídio. Os corpos foram levados para o IML de Araguaína e liberados durante a madrugada. O caso já está sendo investigado.

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Investigação aponta que superintendente do Incra teria recebido R$ 5 milhões de propina em 3 anos

Investigações apontam uma movimentação de cerca de R$ 5 milhões, em três anos e meio, nas contas do superintendente do Incra, Carlos Alberto Costa, conhecido como Carlão da Saneatins. Para o Ministério Públcio Federal, o dinheiro pode ser proveniente de propina. A informação consta na decisão do juiz João Paulo Abe, da 4ª Vara Federal, que determinou a prisão dele durante a segunda fase da operação Nudae, da Polícia Federal. A investigação é sobre um suposto esquema de fraude em licitação e desvio de recursos públicos do órgão.

O G1 aguarda um posicionamento do Incra a respeito do caso. Também buscamos contato com a defesa do investigado.

O pedido de prisão foi feito pela Polícia Federal e pelo procurador da república Paulo Marques. Na ação, consta que a movimentação bancária nas contas de Carlão é desproporcional e incompatível com a condição de agente público. Informa também que esse dinheiro entrou na conta num período de dezembro de 2014 a julho de 2018, o que levanta a suspeita de recebimento de propina.

No parecer do Ministério Público Federal, há um relato anônimo, o qual contribuiu para o início das investigações. Nele, diz que Cartão “parece ter transformado o gabinete do superintendente em verdadeiro ‘balcão de negócios’. A repartição agora é onde se negocia com empresários”.

O relato faz menção a uma chamada pública – modalidade de licitação – aberta pelo Incra para selecionar empresas com o objetivo de prestar assistência técnica e extensão rural para 15 mil famílias em 226 assentamentos do Tocantins. Seriam repassados pela União mais de R$ 28 milhões para a execução do serviço.

No processo, consta que 50 empresas atenderam ao chamado público, no entanto, foram selecionadas: a Rural Norte Projetos e Assessoria Rural LTDA e a Agroter Serviços de Asistência Técnica de Projetos S/S.

O G1 tentou contato com as empresas, mas as ligações não foram atendidas.

A agroter teria usado documento falso para se adequar aos requesitos exigidos pelo edital. A Rural Norte não teria infraestrutura adequada para a prestação dos serviços para os quais fora contratada, revela a investigação.

No documento, diz ainda que Carlão da Saneatins teria beneficiado a Rural Norte por meio da emissão de ordem de serviço sem que a contratada apresentasse a equipe técnica e a estrutura física dos órgãos operacionais exigidas pelo edital.

Mesmo que a licitação tenha acontecido antes da nomeação de Carlão ao cargo, os investigadores argumentam que ele celebrou aditamentos contratuais e ordens de serviços que deram prosseguimento do vínculo com a Rural Norte.

Segundo o processo, durante a primeira fase da operação, em agosto, foram feitas buscas e apreensões na sede dessa empresa, onde foi apreendido um comprovante de transferência no valor de R$ 10 mil com a seguinte frase: “Retirada sócio pagamento Carlão Incra”.

Ainda conforme a decisão, o sócio da empresa que teria transferido o dinheiro disse em depoimento que o valor foi entregue a Carlão a título de contribuição política. Explicou que referida quantia corresponderia a mais ou menos 3% de R$ 326.665,00, valor recebido do Incra pela Rural Norte, como pagamento de uma das medições da empresa em um dos contratos.

“Num momento inicial, direcionava-se o objeto licitado para empresas previamente alinhadas que, posteriormente, seriam beneficiadas por vultosos pagamentos, em decorrência de serviços mal executados ou, simplesmente, não executados. Em contrapartida, o ordenador de despesas captava em seu próprio benefício, montantes percentuais por cada um dos pagamentos realizados pelo órgão”, diz um trecho da decisão judicial.

Durante a primeira fase da operação Nudae, a Justiça Federal determinou o afastamento provisório de Carlão da Saneatins e o proibiu de entrar no órgão ou participar das atividades do Incra. No entanto, conforme as informações do Ministério Público Federal, ele continuou a frequentar projetos de assentamento e a assumir compromissos em nome do Incra. Além disso, “esteve pessoalmente na sede do Incra e utilizou computadores e sistemas da autarquia após o horário do expediente”.

Carlão da Saneatins está sendo investigado por fraude à licitação, corrupção passiva e alteração de limites, já que há a suspeita que ele também teria incentivado a ocupação de terras litigiosas, supostamente de propriedade da União, sob promessa de posterior regularização fundiária. Desse modo, ele teria incentivado conflitos fundiários.

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