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Pela Copa, Diego Costa descarta China e considera até jogar no futebol brasileiro

Atacante diz que Chelsea definirá seu futuro, mas mostra preferência pelo Atleti, que não pode se reforçar nesta janela: “Podem me emprestar para algum time de Espanha, Itália ou Brasil”

Diego Costa está de saída do Chelsea, e o Atlético de Madrid aponta como o caminho mais provável neste momento. Só que há duas questões. Por mais que esteja fora dos planos do técnico Antonio Conte, ele tem mais dois anos de contrato com os ingleses, que decidirão com quem irão negociar. Além disso, os colchoneros estão punidos pela Fifa e não poderão inscrever nenhum jogador na próxima janela de transferências. Por isso, Diego Costa vê a possibilidade de ser emprestado até o fim do ano e não descarta um retorno temporário ao Brasil.

– Tenho dois anos de contrato com o Chelsea. Se decidirem me vender, tomarei a melhor decisão. Sabemos que o Atlético está entre as opções, mas ir para lá não significaria que eu ficaria sem jogar. Eles podem me emprestar para algum time de Espanha, Itália, Brasil ou de qualquer outro lugar – disse o atacante, em entrevista ao “Mundo Deportivo”, após participar com gol da vitória da Espanha por 2 a 1 sobre a Macedônia

Os gols de Macedônia 1 x 2 Espanha pelas Eliminatórias da Copa

O futebol chinês também apareceu como possível destino para Diego Costa, mas ele já descartou essa alternativa. Segundo o próprio, isso atrapalha seus planos de jogar a Copa do Mundo da Rússia no ano que vem.

 Por fim, o atacante voltou a falar sobre a polêmica com Antonio Conte, que o dispensou do Chelsea por mensagem de texto. Além disso, reafirmou que está nas mãos do clube inglês definir o seu futuro.

– O Chelsea tem um dono, e sou um jogador do Chelsea. São eles que têm de decidir o meu futuro, se vão me vender ou não. Eu já disse o que aconteceu. O Chelsea detém meus direitos. Até os proprietários se manifestarem, não sei o que vai acontecer. E não fiquei desapontado com o Conte. Na vida existem pessoas boas e más. Prefiro ficar com o bem. Não digo com isso que ele é ruim, eu digo apenas que eu vou ficar com as coisas boas.

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Saiba como será cada etapa do julgamento da chapa Dilma-Temer no TSE

Questionamentos sobre a regularidade do processo deverão marcar a retomada, nesta terça-feira (6), às 19h, do julgamento pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) da ação que pede a cassação da chapa formada por Dilma Rousseff e Michel Temer em 2014.

A discussão sobre os questionamentos precede a leitura, pelo ministro Herman Benjamin, do relatório da ação. O documento sintetiza as apurações, provas e depoimentos colhidos no processo.

Somente após a leitura desse resumo é que se iniciará o julgamento, com as manifestações das partes e os votos dos sete ministros que compõem o plenário do TSE.

A sessão será a primeira de quatro já marcadas para esta semana, que o tribunal dedicou exclusivamente para a análise das acusações do PSDB de abuso de poder político e econômico na disputa.

Na ação, o partido pede a cassação da chapa e, como Dilma já sofreu o impeachment, o processo pode levar à cassação do mandato de Temer e à inegibilidade de Dilma.

Dias e horários do julgamento

  • Terça, 6 de junho, às 19h;
  • Quarta, 7 de junho, às 9h;
  • Quinta, 8 de junho, às 9h e às 19h

As etapas do julgamento

Conheça abaixo cada uma das fases do julgamento, que poderá se estender pelos quatro dias de julgamento:

1. PRELIMINARES

No primeiro dia de julgamento, o primeiro passo será o exame das preliminares, contestações que não buscam contestar a pertinência das acusações – o mérito da ação – , mas a própria viabilidade e o rumo tomado pelo processo em mais de dois anos de tramitação.

As defesas de Dilma e Temer apresentaram dez preliminares, que deverão ser decididas de forma conjunta pelos sete ministros do TSE.

Uma delas, proposta pela defesa de Dilma, alega que a ação perdeu o objeto principal, já que a petista, como cabeça de chapa em 2014, perdeu o mandato presidencial em agosto do ano passado, ao fim do processo de impeachment.

Outras preliminares, levantadas pelas defesas de Dilma e Temer, apontam que a coleta de provas no processo extrapolou o pedido inicial ao incluir delações de executivos da Odebrecht e do casal de marqueteiros João Santana e Mônica Moura.

A defesa do presidente Temer alega, por exemplo, que depoimentos deles no processo foram pedidos pelo relator do processo com base em vazamentos à imprensa, o que anularia boa parte das provas.

Para decidir sobre essas questões, o relator, Herman Benjamin vai descrever o teor das preliminares, proferir sua posição sobre elas, ouvir os advogados e abrir uma primeira rodada de votação para a deliberação conjunta pelos 7 ministros.

A decisão pela aceitação ou pela rejeição das preliminares depende de maioria, isto é, quatro votos. Em tese, é possível que o resultado dessa primeira análise leve ao arquivamento de todo o processo ou ao menos ao esvaziamento das provas.

2. LEITURA DO RELATÓRIO

Se as preliminares forem derrubadas no plenário, o julgamento pode avançar sobre o mérito da ação, na qual a principal acusação é de que a campanha foi abastecida com propina de empreiteiras contratadas pela Petrobras.

O primeiro requisito para o debate é a leitura do relatório. O documento tem mais de mil páginas e já foi distribuído para os ministros, mas Herman Benjamin vai usar uma versão mais enxuta, para não alongar demais a sessão.

O texto está separado por capítulos, um para cada uma das quatro ações que integram o processo – duas ações de investigação judicial eleitoral, uma ação de impugnação de mandato eleitoral e uma representação.

As acusações do PSDB estão espalhadas nessas quatro ações, mas a tramitação foi reunida num único processo em março do ano passado. Mesmo assim, Benjamin fará uma leitura separada de cada uma para organizar a análise.

Além do uso de propina como doação eleitoral, o PSDB também apontou uso da máquina pública na campanha, o que, segundo o partido, desequilibrou o pleito em favor do PT.

Como exemplos, acusa-se Dilma de usar pronunciamento em rádio e TV com propósito eleitoral no Dia do Trabalho; de enviar folhetos com propaganda pelos Correios sem o carimbo da campanha; autorizar transporte de eleitores para comício pago por ONG financiada pelo governo, entre outros pontos.

3. MANIFESTAÇÃO DAS PARTES

Após a leitura do relatório, caberá às partes do processo se manifestarem por meio dos advogados. Cada um deles será chamado à tribuna da Corte, localizada de frente para a bancada de ministros, para apresentar, em 15 minutos, os principais argumentos.

Trata-se da última oportunidade de convencimento dos magistrados antes da votação final.

O primeiro a falar é o advogado do PSDB, José Eduardo Alckmin, em nome da acusação.

Depois, falam, separadamente, o advogado de Dilma, Flávio Caetano; e o de Temer, Gustavo Guedes.

Por fim, falará, sentado na bancada junto com os ministros, o vice-procurador-geral eleitoral, Nicolao Dino, em nome do Ministério Público.

4. VOTOS

Somente após manifestação das partes é que o veredicto começará a ser formado, com a leitura dos votos, que contêm a posição de cada um dos sete ministros – pela condenação ou absolvição da chapa.

Nos votos, os magistrados analisam se os fatos descritos como ilícitos na acusação correspondem aos fatos apurados e ainda se podem ser imputados diretamente a Dilma e Temer, alvos da ação.

Além disso, podem propor punições diferentes para cada um dos acusados, se considerarem, por exemplo, como sustenta a defesa de Temer, que é possível individualizar as condutas do peemedebista em relação àquelas supostamente praticadas por Dilma.

O primeiro a votar será o ministro Herman Benjamin, integrante do Superior Tribunal de Justiça (STJ) e relator da ação por exercer a função de corregedor eleitoral.

Depois votam, nesta ordem, os ministros:

  • Napoleão Nunes Maia (segundo integrante do STJ no TSE);
  • Admar Gonzaga (oriundo da advocacia);
  • Tarcísio Neto (oriundo da advocacia);
  • Luiz Fux (ministro do STF);
  • Rosa Weber (ministro do STF);
  • Gilmar Mendes (ministro do STF).

É nessa etapa, contudo, que o julgamento poderá ser interrompido se um dos ministros pedir vista, ou seja, mais tempo para analisar o processo.

Se isso ocorrer, não há prazo para o ministro trazer de volta o processo a julgamento, deixando, assim, indefinida a data da retomada.

5. PROCLAMAÇÃO DO RESULTADO

Com base no placar de votação, o presidente do TSE, Gilmar Mendes, proclamará o resultado do julgamento, pela condenação ou absolvição, conjunta ou separada, de Dilma e Temer, bem como as punições a serem aplicadas a ambos, se forem considerados culpados.

Também nesse momento, caberá ao ministro anunciar, com base nos votos dos ministros, se a execução da decisão será imediata ou deverá aguardar o julgamento de eventuais recursos.

Tal definição é importante porque, em caso de condenação, se decretada a perda do mandato de Temer, ele poderá continuar à frente da Presidência caso se decida aguardar a decisão sobre os recursos, seja aqueles apresentados ao próprio TSE ou ao STF.

Em geral, é só após o chamado “trânsito em julgado”, fase em que se esgotam todos os recursos possíveis, é que a decisão pode ser finalmente cumprida.

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Ex-ministro Henrique Eduardo Alves é preso em operação da PF

O ex-ministro do Turismo Henrique Eduardo Alves foi preso na manhã desta terça-feira (6) em um desdobramento da operação Lava Jato que investiga corrupção ativa e passiva e lavagem de dinheiro na construção da Arena das Dunas, em Natal. O ex-deputado Eduardo Cunha, que está preso em Pinhais, na região metropolitana de Curitiba, é alvo de um novo mandado de prisão preventiva. Ambos são do PMDB e foram presidentes da Câmara dos Deputados. Henrique foi ministro do Turismo nos governos Dilma Rousseff e Michel Temer. Os dois também são alvos de mandados de prisão em outra operação desta terça para apurar irregularidades nas vices-presidências de Fundos e Loterias e de Pessoas Jurídicas da Caixa Econômica Federal.

O advogado Marcelo Leal, que defende Henrique Alves, disse ao G1 que tomou conhecimento da prisão pela imprensa. “Até o momento, não sei de nada sobre o que levou a PF a prender Henrique. Vou tomar pé da situação e depois me pronuncio”, falou por telefone.

O secretário de Obras Públicas de Natal, Fred Queiroz, também foi preso durante a operação.

Já em Mossoró, na região Oeste do estado, o publicitário Arturo Arruda, um dos sócios da agência Art&C, foi alvo de mandado de condução coercitiva (quando alguém é levado a depor). Houve também cumprimento de mandados de busca e apreensão na produtora Peron Filmes, em Natal.

São cumpridos 33 mandados, sendo cinco de prisão preventiva (sem prazo), seis de condução coercitiva e 22 de busca e apreensão nas cidades de Natal, Mossoró e Parnamirim, no Rio Grande do Norte, e Curitiba, no Paraná.

Segundo a PF, antes das 8h (horário de Brasília) todos os mandados de prisão já haviam sido compridos.

A Justiça Federal no Rio Grande do Norte informou que o processo está tramitando em sigilo, e que “as acusações são referentes a supostos pagamentos de propinas feitos por empreiteiras com destinação a dois políticos e que teriam contado com a conivência de empresários que atuaram para lavagem de dinheiro”.

Em nota, a Justiça Federal do RN também confirmou que os 33 mandados de prisões preventivas, conduções coercitivas e buscas e apreensões foram expedidos pelo juiz federal Francisco Eduardo Guimarães Farias, titular da 14ª Vara no Rio Grande do Norte.

“Os indícios apontam para o fato de que as empresas Carioca Engenharia, Odebrecht e OAS pagaram propina a políticos, com a promessa de favorecimento em obras, privatizações e facilidade em pagamento de construções. Logo após toda operação ser concluída, a JFRN emitirá uma nova comunicação sobre os desdobramentos e maiores detalhes”, acrescentou.

Arena das Dunas

Batizada de Manus, a operação investiga corrupção ativa e passiva e lavagem de dinheiro na construção da Arena das Dunas, em Natal. Segundo a PF, o sobrepreço chega a R$ 77 milhões.

Lava Jato

A investigação se baseia em provas da Lava Jato, que apontam o pagamento de propina a Cunha e Alves em troca de favorecimento a duas grandes construtoras envolvidas na construção do estádio.

Segundo a PF, foram identificados pagamentos de propina por meio de doações oficiais entre 2012 e 2014 . Além disso, um dos investigados usou valores supostamente doados para a campanha de 2014 em benefício pessoal.

Os investigados responderão pelos crimes de corrupção ativa e passiva, além de lavagem de dinheiro.

O nome da operação é referência ao provérbio latino “Manus Manum Fricat, Et Manus Manus Lavat”, que significa uma mão lava a outra.

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TSE retoma nesta terça julgamento de ação que pede cassação da chapa Dilma-Temer

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) retomará nesta terça-feira (6) o julgamento da ação que pede a cassação da chapa formada por Dilma Rousseff (PT) e Michel Temer (PMDB) que venceu a disputa pela Presidência da República em 2014.

Na sessão, o TSE vai julgar uma ação na qual o PSDB aponta abuso de poder político e econômico na disputa eleitoral.

Com base nas investigações da Operação Lava Jato, o partido acusa a campanha de Dilma e Temer de ter sido abastecida com dinheiro de propina de empresas contratadas pela Petrobras.

Os advogados da chapa negam as acusações.

A ação foi apresentada dois meses depois de o candidato tucano a presidente, Aécio Neves, ter sido derrotado por Dilma e Temer. Atualmente, o PSDB comanda ministérios a convite de Temer e é o principal partido de sustentação do governo, ao lado do PMDB.

O julgamento começou em 4 de abril, mas foi adiado porque os ministros do TSE decidiram reabrir a etapa de coleta de provas, ouvir novas testemunhas e dar prazo adicional para as defesas entregarem as alegações finais – documento com as últimas manifestações sobre o caso (relembre no vídeo abaixo).

Crise política

Nos últimos dois meses, contudo, o cenário político mudou. No período, surgiram, por exemplo, as delações de executivos da Odebrecht – que atingiram políticos de diversos partidos – e da JBS, que atingiram principalmente o presidente Michel Temer e o senador afastado Aécio Neves.

As delações da JBS resultaram, inclusive, na maior crise política do governo Temer desde o ano passado.

O presidente se tornou alvo de investigação, com autorização do Supremo; passou a ser alvo de diversos pedidos de impeachment no Congresso Nacional; e perdeu apoio de partidos que integravam a base aliada.

O julgamento

O julgamento da chapa Dilma-Temer começará nesta terça. Foram marcadas, ao todo, quatro sessões para apresentação do relatório; alegações das partes (acusação, defesa e Ministério Público); e voto dos ministros:

  • 6 de junho: sessão às 19h;
  • 7 de junho: sessão às 9h;
  • 8 de junho: sessões às 9h e às 19h.

Pela programação, o julgamento no TSE será retomado nesta terça com a leitura do relatório do ministro Herman Benjamin.

O parecer descreve detalhes do processo ao longo da tramitação. O documento tem mais de mil páginas, mas o ministro deve ler uma versão resumida.

Pelo roteiro previsto, falarão, ainda, durante as sessões, o representante do PSDB (autor da ação); as defesas de Dilma e de Temer; e o Ministério Público.

Em seguida, Herman Benjamin lerá o voto, no qual sugerirá a condenação ou absolvição da chapa. Depois, votarão os ministros:

  • Napoleão Nunes Maia Filho;
  • Admar Gonzaga;
  • Tarcísio Neto;
  • Luiz Fux;
  • Rosa Weber;
  • Gilmar Mendes.

Desdobramentos

Existem algumas hipóteses para o desdobramento do julgamento.

Há, por exemplo, a possibilidade de o julgamento ser interrompido caso algum dos ministros peça vista (mais tempo para analisar o processo). Nesse caso, não há prazo para ser retomado.

Se o TSE decidir pela cassação da chapa, Temer pode perder o mandato e, junto com Dilma, ficar inelegível por oito anos. Nessa situação, o Congresso deverá realizar eleições indiretas para a Presidência da República, em que os 513 deputados e os 81 senadores escolherão o presidente.

Apesar de Dilma ter sofrido o impeachment, em agosto do ano passado, os senadores a mantiveram elegível. Se for considerada culpada pelos supostos abusos na campanha de 2014, ela poderá ficar impedida de ocupar cargos públicos e disputar eleições.

Mesmo em caso de condenação, a sentença do TSE neste julgamento não será, necessariamente, definitiva, pois cabe recurso.

As partes

>> Ministério Público

Nas alegações finais, o Ministério Público Eleitoral se posicionou a favor da cassação da chapa e pediu que Dilma fique inelegível por oito anos. Em relação a Temer, o MP pede a perda do mandato, mas não os direitos políticos, alegando que não há elementos que comprovem que ele sabia do financiamento supostamente ilegal.

>> Defesa de Dilma

A defesa de Dilma pede que sejam desconsiderados os depoimentos de Marcelo Odebrecht e do casal de publicitários João Santana e Mônia Moura.

Segundo a defesa, as delações dos três extrapolam os fatos trazidos na petição que deu início à ação e devem ser consideradas inválidas. Os advogados de Dilma entendem, ainda, que as contas de campanha da ex-presidente e de Michel Temer não podem julgadas separadamente.

>> Defesa de Temer

A defesa de Temer argumenta que o presidente não pode ser responsabilizado por eventuais irregularidades na captação de recursos porque ele abriu uma conta diferente da usada pela petista para receber doações. Para o PSDB, autor da ação, Dilma cometeu irregularidade eleitoral, mas Temer, não.

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Caso ‘Jessica’ completa um mês e delegado pede prorrogação da prisão dos suspeitos em Vilhena

Na quarta-feira (24) completou um mês que a jovem Jéssica Moreira Hernandes, de 17 anos, foi encontrada morta no município de Cerejeiras (RO), a cerca de 750 quilômetros de Porto Velho. A jovem foi esfaqueada pelo namorado após confessar traição em ‘jogo da fidelidade’. O delegado do caso, Rodrigo Spiça pediu prorrogação da prisão dos suspeitos. Ismael Silva, o principal suspeito e ex-namorado da vítima e Diego Parente, suspeito de participar do crime, estavam em prisão temporária.

De acordo com a Polícia, Diego e Ismael são os principais suspeitos do assassinato da jovem. O delegado pediu mais tempo e a Justiça acatou o pedido, prorrogando a detenção por mais 30 dias. A liberação dos suspeitos era prevista para quinta-feira (25).

Relembre o caso

A jovem ficou desaparecida por quatro dias e a família mobilizou a cidade em busca de informações. A população fez diversas postagens e compartilhamentos em redes sociais em busca da jovem.

Jéssica foi encontrada morta no fim da tarde do dia 24 de abril, na Linha 4, Zona Rural de Cerejeiras (RO). A Polícia Civil viu indícios de que Ismael, namorado da vítima, tinha participação no crime. Na época, foi preso também o primo de Ismael, Diego. Ambos tiveram a prisão temporária decretada.

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Prefeito de Presidente Vargas morre em São Luís

José Herialdo Pelúcio Junior (PCdoB), prefeito do município de Presidente Vargas, a 165 km de São Luís, morreu na manhã desta quinta-feira (25) em um hospital particular, na capital. Ele estava internado desde a última sexta-feira (19) e tratamento de câncer no pulmão, desde outubro de 2016.

Por conta da doença, José Herialdo estava afastado de suas funções na prefeitura do município. Segundo assessores do prefeito morto, o velório vai ser realizado em Presidente Vargas e o enterro em São Luís.

Atualmente, o município de Presidente Vargas estava sendo administrada pelo vice-prefeito Wellington Costa Uchoa (PEN).

José Herialdo Pelúcio Junior estava em seu primeiro mandato e foi eleito com mais de 51% dos votos no pleito de 2016.

fonte: g1

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Família é feita refém durante roubo em residência de Rolim de Moura, RO

Família foi presa em banheiro; uma das vítimas agredida com uma coronhada na cabeça. Do local, foram levados joias, celulares, R$ 500 e uma folha de cheque no valor de R$ 12,5 mil.

Uma família composta por três pessoas, da idade de 35, 56 e 57 anos, foi feita refém no início da noite da última quarta-feira (24), durante um roubo na própria residência localizada na área central de Rolim de Moura (RO), município da Zona da Mata. Para ameaçar as vítimas, os suspeitos utilizaram uma arma de fogo e uma faca. Do local, foram levados joias, celulares, R$ 500 e uma folha de cheque preenchida no valor de R$ 12,5 mil. Ninguém foi preso pela prática do crime.

A família, que mantém um comércio em frente à residência, contou à Polícia Militar (PM) que estavam na casa, após às 18h, quando dois homens usando capacete adentraram o imóvel e, com uma arma de fogo calibre .32 e uma faca, anunciaram o assalto. Em seguida, passaram a exigir que os moradores da casa entregassem dinheiro, joias e celulares.

Quando um dos moradores, um senhor de 57 anos, disse aos suspeitos que não havia mais dinheiro com ele foi agredido com uma coronhada na cabeça, que causou um corte profundo. Após a agressão física, os dois homens fizeram com que a família entrasse em um dos banheiros da casa e trancaram a porta.

As três vítimas ficaram trancadas no banheiro em torno de 30 minutos e apesar de gritarem por socorro, só conseguiram sair após arrombarem a porta. Ao se libertarem, perceberam que os suspeitos haviam levado do local quatro aparelhos celulares, joias, R$ 500, uma carteira porta-cédulas de um dos moradores da casa, contendo documentos pessoais cartões bancários, e uma folha de cheque preenchida no valor de R$ 12,5 mil.

As vítimas ouviram quando os dois suspeitos fugiram utilizando uma motocicleta. O homem ferido na cabeça precisou de atendimento médico e foi levado ao pronto-socorro pelo Corpo de Bombeiros. Apesar da PM realizar buscas nas proximidades, ninguém foi preso pelo crime até o momento. O boletim foi registrado na Unidade Integrada de Segurança Pública (Unisp) de Rolim de Moura, que investigará o caso.

fonte: g1

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Juiz nega pedido de direito ao silêncio de pessoas que serão ouvidas pela CPI do Ipremu

Déficit do Instituto de Uberlândia é investigado. Integrantes do conselho haviam pedido habeas corpus.

 

O juiz da primeira Vara Criminal em Uberlândia, José Luiz de Moura Faleiros, indeferiu, nesta quarta-feira (24), o pedido de habeas corpus de duas pessoas que devem ser ouvidas na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para apurar a situação do Instituto de Previdência Municipal de Uberlândia (Ipremu).

As duas pessoas eram integrantes do conselho de investimentos do instituto. Segundo o juiz, elas tentaram por meio da ordem judicial o direito ao silêncio durante a CPI e a garantia que não fossem presas. O pedido não foi aceito e o juiz Faleiros ainda pediu mais informações sobre o caso para a Comissão.

A CPI investiga a situação financeira no Instituto de Previdência Municipal que contabiliza um déficit bilionário e possíveis irregularidades em aplicação de parte dos recursos em fundos de investimento de risco entre 2013 e 2016. Segundo a Prefeitura de Uberlândia, o déficit do Ipremu é de R$ 1,7 bilhão.

Situação Ipremu

A situação financeira do Ipremu foi discutida várias vezes na Câmara Municipal durante o ano passado. O motivo foram denúncias de atrasos no repasse da cota patronal e questionamentos sobre como eram feitas as aplicações financeiras pela direção do instituto.

Justificativas foram dadas pelo então superintendente que, na época, esclareceu que a dívida referente aos atrasos de 2015 foi negociada e garantiu que a parte dos servidores, que são 11% descontados nos salários mensais de cada um deles, estava sendo repassada normalmente.

Depois de constatar déficit de mais de R$ 1,7 bilhão, a atual gestão publicou a contratação emergencial de uma auditoria financeira e tributária para a apurar os cálculos.

O prefeito Odelmo Leão (PP) disse que R$ 340 milhões foram alocados em fundos de risco, sem garantias e sem liquidez. Informou, ainda, o prejuízo de quase R$ 95 milhões com as aplicações.

Em entrevista coletiva, o ex-prefeito Gilmar Machado confirmou que 53% dos recursos do Ipremu estavam investidos em fundos, mas rebateu os cálculos da nova administração e disse que assumiu o Ipremu com R$ 380 milhões, entregando com R$ 630 milhões positivos.

fonte:G1

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Após confirmação de 285 casos, Saúde alerta para possível endemia de chikungunya em Roraima

Neste ano, já são 285 casos confirmados e 641 estão em investigação. De janeiro a maio de 2016, apenas 6 casos da doença foram confirmados no estado.

Em cinco meses, 285 casos de chikungunya foram confirmados em Roraima, apontam dados divulgados pela Secretaria Estadual de Saúde (Sesau) nesta quinta-feira (25). O número é 46 vezes maior do que o registrado entre janeiro e maio de 2016, quando seis pessoas foram diagnosticados com chikungunya em todo o estado.

Conforme Ana Paula Guth, gerente do Núcleo de Controle da Febre Amarela e Dengue, os números revelam que há um surto da doença em Roraima. Por conta disso, ela disse que Sesau já trabalha alertando os gestores dos 15 municípios do estado para uma possível endemia de chinkungunya. Até agora, não há registro de óbitos causados pela doença em Roraima.

“Como já temos casos comprovados em algumas cidades do estado [veja abaixo lista de cidades que já confirmaram casos] e os números estão crescendo, estamos divulgando uma nota técnica para todos os municípios para que eles estejam cientes da possibilidade de um surto endêmico da doença”, disse.

No mês passado, o Ministério da Saúde divulgou que a maior parte dos estados brasileiros teve queda nas notificações e confirmações de chikungunya, exceto por oito que apresentaram alta: Minas Gerais, Espírito Santo, Ceará, Goiás, Amazonas, Roraima, Pará e Tocantins.

Para a gerente do Núcleo de Controle da Febre Amarela e Dengue, esse aumento no número de casos da doença no estado está relacionado às condições climáticas da região, que é diferente das demais do país.

“Historicamente, temos aumento no número de casos de todas as doenças transmitidas pelo Aedes aegypti nessa época de chuvas. Por isso, é muito importante que a população fique atenta e faça vistorias constantes nas residências para evitar que hajam criadores do mosquito”, explica.

Ela afirmou ainda que o estado tem atuado junto aos municípios para reduzir os índices de infestação do Aedes aegypti, que é o transmissor da chikungunya, zika e dengue.

Casos por município e LIRAa

De acordo com os dados da Sesau, 1.283 casos suspeitos de chikungunya foram registrados até a última segunda-feira (22) em Roraima. Destes, 285 foram efetivamente comprovados, 322 descartados e 641 ainda aguardam confirmação.

Nos registros de chikungunya, a capital, Boa Vista, lidera o ranking dos municípios com maior número de casos confirmados. Veja abaixo a lista das cidades de Roraima que já comprovaram diagnósticos de chikungunya:

  • Boa Vista – 279 casos confirmados
  • Cacararaí – 3 casos confirmados
  • Alto Alegre – 1 caso confirmado
  • Bonfim – 1 caso confirmado
  • Cantá – 1 caso confirmado

No último Levantamento Rápido do Índice de Infestação por Aedes aegypti (LIRAa), feito em junho, Boa Vista, Caroebe, Iracema, São João da Baliza e Cantá apontaram médio risco para infestação do mosquito.

Chikungunya: sintomas e cuidados

Entre quatro e oito dias após a picada do mosquito infectado o paciente apresenta febre repentina acompanhada de dores nas articulações. Outros sintomas, como dor de cabeça, dor muscular, náusea e manchas avermelhadas na pele, fazem com que o quadro seja parecido com o da dengue.

Quando o paciente suspeitar que pode estar com a doença deve procurar a unidade de saúde mais próxima de sua residência para buscar tanto o tratamento quanto a confirmação do diagnóstico por meio de exames específicos.

Dengue

Os casos prováveis de dengue notificados em 2017 em Roraima chegam a 1.596, de acordo com a Secretaria. Desses, 56 foram confirmados, 861 descartados e 561 ainda aguardam confirmação.

Zika

Os casos prováveis de zika neste ano são de 277 em todo o estado, sendo 116 confirmados, 125 descartados e 31 estão aguardando confirmação.

fonte: G1

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A 4 dias do prazo final, veja motivos para declarar o IR mesmo sem ser obrigado

4 dias do prazo final da entrega da declaração do Imposto de Renda 2017, 11,21 milhões de contribuintes ainda não enviaram as informações para a Receita Federal. Além desses, há quem não se encaixe em uma das regras que tornam obrigatório declarar o IR. Porém, mesmo sem essa obrigação, quem declara o IR ainda sem precisar pode ter algumas vantagens.

O prazo para envio termina nesta sexta-feira (28). A expectativa da Receita Federal é receber 28,3 milhões de declarações neste ano.

Os contribuintes que enviaram a declaração no início do prazo, sem erros, omissões ou inconsistências, receberão mais cedo as restituições do Imposto de Renda – caso tenham direito a elas. Idosos, portadores de doença grave e deficientes físicos ou mentais têm prioridade.

As restituições começarão a ser pagas em 16 de junho e seguem até dezembro, para os contribuintes cujas declarações não caíram em malha fina.

A multa para o contribuinte que não fizer a declaração ou entregá-la fora do prazo será de, no mínimo, R$ 165,74. O valor máximo corresponde a 20% do imposto devido.

Veja abaixo dois motivos para declarar o Imposto de Renda mesmo sem ser obrigado. Para elaborar os itens, o G1 ouviu os especialistas Cristiano Correa, docente do curso de Administração do Centro Universitário São Camilo, Samir Choaib, do escritório Choaib, Paiva e Justo Advogados Associados, e Helena Rippel Araújo.

O contribuinte pode receber algum valor de restituição

A grande vantagem é poder eventualmente restituir um valor pago. Um exemplo comum em época de crise é o desemprego. O contribuinte pode ter sido dispensado e não ter atingido o limite que o obriga a declarar (em 2016, R$ 28.559,70), mas, em função da faixa salarial, pode ter recebido retenção na fonte passível de restituição.

Isso pode acontecer também nos casos em que o contribuinte recebe uma verba extra pontual, como comissão ou uma gratificação, e em um determinado mês tenha atingido a faixa de retenção de IR.

Comprovação de renda

Outra vantagem de declarar mesmo sem estar obrigado é apresentar as informações para a comprovação de renda. Ela pode ser seja solicitada, por exemplo, para a obtenção de empréstimos, vistos consulares e outros.

Quem deve declarar?

De acordo com a Receita Federal, deverá declarar, neste ano, o contribuinte que recebeu rendimentos tributáveis acima de R$ 28.559,70 em 2016. O valor subiu 1,54% em relação ao ano passado, quando somou R$ 28.123,91 (relativos ao ano-base 2015), embora a tabela do Imposto de Renda não tenha sido corrigida em 2016.

Quem optar pelo desconto simplificado, abre mão de todas as deduções admitidas na legislação tributária em troca de uma dedução de 20% do valor dos rendimentos tributáveis, limitada a R$ 16.754,34, mesmo valor do ano passado.

Estudo divulgado em janeiro pelo Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais da Receita Federal (Sindifisco Nacional) aponta que, entre 1996 e 2016, a tabela do IRPF acumula uma defasagem de cerca de 83%. A defasagem acumulada no ano passado ficou em 6,36% – a maior dos últimos 13 anos. Isso sem contar a correção de 1,54% no limite de isenção.

No fim do ano passado, o governo informou que pretende corrigir a tabela do IR em 5% neste ano, o que valerá, se implementado, para a declaração do IRPF de 2018, referente ao ano-base 2017.

Dependentes maiores de 12 anos

Uma das novidades deste ano é que os contribuintes terão que informar o CPF das pessoas listadas como dependentes e que tenha 12 anos ou mais. Até o ano passado, a exigência era para dependentes acima dos 14 anos.

Formas de entrega

A entrega da declaração do Imposto de Renda 2017 poderá ser feita pela internet, com o programa de transmissão da Receita Federal (Receitanet), online (com certificado digital), na página do próprio Fisco, ou por meio do serviço “Fazer Declaração”, disponível para tablets e smartphones.

Não é mais permitida a entrega do IR via disquete nas agências do Banco do Brasil ou da Caixa Econômica Federal. A entrega do documento via formulário foi extinta em 2010.

Fonte: g1.globo.com